Tcc Pronto - Temática: Deficiência intelectual

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Palavras-chave: Deficiência intelectual; educação inclusiva; tecnologias educacionais; Tecnologia Assistiva. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por objetivo apresentar algumas reflexões a respeito da inclusão dos alunos com deficiência intelectual sobre o pressuposto das tecnologias digitais. A reflexão proposta objetiva contribuir para o fortalecimento do processo permanente de inclusão destes alunos nas instituições de ensino. Para tanto, apresenta-se os conceitos de inclusão tendo como base o respeito as diferenças individuais na perspectiva da visão sistêmica, apontando como possibilidade, algumas ações que possam ser assumidas pela instituição, dentre elas, a acessibilidade educacional através da tecnologia assistiva e corroborar com a inclusão e permanência dos estudantes com necessidades educativas especiais. A Lei Brasileira de Inclusão1 sancionada pela Presidência da República é uma preocupação com o tema.

A falta de apoio em todos os sentidos para que este tipo de inclusão ocorra com sucesso, dificulta a permanência deste tipo de educando no contexto escolar. A escola passa a avaliar e lidar com o aluno no regime de inclusão, mas como praticar a inclusão diante das limitações que o aluno apresenta, quais os procedimentos que seriam viáveis na prática acadêmica?   Neste contexto, pretende-se evidenciar o uso das tecnologias assistivas como recurso para a o acesso e permanência da pessoa com deficiência no âmbito educacional. DESENVOLVIMENTO 2. Deficiência intelectual: mudar o paradigma para incluir A Deficiência Mental – intelectual - segundo o Decreto Federal nº 5. diz respeito ao “funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas”.

Tem-se discutido muito sobre o modelo de educação inclusiva no cenário nacional e internacional. Entretanto, nas políticas públicas educacionais, assim como na literatura encontrada sobre a temática da inclusão, existem diferentes definições e expressões que contradizem certos aspectos em torno do modelo adequado de educação inclusiva. Considerando que um contexto inclusivo deve ter em conta a individualidade de cada um e de todos os alunos, a chegada de alunos com necessidades educativas especiais requere uma mudança de paradigma, a consciência da necessidade de mudança na pratica pedagógica, e que estas questões têm que serem colocadas em pauta nas discussões institucionais. Alguns passos já foram dados, no que se trata da legislação nacional para se valer dos mesmos direitos, sendo necessária ainda a prática efetiva para que os alunos ocupem os seus espaços nas instituições de ensino em todo país.

As instituições de ensino estão revendo suas práticas seculares para atender aos estudantes com NEE. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB (1997:2) é bastante clara a esse respeito. Art. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A despeito disto, o que se observa é que, a educação não tem sido plena no que se refere ao alcance de todos os cidadãos, assim como no que se refere à conclusão de todos os níveis de escolaridade, o que vem destacar ansiedade em novas descobertas sobre os motivos de evasão.

Segundo MEC (1996) referente às políticas institucionais, salienta a importância do controle de ações para conter a evasão, indicando a evasão como um dos maiores problemas no ensino, sendo ele público ou privado. Fontes et al (2007) nos mostra que para que a inclusão escolar dos alunos com deficiência intelectual seja bem-sucedida e haja a permanência, o atendimento às suas necessidades educacionais especiais tem que estar favorecido desde o projeto político pedagógico da escola até à avaliação individual do aluno. Neste contexto, o professor tem papel muito importante, pois necessita desenvolver um trabalho baseado na heterogeneidade. Entretanto, em geral, o professor acredita que para desenvolver um trabalho eficaz com os alunos com deficiência, há necessidade de total domínio de todos os aspectos ligados ao quadro clínico.

Como a necessidade educativa especial pode ter origem e etiologia variada, seria difícil para o professor ter total domínio a esse respeito. Como resultado, o professor sente-se incapacitado para lidar com o aluno e essa postura acaba afetando a crença de autoeficácia (BZUNECK, 2003). De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEE) publicada em 2008 pelo Ministério da Educação, a educação inclusiva corresponde a, [.  um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à idéia de eqüidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. BRASIL, 2001, p.

A acessibilidade é um desafio para a permanência do estudante na escola. As dificuldades decorrentes de uma deficiência intelectual são percebidas no contexto educacional inclusivo. Deste modo, é importante que os professores e a própria instituição invista em tecnologias da comunicação para a inclusão de pessoas com deficiência. A escola inclusiva deve investir e trabalhar com as ferramentas próprias da educação, que são as estratégias pedagógicas e as tecnologias educacionais adequadas a cada caso e a cada situação, ou seja, configurada para todos os seus alunos, conforme a necessidade, potencialidade e dificuldade de cada um. As pessoas com Deficiência Intelectual e Múltipla, na sua maioria, apresentam grandes dificuldades de comunicação, controle de postura, movimento, locomoção, nas atividades de vida diária, nos aspectos cognitivos, entre outros.

Conforme destaca Vygostsky (1987) é sumamente relevante para o desenvolvimento humano o processo de apropriação, por parte do indivíduo, das experiências presentes em sua cultura. O autor enfatiza a importância da ação, da linguagem e dos processos interativos na construção das estruturas mentais superiores. Inclusive, tais recursos deverão ser escolhidos de acordo com a demanda dos alunos decorrente de cada caso em particular. Puigdellívol (1993) aponta que alunos com necessidades educativas especiais na medida em que as disposições da educação e os meios de que dispõe habitualmente a escola se manifestam de forma insuficientes para garantir o seu progresso, em definitiva, impossibilita o seu crescimento pessoal. As instituições educacionais e a própria sociedade devem estar conscientes de que o processo de construção pessoal dos alunos, bem como o acadêmico, depende das características individuais (de sua diversidade) e, sobretudo, dos apoios e das ajudas que lhes são atribuídas.

Supondo que a mesma diversidade deve fazer parte desse contexto de ajuda enriquecedora e geradora, tentando resolver na prática, dilemas como uniformidade/diversidade e homogeneidade/heterogeneidade. Pois, aprender é antes de tudo, estar incluído. E aqui também fazemos referência ao apoio docente, visto que esse profissional chega com fragilidades de formação e de um atendimento adequado ao estudante. Um setor com profissionais especializados e com expertises de acordo com a especificidade da deficiência que possam auxiliar os professores na adaptação de componentes curriculares e alcançar situações de êxitos no processo ensino aprendizagem. No âmbito da capacitação docente, a autora Minetto destaca que: Falar de inclusão é falar de um propósito muito abrangente, uma longa jornada que propiciará também aos professores o direito de construir e ampliar suas habilidades enquanto sujeito e profissional.

Inclusão implica, por um lado, o direito do professor em receber apoio e oportunidades para o seu desenvolvimento profissional e, por outro, o direito dos pais de esperar que seus filhos recebam educação adequada. MINETTO, 2008, p. Portanto, é importante que o professor se aperfeiçoe, constantemente. Pois o papel do docente é o de prover intervenções pedagógicas capazes de dar conta do desenvolvimento das competências e habilidades de todos os educandos. A isso se remete a importância de que ele perceba que o uso da tecnologia como meio alternativo de atividade ocupacional em relação a comunicação aprimora cada vez mais seu processo de ensino, e auxiliam o deficiente intelectual no processo de comunicação, aprendizagem, por consequente, o estimulo a sua permanência na escola e de forma significativa a melhora na sua qualidade de vida.

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