QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR E PATOLOGIAS PSICOSSOMÁTICAS ACOMETIDAS PELA AUSÊNCIA DESSA QUALIDADE

Resumo do Trabalho de Conclusão de curso apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte dos requisitos necessário para obtenção do grau de Pós- Graduação em Gestão Estratégica de Pessoas QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR E PATOLOGIAS PSICOSSOMÁTICAS ACOMETIDAS PELA AUSÊNCIA DESSA QUALIDADE. Gabriela Carlos Augusto Outubro / 2016 Orientadora: Maria Alice Ferrucio Curso: Gestão Estratégica de Pessoas O presente Trabalho analisa a qualidade de vida do trabalhador e patologias psicossomáticas acometidas pela ausência dessa qualidade. Será abordado a qualidade de vida nas organizações, formas de motivação no trabalho e quando não acontece essa qualidade de vida origina de doenças tais como como depressão, estresse, estafa e a síndrome de burnout que é uma doença específica do trabalhador.

Sendo finalizado o presente trabalho com possibilidade de tratamento. Palavras-chave: Qualidade de vida, patologias psicossomáticas. MOTIVAÇÃO DOS COLABORES NAS ORGANIZAÇÕES. FATORES MOTIVACIONAIS. Renumeração e benefícios. Condições físicas. Psicológicas do trabalho. REFERÊNCIA. INTRODUÇÃO O presente trabalho irá abordar a qualidade de vida do trabalhador, sendo dado ênfase as patologias psicossomáticas que acontecem no caso da ausência de qualidade de vida. Como objetivos específicos pretende: abordar qualidade de vida; relacionar as patologias psicossomáticas acometidas pela ausência de qualidade de vida do trabalhador; apresentar opções de prevenção e tratamentos para as patologias a serem abordadas. Afinal o excesso de cobrança sobre o trabalhador, como por exemplo, exigência de cumprimento de horas extras, além cumprir metas praticamente impossíveis.

Bem como o assédio moral no ambiente de trabalho o que provoca o constrangimento ao trabalhador a tal ponto, que este venha a incomodar-se buscando o isolamento de seu grupo de convívio. Não apenas a ausência de doença, mas a presença de bem-estar multidisciplinares que podem desenvolver uma perspectiva sobre as necessidades psicossociais e de cuidados não apenas física. Objetivos da qualidade de vida no trabalho: 1. Aumentar em produtividade individual, responsabilidade e compromisso. Para um melhor trabalho em equipe e comunicação. Para melhorar o moral dos empregados. Perda de garantias dos empregados de longo prazo. A necessidade de competências no local de trabalho melhoradas. Maior competição por talentos. A boa qualidade de vida no trabalho leva a uma atmosfera de boas relações impessoais e altamente motivados funcionários que se esforçam para o seu desenvolvimento.

Embora os benefícios monetários ainda ocupam o primeiro lugar no custo de elementos como condições físicas de trabalho, reestruturação do trabalho e de emprego o desenvolvimento de carreira, oportunidades promocionais estão ganhando importância rapidamente. A ancoragem do desenvolvimento de uma organização de qualidade. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO NAS ORGANIZAÇÕES Na era moderna, tem sido observado que a gestão do stress se tornou um dos desconfortos mais robustos no ambiente profissional. Em um ambiente de trabalho degradado os profissionais não são capazes de manter um equilíbrio entre as suas vidas pessoais e profissionais, Esta diferença fez organizações para formular tais políticas que conduzam a um melhor desempenho do trabalho que resulta em trabalho, além disso satisfação do empregado.

Este grau de satisfação tem sido referido como a qualidade de vida no trabalho é um processo em uma organização que permite aos seus membros em todos os níveis para participar ativamente e efetivamente na formação de clima organizacional, métodos e resultados. A qualidade de vida no trabalho é uma questão subjetiva, ou seja, os seus elementos essenciais, como segurança no emprego, o desempenho no trabalho, empregado satisfação etc. Fundamentalmente, a ideia é a de atingir níveis mais elevados de envolvimento e assim, motivação, melhorara o trabalho em si, em vez de através da melhoria dos termos e condições de trabalho. Qualidade de fenômenos da vida exploradas em estudos iniciais incluíram trabalho satisfação, medida pela rotatividade de funcionários, absenteísmo ou atitude pesquisas, clima organizacional e da aprendizagem de novas tarefas.

Quem precisa de Qualidade de Vida no Trabalho? Sabemos que apenas não pode parar na mesmice do trabalhando, descobrir, criar e compartilhar coisas novas. Estamos todos tão ocupado psicologicamente, trabalho tem sido sempre um dos mais significativos de experiências humanas, independentemente de quanto ganhamos, a maioria de nós tem algum tipo de agenda ou plano de trabalho. Com níveis crescentes de tecnologias relacionadas com o stress, proprietário virou conteúdo. As empresas interessadas em melhorar os funcionários Qualidade de vida no trabalho geralmente tentam incutir aos empregados os sentimentos de segurança, a equidade, orgulho, democracia interna, a propriedade, a autonomia, responsabilidade e flexibilidade. Destina-se a empregar as competências mais elevadas de trabalhadores e proporcionar um ambiente que os incentiva para melhorar suas habilidades.

A ideia é que os recursos humanos devem ser desenvolvidos e não simplesmente usado. Além disso, o trabalho não deve ter condições excessivamente negativos. Ele não deve colocar os trabalhadores sob estresse, deveria não danificar ou degradar sua humanidade, não deve ser ameaçadora ou indevidamente perigoso, enfim, deve contribuir para ou pelo menos deixar habilidades inalterada, dos trabalhadores para executar em outros papéis de vida, como cidadão, cônjuge e pais. Cabe ressaltar que a gestão necessita de uma atenção na manutenção. A implantação da gestão por competência, pela profundidade do impacto que gera nas organizações, deve ser feita de forma criteriosa para não resulta em frustação. A abordagem a implantação da gestão por competências é a formulação da estratégia da organização missão, visão de futuro, valores e objetivos estratégicos.

Aonde a missão é a razão de existir de uma organização, que constitui seus valores e objetivos. É um compromisso estabelecido que deverá ser cumprido. Ele é de grande importância é capaz de ministrar e avaliar esse processo, com definição de metas que conduzam a resultados que depois de diversas fases desenvolvido pelas organizações. Através de ações de programas para analisar e justificar o custo e o benefício empregado nesse processo. Podemos definir como nos anos noventa, com o atravessar de um processo nas empresas em que as informações necessitavam em se transformar em conhecimentos, novos métodos de produção na busca de aumento de qualidade e produção, onde o capital humano teria que ser capaz de tomar decisões em vez de só serem desempenhadas de forma mecânica, o pedagogo passou a ser uma peça chave dentro das empresas, por ser ter habilitado nessa transformação de conhecimentos.

O departamento de Recursos Humanos tem influência direta e indireta sobre a motivação dos funcionários e a satisfação. Modernamente, entende-se por relações humanas uma atitude que deve prevalecer no estabelecimento e manutenção dos contatos entre pessoas. FATORES MOTIVACIONAIS A motivação é um assunto complexo, ela envolve os sentimentos únicos, pensamentos e experiências passadas de cada de nós, como nós compartilhar uma variedade de relações dentro e fora das organizações. O principal aspecto que merece relevância é que a motivação pessoal para o trabalho se torna uma tendência natural, na medida em que ela atende algum objetivo ou desejo próprio atual ou futuro de quem trabalha [. portanto, [. uma pessoa não consegue jamais motivar alguém; o que ela pode fazer é estimular a outra pessoa.

Quando se quer que alguém siga certa orientação no curso de determinada ação, é necessário que a direção esteja diretamente ligada à força de um desejo que seja valorizado por ela. Entender o que motiva uma organização empregados é fundamental para o estudo da psicologia. Motivação no trabalho é um conjunto de forças energéticas que se originam dentro e fora dos indivíduos, para iniciar o comportamento relacionado com o trabalho, e determinar a sua forma, direção, intensidade e duração. Motivação envolve o fornecimento de alguém com um incentivo para fazer alguma coisa, incentivos adequados devem compensar o custo das ações necessárias para alcançá-los. A satisfação no trabalho reflete a avaliação geral dos funcionários de seu trabalho através de emoções, comportamentos e atitudes sobre a sua experiência de trabalho.

A satisfação com o trabalho de um tem utilidade teórica e prática ligada a importantes resultados do trabalho, tais como variáveis absenteísmo, rotatividade de funcionários e desempenho no trabalho. Pessoas com uma alta necessidade de realização estão muito preocupados com a fazer o seu melhor trabalho e estabelecer metas para ajudá-los a chegar lá. Se a pessoa não tem uma grande necessidade de realização, geralmente há uma falta de motivação. A necessidade de poder assume duas formas: energia socializada, o que beneficia um grupo, e poder personalizado, o que beneficia a si mesmo, as pessoas com uma elevada necessidade de filiação esperar uma relação mais personalizada com os outros no trabalho. Um gerente que se aplica precisa teoria vai querer contratar funcionários com uma alta necessidade de realização.

Teoria da motivação e higiene, que levam à satisfação no trabalho e a produtividade no local de trabalho. A avaliação se dá com base em critérios subjetivos e não explicitados e, por isso, não pode servir de parâmetro para outros tipos de organização. O lado positivo desta moeda o benefício impulsionar o crescimento da empresa, os benefícios dos empregados são opcionais compensação, não salariais fornecidos aos empregados, além de seus salários normais ou salários. Esses tipos de benefícios podem incluir seguro de grupo (saúde, dental, visão, vida etc. proteção da renda deficiência, benefícios de aposentadoria, creche, reembolso de matrícula, licença médica, férias (pago e não-pago), financiamento da educação, bem como acordos de trabalho flexíveis e alternativos.

De uma perspectiva de benefício, ser criativo e considerar formas de melhorar o acesso ou a qualidade de seus benefícios, Destaco que os benefícios têm se destacados para encontrar e manter os melhores funcionários. Psicológicas do trabalho Foi em 1958 que as evidências começaram a surgir que a exposição ao "estresse e tensão no trabalho, o campo da psicologia é variado, abrange quase todos os aspectos do local de trabalho e as pessoas dentro das organizações. Inúmeras são as inovações no campo da psicologia fez ao local de trabalho. Análise diversas são efetuadas, entre elas, quais as condições de trabalho ajudam a prevenir a fadiga mental, o que determina a eficácia de uma equipe, como você estimular a inovação, esses são alguns dos questionamentos.

A qualidade de vida é realmente uma tarefa difícil, embora haja uma espécie de comum acordo sobre o seu conceito de bem-estar dos funcionários. A psicologia dos trabalhadores (atitudes positivas, comprometimento e satisfação) e efeitos finais sobre o desempenho da organização estão sendo considerados. Os empregadores devem consultar os trabalhadores sobre questões de segurança. A consulta deve ser direta ou através de um representante de segurança que seja eleito pela força de trabalho ou nomeado por um sindicato. Os empregadores têm a obrigação legal sob a segurança de informações para regulamentos empregados para exibir o cartaz aprovado em uma posição de destaque em cada local de trabalho ou para fornecer a cada trabalhador uma cópia do folheto aprovado e segurança.

Se os trabalhadores pensam que o seu empregador está expondo os a riscos ou não está a realizar seus deveres legais que diz respeito à segurança, e se este tem sido apontado para eles, mas nenhuma resposta satisfatória foi recebida, os trabalhadores podem fazer uma queixa ao seus sindicatos e delegacias do trabalho. Avaliação de risco e declaração de segurança, os empregadores são obrigados a realizar uma avaliação dos riscos para o ambiente de trabalho que deverá identificar quaisquer riscos presentes no local de trabalho, avaliar os riscos decorrentes de tais riscos e identificar as medidas a serem tomadas para lidar com quaisquer riscos. Apesar de leis destinadas a garantir a segurança no local de trabalho, as taxas de acidentes das empresas são assustadoramente alta.

As causas podem ser divididas em três categorias: erros de funcionários, insuficiência de equipamentos e insuficiência procedimento. Situações de um cálculo mal feito, erros de funcionários, distrações por outros, avarias neuromusculares, posições de trabalho inadequadas, e conscientemente usando equipamento defeituoso, equipamentos inadequados, dispositivos de segurança que está sendo removido ou inoperante e a falta de coisas como controles de engenharia, proteção respiratória e roupas de proteção. Procedimento insuficiência de falhas de procedimento para induzir o aviso de perigo, procedimento impróprio para manuseio de materiais e uma falta de procedimentos de trabalho escrito. Os acidentes de trabalho representam sérios problemas para os trabalhadores e para a vantagem competitiva de uma empresa, mas os empregadores podem evitar a maioria deles.

Elaborar uma auditoria de segurança pode ser uma estratégia eficaz, os funcionários que tem uma maior informação muitas vezes continuam a se envolver em comportamentos que causam acidentes, muitos empregadores têm redirecionado seu foco de prevenção de acidentes para a prevenção de atos inseguros que poderiam levar a um acidente. Para isso, as empresas de realizar auditorias de segurança. Um comitê de segurança ou supervisores que observam os funcionários sobre o trabalho e comportamentos inseguros corretas geralmente efetuar essas auditorias. Cada empregado deve ser monitorado de acordo com um calendário previsto, em geral, estar alerta para práticas inseguras que o empregado. Observar se vestuário de proteção adequado está sendo usado. O empregador deve então iniciar uma investigação para identificar as causas imediatas e subjacentes do acidente.

A causa imediata é o evento que conduziu diretamente ao acidente, como um piso escorregadio, a incapacidade de usar equipamentos de segurança, ou falha em seguir os procedimentos adequados. Causas imediatas, enquanto facilmente encontrados, não são sempre muito úteis em sugerindo como futuros incidentes desta natureza pode ser evitado. Para alcançar este objetivo, o empregador deve descobrir a causa subjacente do acidente. Outra estratégia é realizar reuniões de segurança, responder a perguntas dos trabalhadores sobre programas de segurança. Nações de alta renda também têm uma maior incidência de depressão, em contraste, os países de baixa renda sofrem significativamente da malária e da tuberculose. A saúde mental, pessoas com transtornos mentais uma condição que faz com que seja mais difícil de lidar com a vida cotidiana e as pessoas com doença mental a duração distúrbio grave, mental que requer tratamento a longo prazo experimentar uma grande variedade de efeitos.

Os transtornos mais comuns mentais mais comuns são transtornos do humor depressão maior, transtorno bipolar. Depressão pode parecer algo que todas experiências em algum momento, e é verdade que a maioria das pessoas se sentem tristes ou às vezes em suas vidas. Um episódio depressivo verdade, porém, é mais do que apenas sentir-se triste por um curto período é algo mais em longo prazo, debilitante doença que normalmente necessita de tratamento para curar. Indivíduos com deficiência intelectual, tradicionalmente referidos como retardo mental, muitas vezes foram alojados nestes asilos também. A Distribuição erra feita entre loucura e retardo não eram sempre claras, aqueles nomeado como ligeiramente retardado foram acreditados para ser livre de preocupações e, portanto, mentalmente saudáveis, aqueles com o rótulo severamente retardado se acreditava serem incapazes de expressar sentimentos e, portanto, não são capazes de experimentar angústia emocional, reclusos em asilos não eram vistos como pessoas com uma doença, em vez disso, eles foram considerados intratáveis ​​e foram punidos por qualquer comportamento incomum.

Até o início do século 20, os cuidados de saúde mental passaram a ser visto como uma responsabilidade pública, e manicômios foram substituídos por hospitais que prestam cuidados médicos. Durante os anos 1950 e 1960, a investigação levou a uma maior compreensão da doença mental, e foram identificados transtornos psiquiátricos específicos e tratamentos associados. Quando se tornou evidente que os fatores psicossociais podem contribuir para a doença mental, doenças psiquiátricas tornou-se mais normalizada, ou vistos como condições que poderiam acontecer a qualquer um. De acordo com este autor (1959), o estresse é um elemento inerente a toda doença, que produz certas modificações na estrutura e na composição química do corpo, as quais podem ser observadas e mensuradas.

O estresse é o estado que se manifesta através da Síndrome Geral de Adaptação (SGA). Esta compreende: dilatação do córtex da suprarenal, atrofia dos órgãos linfáticos e úlceras gastrointestinais, além de perda de peso e outras alterações. A SGA é um conjunto de respostas não específicas a uma lesão e desenvolve-se em três fases: 1) fase de alarme, caracterizada por manifestações agudas; 2) fase de resistência, quando as manifestações agudas desaparecem e; 3) fase de exaustão, quando há a volta das reações da primeira fase e pode haver o colapso do organismo. Selye afirma que o estresse pode ser encontrado em qualquer das fases, embora suas manifestações sejam diferentes ao longo do tempo. O burnout é a resposta a um estado prolongado de estresse, ocorre pela cronificação deste, quando os métodos de enfrentamento falharam ou foram insuficientes.

Enquanto o estresse pode apresentar aspectos positivos ou negativos, o burnout tem sempre um caráter negativo (distresse). Por outro lado, o burnout está relacionado com o mundo do trabalho, com o tipo de atividades laborais do indivíduo (BENEVIDES-PEREIRA et al, 2003, p. Marilda Lipp (2001, p. por outro lado, adota em sua teoria um modelo quadrifásico do estresse, no qual divide o desenvolvimento do estresse em 4 fases: a primeira é a fase de alerta, considerada a fase positiva do estresse, na qual “o ser humano se energiza através da produção da adrenalina; a sobrevivência é preservada e uma sensação de plenitude é frequentemente alcançada”. Ela também está relacionada com a carga de trabalho, em que os trabalhadores são mais facilmente fatigados se o seu trabalho é em ritmo máquina, complexa ou monótono.

A estafa resulta em reações mais lentas, redução da capacidade de processar informações, lapsos de memória, distração, diminuição da consciência, falta de atenção, subestimação do risco, redução da coordenação etc. A estafa pode levar a erros e acidentes, problemas de saúde e lesão, e reduziu produtividade. Muitas vezes, é uma das causas de acidentes graves por exemplo sem falar no custo que implica em acidentes em estradas, e o Brasil tem um custo de milhões por ano em termos de acidentes de trabalho. A respeito dos caminhoneiros no Brasil veja o diz o historiador Rafael Antonio Kapron em sua dissertação de mestrado intitulada de “História do Trabalho dos Caminhoneiros no Brasil: profissão, jornada e ações políticas” (2012, p.

Importância também percebida nos anos 1970 com a concentração em mais de 70% de todos os deslocamentos de cargas do país nesse modal e nos anos 2000 cerca de 60% Os princípios fundamentais da estafa precisam ser gerenciados, como qualquer outro risco. É importante não subestimar os riscos da estafa, por exemplo, a incidência de acidentes e lesões, foi encontrada a ser maior no turno da noite, depois de uma sucessão de mudanças, quando os desvios são longos e quando há pausas inadequadas. Como fundamento a impossibilidade de controlar a jornada por eles trabalhada. Todavia, como bem fundamenta Silva (2012, p. …] a limitação de jornada é uma conquista histórica que marca evolução civilizacional, fruto das lutas operárias e da constatação de que o labor em longas jornadas prejudica a produção, vez que o trabalhador rende menos e fica sujeito a mais acidentes.

Esta diversidade de trabalho e locais de trabalho significa que não existe um único sistema de turnos ideal que se adapte a todos, no entanto, uma abordagem planejada e sistemática para avaliar e gerir os riscos de trabalho por turnos pode melhorar a saúde e segurança dos trabalhadores. Há uma série de fatores de risco principais no design programa de mudanças, que devem ser considerados na avaliação e gestão dos riscos de trabalho por turnos. Estes são a carga de trabalho, a atividade de trabalho, o tempo de mudança e duração, sentido de rotação e do número e duração das pausas durante e entre os turnos. Outras características do ambiente de trabalho, tais como o ambiente físico, as questões de gestão e de bem-estar empregado também pode contribuir para os riscos associados ao trabalho por turnos.

Os distúrbios do sono podem levar a um "débito de sono" e estafa, os trabalhadores noturnos estão particularmente em risco de estafa, porque o sono dia é muitas vezes mais leve, menor e mais facilmente perturbado por causa do barulho durante o dia e uma relutância natural para dormir durante o dia. O posicionamento de Freud, sobre uma pessoa normal “amar e trabalhar”, pode ser interpretado como uma ênfase no trabalho e na família para um funcionamento psicológico sadio. ROMÃO, 2004) Em 1977, o termo foi empregado por Maslach, para referir-se a uma situação que afeta, com maior frequência, aquelas pessoas que, em decorrência de sua profissão, mantêm um contato direto e contínuo com outros seres humanos. MASLACH e LEITER, 2001, p.

O indivíduo com o desgaste e a exaustão emocional se sente queimar de dentro para fora, como se sua energia se esvaísse ao final do processo. Assim, a pessoa acometida por essa síndrome se consome internamente, tanto fisicamente quanto emocionalmente. CODO e VASQUES-MENEZES, 1999, p. Dessa forma, a síndrome é classificada como um tipo de doença ocupacional, ou seja, está relacionada ao ambiente laboral, cabendo ressaltar, porém, que o problema também pode afetar donas de casa. MASLACH e LEITER, 2001, p. O local de trabalho, hoje, é um ambiente frio, hostil que exige muito, econômica e psicologicamente. As pessoas estão emocionais, física e espiritualmente exaustas. O burnout não acontece de repente como retorno a um fator de estresse específico, mas surge num conjunto determinado de tempo.

Atualmente, foram produzidos modelos explicativos da evolução da síndrome com os mesmos componentes básicos, com três perspectivas diferentes, de uma forma sequencial: a perspectiva psicossocial, a perspectiva organizacional e a perspectiva histórica (FIRME, ALVES e ROQUE, 2007, p. A perspectiva psicossocial: adoptada por Maslach e Pines, que pretende explicar as condições ambientais nas quais se origina a Síndrome de burnout, os fatores que ajudam a atenuá-la (especialmente o apoio social) e os sintomas específicos que caracterizariam a síndrome, fundamentalmente de tipo emocional, nas distintas profissões. Além disso, segundo esta perspectiva desenvolveu-se o instrumento de medidas mais amplamente utilizado para avaliar a síndrome, o Maslach burnout Inventory (MBI). Cabe ressalvar que relativamente ao instrumento, a sua validade demonstra que o mesmo mede as três dimensões assinaladas na literatura: esgotamento emocional, despersonalização e reduzido ganho pessoal.

p. um modelo hierárquico composto por diversos estados sucessivos no qual, cada um deles desencadeia o seguinte: entusiasmo e dedicação, frustração e ira, e inconsequência percepção de falta de correspondência no trabalho, abandono de compromisso e implicação no trabalho, vulnerabilidade pessoal, esgotamento e descuido, constituirá o estado final, caso não receba um tratamento adequado. Manassero et. al. p. O principal sintoma seria a fadiga ou o esgotamento emocional, acompanhada de um sentimento de incompetência profissional e a insatisfação no emprego, além de problemas de concentração, de irritabilidade e de negativismo. O principal indicador seria o estado emocional por um período de vários meses, observado por distintas pessoas, como colegas e supervisores, entre outros. O trabalhador acometido pela Síndrome de burnout está sujeito a apresentar uma complexa gama de prejuízos à sua saúde.

Tais malefícios ocorrem em graus variáveis nos níveis de saúde física, psicológica e em termos de conduta. Por conseguinte, acarreta drástica diminuição do rendimento laboral, além de tornar-se rotina a prática de condutas negativas frente a sua vida, como um todo. Nível educacional São mais propensas pessoas com maior nível educacional. Estado civil As pessoas solteiras, viúvas ou divorciadas são mais propensas ao burnout. Fonte: Trigo, Teng e Hallak (2007, p. Para Guimarães e Grubits (2004, p. a Síndrome de burnout apresenta sintomas das seguintes ordens: Fisiológica: falta de apetite, cansaço, insónia, dor cervical e úlceras. FAVOS, 2000, P. Assim, os sintomas físicos da síndrome de Burnout mais comuns são: dores de cabeças; tonturas; doenças relacionados a digestão; dificuldade de dormir; cansaço acima do normal.

E no que se refere aos sintomas psíquicos: ansiedade; problema de concentração; mudanças repentinas de humor, desinteresse pelo trabalho, isolamento no ambiente de trabalho. Ou seja, conforme se pode verificar, a síndrome de burnout é marcada por um estado de exaustão física e psíquica, relacionadas ao trabalho, tendo em vista que é cada vez mais comuns ambientes de trabalho em que existe um aumento da pressão sobre o trabalhador. DEPRESSÃO Perceber que alguns funcionários parecem menos produtivo e confiável do que usual-- eles podem muitas vezes chamada no doente ou chegar atrasado ao trabalho, têm mais acidentes, ou apenas parecem menos interessados ​​no trabalho. Muitas empresas estão ajudando os funcionários com depressão, fornecendo treinamento sobre doenças depressivas para supervisores, de assistência ao empregado, e pessoal de saúde ocupacional.

Os empregadores também estão fazendo tratamento adequado disponível através de programas de assistência ao empregado e através de benefícios de saúde patrocinados pela empresa. Tais esforços estão a contribuir para reduções significativas de tempo perdido e acidentes de trabalho, bem como um aumento significativo da produtividade. Todo mundo se sente triste de vez em quando. No entanto, se uma pessoa experimenta estas emoções intensamente ou para duas semanas ou mais, pode sinalizar a depressão clínica, uma condição que requer tratamento. • choro excessivo. AS POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO 3. CATEGORIAS INDIVIDUAIS, GRUPAIS E ORGANIZACIONAIS DAS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO No que se refere as categorias de prevenção e tratamento às quais o trabalhador com as doenças psicossomáticas pode recorrer, estas podem ser agrupadas em três categorias: individuais, grupais e organizacionais.

As estratégias individuais estão ligadas à busca em solucionar problemas como os de assertividade e de gestão do tempo de maneira eficaz. Tendo em vista que as doenças psicossomáticas está relacionada não somente ao que o profissional faz, efetivamente, mas também como reage ao que encontra em seu ambiente de trabalho, no que se refere a prevenção na categoria individual, algumas soluções envolvem a possibilidade de flexibilização do horário de trabalho, a organização de um ambiente físico sadio e fazer com que o profissional se sinta ouvido e suas ideias aproveitadas. A organização mantém uma grande expectativa no que se refere ao rendimento do profissional, se consegue ou não superar os desafios a ele propostos. Por seu lado, no que se refere a sua atuação dentro da organização, o profissional sente a necessidade de se ver recompensado, de ter reconhecimento na sua carreira, de ver suas expectativas correspondidas.

Quando isso não ocorre, pode gerar as doenças psicossomáticas. Por isso, é de grande importância a percepção da organização quanto a satisfação dos profissionais que nela atuam. A percepção de suporte organizacional depende do mesmo processo de atribuição que as pessoas utilizam, geralmente, para definir o comprometimento dos outros nas relações sociais. • Reabilitação é uma ótima prática é de recuperação orientado. Os serviços de reabilitação não são o único veículo para a recuperação, eles são um componente de um sistema de serviço que, coletivamente, trabalha para a recuperação dos indivíduos. • A reabilitação deve estar disponível em todas as configurações e começar o mais cedo possível. • práticas de reabilitação devem sempre abranger intervenções de melhores práticas intencionais.

• Reabilitação ocorre em um continuo, e todos os trabalhadores precisam entender a reabilitação, mas nem todo mundo precisa ser um especialista no fornecimento de todas as intervenções. O projeto se fundamenta, basicamente, na adoção de mecanismos preventivos e repressivos de combate à síndrome de burnout. BRASIL, 2015) A partir destes recursos, as empresas devem criar programas específicos. O estresse deve ser entendido como uma relação particular entre uma pessoa, seu ambiente e as circunstâncias a qual está submetida, que é avaliada pelo organismo como uma ameaça ou algo que exige dele, mais que suas próprias habilidades ou recursos, colocando em perigo o seu “bem-estar”. Quando estas ações são bem fundamentadas, os resultados são positivos, com novas perspectivas de qualidade de vida para o trabalhador.

É importante frisar que as reações de estresse estão presentes em todos os momentos de nossa existência e que não podemos viver sem elas, na medida em que são partes integrantes de todos os movimentos de adaptação, necessárias para a adequação do viver. A meditação é considerada um recurso psíquico de combate as doenças psicossomáticas. Existem vários estilos, classificações e origens de meditação, mas o seu principal objetivo é levar o indivíduo a relaxar, se desligar de seus problemas, e assim analisar a melhor forma de buscar a solução par eles, pois somente com mente serena e tranquila se consegue ter a racionalidade necessária; assim, o indivíduo consegue o equilíbrio emocional. no tratamento do estresse ocupacional, citando a utilização da oração de intercessão, da meditação focada na respiração, do toque de cura ou terapêutico, do Yoga, do Tai Chi Chuan, do Chi Kung (Qi Gong) e da meditação baseada na atenção (Mindfulness).

RODRIGUEZ, 2015, p. O uso de medicamentos, é considerado um recurso físico para o tratamento das doenças psicossomáticas; geralmente, são medicamentos antidepressivos e ansiolíticos. FIGUEIREDO; RODRIGUES-NETO e LEITE; 2010, p. Ainda sobre a importância da educação em saúde para o tratamento da síndrome de burnout, Briceño-León (1996), trabalha com a ideia de que os profissionais de saúde não devem criar resistências e pré-conceitos em relação às pessoas e, portanto, precisam mudar sua ótica e trabalhar qualquer ação educativa a partir da necessidade de se conhecer e de se contar com as pessoas. Além disso, o processo de tratamento do burnout pode ser abreviado levando-se em conta a fórmula dos “Três R”: 1) Reconhecer: prestar atenção aos sinais de alerta da síndrome; 2) Reverter: desfazer o dano por meio do gerenciamento dos sintomas e busca de apoio; 3) Resiliência: construção da capacidade de resistência ao estresse por meio do cuidado da saúde física e emocional.

Helpguide, 2014) Enfim, assim como para o profissional de qualquer outra área, essa fórmula e as estratégias apontadas para a prevenção e o tratamento das doenças psicossomáticas. CONCLUSÃO No presente trabalho abordamos os principais aspectos relacionados com as doenças psicossomáticas relacionados ao trabalho diagnosticada, que tem seus diagnósticos a partir da análise de um desgaste no humor e na motivação de profissionais. L. et al. Estresse ocupacional e Síndrome de Burnout no exercício profissional da psicologia. Psicol. cienc. BALCÃO, Yolanda Ferreira & CORDEIRO, Laerte Leite. O comportamento Humano na Empresa - Uma Antologia. ed. Rio de Janeiro: FGV – Instituto de Documentação Editora Fundação Getúlio Vargas, 1979. BENEVIDES-PEREIRA, A. Sintomas de estresse em educadores brasileiros. Aletheia, 17/18, 63-72. BRICEÑO-LEÓN, R.

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