OS EFEITOS DO POSICIONAMENTO NAS VARIÁVEIS RESPIRATÓRIAS DOS RECÉM NASCIDOS PRÉ-TERMOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Turismo

Documento 1

Métodos: foi realizada uma pesquisa nas bases de dados Scielo, BVS, LILACS entre junho e julho/2018. Com os seguintes descritores: Ventilação Mêcanica, UTI Neonatal, Prematuro, Posicionamento, Complicações e Benefícios, todas no idioma português e inglês. Para utilizar mais de uma palavra durante a pesquisa nas bases de dados foram utilizados os operadores lógicos booleanos and e or. A leitura dos artigos selecionados foi realizada através do titulo e do resumo, lidos na integra. Resultados e Discussão: Foram encontrados 123 artigos, dos quais 110 (89,44%) foram excluídos após a leitura, não eram relevantes para a pesquisa, dessa forma foram selecionados e incluídos na pesquisa 13 artigos (10,56%) que se apresentarão nos resultados deste artigo, para contribuir sobre o posicionamento do RN na UTIN e a padronização relacionada ao posicionamento.

were excluded after reading, were not relevant to the study, 13 articles (10. were selected and included in the study in the results of this article, to contribute to the positioning of the NB in ​​the NICU and the standardization related to the positioning. Conclusion: Analyzing all the articles, and the forms of decubitus presented, we found a consensus among the authors that the prone position, when tested comparing the supine position brings more benefits, regarding the respiratory variables. For this reason, more publications are recommended in order to expand the information and perform in clinical practice. INTRODUÇÃO Uma gravidez normal dura de 37 a 42 semanas, contando a partir do primeiro dia da última menstruação. A equipe é multidisciplinar, composta de médicos, enfermeiras e fisioterapeutas, que é muito importante, pois sua abordagem é bastante ampla e visa complementar o trabalho da equipe, quanto à recuperação e a prevenção de complicações pulmonares, tendo em vista que a fisioterapia respiratória foi a especialidade que mais evoluiu nos últimos anos, graças aos avanços da medicina intensiva e ao aperfeiçoamento das técnicas e recursos utilizados por esses profissionais7.

Além das técnicas da fisioterapia respiratória, o posicionamento corporal de neonatos com tempo de permanência hospitalar elevado também faz parte do tratamento da fisioterapia respiratória convencional e oferece resultados bastante eficazes8, no posicionamento do paciente em diversos decúbitos, onde a gravidade facilita a drenagem de secreções pulmonares dos brônquios para a traquéia de onde a secreção poderá ser aspirado7. O presente estudo tem como objetivo verificar os efeitos do posicionamento nas variáveis respiratórias de recém-nascidos pré-termos em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, através de uma revisão de literatura. Baseado nisso, despertou-se o interesse na elaboração do trabalho, a partir da pergunta norteadora: Quais os efeitos do posicionamento nas variáveis respiratórias dos recém nascidos pré termo em unidades de terapia intensiva neonatal? MATERIAIS E MÉTODOS Tipo de estudo: Revisão literatura.

Metodologia proposta: A coleta foi realizada através de artigos científicos nas bases de dados: Scielo, BVS, LILACS entre junho e julho/2018 de modo qualitativo. I. et al. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. Revisão bibliográfica Apresentar evidências científicas a respeito da influência de diferentes posicionamentos sobre a ventilação, perfusão, oxige- nação e complacência pulmonar Nos estudos revisados, a posição prona se mostrou uma estratégia promotora de maior volume corrente, maior sincronia toracoabdominal, melhora da complacência pulmonar e diminuição do shunt pulmonar, além da facilitação do movimento diafragmátio. Efeitos da posição prona em crianças ventiladas mecanicamente: revisão da literatura. Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento - IP&D, Universidade do Vale do Paraíba -UNIVAP 2016 Quantitativa Detectar o nível de informações da equipe de enfermagem sobre posicionamento e demonstrar os benefícios dos posicionamentos.

Os resultados apontaram para um bom aproveitamento das palestras em 3 quesitos: mudança de decúbito (92% de acerto), melhor posicionamento quando se está passando a dieta (96% de acerto) e quando o recém-nascido está com desconforto respiratório (83% de acerto). Impact of skin to skin care, prone and supine positioning on cardiorespiratory parameters and thermoregulation in premature infants. Heimann K, VaessenP,Peschgens T, Stanzel S, Wenzl TG, Orlikowsky T. Revista eletrônica 2010 Revisão Integrativa Comparar a posição recomendada para bebês prematuros, e a posição mais segura para bebês nascidos a termo, e testar a hipótese do impacto nos parâmetros cardiorrespiratórios e termorregulação. Positioning effects on lung function and breathing pattern in premature newborns. Gouna, G. et al. The Journal of Pediatrics, v.

n. Lanza FC, Barcellos PG, Corso SD. FiscolerPesq, 19(2):135-40. Estudo transversal Avaliar os benefícios nas variáveis clínicas do decúbito ventral (DV) associado a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), em recém-nascido pré termo (RNPT). Em relação às variáveis clínicas, não houve alteração estatisticamente significante da FC, FR e SpO2 entre as diferentes fases do estudo 9 Análise das repercussões clinicas da aplicação da posição prona em prematuros sem doença pulmonar. Morsch,. Após 1 hora em posição prona, observamos que 5/18 (27,7%) pacientes apresentaram uma melhora na PaO2/FiO2 acima de 20 (teste exato de Fisher, P=0,045). Seis pacientes apresentavam predominantemente diminuição da complacência pulmonar (4 com síndrome da angústia respiratória aguda) e 12 com aumento da resistência pulmonar (6 com bronquiolite).

Influence of prone positioning on premature newborn infant. Cândia MF, Osaku EF, Leite MA, Toccolini B, Costa NL, Tei-xeira SN, et al. Rev Bras Ter Intensiva [internet]. Nesta posição, a frequência de movimentos assincrônicos da caixa torácica é maior, o que leva a uma pior oxigenação e ventilação pulmonar. O tono abdominal é insuficiente para gerar uma pressão intra-abdominal satisfatória, e o diafragma trabalha de forma menos eficiente9, e são observados com maior frequência episódios de dessaturação10, por esse motivo, não é indicada permanência nesta posição por muito tempo9. Em contra partida, desde a década de 80, estudos vem demonstrando os efeitos benéficos sobre a função cardiorrespiratória que o posicionamento prono oferece aos recém-nascidos pré-termos.

Por exemplo, a melhora da saturação 11,12,13 e também a melhora do estado do sono, tornando-o mais longo e eficiente, que consequentemente leva a um menor consumo de oxigênio, contribuindo positivamente para a função respiratória14,15. Por outro lado o sono mais prolongado pode ser um risco, levando em consideração que a excitação durante o sono, é uma importante resposta de sobrevivência16. A literatura recomenda que a mudança de decúbito seja realizada de 2 em 2 horas, para que não ocorram efeitos adversos em ambas as posições, o mais citado na literatura são as ulceras por pressão, entretanto nenhum dos artigos selecionados nessa revisão, citou complicações relacionadas a troca de decúbito29-30. Protocolo de posicionamento do recém nascido em UTI neonatal Posição 1 - Decúbito dorsal ou posição supina • Colocar a cabeça na linha média, prevenindo deformação craniofacial e minimizando o risco de apnéia ou obstrução intermitente das vias aéreas, assim como as flutuações da pressão intracraniana (PIC), que podem resultar da lateralização da cabeça28.

• Posicionar o RN dentro do ninho com a cabeça perto da linha média para adequada formação do crânio, evitando alongamento da cabeça. Figura 1 - Máximo de flexão Apoio da zona escapular • Colocar apoio sob o ombro, que pode ser feito de fralda de pano dobrada, para evitar a retração do úmero e permitir que as mãos cheguem ao peito ou boca, dando assim apoio à zona escapular, evitando a abdução e retração escapular que limitam a habilidade da criança de fazer a rotação do ombro. • Acrescentar rolos sob as pernas para promover flexão e evitar abdução excessiva e rotação externa, promovendo o máximo de flexão, com o auxílio de rolos ou ninhos posicionados próximos do bebê.

Figura 3 - Decúbito lateral Posição 3 - Decúbito ventral ou pronação Flexão da coluna vertebral • Colocar a cabeça na linha média ligeiramente fletida simulando a posição fetal, essencial ao desenvolvimento normal, com o auxílio de rolos ou ninhos. Ligeira elevação pélvica. • Posicionar o RN dentro do ninho e colocar um rolo horizontal ou fralda sob os quadris para manter a inclinação pélvica posterior e flexão de quadril, prevenindo uma grande abdução dos membros inferiores com a utilização de um rolo pequeno, para que os joelhos não fiquem fletidos a mais de 90º. Ângulo correto dos pés • Colocar apoio lateral para as pernas e os pés para evitar eversão do pé, excessiva abdução do quadril e rotação externa, providenciando suporte de forma a evitar deformações e proporcionar base de contato que favorece o desenvolvimento do SNC.

• Alternar a direção da cabeça, no caso de crianças hipotônicas, e usar uma fralda (do esterno ao púbis) vertical para apoiar o peito do bebê e minimizar a retração do ombro. Consideramos a dificuldade para encontrar artigos de revisões bibliográficas, que abordassem o assunto com dados clínicos de pesquisas experimentais ou obtidas por estudos com intervenção fisioterapêutica direta, um resultado esperado, levando em consideração as dificuldades de se intervir no que diz respeito a estes pacientes, por conta do cuidado extremo, o risco de infecção, a autorização dos familiares e também liberação da própria instituição, tendo em vista que a UTI neonatal é um local restrito e de difícil acesso. Por este motivo, recomendam-se maiores publicações, no que diz respeito a trabalhos experimentais, sobre o efeito do decúbito, a fim de ampliar as informações, experiências e gerar resultados e a partir daí, incorporá-lo de forma mais efetiva na prática clínica.

REFERÊNCIAS 1 Pupo RA, Manual do Bebê. Alegro. São Paulo; 2012. com 3- O Bebê Prematuro, 2011. Disponível em: 4- Prematuridade no Brasil, 2012. Disponível em: http//:www. nascerprematuro. org 5- Prematuridade no Brasil, 2012. out/dez. Disponível em: < http://seer. uscs. edu. br/index. Efeitos da posição prona em crianças ventiladas mecanicamente: revisão da literatura, 2011. Disponível em: http://www. interfisio. com. br 9 Costa, C. Heimann K, VaessenP,Peschgens T, Stanzel S, Wenzl TG, Orlikowsky T. Impact of skin to skin care, prone and supine positioning on cardiorespiratory parameters and thermoregulation in premature infants. Abdeyazdan Z, Nematollahi M, Ghazari Z, Mohamadizadeh M. The effects of supine and prone position on oxygenation in premature infants undergoing mechanical ventilation. Iran J NursMedifery. São Carlos, v. n. abr. Sousa, SSL; Jesus, RLR; Falcão, LMA.

Relação do posicionamento terapêutico com os níveis da saturação periférica de oxigênio em recém nascidos prematuros. n. p. Elder, D. E. Campbeell, A. n. p. Johnston C. Zanetti N. M. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. n. p. Malagoli RC, Santos FF, Oliveira EA, Bouzada MC. Influencia da posição prona na oxigenação, frequência respiratória e na força muscular nos rem-nascidospré termo em desmame da ventilação mecânica. S. et al. Changes in lung volume and ventilation following transition from invasive to noninvasive respiratory support and prone positioning in preterm infants. Pediatric Research, v. n. Atenção à saúde do recém nascido: guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas.

–Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Bruno F, Paiva JPP, Garcia PCRG, Einloft P, Fiori R,Barreto SM. Efeito a curto prazo da posição prona na oxigenação de crianças em ventilação mecânica. J Pediat. j. x/epdf 28 Cândia MF, Osaku EF, Leite MA, Toccolini B, Costa NL, Tei-xeira SN, et al. Influence of prone positioning on premature newborn infant]. Rev Bras Ter Intensiva [internet]. cit-ed 2015 Apr 10];26(2):169-175. uerj. br/index. php/enfermagemuerj/article/view/6036 Portuguese 30 Toso BRGO, et al. Validação de protocolo de posicionamento de recém-nascido em unidade de terapia intensiva. Rev Bras Enferm. Maio á Junho Julho Pesquisa Bibliográfica X X Elaboração do TCC X X Cadastro na Plataforma Brasil X Submissão na plataforma Brasil X ORÇAMENTO Atividades Ano/ 2018 2018.

Maio á Junho Julho Pesquisa Bibliográfica na Lan house 30,00 - Elaboração do TCC na Lan House 20,00 - Cadastro na Plataforma Brasil na Lan House - 6,00 Submissão na plataforma Brasil na Lan House - 6,00 TOTAL: R$ 50,00 12,00.

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