Voto e o cidadão

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Direito

Documento 1

A democracia nasceu na Grécia antiga, dando aos cidadãos gregos a possibilidade de decidir sobre os temas de interesse relevante para a “Pólis”, que era o Estado Grego. Essa forma de governo era exercida de forma direta, ou seja, o próprio cidadão proferia seu voto, sem que houvesse intermediários de qualquer natureza. Esse modelo de democracia, todavia, possuía um caráter censitário: somente eram considerados cidadãos os homens, nascidos em Atenas e filhos de pais atenienses, que contassem com mais de 21 anos. Assim, não era um “Governo do Povo”, por assim dizer, mas um governo elitizado que criou uma casta política, com a competência para decidir os rumos do Estado grego. Desde a antiguidade grega, e ao longo de grande parte da história ocidental, o poder político sempre foi exercido somente por uma pequena parcela da população.

É através dele que elegemos representantes que serão a voz de nossos anseios e desejos, fazendo valer nossa vontade em relação às escolhas na administração da nação. O voto, muitas vezes, não recebe a devida importância, seja pelo próprio eleitor, seja pelo administrador público que dele se vale para atingir os cargos para gerir a coisa pública. Verifica-se que, até pelo voto ser considerado obrigatório, há uma desvalorização de sua importância, enquanto elemento transformador da sociedade. Não se têm, muitas vezes, a consciência de que através da escolha das urnas é possível construir uma sociedade mais justa e solidária. É necessário, portanto, que a sociedade acorde para o fato de que a cidadania se exerce com participação, com senso crítico, e com boas escolhas.

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