Ernest Hemingway

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Física

Documento 1

Não conseguindo vaga como combatente em razão de seus problemas de vista, contentou-se com o encargo de motorista de ambulância da Cruz em Vermelha nas zonas de combate na Itália, onde conhecera uma de suas mais empolgantes paixões de juventude, a enfermeira Agnes von Kurowsky. A enfermeira por quem se apaixonara viria a ser sua musa inspiradora para uma de suas principais obras, Adeus às armas, publicada em 1929, quando Kurowsky fora transplantada para a grande heroína da trama, Catherine Barkley. E esta fora apenas a primeira das grandes inspirações de Hemingway para obras e personagens extremamente cativantes a partir de suas experiências na guerra. Ferido num bombardeio, fora obrigado a voltar para os EUA. Mas a guerra já lhe havia deixado marcas profundas e impenetráveis.

País este com o qual criou laços inquebrantáveis, vindo a tornar-se até mesmo um praticante amador da tauromaquia, prática que lhe despertava uma incrível paixão, bastante retratada na obra O Sol também se levanta (1926). Com seu espírito destemido e aventureiro, não mediu esforços em aliar-se aos republicanos contra o fascismo. E foi nessa época que lançou sua principal obra, Por quem dobram os sinos (For whom the Bell tolls, 1940), um fascinante romance que narra a história de um soldado americano nas Brigadas Internacionais durante a Guerra Civil, numa mistura surpreendente de realidade, a conhecer as experiências pessoais de Hemingway, e ficção, a tomar-se nota da magnânima trama criada pelo mesmo. Quando da vitória fascista, mudou-se de volta para Cuba.

Novamente em Cuba, passa a trabalhar para o EUA fornecendo informações que havia coletado na Espanha e como patrulheiro naval durante a Segunda Guerra Mundial, sendo posteriormente afastado por suposto envolvimento com o comunismo. Seu filho se perguntara durante muito tempo se ela lhe rogava suicídio ou se simplesmente lhe pedia para guardar tão sórdida relíquia. O que se sabe de fato é que isso não melhorou em nada a confusa mente de Hemingway. A 2 de julho de 1961, Ernest Hemingway tira a própria vida com um tiro de fuzil de caça, encerrando uma jornada de 61 anos de turbulências, traumas, guerras, memórias e, acima de tudo, plenitude. Hemingway alcançara a plenitude da vida, ou ao menos algo muito próximo disso. Vivera com intensidade cada momento de uma vida desgraçada.

Anseia e alcança a eternidade ainda que nos limites do mundo. Ernest Hemingway, em seu espírito vivo e jovem, não poderia se conformar com uma velhice repleta de males físicos e mentais, com a depressão que lhe tomava conta em decorrência da hemocromatose, que assolava a todos em sua família. A experiência prima e última da morte imortalizaria Hemingway se “bem experimentada”. O autor, que buscara a morte por toda a vida, não se deixaria morrer pelo apodrecimento vivo com as moléstias naturais. Desta forma, a morte de Hemingway deve ser entendida como algo além do mero suicídio. ufmg. br/index. php/emtese/article/view/10284/9741, acesso em: 21 de nov. de 2017. Ernest Hemingway - Biografia.

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