TRABALHO MORFOLOGIA

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

No caso dos diminutivos, podemos estabelecer claramente dois fatos. O primeiro é que o diminutivo é usado sobretudo para adicionar ao significado de uma palavra uma referência a uma dimensão pequena (sapato/sapatinho), para sinalizar uma linguagem afetiva (sopa/sopinha) ou para expressar pejoratividade (argumento/argumentozinho). O segundo é que o diminutivo sempre acompanha a classe da palavra básica à qual ele se aplica: livro/livrinho, baixo/baixinho – seja baixo adjetivo, como em homem baixo/baixinho, ou advérbio como em falar baixo/baixinho. O do sufixo –eiro, em uma de suas várias acepções, o sufixo -eiro se adiciona asubstantivos, geralmente concretos, para formar substantivos que indicam indivíduos que exercem alguma atividade sistemática em relação ao objeto concreto que serve de base para a formação da palavra.

Por exemplo, a partir de sapato, cesta, camisa, livro, etc. Assim, levando em conta essa subdivisão, podemos pensar pelo menos em três funções fundamentais para a formação de palavras: a função de denominação, que corresponde, naturalmente, a necessidades semânticas; a função de adequação discursiva e a função de adequação sintática. Entretanto, não se pode descartar a possibilidade de que estas funções sejam mescladas, pelo menos em alguns casos. Valor 1,00) 2-Estrutura das palavras;(Valor 0,55) As palavras não são formadas apenas por uma simples sequüência de elementos constitutivos; elas são também estruturadas em camadas que podem atingir vários níveis. Aa palavra morfologicamente complexa, ou seja, a palavra que contém mais de um elemento, é estruturada basicamente como a combinação de uma base com um afixo.

Essa base pode, por sua vez, ser complexa, isto é, também estruturada em termos de base e afixo. Por exemplo, as formas retratista (retrato + ista), livreiro (livro + eiro), lavável (lava + vel), contemplação (contempla + ção), reler (re + ler) e predispor (pré + dispor) são formas derivadas: em todas verificamos a estruturação base + afixo, que se concretiza em base + sufixo (como em retratista) ou em prefixo + base (como em reler) II-ii. Composição O processo de composição se caracteriza pela junção de uma base a outra para a formação de uma palavra. Assim, dizemos que uma palavra é composta sempre que estaesta apresenta duas bases. Por exemplo, palavras como guarda-chuva (guarda + chuva), luso-brasileiro (luso + brasileiro), sociolingüístico (sócio + lingüístico) e agricultura (agri + cultura) são compostas, isto é, formadas pela junção de duas bases, sejam estas formas presas – isto é, formas que dependem de outras para sua ocorrência, como agri- em agricultura — ou livres, como chuva, brasileiro, e assim por diante.

III-iii. Mas outras estruturas também são possíveis: guarda-vestido, livrearbítrio, água-de-cheiro, etc. IV-iv. Combinaçõesconstantes; Aa combinação de elementos na formação de uma palavra composta é imprevisível, na medida em que depende das necessidades específicas de cada caso, além da alternativa metafórica. Entretanto, temos pelo menos um tipo de composição em português que parece apresentar uma função constante. Vejam os dados abaixo: (1) a. Este tipo de composição é de grande produtividade na língua formal. VI-Derivação regressiva Pprocesso formador de palavras e a mera retirada de sufixos de formas de derivação normal para chegarmos às formas básicas (derivantes). Nos casos de redução ou abreviação, também temos uma palavra formada pela supressão de alguma parte da palavra derivante.

Nesses casos, a parte a ser suprimida é. muitas vezes, imprevisível- e a palavra formada é sinônima da derivante, apenas sendo usada, as mais das vezes, num estilo mais coloquial. Podemos ter conversões de adjetivo para substantivo (os pobres precisam de ajuda, o impossível acontece) e vice-versa (um vestido rosa); podemos também ter conversões de verbo para substantivo (o poder e o dever) e de adjetivo para advérbio (ele faltou alto). É natural que os casos mais comuns de conversão sejam o de adjetivo para substantivo. Por um lado, já por outro, o de adjetivo para advérbio. No primeiro caso temos a compatibilidade das funções de caracterização e designação: no segundo, temos uma identidade de função, havendo diferença apenas no tipo de objeto a ser caracterizado.

A razão para essa possibilidade de conversão é simples. b. O soco de Pedro deixou João desdentado. c. João foi desdentado por Pedro. Em a, afirmamos que João não tem dentes; em b, que o soco de Pedro o deixou sem dentes. que forma substantivos a partir de adjetivos. p. Embora haja alguns casos de neutralidade (brejeirice, morenice), em geral o sufixo é usado em sua função pejorativizadora. Alguns exemplos: dondoquice, literatice, mineirice, mau-caratice, etc Neutralidadeda lingualescrita Os casos que vimos nas últimas seções, e inúmeros outros, são os casos de processos de formação de palavras praticamente banidos da língua formal escrita. Isso acontece porque tais processos correspondem, em estado puro ou não, a uma função de expressão subjetiva do falante em relação ao objeto da fala.

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