O mundo imaginário infantil

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

ESPAÇO LÚDICO 07 5. OBSERVAÇÃO 10 5. Fundamentação teórica 10 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12 1. INTRODUÇÃO Apesar do grande incentivo a leitura em todo país, a falta da presença da literatura infantil nos lares, é cada vez mais evidente. O mundo dos contos de fadas, tudo é maravilhoso, bonito e belo recheado de fantasia, ilusões e metáforas e quando uma criança se depara com esse vasto universo está disposta a transformá-lo de acordo com o seu imaginário. De acordo com Freud apud KISHIMOTO (2010, p. “cada criança em suas brincadeiras comporta-se como um poeta enquanto cria seu próprio mundo ou, dizendo melhor, enquanto transpõe elementos formadores de seu mundo para uma nova ordem, mais amigável e conveniente para ela. ” Sendo assim qualquer objeto vira brinquedo na mão da criança, um castiçal se transforma em um cetro real ou uma simples toalha vira uma capa, ou seja, a imaginação e a fantasia são extremamente férteis, ela pode chegar a criações incríveis de objetos de brincar.

Tanto o cinema como a televisão, com seus filmes infantis da era Disney, e os desenhos animados na TV, com seus super-heróis como He-man, Batman, Jaspion e outros, provavelmente, influenciaram o desenvolvimento do jogo imaginativo, tornando-o mais elaborado e sofisticado (BOMTEMPO, 2010, p. Ele define a brincadeira como uma situação imaginária criada pela própria criança e que vai mudando o interesse conforme a mesma vai crescendo como, por exemplo, um brinquedo que interessa um bebê deixa de ser atrativo a uma criança mais velha. Não proporcionar isso para a criança é privá-la de um mundo fantástico, cheio de significados, imaginações, ou seja, um momento único, das quais somente ela terá o poder e o domínio de interferir e intermediar suas próprias ações e saberá qual é o caminho certo a seguir para que consiga chegar ao seu equilíbrio e ao seu pleno desenvolvimento.

A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADAS NA IMAGINAÇÃO Infelizmente, devido a rotina de muitas famílias, muitos pais não têm o habito de ler ou mesmo estar com seus filhos, passando a responsabilidade de educar as escolas. Diante da frustração da ausência dos pais, muitos jovens buscam os contos como refúgio do mundo o qual se encontram, sendo eles uma projeção de fantasias inconscientes. Muitas escolas trabalham os contos, dentro da sua grade pedagógica, de forma que auxilie os alunos em diversos fatores como: lidar com as frustrações; angustias; preconceitos; medos; desafios; mostrar que tudo que fizerem terão consequências seja elas boas ou ruins; e que no fim, tudo dará certo. “O herói dos contos de fadas vem sempre isolado por algum tempo, assim como a criança moderna com frequência se sente isolada”.

BETTELHEIN, 2015, p. Entre alguns exemplos de contos estão a Cinderela, que vive um problema ligado a carência afetiva; ou a pobreza de João e Maria ou mesmo os conflitos da madrasta e a Branca de Neve. Na busca por soluções para esses conflitos, surgem os personagens que auxiliam esses heróis na busca para uma solução a cada um dos seus problemas, como: os anões, fadas, duendes, elfos. Onde o final é sempre feliz. BETTELHEIN, 2015, p. Segundo Bettelheim, os contos de fadas são obras ímpares, não é apenas uma forma de literatura, mas uma obra de arte totalmente compreensível pela criança. Nossas heranças culturais encontram expressões nos contos de fadas e por meio deles é comunicada a mente infantil”. BETTELHEIN, 2015, p. ESPAÇO LÚDICO O espaço lúdico proporciona as crianças a utilizarem a sua imaginação na brincadeira, como: jogos e brinquedos.

Segundo Vygotsky (1988) o aprendizado se relaciona com o desenvolvimento desde o nascimento. Com isso ele acredita que a criança já possui um aprendizado antes mesmo de ir à escola. A criança quando vai a escola já possui um conhecimento e desta forma tira suas experiências. Aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores, etc. a partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. O faz de conta também se encontra nos objetos que elas criam, e em seus desenhos, através deles a criança cria sua própria história. Nenhuma criança brinca só para passar o tempo, sua escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas, ansiedades. O que está acontecendo com a mente da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se não a entendemos (GARDNEI apud FERREIRA; MISSE; BONADIO, 2004).

OBSERVAÇÃO A criança observada é uma menina que esta na faixa etária dos 5 anos e possui um grande fascínio pelas princesas da Disney, tanto que a maioria das suas brincadeiras envolvem alguma delas. Enquanto brincava em sua casa, ela imaginava ser uma princesa usando como objeto uma toalha amarrada no pescoço, que servia de capa real, suas bonecas e bichos de pelúcia fazem parte do seu cenário sendo eles os seus súditos, além disso, usava um castiçal (suporte para velas) para ser o cetro real. A escola, a praça, a sala de casa, ou seja, qualquer espaço pode ser lúdico. O brincar é tão prazeroso, pois dá à criança a oportunidade de ser quem ela quiser. A criança tem uma enorme facilidade de sair do mundo real e entrar no imaginário, os contos de fadas somente reforçam essa imaginação, abrindo um universo totalmente novo e extraordinário bem próximo da realidade infantil.

Cada autor pesquisado possui uma linha de raciocínio sobre o brincar, suas pesquisas contribuíram e enriqueceram nosso trabalho. O que observamos é que cada dia que passa, esse mundo de faz de conta está sendo tirado de nossas crianças, crescemos e esquecemos como é bom brincar. A brincadeira de faz-de-conta: lugar do simbolismo, da representação, do imaginário. In: KISHIMOTO, M, T. Org). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. ed. ed. São Paulo: Cortez, 2010. MEC. Referencial curricular para educação infantil. v. Martins Fontes, 1984. VIGOTSKY, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alexis N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução de Maria da Penha Villa lobos. ed.

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