PALESTINA

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Engenharia mecânica

Documento 1

Em setembro de 1993, depois de se reconhecerem mutuamente, Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) assinaram, em Washington, um acordo que concedia autonomia gradativa aos palestinos da faixa de Gaza e da Cisjordânia. Apesar desse acordo, extremistas de ambos os lados, tentaram sabotar o processo em curso. Assassinatos e atentados desencadearam uma repressão militar e policial crescente. Depois de um novo acordo em 1994, o exército e a administração israelenses abandonaram a Faixa de Gaza, com exceção das colônias israelenses já implantadas. Esse tratado permitiu o líder da Autoridade Palestiniana, Arafat, o governo da Autonomia Nacional Palestina, que passou a presidir, estendido depois para a cidade de Jericó, na Cisjordânia. Mas a tese de que existe sim um povo palestino também é notável, tendo como alguns de seus defensores mestres em relações internacionais como Gustavo Chácra e José Antônio Lima, que rebateu os argumentos do ex juiz Bierrenbach sobre sua tese de que palestinos não existem.

Gustavo Chácra nos diz que as pessoas que vivem em Gaza, Nablus, Ramallah, Belém, Jericó e Hebron precisam ser algo, uma vez que a Palestina não existisse e aquele território fosse de Israel, eles precisariam receber a cidadania israelense, e se forem chamados de palestinos eles devem ter o direito de ter um Estado. Então a melhor solução para o conflito no Oriente Médio ainda é a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, deixando os principais blocos próximos da fronteira para Israel em troca de terras em outras áreas. Fazendo assim com que Jerusalém fosse uma municipalidade unificada, mas capital dos dois países, assim os refugiados poderiam retornar para o que seria a Palestina, mas não Israel.

Já Antônio Lima visa derrubar a tese de Bierrenbach, ele diz que há 3 grandes absurdos em negar a existência de palestinos, o primeiro é tratar como verdade o slogan “uma terra sem povo para um povo sem terra” uma vez que a Palestina era habitada por árabes, além de receber milhares de judeus após o holocausto. Jerusalém é uma questão polemica. Israel reivindica soberania sobre a cidade inteira (sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos) e afirma que a cidade é sua capital "eterna e indivisível". Os palestinos querem Jerusalém Oriental como sua capital. Refugiados palestinos: os palestinos dizem que os refugiados têm o direito de voltar ao que é hoje Israel. Mas, para Israel, permitir o retorno destruiria sua identidade como um Estado judeu.

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