A importância do EIA (Estudo de Impacto Ambiental) para evitar tragédias como a dos ataques de tubarão em Recife

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

Esse rio desemboca exatamente nas praias de Recife! Combinado com o impacto ambiental provocado no seu habitat pela construção do porto os tubarões ainda encontraram condições ideais no litoral de Recife, um banco de areia se estende no mar a cerca de mil metros das praias recifenses. Entre essa longa faixa, com profundidade entre 1 e 3 metros, e a praia é formado um canal profundo (entre 5 e 8 metros), que se transforma numa espécie de refeitório para os tubarões Comida fácil O problema da existência de um canal entre as praias e o banco de areia é que ele atrai várias espécies de raias, justamente um dos “pratos favoritos” dos tubarões. A presença de tantas presas nessa área faz os tubarões permanecerem mais tempo perto das praias e se acostumarem a presas humanas.

O Cabeça-Chata também chamado de Bull Shark ou Tubarão-Zambeze é famoso por três características peculiares: é o animal na face da terra com a maior concentração de testosterona, o que faz dele um tubarão extremamente agressivo. É também um dos únicos que por sua alta tolerância a águas com baixa salinidade consegue subir rio acima e por isso ganhou o nome do rio africano aonde já protagonizou diversos ataques, a espécie já foi encontrada e provocou acidentes em rios da Flórida e nos arredores de cidades como Manaus e por último como demonstra o mapa da foto da matéria é o tubarão agressivo mais comum de se encontrar no mundo, não tem a fama notória de espécies mais conhecidas como o tubarão-branco (Carcharodon Charcarias) ou o tubarão-tigre (Galeocerdo Cuvier) mas apesar de ser o menor dos três tendo entre dois metros e três metros e meio e mais de trezentos kilos é o responsável pelo maior número de acidentes fatais no planeta.

Hoje lagos como o Vostok no ártico russo estão sendo explorados por sondas que descem a incríveis profundidades sob o gelo e trazem a tona micro organismos de milhões de anos que nunca tiveram contato com a humanidade. É preciso fazer isso com muito cuidado. Esse artigo foi inspirado pela conversa que tive com o sociólogo, consultor ambiental e produtor audiovisual Guilherme Scartezini que me explicou nuances dos EIA (Estudos de Impacto Ambiental) (Legenda da foto: o autor em frente a uma placa de alerta sobre ataques de tubarão em Recife, um Cabeça-Chata de perto e o mapa de ocorrência da espécie).

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