AUTONOMIA FUNCIONAL DO IDOSO PÓS FRATURA DE FÊMUR UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Enfª __________________________________________________________ Enfª Agradeço a Deus, pois sem ele eu não teria forças para essa longa jornada. A minha família, por sua capacidade de acreditar em mim e investir em mim. Mãe, seu cuidado e dedicação. Pai, sua presença significou segurança e certeza de que não estou sozinho nessa caminhada. RESUMO: O processo de envelhecimento associado à falha na assistência e a falta de prevenção de quedas em idosos, fazem com que hoje o nosso país enfrente um surto nos casos de fraturas em idosos. A pessoa idosa 9 2. A pessoa idosa e os problemas de saúde 9 2. A pessoa idosa e os traumas/fraturas 10 2. Autonomia do idoso 11 METODOLOGIA 12 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16 REFERÊNCIAS 17 1 INTRODUÇÃO O Brasil, assim como muitos outros países, passa por um processo de envelhecimento populacional.

Esse evento é decorrente de alguns fatores, como por exemplo, as melhores condições sociais, além da boa captação do PNI (Programa Nacional de Imunização), e da diminuição da taxa de fecundidade. Ambos são motivos importantes, se tratando em queda de idosos institucionalizados, os fatores intrínsecos prevalecem já os idosos da comunidade, são acometidos com maior percentual pelos fatores extrínsecos (SANDOVAL, 2013). As Atividades da Vida Diária (AVDs), como comer, vestir, tomar banho, locomover, bem como as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs), entre elas, a compra de mantimentos, deslocamento a grandes extensões, gerenciamento de finanças, são integrantes da autonomia dos idosos e essas atividades ficam comprometidas a partir do momento em que o paciente está internado seja por doença aguda, crônica ou pelo objetivo do estudo, o trauma (MENEZES, 2010).

Diante das condições apresentadas e observando que o trauma traz déficits sociopsicoespiritual para o indivíduo fraturado, são necessários estudos radicados sobre o tema, lembrando que a literatura está abordando cada vez mais o assunto, e ainda há poucas discussões entre a área acadêmica. Avigora-se a importância de ações de médio ou longo prazo para estimulação da atenção primária, secundária e terciária, para que se minimizem os efeitos desse grave problema de saúde pública, que a cada ano acomete mais idosos no país. Com isso, o objetivo é identificar se a capacidade funcional dos idosos após a fratura não sofre qualquer tipo de alteração sociodemográfica significativa, analisando sua autonomia após o trauma, identificando os fatores causais das quedas, intrínsecos e ambientais.

O idoso isento de doença crônica configura exceção, mas o fato do idoso ter uma patologia não provoca sua exclusão social, pois ele tem o direito de continuar ativo, mantendo preservada a sua autonomia, com isso a atenção aos idosos é de fundamental importância, já que a capacidade funcional do organismo é alterada pelo envelhecimento em si, portanto, devemos tentar impedir que doenças crônicas acelerem esse processo (CARVALHO, 2013). Com isso o tema sobre o trauma, vem sendo discutido abertamente e com mais frequência em nossa sociedade, lembrando que na maioria das vezes os fatores responsáveis por sua incidência são: osteoporose, desnutrição, a diminuição das atividades da vida diária, a diminuição da acuidade visual e reflexos da musculatura debilitada (ARLIANI, 2011).

A pessoa idosa e os traumas/fraturas Paralelamente à transição demográfica que denota o envelhecimento populacional, a prevalência de trauma em idosos tem aumentado de forma significativa nos últimos anos, especialmente nos grandes centros urbanos, fazendo com que a traumatologia geriátrica passe a apresentar uma importância cada vez maior (COSTA, 2012). No espaço em que ocorre o envelhecimento biológico, todas as estruturas sofrem alterações, entre elas, a estrutura óssea é uma das mais comprometidas, onde a diminuição progressiva de minerais, o desuso por uma vida sedentária, alterações hormonais, principalmente nas mulheres, são fatores que influenciam diretamente para a fratura no idoso (FILHO, 2006). A queda pode ser definida como evento inesperado de mudança de posição para plano menos elevado, seja por perda do equilíbrio corporal, que pode provocar as fraturas osseas, entre elas a do fêmur, levando a risco de morte, bem como o medo de cair, deixando o restrito nas atividades da vida diária, consequentemente um declínio do estado de saúde e institucionalizações por ser causador potencial de incapacitação da autonomia funcional gerando um percentual elevando nos índices de morbidade (SILVA; et al 2011).

Culturalmente a religiosidade costuma ser praticada mais intensamente à medida que as pessoas vão envelhecendo, tanto na situação de quem goza de boa qualidade de vida, quanto no caso de quem se prepara para a morte (LUCCHETI, 2011). A dependência para atividades, como, usar meio de transporte, preparar refeições e tomar medicamentos gera a necessidade de apoio por parte de cuidadores, os quais, independentemente de serem formais ou informais, precisam de preparo e suporte adequados. Neste sentido, a Estratégia Saúde da Família apresenta-se como alternativa para atender aos usuários em suas necessidades (SANTOS, 2013). Por outro lado, a manutenção da capacidade funcional pode ter implicações para a qualidade de vida dos idosos, por estar relacionada com a capacidade do indivíduo se manter na comunidade, desfrutando a sua independência até as idades mais avançadas (SANTOS, 2013).

METODOLOGIA Este é um trabalho de abordagem exploratória, por meio de pesquisa bibliográfica, com a proposta ser desenvolvida a partir de materiais já elaborados. Santos (2013) relata que a baixa escolaridade influencia diretamente no desempenho das atividades da vida diária, relacionando que a falta de conhecimento tem relação direta com a perda da autonomia funcional e o fato de que outras pessoas vão gerir sua vida, geralmente os filhos, resulta que o grau de dependência se torna maior. A dependência para atividades da vida diária (AVD) gera a necessidade de apoio por cuidadores, os quais precisam de preparo e suporte adequado. Para Menezes (2010) e Curzel (2013) a autonomia se traduz por uma indispensável ajuda para realizar os atos elementares da vida cotidiana. A independência funcional pode ser definida como a capacidade do indivíduo de desempenhar suas atividades de vida diária (AVD), entende-se por atividade da vida diária: comer, vestir, tomar banho, locomover, bem como as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs): a compra de mantimentos, deslocamento a grandes extensões, gerenciamento de finanças, que estão integrantes na autonomia dos idosos e essas atividades ficam comprometidas a partir do momento em que o paciente está internado seja por doença aguda, crônica ou pelo objetivo do estudo, o trauma.

Com isso houve um aumento considerável na frequência de fraturas da extremidade proximal do fêmur apresentou um aumento significativo nas últimas décadas, sendo consideradas as mais graves das fraturas no idoso, por requerer internação e tratamento cirúrgico na maioria das vezes, sendo assim Arliani (2011) e Fernandes (2011) afirmam que isto está relacionado profundamente com a crescente população geriátrica em nossa sociedade, visto que esta doença ocorre predominantemente em pacientes idosos, e sua incidência e prevalência se tornam mais visíveis com o avanço da idade. REFERÊNCIAS ARLIANI, G. G. et al. Correlação entre tempo para tratamento cirúrgico e mortalidade em pacientes idosos com fratura da extremidade proximal do fêmur. Revista Brasileira de Ortopedia; 46(2): 189-194, 2011. Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2013.

CERVI, C. R; Estética na qualidade de vida de idosos/ Caroline Reimann Cervi – Porto Alegre: PUCRS, 2014. COSTA, A. M. V. et. al. Fraturas do fêmur proximal no idoso: estudo do custo da doença sob a perspectiva de um hospital público no Rio de Janeiro, Brasil. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, n. LIMA, R. S; CAMPOS, M. L. P. Perfil do idoso vítima de trauma atendido em uma Unidade de Urgência e Emergência. C. B. T; et. al. Capacidade funcional e a gravidade do trauma em idosos. Movimenta, v. n. p. PILGER, C. et al. A. M. et. al. Ocorrência de quedas em idosos não institucionalizados: revisão sistemática da literatura. Avaliação da capacidade funcional de idosos para o desempenho das atividades instrumentais da vida diária: Um estudo na atenção básica em saúde.

Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro. SILVA, A. et al. Prevalência de quedas e de fatores associados em idosos segundo etnia.

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