Religião, quando é fanatismo

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

On the other hand, there is also the positive side of religion that can save many people from the path of vices, for example, that end up with several families and that without this kind of faith ends up generating death for so many. Keywords: Religion, Fanaticism, Faith, Health, Death, Alienation Introdução A religião caracteriza-se, ao longo do tempo e do espaço, como extremamente variável, de um contexto cultural para outro, de um período histórico para outro, inclusive com marcante influência na organização e desenvolvimento inicial da assistência no campo da saúde em nosso país. Porém, existe uma formulação multidimensional que descreve a religião em vários aspectos, sendo ela considerada um conjunto de crenças, leis e ritos que visam um poder que o homem considera supremo, do qual se julga dependente, com o qual pode entrar em relação pessoal e do qual pode obter favores.

De acordo com essa formulação, as religiões são compostas por: uma doutrina, que representa um conjunto de crenças e mitos sobre a origem do cosmos, o sentido da vida, da morte, do sofrimento e do além; ritos e cerimônias, que empregam e atualizam símbolos religiosos; um sistema ético, com leis proibições e regras de conduta; e por último, uma comunidade de fiéis, com diferentes tipos de líderes e sacerdotes, que estão mais ou menos convencidos das crenças e que seguem os preceitos dessa religião. Pode-se definir o fanatismo como uma crença exagerada, uma adesão cega a uma visão de mundo ou doutrina, de tal modo que o fanático identifica sua crença com a verdade absoluta e se sente como o dono da verdade.

A religião como dimensão que contribui para uma melhor qualidade de vida Diversos estudos indicaram que, de modo geral, as dimensões de espiritualidade e religiosidade estão associadas à melhor qualidade de vida, com melhores resultados para as pessoas que estão se recuperando de doença física e mental, ou que tenham menores alternativas de recursos sociais e pessoais, sendo que indivíduos pouco religiosos, com bem estar espiritual baixo ou moderado apresentam o dobro de chances de apresentarem transtornos mentais, e cerca de sete vezes mais chance de ter algum diagnóstico de abuso ou dependência do álcool. Existe uma forte associação positiva entre o envolvimento religioso e saúde mental. Estudos epidemiológicos indicam a influência de fatores religiosos sobre um conjunto diversificado de resultados, incluindo drogas, depressão e etilismo, comportamento delinquente, suicídio, e certos diagnósticos psiquiátricos.

A influência positiva da religiosidade sobre a saúde pode ser causada devido à mobilização de energias e iniciativas extremamente positivas, que fortalece o indivíduo, fazendo com que ele tenha condições de lidar mais eficazmente com suas condições, incentivando-o a aceitar a terapia. Desse modo, ele passa a apresentar potencial ilimitado para melhorar a sua qualidade de vida. No Brasil, onde a mudança religiosa está ocorrendo rapidamente, a pobreza e a falta de conhecimento, podem tornar as pessoas vulneráveis ao abuso espiritual. Considerações Finais É nítido que como toda atividade, a religião tem seus lados positivos e negativos e o que vai definir como isso será benéfico ou maléfico é a mente do indivíduo e sua intenção de está fazendo parte daquilo sendo procurando uma cura para uma doença ou se aproveitando do que os livros sagrados “falam” para gerar ódio e morte entre as pessoas.

Tanto se pode afirmar que as religiões estão inseridas na cultura, quanto que elas contêm traços culturais em sua constituição. Assim, foi possível observar que os costumes religiosos, além de influenciarem a cultura das pessoas, são eles próprios influenciados pela conjuntura histórica, social e política do momento. Partindo da informação de que o indivíduo constrói o autoconceito no social e continua fundindo parte do seu eu com os grupos aos quais se agrega ao longo da vida, identificando se com noções, valores e práticas para poder pertencer aos mesmos, percebeu-se nos estudos encontrados a influência da religiosidade na identidade pessoal e grupal de seus seguidores. O. O. RELIGIÃO E PSICOLOGIA: ANÁLISE DAS INTERFACES TEMÁTICAS.

Rev. de Estudos da Religião, São Paulo, dezembro 2009, pp. vol. no. supl. São Paulo Sept.

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