OS JOVENS E O TEMA DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL A PERCEPÇÃO E A CONSCIÊNCIA DE ALUNOS UNIVERSITÁRIOS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Finanças

Documento 1

Everton Garcia Moura ____________________________________________ Vinicius Candido Coelho ____________________________________________ Felipe Dobosz Benazi FOLHA DE APROVAÇÃO EVERTON GARCIA MOURA VINICIUS CANDIDO COELHO FELIPE DOBOSZ BENAZI OS JOVENS E O TEMA DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: A PERCEPÇÃO E A CONSCIÊNCIA DE ALUNOS UNIVERSITÁRIOS Trabalho de Conclusão - TC, apresentado ao Curso de Administração de Empresas do Centro Universitário FIEO – como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Administração de Empresas sob a orientação do Professor Carlos Yuji Sakuramoto. Data da Aprovação: ___ /___/___ BANCA EXAMINADORA: __________________________________ Nota: ____ Orientador: Prof. Carlos Yuji Sakuramoto __________________________________ Nota: ____ Examinador 2 __________________________________ Nota: ____ Examinador 3 DECLARAÇÃO DE ÉTICA E RESPEITO AOS DIREITOS AUTORAIS Declaramos para devido fins que este trabalho foi realizado pelas integrantes do grupo, e que não há, nesta monografia, cópias de publicações e /ou de trechos de títulos de outros autores sem a respectiva citação e referência de onde foi retirado, nos moldes da NBR 10.

de ago/2002. Aluno Data ________________________________________ _______________ Aluno Data ________________________________________ _______________ Aluno Data DEDICATÓRIA Aos nossos pais, pelo amor e dedicação do passado, propiciando que o presente seja o início de um novo futuro. Foi realizada uma análise de dados individuais e multivariada, onde se pode constatar o que pensam os jovens universitários. Palavras chave: sustentabilidade; responsabilidade social; jovens universitários; educação; consumismo; meio ambiente; gestão ambiental ABSTRACT The impacts caused to the environment from human actions have been studied over the years. These issues have gained considerable visibility today due to environmental degradation and climate change. Both companies and society have been concerned about the outcome of their actions. Therefore, it is necessary to investigate the perception of university students about sustainability, since they end up consuming and not being aware of the impacts that high consumption can cause.

FIGURA 6: Principais problemas globais. FIGURA 7: O efeito estufa. FIGURA 8: Ranking de Responsabilidade social das empresas. FIGURA 9: Motivação para proteção ambiental na empresa. FIGURA 10: Influências na gestão ambiental. FIGURA 21:Histograma- Países emergentes poderão se tornar um país desenvolvido por meio da inovação tecnológica. FIGURA 22:Histograma- Cada vez mais pessoas vindo para cidade em busca de trabalho poderá afetar a qualidade de vida e contribuir negativamente na sociedade. FIGURA 23:Histograma- A globalização não possui mais fronteiras físicas, econômicas e produtivas, porém ainda existe a barreira virtual. FIGURA 24:Histograma- As empresas de países desenvolvidos procuram nos emergentes manufatura e acarretam danos ambientais. FIGURA 25:Histograma- As inovações tecnológicas criam substitutos para alguns recursos não renováveis. FIGURA 36:Histograma- Os jovens entendem os problemas e riscos ambientais.

LISTA DE TABELAS TABELA 1: Pergunta: Reduzir o Desperdício é um dos fatores determinantes das sustentabilidade ambiental. TABELA 2: Pergunta: O Aumento da População Necessariamente Implica em aumento da Pobreza. TABELA 3: Pergunta: O aumento da produção de alimentos gera problemas de sustentabilidade ambiental. TABELA 4: Pergunta: Os alimentos transgênicos representam o futuro da sustentabilidade ambiental. TABELA 15: Pergunta: A grande maioria das empresas procuram esconder seus rastros de poluição. TABELA 16: Pergunta: Reinventando os processos e produtos, as empresas diminuem a exaustão do meio ambiente. TABELA 17: Pergunta: A extração de recursos e o desenvolvimento das infraestruturas degradam o ecossistema. TABELA 18: Pergunta: A tecnologia traz benefícios para sociedade e sustentabilidade. TABELA 19: Pergunta: Os jovens possuem consciência da exaustão do solo, agua e alimentação. A SUSTENTABILIDADE 41 2. RESPONSABILIDADE SOCIAL 50 2.

SUSTENTABILIDADE E A PERSEPÇÃO DOS JOVENS 57 2. JOVENS: O FUTURO DA GESTÃO SUSTENTÁVEL 61 2. EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE 64 2. SEGUNDA FASE 106 3. POPULAÇÃO E AMOSTRA 106 3. CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS AMOSTRAIS 107 3. AMOSTRAGEM 107 3. DESENVOLVIMENTO DO QUESTIONÁRIO DE PESQUISA 108 4. OS ALIMENTOS TRANSGENICOS REPRESENTAM O FUTURO DA SUSTENTABILIDADE 119 4. PAISES EMERGENTE PODERAO SE TORNAR UM PAIS DESENVOLVIDO POR MEIO DA INOVAÇÃO TECNOLOGICA 120 4. CADA VEZ MAIS PESSOAS VINDO PARA CIDADE EM BUSCA DE TRABALHO PODERÁ AFETAR A QUALIDADE DE VIDA E CONTRIBUIR NEGATIVAMENTE NA SOCIEDADE 121 4. A GLOBALIZAÇÃO NÃO POSSUI MAIS FRONTEIRAS FÍSICAS, ECONÔMICAS E PRODUTIVAS, PORÉM AINDA EXISTE A BARREIRA VIRTUAL 123 4. AS EMPRESAS DE PAISES DESENVOLVIDOS PROCURAM NOS EMERGENTES MANUFATURA E ACARRETAM DANOS AMBIENTAIS 124 4. OS JOVENS POSSUEM CONSCIÊNCIA DA EXAUSTÃO DO SOLO, AGUA E ALIMENTAÇÃO 139 4. OS JOVENS ENTENDEM OS PROBLEMAS E RISCOS AMBIENTAIS 140 4.

ANALISE MULTIVARIADA DE DADOS 141 4. CORRELAÇÃO DA ANALISE FATORIAL 143 4. SCREE PLOT 144 4. O segundo capítulo define o problema da pesquisa e sua composição. Apresenta em primeiro lugar, primeiro lugar, é apresentada a situação problemática, tratando a questão principal a ser respondida ao fim da pesquisa – Qual a percepção dos jovens universitários acerca da temática da sustentabilidade? Ainda neste capítulo, em segundo lugar são apresentados os objetivos; em terceiro lugar, finalizando o capítulo, é justificada a realização do trabalho, sua relevância e sua importância. No terceiro capítulo são apresentados os procedimentos metodológicos utilizados para elaboração da pesquisa, com intuito de alcançar os objetivos previstos. São descritos os principais elementos que fazem parte da estrutura metodológica utilizada, são eles: a natureza da pesquisa, a abordagem, o delineamento, a definição da população alvo, o plano de amostragem e o plano de coleta e análise de dados obtidos.

O quarto capítulo contém a revisão de literatura, que aborda as principais ideias e pensamentos já existentes sobre os assuntos tratados no trabalho, com embasamento teórico das principais obras publicadas acerca destes temas. Os cursos superiores são formados em sua grande maioria por jovens, diante disso se faz necessário cada vez mais entender sobre suas perspectivas e anseios para o futuro, já que este serão os futuros profissionais que estarão à frente das empresas. Diante do contexto apresentado, cabe o questionamento: Qual a percepção dos jovens universitários sobre a temática da sustentabilidade? 1. OBJETIVOS Este item apresenta o objetivo geral e os objetivos específicos deste trabalho de pesquisa, delimitando onde se pretende chegar com a realização do estudo. OBJETIVO GERAL Investigar a percepção e a consciência dos jovens universitários sobre o tema da sustentabilidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Investigar sobre o conceito de sustentabilidade; • Identificar o papel que está sendo desempenhado pela educação formal obtida em uma instituição de ensino • Apresentar a percepção dos jovens’ sobre a temática da sustentabilidade; • Identificar os impactos causados pelo capitalismo e as relações de consumo nas questões ambientais. Fonte: Imazon (2016). Cada indivíduo contribui, mesmo que em parcela pequena, para esse agravamento das alterações ambientais, não sendo somente a indústria responsável por essa crise. Toda a sociedade deve ter uma mudança de atitude e comportamento em busca de soluções dos problemas ambientais (BRASIL, 2006; TAMBOSI et al. POLLI; KUHNEN, 2011). A juventude possui importante contribuição neste engajamento a favor do meio ambiente, devido a sua capacidade de mobilizar a sociedade em favor da transformação dos atuais padrões de consumo e produção.

Dos resíduos coletados na região, 27,3%, correspondentes a 27. toneladas diárias, ainda são destinados para lixões e aterros controlados. Os municípios da região Sudeste aplicaram em 2016, uma média mensal de quase R$ 12,69 na coleta de RSU e demais serviços de limpeza urbana. O mercado de serviços de limpeza urbana da região movimentou cerca de R$ 14,9 bilhões, registrando queda de 0,3% em relação a 2015. Uma matéria publicada na Revista Veja diz que “Seis em cada dez jovens brasileiros não sabem o que significa ou nunca ouviram falar na palavra sustentabilidade. A média da temperatura de Terra ficou em 0,94 ºC, acima da média do século 20, que serve como “zero, conforme evidenciado no gráfico a seguir: FIGURA 5: Média Temperatura da Terra.

Fonte: FOLHA (2018). Diante deste contexto, a educação ambiental assume papel de destaque na condução do processo de transformação para uma sociedade sustentável (LEFF, 2001). Pode-se considerar a educação como uma estratégia necessária para a mudança de concepções e práticas na relação que a sociedade estabelece com o meio ambiente, sendo a universidade um importante espaço social para reflexão, formação e difusão de novas concepções ambientais, com objetivo de motivar o educando a desenvolver o senso crítico capaz de compreender e atuar na sociedade (MARTINS, 2011; BRASIL, 2006). As universidades são responsáveis por formar os futuros profissionais que estarão à frente de empresas. O conceito de sustentabilidade surgiu apoiado do conceito de desenvolvimento, e no início da década de 60, Kalecki e Seers foram os primeiros a reconhecer que o conceito não deve ser relacionado apenas ao desenvolvimento econômico ou só em termos do crescimento do PIB, mas também é necessário considerá-lo em termos de o desenvolvimento pode ser redefinido em termos universais e o exercício de todos os direitos humanos como: políticos, civis e cívicos; econômicos, sociais e culturais; bem como direitos coletivos ao desenvolvimento e ao ambiente.

O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu pela primeira vez, com o nome de eco-desenvolvimento, no início da década de 60, meados de 70. Foi uma resposta à polarização, exacerbada pela publicação do relatório do Clube de Roma, que opunha partidário de duas visões sobre as relações entre crescimento econômico e meio ambiente: de um lado, aqueles, genericamente classificados de possibilitas culturais (ou ‘tecno-centricos’ radicais), para os quais os limites ambientais ao crescimento econômico são mais que relativos diante da capacidade inventiva a humanidade, considerando o processo de crescimento econômico como uma força positiva capaz de eliminar por si só as disparidades sociais, com um custo ecológico tão inevitável quão irrelevante diante dos benefícios obtidos; de outro lado, aqueles outros, deterministas geográficos (ou ‘eco-centricos’ radicais), para os quais o meio ambiente apresenta limites absolutos ao crescimento econômico, sendo que a humanidade estaria próxima da catástrofe.

Mantidas as taxas observadas de expansão de recursos naturais (esgotamento) e de utilização da capacidade de assimilação do meio (poluição) (ROMEIRO, 1999, p. O surgimento dos movimentos sociais e ações que resultem em leis, ocasionado pela pressão da sociedade, remete a evolução do conceito de sustentabilidade que por sua vez exerce influência nos atos e ações das organizações do mundo todo. DIAS, 2009, p. Sobre o Desenvolvimento Sustentável, Melaré (2006) enfatiza que: “(. o Desenvolvimento Sustentável é aquele que, sendo estável e equilibrado, garante melhor qualidade de vida para gerações presentes e futuras tratando de forma interligada e independente as variáveis econômica, social e ambiental” (MELARÉ, 2006, p. O conceito apresentado pelo autor complementa a visão apresentada do tripé da sustentabilidade, sendo de suma importância tanto no hoje, como estratégias de um amanhã melhor.

O surgimento de instituições não governamentais e sem fins lucrativos voltados ao meio ambiente tem crescido contribuindo fortemente na fiscalização de alguns temas específicos que geram pressão e cobrança, exigindo mudanças de pensamentos e atitudes tanto do setor privado quanto do público que têm menores ou grandes impactos ambientais. de 27/04/1981); • Atividades Nucleares (Lei 6. de 17/10/1977); • Crimes Ambientais (Lei 9. de 12/02/1998); • Engenharia Genética (Lei 8. de 05/01/1995), Revogada pela Lei Nº 11. de 24 de março de 2005; • Exploração Mineral (Lei 7. Como um exemplo, a jurisprudência brasileira embasada como direito ambiental apresentado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (2006): “[. Os princípios constitucionais do meio ambiente podem ser elencados da seguinte maneira: da obrigatoriedade da intervenção estatal; da prevenção e da precaução; da informação e da notificação ambiental; da educação ambiental; da participação; do poluidor pagador; da responsabilidade da pessoa física ou jurídica; da soberania dos Estados para a fixação de suas políticas ambientais e de desenvolvimento com cooperação internacional; da eliminação dos modos de produção e consumo e da política demográfica pertinente e do desenvolvimento sustentado, a saber, o direito das intergerações [.

As políticas ambientais visam também os impactos gerados pelos agrotóxicos que tem sua origem no Golpe Militar (1964) mascarado como desenvolvimento rural: A utilização de agrotóxicos no Brasil tem origem, basicamente, no período de 1960-1970, quando no campo constatava-se um progressivo processo de automação das lavouras, com o implemento de maquinário e utilização de produtos agroquímicos no processo de produção. Isso foi estimulado, sobretudo, pela implementação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), que vinculava a concessão de empréstimos aos produtores à fixação de um percentual a ser gasto com agrotóxicos, considerados, então, símbolo da modernidade no campo (PERES e MOREIRA, 2003, p. Além da saúde humana os agrotóxicos são grandes poluidores ambientais, contaminando o ecossistema, a redução da biodiversidade desequilibrando o ciclo natural, sendo gravíssimo os seus contatos com afluentes, pois devastam por onde passam.

Essa falta de proteção observa-se na poluição, no desmatamento desenfreado, da caça indevida ferindo os direitos ambientais. A exploração de mineral impacto o espaço geográfico onde está inserida com a extração do mesmo, descarte de rejeitos, modificando de forma rápida, com danos irrecuperáveis ao meio ambiente. As explorações de alguns minerais pesados afetam a saúde humano, incluindo os trabalhadores diretos sendo expostos a situações insalubres quanto às contaminações do ar, água, solo e a biodiversidade. Prevendo esses acontecimentos que a Lei sobre Exploração Mineral visa à análise e políticas dos direitos de extração mineral a serem seguidos pelas empresas, visando uma exploração mais sustentável dentro dos parâmetros legais. O Gerenciamento Costeiro Integrado é definido por Cicin-Sain e Knecht como “um processo dinâmico e contínuo, no qual são tomadas decisões para um uso racional e sustentável para o desenvolvimento e proteção de áreas e recursos marinhos e costeiros” (CICIN-SAIN; KNECHT, 1998, p.

XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadores dos recursos ambientais. Inciso incluído pela Lei nº 7. de 18. Os problemas ambientais, afetando o ecossistema, tem hoje em dia sido o motivo da mobilização da população em relação aos perigos a que o meio ambiente está exposto. Coelho (2009) ressalta que, de acordo com uma análise realizada pela UNEP (United NationsEnvironmentProgramme – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), existem alguns principais problemas ambientais que tem preocupado. Trata-se de um processo natural e importante para manter a vida na Terra, mas nas últimas décadas houve um aumento desta camada de gases, provenientes das emissões dos automóveis (CO2), das indústrias e queimadas, entre outros. O resultado disto é que parte dos raios infravermelhos refletidos pela superfície da Terra é absorvida por esta camada e parte é refletida novamente para a terra, aumentando assim a temperatura do planeta.

FIGURA 7: O efeito estufa. Fonte: Bortholin e Guedes (2003) Se tratando de efeito estufa, foi firmado em 1997 o Protocolo de Quioto no Japão, que conforme Freitas (2011) é um Tratado internacional que estabelece compromissos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados como a principal causa do aquecimento global. As organizações que apresentam conceitos de responsabilidade socioambiental aplicados à sua postura acabam se posicionando melhor em relação ao mercado, melhorando a imagem institucional, o que resulta em mais consumidores, aumento no número de vendas, colaboradores mais capacitados, melhores fornecedores, entre outros. apud SILVA, 2008). Essa análise histórica social em que o Estados Unidos colaboraram com a reestruturação da sociedade europeia, deu início ao que se chama hoje de Responsabilidade Social. Ashley (2002, p.

define responsabilidade social como: Responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afetem positivamente, [. agindo proativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela. “responsabilidade social é a obrigação de uma empresa melhorar seus efeitos positivos sobre a sociedade, reduzindo seus efeitos negativos”. As preocupações com responsabilidade social sejam ambientais e sociais, não é uma característica de grandes organizações, mas é um dever de todas que desejam crescer no mercado, agindo com ética e integridade diante de suas ações. A empresa para ser reconhecida como tal necessariamente tem que se embasar na ética e no cumprimento de todos os seus deveres perante o estado, os empregados e seus dependentes, seus acionistas, sua cadeia de fornecedores, instituições e sociedade de uma maneira geral.

Deve ser incontestavelmente uma cumpridora das leis vigentes e preservadora do meio ambiente. SIQUEIRA; SPERS, 2003, p. al. ainda complementa que esse posicionamento tem grande relevância, onde quem implantará essa cultura será gestor preparado e profissional. “a formação de profissionais qualificados deve ser tratada com altíssima prioridade porque, além de possibilitar que os órgãos governamentais e empresas contem com pessoal qualificado para a sua respectiva missão, também tem o papel de deflagrar uma nova mentalidade que proporcione mudanças, inclusive das próprias instituições formadoras de recursos humanos”. ANDRADE AT. AL. A ética sempre norteará relações no mundo dos negócios, sejam com recursos ambientais e humanos. Essa ética é revelada na diversidade com uma visão mais clara do que anos anteriores. Essa atitude e visão organizacional gera um ciclo, onde ela recebe da comunidade e da natureza, devolvendo a elas o quanto possível, respeitando as limitações de cada, de forma ética e responsável, repassando a mensagem aos seus colaboradores, fornecedores e clientes (GOVATTO, 2003).

Com as novas tecnologias de informação, serão induzidas novas formas de administração, criando assim um novo tipo de gestor. Esse profissional dos novos tempos tenderá a trabalhar em organizações menos hierárquicas, onde o ambiente informacional possibilitará que grande número de pessoas possam se comunicar rapidamente por redes informatizadas. Investimentos em projetos envolvendo a sustentabilidade também são contados como compondo a análise, variando em investimentos em fontes menos poluentes e o desenvolvimento de produtos mais ecologicamente corretos. “Cinco companhias brasileiras integram a nova edição do ranking, um aumento em relação ao ano passado quando apenas duas figuravam no levantamento: a Natura, que ocupa a 14ª posição, a Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG (em 18º); Banco do Brasil (49º); Engie Brasil Energia (52º) e Banco Santander Brasil (76º)” (Revista Exame, 2018).

FIGURA 8: Ranking de Responsabilidade social das empresas. Fonte: Revista Exame, 2018. Sobre a reportagem citada pela Revista Exame, a Forbes (2018) também deixou alguns comentários, onde explana com mais clareza os critérios de destaque das empresas listadas, “O estudo, em seu 14º ano, observa dados públicos, como declarações financeiras e relatórios de sustentabilidade, de cerca de 6 mil empresas com receita anual mínima de US$ 1 bilhão. precisa estimular permanentemente as responsabilidades éticas, na medida em que a ênfase nos aspectos extra econômicos serve para reconsiderar os aspectos relacionados com a equidade, a justiça social e a própria ética dos seres vivos” (JABOBI, 2003, p. Corral-Verdugo et al (2009) afirmam que deveria ser o foco de os seres humanos a preocupação com a sustentabilidade, que são os principais interessados, já que os mesmos utilizam os recursos naturais, devendo promover a redução de impactos e recuperação, com a finalidade de manter por maior tempo os recursos de forma sustentável.

A solução apresentada pelos autores é que os seres humanos são a solução para os problemas ambientais, em contrapartida, também são os principais causadores, mas a sociedade tem grande potencial para realizar uma “promoção de mudanças comportamentais” (STEG & VLEK, 2009, p. Conforme Silva (2010, p. “O projeto busca integrar e possibilitar uma ressignificação na vida deste mundo adolescente através de valores, atitudes e comportamentos frente às questões socioambientais mediados por um pensamento crítico, capaz de se posicionar na sociedade como um cidadão ativo, reivindicando seus direitos e assumindo uma ética do cuidado que irá transparecer através da cooperação e solidariedade com o outro. Inserir a educação principalmente para os jovens, não sendo vistos como um público sem interesse por temas ambientais tem ficado no passado, onde muitos não se envolvem por falta de estimulo e instruções, trazendo instruções de acordo com suas vivencias, medos e projeções de futuro, relacionando com expectativas, correlacionando com assuntos de cunho socioambiental, trazendo essa educação para a linguagem deles, de forma jovial e motivadora, tornando-os pessoas fortes que somam para influenciar uma geração mais sustentável.

Essa educação vai de encontro com cenário atual de um consumo exacerbado, de uma sociedade que cultua a estética dando valor ao corpo e beleza, acentuando o individualismo. Bauman (2004, p. define bem uma cultura consumista: “favorece o produto pronto para uso imediato, o prazer passageiro, a satisfação instantânea, resultados que não exijam esforços prolongados, receitas testadas, garantias de seguro total e devolução do dinheiro“. Essa cultura consumista e individualista bloqueia a sociedade, principalmente os jovens sobre reflexões sobre o impacto de cada indivíduo no mundo, englobando nossas ações e relações com a natureza e o meio ambiente, quantas relações sociais e principalmente consigo mesmo. Esses jovens em geral, focando principalmente no jovem administrador atentarão e aguçarão a percepção dos jovens da atualidade para a importância de ser sustentáveis.

É preciso compartilhar com a geração jovem que “construir modelos de desenvolvimento que respeitem os limites naturais presentes no meio-ambiente, assim como as necessidades da humanidade como um todo, e não apenas de pequenas parcelas de “indivíduos privilegiados”, vai muito além do simples progresso econômico e toca na urgência de preocupação com a construção de relações sociais éticas e que primem pela interlocução dos diversos segmentos sociais” (OLIVEIRA, 2007, p. Avultar hoje para reduzir amanhã que nossa forma de viver e evoluir ao longo dos anos se tornou insustentável, pois é uma junção de ações, individuais e coletivas concomitantes (RAMOS apud GONÇALVES, 2005, p. Oliveira (2007) também salienta: É fundamental que as reflexões e ações relativas ao desenvolvimento sustentável considerem a noção de democratização, já que atores sociais distintos têm projetos sociais também diversos, o que coloca na cena, inclusive, a necessidade de considerar o desenvolvimento como uma construção primeiramente local/regional.

Respeitando-se isso, a diferença entre países e continentes se reafirma cotidianamente; são diferenças de história, de construção dos processos civilizatórios, culturais e políticos, e, como não poderia deixar de ser, de posição econômica no cenário mundial” (OLIVEIRA, 2007, p. de 27/04/99). Em 2013 foi criado o Plano Nacional de Juventude e Meio Ambiente (PNJMA), ele foi instituído pela Portaria nº 390/ 2015. O PNJMA tem como objetivo a promoção e integração das políticas públicas ambientais que efetivem os direitos da juventude à sustentabilidade e ao meio ambiente, garantidos no Estatuto da Juventude (MMA, 2018). O plano deve ser orientado pelo Estatuto da Juventude e seguir as seguintes diretrizes: Participação de jovens nas políticas públicas de meio ambiente, em especial no controle social da gestão ambiental; Estímulo e fortalecimento dos movimentos, redes e organizações que atuam na temática juventude e meio ambiente, em especial as organizações juvenis; Apoio a trabalho e renda que visem ao desenvolvimento sustentável; Ampliação da conservação ambiental com inclusão social; Reconhecimento do valor ecossistêmico dos territórios pelos jovens; Valorização das identidades e diversidades individual e coletiva (MMA, 2015).

E seus objetivos devem ser: Ampliar e qualificar a participação dos jovens na redução de emissões de gases de efeito estufa, na adaptação à mudança do clima e nas negociações internacionais sobre o tema; Ampliar a participação de jovens na gestão de resíduos sólidos; Ampliar a participação de jovens na gestão dos recursos hídricos; Ampliar a implementação, a oferta e as condições favoráveis para práticas de Produção e Consumo Sustentáveis (PCS); Aumentar a qualidade e a quantidade de processos de formação e participação de jovens no enfrentamento da injustiça ambiental; Ampliar o acesso às informações e às condições necessárias para que o jovem possa atuar como agente de transformação em relação aos desafios apresentados pela redução da biodiversidade; a regularização ambiental brasileira, com participação efetiva da juventude rural; Ampliar a conservação ambiental com inclusão social, por meio do acesso à infraestrutura e fomento à produção sustentável aos jovens de povos e comunidades tradicionais; Valorizar e preservar saberes e conhecimentos dos povos e comunidades tradicionais entre os jovens, para que participem dos processos decisórios sobre o aproveitamento das oportunidades relacionadas ao uso dos conhecimentos tradicionais e do patrimônio genético de seus territórios; Ampliar o número de jovens identificados com o território, com conhecimento de seu valor ecossistêmico e engajados no desenvolvimento regional; Aprimorar o conhecimento dos jovens sobre o uso adequado de produtos químicos e substâncias perigosas; Incentivar e promover estudos, pesquisas e extensão nos institutos federais e universidades, sobre juventude e meio ambiente, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável (MMA, 2015).

” Compreendendo a relação entre todos os seres vivos, somando seres humanos, seres bióticos e abióticos, compondo o PCN (plano de ensino regular), onde professores através da didática incluem a educação ambiental agregando com as disciplinas já existentes nas séries regulares. Segundo Nascimento (2012) a educação ambiental pode ser trabalhada de a partir de três formas, que são: Educação formal, através das escolas; educação não formal, com metodologia apropriada, mas fora de uma instituição de ensino, nas ONGs, por exemplo; e informal, quando não existe um processo sistematizado de ensino, nem metodologia própria, como nas relações cotidianas, por exemplo. Pode-se dizer que a educação ambiental é um processo de educação política que possibilita a aquisição de conhecimentos e habilidades, bem como a formação de atitudes que se transformam necessariamente em práticas de cidadania (sociedade sustentável) (NASCIMENTO, 2012).

Nascimento (2012) lembra que no Brasil foi instituída a Lei nº 9. que dispõe sobre Educação Ambiental. Fonte: Adaptado Nascimento (2012). Fazendo uma regressão para melhor compreensão do cenário atual onde Grun (1996) apresenta a importância do estudo ao passado, principalmente no contexto ambiental, onde inserindo gradativamente principais conceitos que refletem no presente, não devendo ser mais apresentado como um acumulo de informações, ou rejeitos inúteis de fatos imutáveis, mas de oportunidade de aprendizado como seres sociais-históricos, pensadores que não necessitam errar para aprender tendo a capacidade de extrair aprendizado a partir de vivencias do passado. Esse embasamento sobre a história e evolução da Educação Ambiental, observando os principais ocorridos que geraram grande impacto ambiental mundialmente quanto nacionalmente, se faz necessário para a avultar a atenção para o tema decorrido, exercitando comparativos entre as épocas.

Tal necessidade traz uma importância para a sociedade como um todo. Ao longo do processo de avanço da humanidade em todos os aspectos, social, tecnológico encontra-se a natureza, e um entendimento de infinidade dos recursos naturais. MARCOS DA DÉCADA DE 70 Segundo Dias (1998) houve um documento histórico criado por cientistas conhecido como A Blueprint for Survival (Um Esquema para a Sobrevivência), que buscavam medidas para um meio ambiente saudável, prevendo uma elevação da demanda populacional sem controle, onde recursos naturais vistos como finitos não supririam tal necessidade. Uma Conferência promovida pelas Nações Unidas referente ao Meio Ambiente Humano, que ocorreu em Estocolmo na Suécia, no ano de 1972, com a finalidade de criar-se a humanidade diretivas para a preservação e melhorias no meio ambiente (Declaração de Estocolmo, 1972).

Em síntese ela prevê que o homem ao decorrer de sua evolução, incluindo tecnologia e evolução da ciência pode criar forma diversas de transformar o meio ambiente com menores danos. Tendo como um dos agentes principais zelando pelo melhoramento do meio ambiente os governos. Nessa época já eram observados alguns impactos tais como: poluição dos afluentes, ar, terra, seres vivos, graves mudanças do equilíbrio ecológico, quanto até alguns esgotamentos de recursos, trazendo um pensamento mais coletivo de que os recursos devem estar disponíveis para todos tanto as gerações atuais quanto as futuras (Declaração de Estocolmo, 1972). Mensurando que o aumento populacional tende a trazer mais benefícios ou males ambientais a todos. Dentre os temas abordados na mesma observamos a erradicação da pobreza e fome, fomentar a alfabetização, redução da poluição, extinção da exploração problemas comuns internacionalmente.

Salientando que nenhuma nação deverá se engrandecer na exploração de outra, sendo de suma importância uma ética global, agregando mudanças nos comportamentos, visando à melhora global. Essas mudanças e melhorias estão balizadas na educação seguindo padrão de ética de desenvolvimento. Trazendo para a atualidade dentro deste contexto explanado pela Carta de Belgrado, onde a visão de que a educação que promove as mudanças evolui, mas ainda está engatinhando no Brasil, enquanto outros países então mais avançados em inserção de conhecimento e aperfeiçoamento de educação ambiental desde as primeiras classes iniciais. Sendo apenas só em 1988 que o Governo através da Constituição da República Federativa o Brasil dedicou o Capítulo VI exclusivamente ao Meio Ambiente.

No Art. Inciso VI, determina que: “. Poder Público, promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino. ”, demonstrando assim passos no caminho do desenvolvimento da Educação Ambiental, que será mais trabalhada posteriormente neste trabalho, (no capítulo referente à Constituição de 1988, lei 9. Em 1993 a Portaria 773/93 do MEC formalizou um grupo de Trabalho para Educação Ambiental no país visando coordenar, apoiar, acompanhar, avaliar e orientar as ações, metas e estratégias para uma inserção eficiente e completa de educação ambiental a todos os graus de ensino, abrangendo as séries iniciais quanto aos cursos superiores, agregando conhecimento atrelado a metodologias e didáticas atrativas dentro das estruturas de ensino do país. Esse avanço de imersão e expansão do ensino ambiental veio para concretizar as políticas estabelecidas e já aprovadas na Segunda Conferência das ONU, sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (DIAS, 1998).

Em 1997 mais uma vez a UNESCO veio marcar presença com o apoio do presidente da Grécia da época uma Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade, contando com mais de 83 países (Declaração de Thessaloniki, 1997). Em Thessaloniki como habitualmente foi elaborado um documento com reconhecimento internacional, atraindo, ou pelo menos tentando atrair a atenção mais uma vez para a Educação Ambiental, embasadas dos principais conceitos: ética, sustentabilidade, identidade cultural e diversidade, buscando recursos financeiros ou financiamento para realizar ações de educação ambiental em prol da preservação do meio ambiente e redução de impactos, sendo esses os principais destaques para a Declaração de Thessaloniki. Este novo documento abordou a atualidade do período, propondo ações de grandes impactos para a necessidade atual, pois observa-se que há uma importância para os Tratados e Documentos Internacionais que foram criados, no entanto com avanços tecnológicos e crescimento acelerado da população e organizações era necessário ações que iam de frente ao consumismo alarmante, dados esses que alarmavam com a devastação proporcionada pelo novo homem moderno (CASCINO, 2000).

a igualdade de direitos, o combate à pobreza e o respeito à diversidade cultural [. e A sustentabilidade como uma ética: [. estabelecendo definitivamente a noção de que não haverá sustentabilidade ambiental sem sustentabilidade social e vice-versa. a sustentabilidade para ser alcançada exige estratégias em escala planetária de combate à pobreza, à intolerância e à beligerância (CRESPO, 2000, p. No Brasil é necessário compreender sobre a Agenda 21, que conforme Crespo (2000) pode ser denominada como “educação orientada para a sustentabilidade” e segundo o autor se resume a dois princípios pedagógicos: Para a Agenda 21, a educação para o desenvolvimento sustentável se resume em dois processos pedagógicos complementares: o primeiro seria o da “conscientização”, entendida como compreensão das relações entre sociedades humanas e natureza, entre meio ambiente e desenvolvimento, entre os níveis global e local; e o segundo como “comportamento”, visto como desenvolvimento de atitudes menos predatórias e de habilidades técnicas e científicas orientadas para a sustentabilidade (CRESPO, 2000, p.

Segundo Reigota (2007), encontros internacionais como os que foram foco nessa retomada dos dados históricos têm permitido um grande debate e trocas de experiências entre especialistas de todo o mundo, e de acordo com características da UNESCO esses trabalhos são realizados em esferas oficiais com propostas e perspectivas sobre Educação Ambiental dos governos dos respectivos países. É um desafio contínuo essa inserção de educação nas séries regular, quanto nas universidades, preparando-os para comporem a sociedade ambiental sustentável. “É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; preservar as florestas, a fauna e a flora” (BRASIL, 1988). O Art. º dispõe que: “A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal” (BRASIL, 1999).

A situação problemática ambiental no âmbito institucional avulta debates, aproximando países que tem a mesma debilidade ou enfrentamento, criando-se em conjunto políticas ambientais ao todo (SEIFFERT, 2008). Para Javna (1990, p. as crianças não só desejam como estão ansiosas para fazer sua parte. Mas precisa de informação, encorajamento e – o mais importante – da consciência de que têm o poder para influir nas coisas”. Tantas crianças como jovens querem se sentir úteis, entendendo que sua contribuição faz a diferença, sendo sabiamente instruídas. A inserção do conceito de sustentabilidade no curso de graduação traz uma revelação de mundo como um todo, entendendo quem uma atitude impactante influencia a todos, capacitando um profissional tendo a certeza que ele terá contato ao longo de sua formação.

Admite-se, assim, que o projeto pedagógico encontra sentido em sua função emancipatória, comprometendo-se em superar a formação técnica para contemplar uma formação cidadã. A sustentabilidade, por sua vez, enquanto campo de debate que dá margem a diferentes interpretações e aplicações, potencializa uma ressignificação dos valores do sistema educativo. Frente à falta de consenso acerca do conceito, adotou-se a proposta de Dias (2008), agrupando-se as diferentes abordagens sobre sustentabilidade em duas grandes correntes: uma que busca conciliar o crescimento econômico com a racionalidade no uso de recursos por meio do avanço técnico e outra que está centrada na reflexão sobre o processo de apropriação da natureza que leve à minimização das polaridades sociais e ao bem-estar humano. O campo da Administração, por sua vez, apresenta a proposta de agregar à formação técnica característica da área, um desenvolvimento humanístico que abrange conhecimentos gerenciais mais amplos e permitem ao profissional uma visão holística do sistema produtivo e, consequentemente, das implicações sociais e ambientais do fenômeno da produção, atentando-se para a exigência da sustentabilidade.

São inúmeras as causas da degradação ambiental, mas a principal reside, sem dúvida, no uso indevido da natureza e dos recursos naturais, dentro de uma visão consumista e individualista de apropriação, de lucro e de acumulação cada vez maiores. Nesta mesma obra, o presidente do Instituto Teotônio Vilela, Lúcio Alcântara, quando na apresentação da mesma, acrescenta]. Vivemos num mundo de profundas e complexas dificuldades. Na caminhada, geração após geração têm provocado transformações no planeta e nem sempre essas transformações são feitas com inteligência ou respeito ao meio ambiente e à vida. O que se presencia, ao longo dos tempos, é um ser humano cada vez mais predatório e ambicioso, capaz de poluir e destruir o ambiente na busca exacerbada de poder e lucro.

Há algumas décadas, as consequências provenientes da geração destes poluentes pelas empresas eram vistas como inevitáveis para o desenvolvimento e progresso, o que resultou em um grau de deterioração ambiental acentuado em muitas regiões do mundo. A utilização intensa dos recursos considerados não renováveis está comprometendo o equilíbrio do planeta e a continuação da espécie humana (ALIGLERI et al. Na área empresarial a preocupação com a sustentabilidade tem se difundido, e um grupo mais envolvido com esta inquietação criou uma entidade voltada à sustentabilidade empresarial, ligada ao movimento internacional de empresários com este foco (ALTENFELDER, 2004). As organizações compõem diferentes conjuntos de recursos utilizados em concordância com os processos decisórios que ocorrem em seus respectivos contextos de gestão, portanto, são reconhecidas como agentes econômicos dotados de fatores escassos e imóveis, bem por isso precisam ser evidenciadas como entidades administrativas que devem ir além de responsabilidades rotineiras, uma vez que (HART, 1995).

A responsabilidade pelo desenvolvimento sustentável do planeta conforme Pinheiros (2006) está dividida entre governos, empresas e sociedade. O lucro continua sendo o principal objetivo das empresas, a base de sua existência. O desenvolvimento sustentável pode ser utilizado como estratégia de negócio, fazendo com que a empresa concilie as questões sociais e ambientais com os seus resultados financeiros. O sucesso da empresa pode ser mensurado não somente por sua capacidade de produção, como também pela sua participação na sociedade. Segundo Hart (2006), a responsabilidade socioeconômica das organizações é a melhor forma de gerar crescimento e satisfazer as partes interessadas. Miltom Santos (1996) enfatiza acerca do papel do Capitalismo Tecnológico e seu impacto no meio natural. As indústrias são importantes atores sociais e devem assumir liderança em ações que visem um futuro sustentável.

Elas são vistas, também, como causa de degradações ambientais e prejuízos sociais, embora elas representem parcela fundamental dos processos de desenvolvimento e geração de riquezas. A relevância dessa consideração iniciada pelas empresas está no fato dos sistemas industriais e de prestação de serviços provocarem e determinarem o desempenho dos fluxos de materiais e energia na sociedade. AZAPAGIC; PERDAN, 2000). As legislações são umas das maiores forças de representação quanto ao interesse de uma empresa inserir práticas de responsabilidade organizacional em seus processos e começam a ser reajustadas com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável. Desse modo, o ponto principal dessa discussão está em averiguar a representação das organizações quanto aos seus processos decisórios junto à sociedade (JAMALI, 2006).

Conforme van Marrewijk e Werre (2003), cada organização deveria definir qual sua pretensão e abordagem em relação à sua sustentabilidade, através de decisões que apresentem resultados apropriados para as circunstâncias que envolvem o contexto sobre o qual a gestão de uma organização acontece, de maneira que os propósitos e as finalidades organizacionais sejam unidos aos seus processos de planejamento estratégico. Uma forma de auxiliar a organização a encontrar um modelo adequado é inserindo um padrão diferenciado de definições e abordagens da sustentabilidade organizacional, ou seja, seguindo o cenário em que opera e aos valores que regem os seus propósitos. O autor desenvolveu um modelo hierarquizado que visa qualificar as empresas em diferentes categorias de obtenção e desenvolvimento da sustentabilidade organizacional, as quais são demonstradas a seguir: • Pré-sustentabilidade organizacional: Nesta categoria, algumas ações rotuladas como sustentáveis podem ser iniciadas, isso devido a pressões externas, como a legislação e a exigência dos consumidores.

Não são observadas quaisquer ambições para se alcançar a sustentabilidade organizacional. • Sustentabilidade organizacional sinérgica: Nesta categoria admitir a sustentabilidade como um fenômeno importante por si só, sendo compreendida como um ato inevitável para o desenvolvimento da empresa é a motivação para a sustentabilidade organizacional. Este padrão de sustentabilidade organizacional busca criar valor nos propósitos ecológicos, sociais e econômicos, através da busca por soluções funcionais e bem elaboradas. Isto é evidenciada por diversos índices de desempenhos organizacionais, os quais são alcançados através de uma abordagem de ganho mútuo participada por todos os que compõem a cadeia de relacionamento da organização. • Sustentabilidade organizacional holística: Nesta categoria observar a sustentabilidade como sendo a única alternativa de solução à crise do meio ambiente é a motivação para a sustentabilidade organizacional.

Sendo assim, cada pessoa que compõe a organização possui uma responsabilidade com os outros seres do planeta. espera-se que as empresas deixem de serem problemas e seja parte de soluções”. Tal alegação faz com que as empresas adotem políticas ambientais, mas tal atitude não surge naturalmente. O autor explica que há três agentes que interagem ao meio ambiente, o governo, a sociedade e o mercado, estes são considerados como componentes conjunturais do contexto social que estimulam a adoção da gestão ambiental, exercendo pressão mútua o que se reflete na responsabilidade ambiental a ser assumida pelas empresas. FIGURA 10: Influências na gestão ambiental. Fonte: Barbieri (2004, p. Barbieri (2007) cita três modelos de abordagem voltados à gestão ambiental empresarial, tais abordagens podem ser vistas como fases de um processo de implantação de políticas de gestão ambiental numa empresa, que são: Controle da poluição, que se caracteriza pelo cumprimento das legislações e normas e pela instituição de práticas proibitórias dos efeitos decorrentes da poluição gerada pelo processo produtivo; Prevenção da poluição, que foca no uso eficaz das matérias-primas através de ações corretivas e preventivas com o intuito de prevenir a geração de poluição; e a abordagem estratégica: no qual as ações são corretivas e preventivas e possuem foco na competitividade, além de caracterizar-se por tratar dos problemas ambientais.

Atualmente, objetivando minimizar os problemas ambientais e alcançar o desenvolvimento sustentável, as organizações têm adotado os mais diversos modelos e ferramentas de gestão ambiental, como exemplo a Produção mais Limpa (P+L). A P+L concentra-se a processos produtivos de eliminação de matérias tóxicas, conservação de matérias-primas, conservação de energia e redução da quantidade de emissões e toxicidade dos resíduos; Quanto aos produtos: concentra-se na redução dos impactos negativos causados, desde a extração das matérias-primas até sua distribuição final e quanto aos serviços: atua desde a incorporação dos cuidados ambientais no planejamento e na entrega dos serviços. Neste contexto, prioriza a prevenção, redução, reuso e reciclagem, tratamento com recuperação de materiais e energia, tratamento e disposição final.

De acordo com os conceitos apresentados, a P+L admite algumas condutas básicas. O CNTL propõe uma escala de prioridades para adoção da P+L, dividida em três níveis, conforme se verifica na figura: FIGURA 11: escala de prioridades P+L. CNTL/SENAI-RS (1999). “A priorização dever ser feita em conjunto com a alta gerência da empresa, pois são os gerentes que determinam o planejamento estratégico, assim como a sua disponibilidade financeira e tecnológica para mudanças nos processos produtivos e/ou produtos” (ARAÚJO, 2002). “O objetivo maior da gestão ambiental deve ser o de propiciar benefícios à empresa que superem, anulem ou diminuam os custos das degradações, causados pelas demais atividades da empresa e, principalmente, pela área produtiva” (FERREIRA, 2007, p.

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR E CONSUMO CONSCIENTE O consumo é uma ação antiga da humanidade, com destaque para o escambo de excedentes que era realizado na Antiguidade (RICHERS, 1993). O gráfico a seguir demonstra tais informações: FIGURA 12: Motivações para o consumo. Fonte: Ministério do Meio Ambiente (2012) Parece ser um consenso entre os autores a definição de que o processo de comportamento de compra está dividido em cinco etapas: reconhecimento do problema; busca de informações; avaliação das alternativas; decisão de compra e avaliação pós-compra (ENGEL; BLACKWELL; MINIARD, 1986; SHIFFMAN et al. SOLOMON, 2002; SCHIFFMAN; KANUK, 2000 e GIGLIO 2005). O consumidor final acaba sendo influenciado por fatores sociais, psicológicos, mercadológicos e situacionais. Os fatores sociais envolvem a cultura, a subcultura (idade, raça, sexo, religião, escolaridade), a renda e a classe social, a família; os fatores psicológicos compreendem a motivação, a aprendizagem, a percepção, as crenças e atitudes (ENGEL et al.

O autor ainda apresenta uma terceira opção que seria “mudar a tecnologia usada para criar bens e serviços que constituem a riqueza do mundo” (HART, 2006, p. Ainda sobre a pesquisa realizada pelo MMA (2012), a mesma mostra claramente uma evolução significativa na consciência ambiental dos brasileiros. O indicador mais evidente desta transformação positiva está no número de pessoas que espontaneamente não sabiam mencionar um problema ambiental no Brasil, na sua cidade ou no seu bairro. Este número variou de 46% em 1992 para 10% em 2012. A pesquisa mostra que conceitos sofisticados como “desenvolvimento sustentável”, “consumo sustentável” ou “biodiversidade” já fazem parte do repertório de muitos brasileiros, e que este percentual tende a evoluir à medida que a mídia televisiva ou internética (meios predominantes na busca de informação) deem mais espaço ao tema, traduzindo para o dia a dia a aplicação de tais conceitos.

Essa percepção é confirmada por Moreno (2012), quando afirma que os consumidores estão tornando-se agora mais preocupados com os processos de compra e de consumo, bem como os processos de produção, em termos de recursos escassos. Conforme o Instituto Akatu (2010) o consumo consciente advém da consideração dos impactos causados pelo consumo e busca maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos de acordo com os princípios da sustentabilidade (SILVA, 2012). Portanto o consumo consciente provoca uma mudança no comportamento do consumidor, que passa a não se preocupar apenas com o ambiente e sim englobando variáveis mais coletivas e responsáveis no consumo. Para Lourenço e Silva (2010) o consumo consciente pode ser considerado o ato ou decisão de compra praticada por um indivíduo levando em conta o equilíbrio entre a satisfação pessoal, as possibilidades ambientais e os efeitos sociais de sua decisão.

Assim, o consumidor percebe sua responsabilidade como ator na sociedade por meio do consumo socialmente responsável, equivalente ao consumo consciente (VIERA apud SILVA, 2012). responderam que a responsabilidade é de cada um de nós. Isso demonstra que cada vez mais a população entende sua contribuição no processo. A pesquisa realizada pelo MMA (2012) demonstra isso: FIGURA 14: Responsáveis por solucionar os problemas do meio ambiente. Fonte: MMA, 2012. CAPITALISMO E A SUSTENTABILIDADE O sistema capitalista surgiu como “modo de produção de mercadorias, gerado historicamente desde o início da idade moderna e que encontrou sua plenitude no intenso processo de desenvolvimento industrial inglês, ao qual se chamou Revolução Industrial” (CATANI, 1986, p. Esta lógica hierárquica foi modificada pelo capitalismo industrial. A introdução das máquinas no sistema produtivo e o conceito de produção em massa acabaram com as relações humanas que existiam nas relações de trabalho anteriores, pois a máquina “deixou de ser o apêndice do homem para submetê-lo à sua fria, implacável e despótica dominação” (HUNT e SHERMAN, 2001).

Marx conceitua o capitalismo como sendo uma forma de produção cujos meios estão nas mãos dos capitalistas, que integram uma classe exclusiva da sociedade. Esses possuidores do capital buscam investir de forma a fazê-lo crescer, do excesso, do lucro, e uma classe de assalariados que vende sua força de trabalho por dinheiro com o intuito de sobreviver. Assim, o capitalismo não é apenas um sistema de produção de mercadorias, “como também de um determinado sistema no qual a força de trabalho se transforma em mercadoria e se coloca no mercado como qualquer objeto de troca” (CATANI, 1986, p. O processo de valorização que associa os recursos naturais à atividade econômica começou a se decompor ainda mais por causa do capitalismo global. No entanto, a mensuração dos impactos ambientais causados pelas organizações ainda é um desafio complexo voltado para quem procura integrar as variáveis sociais e ambientais nos estudos organizacionais.

SHWOM, 2009). O conceito de recursos naturais ilimitados começou a se desfazer na década de 1970. Nesta mesma época ocorria uma crise econômica mundial, foi quando surgiu uma conscientização sobre a gravidade dos problemas ambientais. Um estudo global Barômetro Ambiental 2010, realizado pela Market Analysis, aponta para o desgaste desse modelo, diante da opinião da população, conforme demonstra o gráfico: FIGURA 15: Apoio ao livre mercado pela população e percepção das mudanças climáticas. Fonte: Market Analysis (2010). Apud Ideia Sustentável (2018) O movimento ambiental tem contribuído, nas últimas décadas, para o desenvolvimento da identidade pessoal e social. As pautas ambientais entraram na agenda internacional e passaram a moldar atitudes pessoais e políticas governamentais. Com o passar do tempo, a confiança na capacidade dos governos e corporações para resolver crises ambientais e sociais desapareceu, de alguma forma (SEGHEZZO, 2009).

Hart (2006) explana que apesar dos países desenvolvidos fazerem uso intenso de energia, os níveis de poluentes industriais têm diminuído: Apesar desse uso intenso de energia e materiais, os níveis de poluentes industriais caíram nas economias desenvolvidas durante os últimos 30 anos. Três fatores respondem por esse aparente paradoxo: a regulamentação ambiental rigorosa, a revolução verde da indústria e a realocação das atividades mais poluidoras (como processamento de commodities e manufatura pesada) às economias dos mercados emergentes. Assim, até certo ponto, a revolução verde do mundo desenvolvido se deu à custa do ambiente das economias emergentes. Considerando-se a base populacional muito maior nesses países, sua industrialização rápida pode facilmente anular os ganhos ambientais obtidos nos países desenvolvidos (HART, 2006, p.

FIGURA 16: Mundo em Colisão. PRIMEIRA FASE Para atender ao objetivo deste estudo, que é identificar como a questão da sustentabilidade é percebida pela sociedade, em especial pelos jovens universitários. Para a primeira parte da pesquisa foi escolhido à abordagem de pesquisa exploratória. Segundo Gil (2010, p. este tipo de pesquisa “abrange estudos elaborados com a finalidade de desenvolver problemas identificados no âmbito das sociedades em que os pesquisadores vivem”. O trabalho tem objetivo exploratório uma vez que procura “. Esse modelo é utilizado para pesquisas cientificas e tecnológicas, a fim de obter descobrimentos durante o estudo. Com esse tipo de pesquisa o resultado pode ser mais correto, uma vez que podemos ter uma avaliação quantitativa dos dados. POPULAÇÃO E AMOSTRA Tomando-se a amostragem como processo de seleção das amostras de uma população a ser estudada, é preciso determinar a abrangência que se pretende ter na realização do estudo.

No entendimento de Gil (2010, p. “para que os dados obtidos num levantamento sejam significativos, é necessário que a amostra seja constituída por um número adequado de elementos”. Dentro os modelos de amostras probabilísticas obtém-se a amostragem por conveniências, onde essa técnica de amostragem em que, como o próprio nome implica, a amostra é identificada primeiramente por conveniência. Elementos são incluídos na amostra sem probabilidades previamente especificadas ou conhecidas de eles serem selecionado O trabalho em questão será não probabilístico com amostragem por conveniências de acordo com a população de 216 universitários. AMOSTRAGEM Depois de definir a classificação da amostra, foi determinada uma margem de erro, para chegar ao tamanho da amostra. Assim se dá o cálculo da amostra: N = (Z/e)².

F. O aumento da população necessariamente implica em aumento da pobreza. Pobreza 2. O aumento da produção de alimentos gera problemas de sustentabilidade ambiental. Alimentos 2. Os Alimentos transgênicos representam o futuro da sustentabilidade ambiental Alimentos 2. Moderna 2. A reutilização e reciclagem são usadas para diminuir a demanda por recursos naturais. Recursos Naturais 2. As empresas devem se responsabilizar por ações sustentáveis junto às comunidades ao seu redor. Comunidades 2. A tecnologia traz benefícios para sociedade e sustentabilidade. Benefícios 2. Os jovens possuem consciência da exaustão do solo, água e alimentação. Consciência 2. Os jovens entendem os problemas e riscos ambientais. ESTADO CIVIL Dentre os entrevistados foi analisado também o estado civil chegando a 74% de solteiros, 24% de casados e 2% de outros. GRÁFICO 3: Estado Civil Fonte: Acervo Pessoal 4.

CIDADE As cidades onde forma aplicadas as entrevistas foram: Osasco (64%), Carapicuíba (10%), Barueri (11%), São Paulo (10%) e outros (5%). GRÁFICO 4: Cidade Fonte: Acervo Pessoal 4. ANALISE DE DADOS INDIVIDUAIS Através da pesquisa de campo obtiveram-se os principais dados e tabulações, onde a mesma foi desenvolvida com entrevistas com 216 jovens universitários, tendo o objetivo de trazer a visão do jovem estudante sobre sustentabilidade. Figura 18- Histograma- O aumento da população necessariamente implica em aumento da pobreza. Fonte: Acervo Pessoal 5-Concordo totalmente 4-Concordo parcialmente 3-Indiferente 2-Discordo parcialmente 1-Discordo totalmente 4. O AUMENTO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS GERA PROBLEMAS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL TABELA 3: Pergunta: O aumento da produção de alimentos gera problemas de sustentabilidade ambiental. RESPOSTAS Concordo Totalmente Concordo Parcialmente Indiferente Discordo Parcialmente Discordo Totalmente QUANTIDADE 71 84 16 29 16 (%) 33% 39% 7% 14% 7% Fonte: Acervo Pessoal Complementando o questionamento gerado na questão anterior analisa-se que o aumento da população comentado na questão anterior ocasionará o aumento na produção de alimentos, que segundo o questionamento poderá ou não impactar com problemas para a sustentabilidade ambiental.

Na análise dos dados conforme as respostas à maioria da amostra entendem e concordam parcialmente com a afirmativa sendo esse percentual de 39,3% chegando a serem 84 pessoas das 216 entrevistadas. RESPOSTAS Concordo Totalmente Concordo Parcialmente Indiferente Discordo Parcialmente Discordo Totalmente QUANTIDADE 65 84 22 27 16 (%) 30% 39% 10% 13% 8% Fonte: Acervo Pessoal Dentro das porcentagens analisadas da tabela acima a maioria das respostas está concordando parcialmente com o uso da tecnologia para os países emergentes tornarem-se desenvolvidos, sendo que das entrevistas 84 pessoas chegando 39,2% e concordo plenamente 65 pessoas para 30,2%. Figura 21- Histograma- Países emergentes poderão se tornar um país desenvolvido por meio da inovação tecnológica. Fonte: Acervo Pessoal 5-Concordo totalmente 4-Concordo parcialmente 3-Indiferente 2-Discordo parcialmente 1-Discordo totalmente 4. CADA VEZ MAIS PESSOAS VINDO PARA CIDADE EM BUSCA DE TRABALHO PODERÁ AFETAR A QUALIDADE DE VIDA E CONTRIBUIR NEGATIVAMENTE NA SOCIEDADE.

TABELA 6: Pergunta: Cada vez mais pessoas vindo para cidade em busca de trabalho poderá afetar a qualidade de vida e contribuir negativamente na sociedade. Figura 24- Histograma- As empresas de países desenvolvidos procuram nos emergentes manufatura e acarretam danos ambientais. Fonte: Acervo Pessoal 5-Concordo totalmente 4-Concordo parcialmente 3-Indiferente 2-Discordo parcialmente 1-Discordo totalmente 4. AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS CRIAM SUBSTITUTOS PARA ALGUNS RECURSOS NÃO RENOVÁVEIS. TABELA 9: Pergunta: As inovações tecnológicas criam substitutos para alguns recursos não renováveis. RESPOSTAS Concordo Totalmente Concordo Parcialmente Indiferente Discordo Parcialmente Discordo Totalmente QUANTIDADE 93 92 14 14 3 (%) 43% 43% 7% 6% 1% Fonte: Acervo Pessoal As intervenções de tecnologias podem auxiliar na criação de forma mais renovaveis de recursos, sendo que 93 pessoas (43,1%) concordam parcialmente com essa afirmativa e 92 pessoas (42,6%). Figura 27- A reutilização e reciclagem são usadas para diminuir a demanda por recursos naturais.

Fonte: Acervo Pessoal 5-Concordo totalmente 4-Concordo parcialmente 3-Indiferente 2-Discordo parcialmente 1-Discordo totalmente 4. AS EMPRESAS DEVEM SER RESPONSABILIZAR POR AÇÕES SUSTENTÁVEIS JUNTO ÀS COMUNIDADES AO SEU REDOR TABELA 12: Pergunta: As empresas devem ser responsabilizar por ações sustentáveis junto às comunidades ao seu redor. RESPOSTAS Concordo Totalmente Concordo Parcialmente Indiferente Discordo Parcialmente Discordo Totalmente QUANTIDADE 136 65 7 5 1 (%) 64% 31% 3% 2% 0% Fonte: Acervo Pessoal Diante da proposta da décima primeira pergunta concordando totalmente são 136 entrevistados com porcentagem de 63,4% afirmam que as empresas devem assumir suas responsabilidades de forma concordando parcialmente são 65 entrevistados e porcentagem de 30,5%. Figura 28- Histograma- As empresas devem ser responsabilizar por ações sustentáveis junto às comunidades ao seu redor. A GRANDE MAIORIA DAS EMPRESAS PROCURA ESCONDER SEUS RASTROS DE POLUIÇÃO TABELA 15: Pergunta: A grande maioria das empresas procura esconder seus rastros de poluição.

RESPOSTAS Concordo Totalmente Concordo Parcialmente Indiferente Discordo Parcialmente Discordo Totalmente QUANTIDADE 115 81 8 9 3 (%) 54% 37% 4% 4% 1% Fonte: Acervo Pessoal Diante da proposta da décima quinta pergunta concordando totalmente são 115 entrevistados com porcentagem de 53,5% afirmam que as empresas devem assumir suas responsabilidades de forma concordando e não esconder seus dejetos e resíduos e concordando parcialmente são 81 entrevistados e porcentagem de 37,2% que acreditam que as empresas não tendem a esconder seus rastros de poluição. Figura 31- Histograma- A grande maioria das empresas procura esconder seus rastros de poluição. Fonte: Acervo Pessoal 5-Concordo totalmente 4-Concordo parcialmente 3-Indiferente 2-Discordo parcialmente 1-Discordo totalmente 4. REINVENTANDO OS PROCESSOS E PRODUTOS, AS EMPRESAS DIMINUEM A EXAUSTÃO DO MEIO AMBIENTE TABELA 16: Pergunta: Reinventando os processos e produtos, as empresas diminuem a exaustão do meio ambiente.

OS JOVENS POSSUEM CONSCIÊNCIA DA EXAUSTÃO DO SOLO, AGUA E ALIMENTAÇÃO. TABELA 19: Pergunta: Os jovens possuem consciência da exaustão do solo, água e alimentação. RESPOSTAS Concordo Totalmente Concordo Parcialmente Indiferente Discordo Parcialmente Discordo Totalmente QUANTIDADE 105 92 6 8 1 (%) 49% 44% 3% 4% 0% Fonte: Acervo Pessoal Diante da proposta da décima primeira pergunta concordando totalmente são 105 entrevistados com porcentagem de 49,3% afirmam que os jovens têm conscientização ambiental e concordando parcialmente são 92 entrevistados e porcentagem de 43,6%. Figura 35-0 Histograma- Os jovens possuem consciência da exaustão do solo, água e alimentação. Fonte: Acervo Pessoal 5-Concordo totalmente 4-Concordo parcialmente 3-Indiferente 2-Discordo parcialmente 1-Discordo totalmente 4. c) Análise discriminante múltipla: este tipo de análise é utilizado quando os grupos são conhecidos a priori. A análise discriminante é composta por um conjunto de métodos e ferramentas utilizados para distinguir grupos de populações e classificar as novas observações nos grupos determinados (HÄRDLE; SIMAR, 2007); d) Análise multivariada de variância e covariância: também conhecidas como MANOVA (análise multivariada de variância) e MANCOVA (análise multivariada de covariância), têm o objetivo de verificar a semelhança entre grupos multivariados explorando simultaneamente as relações entre diversas variáveis independentes e duas ou mais variáveis dependentes métricas (HAIR et al, 2005); e) Análise conjunta: segundo Hair et al.

esta é uma técnica de dependência que vem sendo utilizada na avaliação de objetos, tais como produtos novos, serviços ou ideias. A aplicação mais direta é no desenvolvimento de novos produtos e serviços, permitindo a avaliação de produtos complexos e mantendo um contexto realista de decisão para o respondente; f) Correlação canônica: tem como objetivo principal o estudo das relações lineares existentes entre dois conjuntos de variáveis. A aplicação desta análise resume a informação de cada conjunto de variáveis-resposta em combinações lineares buscando se maximizar a correlação entre os dois conjuntos (MINGOTI, 2005); g) Análise de agrupamento: trata-se de uma análise que identifica grupos em objetos de dados multivariados. P4 0. P5 0. P6 0. P7 0. P8 0.

P19 -0. P20 -0. Variance 2. Var 0. SCREE PLOT Representação gráfica onde se prure um “ponto de salto”, que represente um decréscimo de importância em relação à variância total. Responsabilidade Social P12 As empresas devem se responsabilizar por ações sustentáveis junto às comunidades ao seu redor. P13 Evidenciar e estudar problemas ambientais podem ser ponto chave para melhorias. FATOR 4 VARIAVEL PERGUNTA FATOR 4CONSTRUCTO P10 A industrialização moderna está aumentando a demanda por produtos e serviços básicos, com isso, ela afeta diretamente a sustentabilidade. Gestão Sustentável P14 O sucesso das empresas em países desenvolvidos, se da ao fato de desenvolverem uma tecnologia que reduz o impacto ambiental. P17 A extração de recursos e o desenvolvimento das infraestruturas degradam o ecossistema.

Pensando mais na atualidade este grupo acredita que a tecnologia ou ações e movimentos ambientais podem contribuir grandemente para a sustentabilidade de forma positiva. CLUSTER 2: Este grupo dentre os três destacados são os que mais pensam em sustentabilidade ambiental, que questionam os impactos gerados pela população, fomentando mudanças. Eles entendem que todos são coparticipantes, empresas privadas ou públicas são responsabilizadas quantas pessoas, com a mesma cobrança com relação aos impactos gerados, visando minimizar os mesmos, em nível mundial, contribuindo para a sustentabilidade do planeta pensando em responsabilidade social, no entanto, essa visão mais sustentável se limita em gestão sustentável, onde o grupo acredita não ser tão importante. Propor ações e mudanças que contribuam para o avanço das tecnologias auxiliando na sustentabilidade e redução de impactos.

Opções de utilizar os recursos naturais de forma consciente. Após foi realizada a análise de dados multivariados, que possibilitou que se pudesse identificar a correlação entre os fatores que tem por objetivo descrever as relações de covariância entre as variáveis em alguns fatores ocultos e inobserváveis. Dentre a população da amostra observa-se 3 grupos distintos entre eles: Cluster 1: que observa a responsabilidade maior de impactos gerados por parte das pessoas e não das empresas, mas que há requintes de importância sustentável deste grupo. Cluster 2: Seriam os estudantes ideias para o momento atual, que visam à sustentabilidade em todas as áreas, com pessoas e empresas cooperando umas com s outras de forma mundial, visando o bem do planeta. Cluster 3: É um grupo que não tem a preocupação com suas ações quanto da população em geral, mas que exige e cobra das empresas, que elas sejam responsáveis em suas ações.

Diante destes grupos o que maior destacou-se com maior porcentagem o cluster 3 com 41,7% onde o grupo revela que estão sendo formados profissionais conscientes sobre sustentabilidade social, mas por outro lado não são observados que sejam pessoas conscientes, que pensam em suas ações no cotidiano. e Kruglianskas, I. Gestão Socioambiental: responsabilidade e empresarial. f. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis – SC, 2002. e Almeida, M. E. B. Avaliação em meio digital: novos espaços e outros tempos. In: Fernando José de Almeida. B. PRADO, M. E. B. B. B. O relacionamento entre parceiros na gestão de projetos de educação à distância: desafios e perspectivas de uma ação transdisciplinar. In: II CONGRESSO MUNDIAL DE TRANSDISCIPLINARIDADE. Vitória, ES, 2005.

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          A reutilização e reciclagem são usadas para diminuir a demanda por recursos naturais.           As empresas devem se responsabilizar por ações sustentáveis junto às comunidades ao seu redor.

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