A PRÁTICA PEDAGÓGICA ENVOLVENDO A LINGUAGEM NOS ANOS INICIAIS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Administração

Documento 1

O objetivo deste trabalho é propor reflexões sobre os avanços educacionais no que se refere à educação infantil, especificando os elementos que constituem as mais diversas realidades educativas, o ensino inicial e as práticas utilizadas no ensino da língua e da matemática como base de todo um aprendizado. Por considerarmos a alfabetização e o letramento como uma etapa significativa na vida do educando, pode-se compreender ainda que, o papel do professor que alfabetiza e o método pedagógico que utiliza é fundamental no processo de aprendizagem, podendo definir o êxito ou o fracasso do aluno no caminhar da sua escolarização. É de suma importância que o professor possa fazer a avaliação de seus alunos e observar em que nível de conhecimento que se encontra cada aluno, analisando as suas dificuldades no seu processo de aprendizagem não somente o ensino de ler e escrever, bem como adentrar para o mundo dos números desenvolvendo assim o raciocínio lógico nas séries iniciais.

O processo de alfabetizar é uma prática comprometida, reflexiva e mediadora do conhecimento, embora, “complexa e cheia de desafios”. A atividade lúdica pode agir como objeto facilitador da aprendizagem no ensino matemático, ajudando o aluno a despertar o interesse na elaboração do entendimento dos conteúdos começando assim a construir um pensamento lógico matemático As educadoras compreendem a alfabetização como processo multifacetado e indissociável de práticas de letramento.     Antes de se tornar alfabetizada, a criança já consegue (re)construir histórias. Assim, pode-se, desde a mais tenra idade envolver a criança no mundo da leitura, e a sala de aula é o local mais apropriado para o desempenho dessa atividade. Vale salientar que até mesmo no intervalo da aula, nos momentos recreativos, a leitura é oportuna.

Porém, ainda assim é bom lembrarmos que cabe ao professor sempre procurar dar orientações, discretamente, aos seus alunos, sendo o resultado facilmente, percebido: positivo.   A matemática está presente no dia a dia de todos, faltam estímulos para uma maior eficácia de seu ensino, estimulando um sentimento de cooperação e solidariedade. Qualquer situação de aprendizado com a qual a criança se defronta na escola tem sempre uma história prévia. Por exemplo, as crianças começam a estudar aritmética na escola, mas muito antes elas tiveram alguma experiência com quantidades – elas tiveram que lidar com operações de divisão, adição, subtração e determinação de tamanho. Consequentemente, as crianças têm a sua própria aritmética pré-escolar, que somente psicólogos míopes podem ignorar (VYGOTSKY, 1989, p.

Segundo as perspectivas teórico-metodológicas do desenvolvimento humano, a análise e a compreensão do desenvolvimento podemos considerar, ainda, três elementos constitutivos: a) CAMPOS INTERATIVOS: relação professor-aluno, professores-pais, aluno-aluno dentro dos cenários que os envolvem sendo físicos e/ou afetivos; b) COMPONENTES INDIVIDUAIS: aspectos envolvidos no processo: da criança, do professor e dos pais; c) O TEMPO envolvido no processo de desenvolvimento de cada pessoa: o tempo vivido, o presente e o tempo prospectivo.    É sabido que a educação é um direito humano e fundamental no seu processo de desenvolvimento e no preparo para o exercício da cidadania. A PRÁTICA PEDAGÓGICA A prática pedagógica tem sido foco de investigação nas últimas décadas por muitos pesquisadores preocupados com os problemas da educação.

Devido à complexidade do assunto e à diversidade de olhares reflexivos sobre o tema, é necessário discorrer sobre o papel do professor diante de sua prática pedagógica na sala de aula, com a intenção de superar a visão conservadora e tradicional da ação docente perante as demandas da sociedade contemporânea. Para Caldeira e Zaidan, “a prática pedagógica é entendida como uma prática social complexa acontece em diferentes espaços/tempos da escola, no cotidiano de professores e alunos nela envolvidos e, de modo especial, na sala de aula, mediada pela interação professor-aluno-conhecimento” (CALDEIRA; ZAIDAN, 2010, p. Os educadores devem buscar práticas pedagógicas que oportunizem a construção do conhecimento. As mudanças de um paradigma conservador para um inovador trazem maiores possibilidades para a educação.

que enfatiza “o ensino como produção de conhecimento propõe enfaticamente o envolvimento do aluno no processo educativo”. A construção do conhecimento deve ocorrer na relação entre professor e aluno. O trabalho docente deve ser mediado por uma prática reflexiva, onde o professor constrói e reconstrói seu fazer em sala de aula. BREVE ANÁLISE DAS PRÁTICAS Ao discorrer sobre o assunto, primeiramente é importante conhecer qual a linha pedagógica que que cada escola tema a oferecer visando um melhor desempenho das crianças no processo da alfabetização. É importante que se faça essa análise ao educando, para que desse aprendizado possa formar indivíduos, despertando suas aptidões desde o início, pois sabemos que o processo de alfabetização nos acompanha por toda a vida acadêmica da criança.

A questão fundamental a ser tratada, no entanto, não é a da precedência ou da preponderância, mas sim a da articulação consistente entre a língua materna e a matemática, tendo em vista o desenvolvimento do raciocínio. De fato, se não se admitem predisposições inatas para o conhecimento matemático, que seria todo ele passível de construção a partir apenas de mecanismos gerais para o “funcionamento da inteligência”, comuns a todos os indivíduos, como pretendeu Piaget2, isto deveria ter, como consequência, a inteligibilidade do modesto desempenho em matemática da grande maioria das pessoas. A matemática desenvolve o raciocínio, frequentemente, em sua enunciação, o termo ‘raciocínio’ comparece ornado pelo adjetivo lógico; na maior parte das pessoas, há uma concordância implícita na associação do ensino da Matemática com o desenvolvimento do raciocínio lógico.

Machado, 1993) O processo de ensino e aprendizagem da disciplina de matemática deve ser bem trabalhado nas escolas, para que futuramente os alunos não apresentem dificuldades graves, quanto a construção deficiente do pensamento lógico-abstrato. Atualmente este ensino apresenta-se descontextualizado, inflexível e imutável, sendo produto de mentes privilegiadas. Muitos deles afirmam que tiveram dificuldades com a prática tradicionalmente ensinada nas escolas, que tinha como objetivo a transmissão de regras. Cabe então descobrir novos jeitos de trabalhar com a matemática, de modo que os educandos das no processo de aprendizagem percebam que ao mesmo tempo em que necessitamos aprender a ler e escrever como também a somar, dividir, subtrair e exercitar nosso raciocínio lógico, pois durante a vida cotidiana, somos convidados a pensar de forma lógica, sendo aí a importância do estudo da matemática.

É necessário que haja uma maior compreensão por parte da escola e dos professores de como apresentar os conteúdos matemáticos, para que os alunos aprendam e gostem da Matemática. O professor deve usar formas que consistam em: abstrair, entender, compreender sem modelo de conhecimento, um dado de informação, transformando-o de modo próprio e pessoal para incorporá-lo e assimilá-lo sinteticamente: aprender, apreender, entender, compreender para apossar-se, transformar e incorporar. A nova concepção do ensino trouxe contribuições para a prática pedagógica dentro da alfabetização. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao aprendizado da leitura, da escrita e do raciocínio lógico, faz-se necessário a superação de algumas concepções no contexto da prática pedagógica na sala de aula.

E a questão principal é como se ensina a ler e a escrever na perspectiva da aprendizagem. É fundamental ver o aluno como um ser social e político sujeito do seu próprio desenvolvimento. O professor não precisa mudar suas técnicas, seus métodos de trabalho: precisa isto sim, ver o aluno como alguém capaz de estabelecer uma relação cognitiva e afetiva com o meio circundante, mantendo uma ação interativa capaz de uma transformação libertadora, que propicia uma vivência harmoniosa com a realidade pessoal e social que o envolve. O professor deve exercer com eficiência suas práticas pedagógicas relacionadas à aprendizagem da leitura e escrita para que o aluno desenvolva as aptidões que o leve ao hábito de ler, tornando-o um sujeito crítico, pensante, inserido de modo dinâmico na sociedade.

Portanto, quanto melhor o professor entender o processo de construção do conhecimento, mais eficiente será seu trabalho. Afinal, ensinar de fato é fazer aprender. É importante que se faça essa análise ao educando, para que desse aprendizado possa formar indivíduos, despertando suas aptidões desde o início, pois sabemos que o processo de alfabetização nos acompanha por toda a vida acadêmica da criança. Ao aluno deve ser dado o direito de aprender. Não um “aprender” mecânico, muito menos um “aprender” que se esvazia em brincadeiras. O paradigma emergente e a prática pedagógica. R. bras. Est. pedag. S; ZAIDAN, S. Prática pedagógica. Disponível em:. Acesso em: 04/03/2014. CRESWELL, J. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GIL, A. Métodos e técnicas de pesquisa social.

ed. São Paulo: Atlas S. Campinas, SP: Mercado de letras, 1998. KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. ed. de A. Educação Infantil e Sociointeracionismo. In: OLIVEIRA Z,M. R. de Educação Infantil: muitos olhares. VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998. Letramento e Alfabetização: as muitas facetas.

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