Resenha – Livro Teoria do conto - Nádia Battella Gotlib - Capítulo 1 e 2

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Zootecnia

Documento 1

São Paulo: Ática, 1990. p. Série princípios; 2) Capítulos 1 e 2 Ao longo dos séculos, as pessoas se reúnem para contar histórias e narrar fatos do cotidiano ao redor da mesa, na hora das refeições, em volta do fogão à lenha, nos dias de hoje, e nas sociedades primitivas ao redor do fogo para narrar mitos, ritos, por isso não podemos definir uma data para o início da contação de histórias. A autora Nádia Battella Gotlib cita o autor Júlio Cortázar e para ele existem três tipos de definições para contos. Primeiro, o conto é um relato de algum acontecimento, em segundo, é uma narração ou escrita de um fato, que pode ser verdadeiro ou falso e o último que é uma fábula contada para divertir as crianças, mas ao mesmo tempo, o conto não se refere só ao acontecido, não precisa ter compromisso com a vida real, dentro dele realidade e ficção estão entrelaçadas.

A novela toscana levava a marca do eu criador, que é o produto da personalidade da ação criadora, uma parcela representada pela realidade, descrevendo um universo fechado e coeso, sólido. Mais tarde essa novela aderiu ao procedimento da narrativa de moldura, que são definidas por aspectos como onde, quando e por quem são narradas. As funções do conto maravilhoso descrito por Vladimir Propp, que analisou contos russos e encontrou 31 funções diferentes, nomeando estas funções de movimentos. Nesta análise, foram encontrados sete personagens diferentes, cada um com sua esfera de ação, como o antagonista, o doador, o auxiliar, a princesa e o pai, o mandatário, o herói e o falso herói. Vladimir Propp reconheceu duas fases na evolução do conto.

Na verdade, o que caracteriza o conto é o movimento que ele tem enquanto uma narrativa, o que houve na história do conto não foi uma mudança de estrutura, mas uma mudança de técnica, a de como ele é contado. Ainda a proposta da evolução de narrar do modo tradicional para o modo moderno, apontada por A. L. Bader. O modo tradicional de narrar mostram a ação e o conflito passando pelo desenvolvimento até o final, com crise e resolução final.

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