A LIDERANÇA NAS PEQUENAS EMPRESAS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

As fontes são textos científicos disponíveis em bibliotecas virtuais e revistas da Administração. Como resultados tem-se que as pequenas empresas necessitam do líder para uma adequada gestão do trabalho. A pesquisa sugere que é preciso investir na formação de líderes para enfrentar a concorrência e ofertar produtos e serviços de qualidade. A globalização requer o aproveitamento do capital humano nas organizações e, cada perfil de líder responde por determinada forma de gerir a empresa. A produtividade e o desempenho das equipes estão diretamente ligados ao tipo de gestor. E, para isso as empresas contam com a figura do líder, pessoa apta a gerenciar equipes de trabalho, lidar com fornecedores e atender bem o cliente. O pesquisador escolheu o tema liderança porque entende que ela influencia diretamente nos bons resultados das organizações e, impacta a vida de colaboradores e clientes.

A motivação pessoal diz respeito à realização da pós -graduação em Administração. O acadêmico pretende atuar na área. Neste sentido, considera-se relevante pensar que é o líder hoje nas pequenas empresas e, como ele atua. A gestão estratégica contempla os objetivos, os recursos, os possíveis entraves à realização da missão da empresa. o papel da liderança nos negócios A liderança é a capacidade de atingir por meio dos objetivos da empresa o exito organzicional para o empreendeor e, para os stakeholders (MARTINS, 2014). Ele tem a ver com o potencial humano de adaptar-se às situações e contingencias. Na área administrativa, ela responde pela influência positiva ou negativa do líder sobre os processos produtivos e os resultados alcançados.

As empresas buscam na contemporaneidade pensar o papel do líder no sentido de dar maior agilidade e excelência nas suas rotinas empresariais, considerando as características de relacionamento entre o lider, e a equipe e o contexto empresarial. Bianchi, Quishida e Foroni (2017) mencionam que este sujeito tem a incumbência de estabelecer a visão de futuro da organização. Percebe-se que liderar é uma tarefa complexa. Isto porque das ações, valores e atitudes do gestor depende como os funcionários, clientes e fornecedores veem a empresa. Bianchi, Quishida e Foroni (2017) dizem que a liderança pode ser construída com a parceria da equipe e, a observação atenta de seu próprio desenvolvimento na organização. A formação de líderes estratégicos requer um trabalho coordenado e comprometido.

As pessoas é que dão identidade às empresas e lhes emprestam suas qualidades pessoais e profissionais estabelecendo climas capazes de construir culturas mais abertas e humanizantes. Percebe-se, com os autores que culturas mais rígidas têm líderes mais tradicionais. Estes, afetam o trabalho ou pelo excesso de formalismo e regras, ou pela aversão à mudança e à inovações. Chiavenato (2014) aponta que o desempenho dos líderes pode ser medido pelos resultados da organização seja frente aos clientes, fornecedores ou colaboradores. Quando o líder consegue captar pessoas para suas ideias, consegue realizar os objetivos traçados porque cria consensos nas equipes e, fortalece a imagem da empresa. O líder atua para criar um clima organizacional que represente a cultura do seu grupo de trabalho e alcance os objetivos traçados.

Nogueira, Costa e Claro (2015) asseveram que a percepção do outro é uma característica que os líderes necessitam desenvolver como parte da aprendizagem corporativa. Somente convivendo, trocando experiências e conhecimentos, treinando habilidades e buscando a aprendizagem corporativa é possível desenvolver um perfil de líder adequado ao contexto contemporâneo. Dos perfis apresentados por Goleman (2015), os mais significativos às empresas são os participativos, os carismáticos. Dos modelos de liderança, Delfino e Silva (2013) apontam que os mais assertivos são os transacionais e, os transformacionais. Neste sentido, a teoria da Inteligência Emocional desenvolvida por Daniel Goleman (2015) vem sendo utilizada pelas empresas para identificarem os perfis comportamentais dos líderes e compreender como estes, influenciam a equipe de trabalho. O autor menciona a existência de seis perfis de liderança: o democrático, o coercitivo, o dirigente, o afetivo, o modelador e o treinador.

Cada um destes implica a criação de um clima organizacional especifico. Segundo Goleman (2015) o líder o democrático ou participativo é seguido pelos liderados e valorizado por sua disponibilidade em partilhar o poder decisório, o conhecimento, por dar voz a todos, da empresa. O líder democrático caracteriza-se por alguém que ajuda a decidir os rumos da organização, trabalha elevando a moral do grupo e se mostra realista quanto às metas. Outro perfil de liderança é o afetivo. O líder é admirado por sua inteligência, atitudes, crença, valores e modos de agir. o líder com este estilo procura deixar as pessoas bem emocionalmente,criama harmonia no trabalho para terem resultados positivos. Ele tem efeito positivo nas organizações […] Pessoas que gostam umas das outras conversam mais com elas, partilham ideais, Elascompartilhaminspiração.

E, o estiloaumenta a flexibilidade: amigos confiam uns nos outros, permitindo a inovaçãohabitual e a tomada de risco (GOLEMAN, 2015, p. Ele decide e comunica aos subordinados as decisões tomadas numa relação assimétrica de poder. A empresa com um líder autocrático geralmente, é pouco aberta à inovação e a mudança e, por isso, pode perder oportunidades de mercado. O líder autocrático realiza a liderança transacional, aquela com foco nas atividades que as pessoas realizam. Ela considera o tipo de troca que o líder realiza com o liderado. Por exemplo: para esta vertente o líder atua avaliando os colaboradores e lhes dando um feedback positivo (premiação) ou negativo (punição) de acordo com o resultado de uma atividade solicitada. Ele consegue prever os resultados e, assim, consegue intervir com o grupo para o alcance dos resultados com a menor probabilidade de equívocos.

A aprendizagem é continua e corporativa. A liderança transformacional é um mecanismo forte que traz satisfação no trabalho e também na vida pessoal(LINKNER, 2014). Os líderes transformacionais desafiam as equipes, as capacitam e lhes dão oportunidade de mostrar suas habilidades, competências e formas de pensar. A motivação dos funcionários é sempre estimulada para que busquem a excelência. Na atualidade destaca-se o lider coach por seu estilo propenso a aprendizagem e ao diálogo. A capacitação profissonal e a referência como sujeito social lhe possibilitam aliar o trabalho e o, lazer numa firme desmonstração de que para os negociso irem bem é preciso ter saude para tocá-los e, isso requer o equlibrio entre o bem material e, o descanso. Oliveira (2016) corrobora com o conceito de liderança saudável, isto é, aquela em que a organização é redimensionada e seu valor prende-se a busca do sentido existencial do trabalho.

Nesta nvoa configuração de empresa que esta em desnvolvimento neste inicio de seculo XXI, os empresários transformam ideias, conceitos, modos de agir e de ser para construir uam empresa que seja ambientalmente sustentavel, lucrativa e humana. Neste novo modelo organizacional a liderança é parte do processo de exito pois, todos os trabalhadores sao responsaveis pelos resultados. Neste processo, todos devem aprender a empreender, a planejar, a interpretar os resultados de seu trabalho em relação aos demais membros da empresa. Um coach anima o grupo, o corrige, age e fala para transformar a equipe. Ele espera que os colaboradores superem suas expectativas. Goleman (2015) aponta que: [. o lídercoach se distingue por delegar. Isso demonstra a importância desta modalidade de negócios para o país. Nesta perspectiva é importante pensar quem ajuda a manter as pequenas empresas sustentáveis, nos dias de hoje.

Zamprogna; Trevisan e Zanatta (2016) expressam a importância da liderança nas pequenas empresas. Referem o trabalho realizado por mulheres empreendedoras em Serafina Correia, Rio Grande do Sul. a liderança feminina é fenômeno social complexo e contemporâneo, que exige um novo olhar do profissional Administrador, em especial no que se refere à capacitação das mulheres para o exercício da liderança nas diferentes organizações, visando aperfeiçoar e desenvolver as habilidades apresentadas ao exercer suas funções. As mulheres entrevistadas afirmam que estabelecem um diálogo com os trabalhadores no processo de designação de atividades/tarefas/atribuições no cotidiano organizacional. Elas afirmam que “debatem os assuntos”, ouvem opiniões e ideias, pois entendem que isso valoriza o trabalhador, mesmo quando em alguns casos específicos seja necessário impor regras, em especial quanto ao cumprimento de horários.

Tal comportamento predominante é do estilo democrático de liderar. Apenas uma das respondentes afirma que prefere impor as regras e tarefas, ou seja, adotando o estilo autocrático de liderar (ZAMPROGNA, TREVISAN; ZANATTA, 2016, p. O estudo de Zamprogna, Trevisan e Zanatta (2016) demonstra que embora existam desafios ligados à questão de gênero, as mulheres empreendedoras geram confiança na equipe pelo seu alto grau de compromisso com o trabalho, pela capacitação contínua e a afetividade no ambiente de trabalho. Isso faz com ele potencialize as forças e oportunidades da micro e pequena empresa e prepare a equipe para um mercado cada vez mais competitivo. O treinamento e a ênfase na excelência de atendimento ao cliente são estratégias de ação do líder. Dil Martino (2012) também demonstram na pesquisaMulheres, elas fazemhistória; experiências profissionais; práticas empresariais e reflexões sobre a liderançafemininaa importância da liderança femininanas pequenas empresas paranaenses.

O livro apresenta exemplos de mulheres empreendedoras que surpreendem no mundo empresarial pelo toque feminino na liderança. Elas organizam o trabalho com responsabilidade e flexibilidade de horário para aliar a vida pessoal e a profissional. A saúde mental e o descanso são elementos constitutivos da racionalidade eficaz. Assim, os lideres deste século necessitam buscar o equilíbrio entre o trabalho e a via social porque o homem é um todo harmonioso e em sintonia com o universo. Se algum aspecto não vai bem, todo o trabalho pode ficar comprometido. A gestão estratégica da liderança constitui-se um caminho a ser trilhado por aqueles que desejam o sucesso profissional. As pesquisas apreendidas explicitam que as organizações estão mudando para agregar valor humano ao trabalho.

Disponível em:http://www. scielo. br/pdf/rac/v21n1/1415-6555-rac-21-01-00041. pdf Acesso em: 12. março. B. Oprocesso de liderança como facilitador da aprendizagem organizacional noSEBRAE. in: Revista Gestão Organizacional, v. n. p. GOLEMAN, Daniel. Liderança - a inteligência emocional na formação do líder de sucesso. ª e. Editora Objetiva: São Paulo. LINKNER, Josh. In: SANTOS, Carlos Alberto (Coord. Pequenos negócios: desafios e perspectivas; Encadeamento produtivo. Brasília; SEBRAE, 2014. P. MAXIMIANO, Antônio C. V; CLARO, J. A. Relação entre estilo de liderança e comprometimento organizacional afetivo. Race. Revista de Administração, Contabilidade e Economia. Revista CapitalCientífico Eletrônica. V. N. Jan/mar. OLIVEIRA, Alkíndar de. Rio Grande do Sul. a 18 de março de 2016. P1-15.

Disponível em:<http://www. egepe. v. n. P. Florianópolis, SC. MAR/JUN.

467 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download