MOÇAMBIQUE

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

Quando os navegadores ficaram sabendo que havia ouro e outros metais no continente africano eles começaram a chegar através do Oceano Índico e se firmaram ao longo da costa do continente fazendo de lá pontos comerciais, além de funcionarem como as primeiras fronteiras de Moçambique, mas no sentido área de contato entre pessoas e de troca de mercadorias, fazendo assim transições entre várias culturas diferentes. Em 1884/1885, a Conferência de Berlim discutiu sobre a ocupação da África de acordo com o interesse dos outros países, seu objetivo era discutir a ocupação e exploração daquele território visando criar uma área de livre comercio. Essas delimitações da ocupação europeia foram feitas através de vários tratados. Durante essa conferência, Portugal apresentou aos chefes do Estado Europeu um mapa que clamava pelo território entre Angola e Moçambique, então todos os Estados envolvidos aceitaram o acordo de que aquele território passasse a ser administrado por Portugal, sendo assim, o mesmo iniciou sua ocupação em Moçambique no ano de 1885.

Essa decisão levou os ingleses a enviarem um Ultimato (1890) exigindo a retirada de Portugal da conhecida área 12 daquele local, eles reivindicavam aquele território com o argumento de que diferente de Portugal, eles teriam condições de ocupar aquela área, além de que Portugal tinha diversas dívidas com a Inglaterra, pressionados, os portugueses se retiraram. A RENAMO começou a ser instrumento de agressão externa por parte dos que se opunham à autodeterminação de africanos negro, daqueles que lutavam contra a propagação do capitalismo, então, uma brecha foi estabelecida entre esse grupo e o povo moçambicano o que consequentemente resultou numa visão heroína do grupo FRELIMO que libertaria o povo daquele regime opressor. Sendo assim, em 1976 explode uma guerra civil entre a FRELIMO que tinha apoio da União Soviética e a RENAMO que contava com apoio da África do Sul, esse conflito durou por cerca de 16 anos e sua maior parte foi durante a Guerra fria.

Pelos anos 80 o conflito torna-se extremamente brutal, os sistemas de saúde e educação entraram em colapso, a produção agrícola começou a desaparecer, além de uma grande seca ter aparecido e provocado uma terrível fome, consequentemente, em 1990 já haviam morrido um milhão de pessoas e outros 4 ou 5 milhões abandonaram o país. Diante disso tudo, a imprensa internacional classificou o RENAMO como “Bandidos Armados” dizendo que sua principal atividade era espalhar o terror. Ainda em 1990, o principal apoiante de FRELIMO degradou-se e ambos grupos tentaram fazer um acordo de paz. Ajuda de outros países A ONU, o Banco Mundial, O Reino Unido, o FMI e a União Europeia ajudaram Moçambique com apoio financeiro, mas entre 2015 e 2016 essa ajuda foi cortada, pois foi descoberto que o Governo Moçambicano havia contraído secretamente empréstimos que totalizam 1,157 bilhões de dólares.

A medida que as pessoas fugiam do país eles se estabeleciam onde pudessem, criando abrigos improvisados com madeira e mato. Malawi foi o país que mais ajudou acolhendo refugiados, no país há um acampamento de refugiados em Kapise, mas ele chegou a um estado de superlotação, então o governo começou a deslocar esses refugiados para um campo em Luwani. O governo Malawiano garante serviços básicos e segurança aos refugiados, essa assistência é apoiada por diversas agências das Nações Unidas e organizações humanitárias. Além disso, também há programas como Projecto Vitória que trabalha com apadrinhamento de crianças moçambicanas. Fim da guerra civil entre FRELIMO e RENAMO através dos Acordos de Paz assinados em Roma.

Em março, o Banco Mundial e o FMI acordam num plano de reformas econômicas e diminuição de pobreza 2000: Moçambique é assolado por grandes cheias que afetam toda a população, forçando muitos a abandonar suas residências. Em outubro, Moçambique festeja os 20 anos de paz e do Acordo Geral de Paz que foi assinado em Roma. O Banco Mundial cancela boa parte da ajuda financeira enviada a Moçambique. Em outubro um deputado do RENAMO foi morto pelas forças armadas nacionais e os deslocamentos de civis próximos a área do ataque voltaram a ser constantes. pt/page2mocGuerCivil. html Guerra Civil Moçambicana, Infopédia, acesso em 03/05/2016. Disponível em: http://www. infopedia. pt/$guerra-civil-mocambicana Guerra de independência de Moçambique, Guerras Brasil Escola, acesso em 03/05/2016.

Disponível em: http://www. missaoafrica. org. br/sobre-mocambique/ Cultura, Patrimônio Mundial, acesso em 03/05/2016. Disponível em: http://www. php/politica/63-politica/22477-acordo-geral-de-paz-a-essencia-da-paz-em-mocambique. html Refugiados moçambicanos no Malawi já preocupam a ONU, Mundo, acesso em 03/05/2016. Disponível em: http://www. dn. pt/mundo/interior/refugiados-mocambicanos-no-malawi-ja-preocupam-a-onu-5006307. sapo. pt/mundo/2016-05-01-Dadores-internacionais-suspendem-ajuda-financeira-a-Mocambique Reino Unido suspende ajuda financeira a Moçambique devido a dívidas escondidas, TRP Noticias, acesso em 03/05/2016. Disponível em: http://www. rtp. pt/noticias/mundo/reino-unido-suspende-ajuda-financeira-a-mocambique-devido-a-dividas-escondidas_n914728 Moçambique um perfil, Teresa Maria da Cruz e silva, acesso em 03/05/2016. dw. com/pt/momentos-de-instabilidade-pol%C3%ADtica-em-mo%C3%A7ambique-uma-cronologia/a-16912568 Cronologia 16 anos de guerra e 20 anos de paz em Moçambique, Sapo notícias, acesso em 03/05/2016. Disponível em: http://noticias. sapo. mz/info/artigo/1273387.

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