Resenha: A Divina Comédia - Inferno

Título original: La Divina Commedia. Tradução: Fábio M. Alberti. Dante Alighieri, Vida e Obra. Editora Nova Cultural, 2002. – escreve O Banquete, De Vulgari Eloquentia, De Monarchia e O Convívio. – começa a escrever A Divina Comédia, originalmente Commedia. – recusa o perdão do exílio e em 1317 muda-se para Ravena e escreve Questio de Aqua et Terra. – conclui a Divina Comédia. Em 14 de setembro morre aos 56 anos. Depois, Beatriz, mulher que foi a grande paixão de Dante, o conduzirá ao Paraíso. Antes de Virgílio servi-lhe de guia, Dante inicia a subida da colina e fica terrivelmente temeroso ao encontrar-se com a ultima das feras: uma loba mirrada e ameaçadora. A loba guardava as ambições sórdidas que levaram muitos homens à miséria.

Dante, encontrando-se em tão apavorante e escuro deserto vê alguém mover-se e então brada desesperado: “Piedade! Tem piedade de mim, quer sejas sombra, quer homem de carne e osso’’. Pela resposta daquele que estava perto, Dante reconhece ser Virgílio, grande mestre dos poetas, que viveu em Roma sob o império de Augusto. No terceiro Círculo estão condenados os gulosos. A pena destes é a prostração sob uma forte chuva de granizo, água e neve. No quarto Círculo do Inferno pagam suas penas os pródigos e os avarentos, condenados a rolar enormes pesos e injuriarem-se mutuamente. No quinto Círculo estão os irascíveis. No sexto Círculo estão os heréticos, onde jazem em sepulcros inflamados. No nono Círculo estão aqueles que traíram o próprio sangue e os traidores da pátria.

Apreciação Escrito entre 1. e 1. Dante narra seu desenvolvimento espiritual e concentra a atenção do leitor para uma suposta vida após a morte. A peregrinação imaginária pelos três reinos do outro mundo - nesta resenha apenas apreciamos o primeiro reino Inferno - transforma não somente a vida do poeta, mas toda a literatura do ocidente.