Empoderamento feminino

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Estatística

Documento 1

Como essa ferramenta ajudou e ainda ajuda no debate e na divulgação do assunto, na desconstrução da imagem do feminismo e como a internet pode colaborar para o empoderamento feminino. Além disso, procurou-se identificar se existe uma preocupação específica com algum tipo de política pública e, sobretudo, o que elas pensam sobre as políticas públicas de trabalho, família e renda. Este recorte específico existe porque se acredita que as políticas públicas que versam sobre trabalho, família e renda tem um papel significativo no empoderamento das mulheres, sobre o que também nos debruçamos. A análise também contempla a identificação de eventuais dificuldades, barreiras e tendências neste campo de políticas públicas de gênero para mulheres, considerando a visibilização que tivemos sobre esses assuntos a partir da visão das entrevistadas.

A presente análise contextualiza brevemente a conjuntura histórica do desenvolvimento do objeto analisado e traça um breve panorama das políticas públicas de gênero. Luiza Helena Trajano. O comando de Luiza. Cultura Magazine Luiza. Lições de empreendedorismo.  Reclame menos, aja mais. Nesse cenário de luta, o empoderamento feminino, deve-se ressaltar o impacto das formas como a mulher é retratada através da mídia e os reflexos que isso pode trazer ao comportamento social e ideológico. É evidente que muitas foram as mudanças favoráveis à igualdade entre os gêneros no país, por exemplo, a maior presença feminina no mercado de trabalho, a elevação dos níveis de escolaridade feminina, o aumento da representação das mulheres nas instituições estatais e a possibilidade do casamento homo afetivo.

Estas alterações se realizaram durante os últimos trinta anos, nos quais os processos econômicos foram favoráveis, por exemplo, ao crescimento do PIB do Brasil, o aumento de empregos formais, assim como do salário mínimo. Tais modificações não foram, todavia, única e exclusivamente produtos disso. O estudo traz a definição da mulher contemporânea brasileira a partir da sua identidade, através de autores como Castells (1999), considerando os movimentos feministas e a influência do Sistema Patriarcal, além de uma breve visão de como a mulher é retratada pela mídia, conforme Buitoni (2009) e Luca (2012). O lançamento da pílula anticoncepcional, o movimento revolucionário através das bandas e os movimentos estudantis da época impulsionaram 5 e serviram como base para a criação do movimento feminista, que foi um dos primeiros passos para que a mulher comece a discutir publicamente sua relação com o homem, com a sociedade sobre si mesmo e seus direitos.

No Brasil, a década de 60, ao mesmo tempo em que incorporava os movimentos feministas, passava por movimentos estudantis e políticos. Em 1964, com a ascensão do regime militar, diversos compositores se manifestando contra tais movimentos e os movimentos estudantis tomando corpo contra esse período ditatorial, modifica por completo a história de um país que logo após, viria construir uma sociedade democrática. PINTO, 2015). Apenas com a redemocratização brasileira, conselhos dando ênfase na condição da mulher foram criados, além da criação de instituições que visam proteger e discutir a situação da mulher: Como sabemos, o movimento feminista surgiu e construiu suas principais formulações, práticas e instituições, em diálogo criativo com valores e princípios incorporados na tradição ocidental de democracia liberal.

Desde a Grécia antiga, grandes 6 filósofos como Aristóteles já sustentavam essa ideia de submissão da mulher e superioridade do homem e a partir da institucionalização da família, propriedade privada e acúmulo de bens a sociedade vai ser caracterizada pelo modelo patriarcal e o papel “doméstico” da mulher vai ser cada vez mais afirmado. Segundo Pedro (2010, p. As relações de gênero presentes no patriarcado pressupõem que o órgão sexual determina as funções sociais. Dessa forma, a sociedade constrói uma identidade social, que é construída através dos distintos papéis que são atribuídos a homens e a mulheres. Nesse aspecto, surge a separação de papeis voltados para o homem e mulher, no entanto, não é algo natural e/ou biológico e sim algo que foi construído levando em consideração as necessidades socioeconômicas de cada sociedade.

“Em manifesto de 1917, proclamam: Se refletirdes um momento vereis quão dolorida é a situação da mulher nas fábricas, nas oficinas, constantemente, amesquinhadas por seres repelentes”. PINTO, 2003 apud PINTO, 2010, p. Mas assim como nos Estados Unidos, o movimento feminista no Brasil por volta de 1930 perde a força e só aparecerá novamente trinta anos depois, em 1960, denominado como a segunda onda do movimento feminista. Durante esse período de “inércia”, surge na esfera internacional Simone de Beauvoir com a sua mais famosa obra: o segundo sexo. Beauvoir foi uma grande filósofa e feminista francesa, neste livro propagou o que até hoje é um dos lemas do feminismo “não se nasce mulher, torna-se mulher!”. Diferentes conferências foram organizadas para debater e deliberar questões acerca das mulheres. A I Conferência Internacional aconteceu no México, em 1975 e neste mesmo ano a ONU (Organização das Nações Unidas), declarou que os próximos dez anos seriam dedicados à mulher e instaurou também em 1975 o Ano Internacional da Mulher e o 8 de Março, embora já fosse comemorado há décadas.

WOITOWICZ, 2008). E assim como nos demais países, no Brasil os movimentos feministas organizavam por todo país fóruns de discussão e elaboração de propostas para as mulheres. De acordo com Pinto (2010, p. Além disso, a desigualdade de gênero continua pertinente nos dias atuais, sendo um aspecto que podemos observar de maneira bastante clara, fazendo com que desta forma o movimento feminista siga lutando em prol da mudança. Os novos desafios para o Movimento Feminista seguir atuante Com o avanço do feminismo no Brasil nas três últimas décadas, podemos verificar que houve uma clara mudança até mesmo na composição dos movimentos. Nos primeiros anos os grupos eram potencialmente homogêneos, compostos por mulheres brancas e de classe média, hoje, os coletivos são compostos por diferentes setores da sociedade, reflexo de uma luta árdua pelo empoderamento da mulher.

Nesse longo percurso da luta feminista muitos direitos foram conquistados garantindo a cidadania feminina. Embora, uma das mais significativas vitórias tenha sido a sanção da Lei Maria da Penha em 2006, a violência contra a mulher, principalmente a doméstica, continua sendo um problema grave e nesse contexto é necessário criar novos mecanismos para coibir e penalizar os agressores. Também, destaca a importância do trabalho na vida dos seres humanos, principalmente na das mulheres, que é pelo trabalho que o humano criou sua autonomia. Simone acreditava que a diferença biológica das mulheres, como a gestação e a amamentação são culturalmente relacionadas às funções inferiores, e talvez essa seja uma das maiores contribuições de Simone sobre a interiorização da mulher na sociedade.

Ressaltava também que a mulher era criada e educada para ser passiva e aprender a aguardar o amor, para não perder sua feminilidade. A escritora levantou um debate sobre gênero e desigualdade entre eles, em uma época, em que esses tipos de assuntos não eram abordados, além de geral debate sobre isso, influenciou a primeira geração e onda feminista. COMPREENDENDO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É inegável que a violência consiste em diversos grupos sociais e nos dois gêneros. Sendo os menores índices, nas faixas etárias de 40 a 49 anos (7,8%), 60 anos ou mais (4,3%) e 50 a 59 anos (3,5%). BRASIL, MS, 2015). Todas as formas de violência acarretam consequências graves para a mulher. Independente do tipo empregado, vemos comumente a baixa autoestima, depressão, tentativas de suicídio, gravidez indesejada, doenças decorrentes da violência sexual e doenças desencadeadas através da violência física e psicológica.

Quando abordamos o conceito e a abrangência da violência, destacamos que ela pode ocorrer de diversas formas, onde muitas vezes, ela aparece diluída no convívio familiar e social, onde nem mesmo a própria vítima consegue percebe que a violência está ocorrendo. De acordo com a Comissão Estadual Interinstitucional de enfrentamento às violências contra Crianças e adolescentes, o ato de negligenciar, tido como violência, é representada por uma omissão na hora de prover as necessidades emocionais e físicas, quando se têm condições necessárias para serem feitas (COMISSÃO, 2015) 3. Diferença ente Feminismo e Empoderamento Feminismo é um movimento, empoderamento é alavancar um sentimento individual que dará forças para a mulher buscar seu lugar ao sol. A primeira associação errônea que a maioria das pessoas faz em relação ao feminismo, é que o mesmo seja contrário à cultura patriarcal.

É difícil encontrar alguém que ainda não conheça o Movimento Feminista e a luta pelo Empoderamento da Mulher. A grande questão que envolve o Feminismo, hoje, é o pré-julgamento, a falta de conhecimento sobre o que prega e qual o propósito dessas mulheres. No Brasil hoje as mulheres recebem salários 30% menores que os homens para desempenhar o mesmo trabalho, e a disparidade entre os salários aumentam quando o cargo é menor, segundo a Catho. Entretanto, o mesmo levantamento feito pela Catho mostrou que a liderança feminina frente às empresas aumentou 109,93% desde 2002, nos quais os cargos que teve maior aumento foram vice-presidente, gerente, supervisora, presidente, diretora e encarregada. “A representatividade da mulher, mesmo dentro da política do município, ainda é muito pequena, a exemplo da Câmara dos Vereadores, onde somente duas mulheres representam as mulheres de Campo Largo, que são 53% do eleitorado do município.

Porém é importante dizer que hoje temos muitas mulheres nas secretarias e isso mostrou um avanço. Hoje temos mulheres à frente da Secretaria de Finanças, Saúde, Educação, além das coordenadorias. Não é a causa de um indivíduo de forma isolada, mas como ele promove o fortalecimento de outras mulheres com o objetivo de alcançar uma sociedade mais justa para as mulheres. É perceber que uma conquista individual de uma mulher não pode estar descolada da análise política empoderamento não pode ser algo autocentrado, parte de uma visão liberal, ou ser somente a transferência de poder. Vai além. Significa ter consciência dos problemas que nos afligem e criar mecanismos para combatê-los. Quando uma mulher empodera a si, tem condições de empoderar a outras.

Uma mulher visionária e corajosa, Luiza Helena compartilha um segredo “Quando a gente tem uma boa ideia na cabeça, é preciso acreditar que vai dar certo. A confiança e a criatividade caminham juntas” e ela acredita que todos tem uma chance “Eu costumo falar muito de empreendedorismo, porque acredito que todas são capazes de transformar um sonho em uma empresa. ” Luiza Helena hoje em dia comanda 736 lojas em 16 estados brasileiros, um grupo que faturou em torno de R$11,4 bilhões em 2016, um exemplo dentro de empoderamento feminino. Nascida e criada em Franca, interior de São Paulo, Luiza Helena Trajano deu início a sua vida profissional bem cedo, com apenas 12 anos de idade. O desejo de comprar presentes de Natal para sua família e amigos foi o que a levou abrir mão de suas férias escolares para trabalhar como balconista na loja de seus tios, Luiza Trajano Donato e Pelegrino José Donato A Cristaleira era uma pequena loja de presentes em Franca que foi comprada pelos tios de Luíza em 16 de novembro de 1957.

O cliente ia até a loja e comprava pelo computador, com o auxílio de um vendedor, o produto que não estava exposto. Essa prática ainda é adotada pelas lojas localizadas em cidades com menores volumes de vendas. Por meio de um catálogo virtual, o cliente pode escolher o produto que deseja sem que haja a necessidade e os custos dele estar presente em estoque. A Liquidação Fantástica foi outra novidade implementada por Luiza. Uma espécie de saldão de mostruário realizado no mês de janeiro – período tradicionalmente ruim para o varejo – foi tamanho sucesso que passou a ser copiado por todos os seus concorrentes. Apesar do sucesso, Oprah não teve uma vida fácil. Oprah nasceu em 29 de janeiro de 1954, no estado americano do Mississippi, em uma área rural e em uma família com poucos recursos.

Um fato curioso: seu nome real, em sua certidão de nascimento, é Oprah. Mas como ninguém conseguia acertar a pronúncia e escrita do seu nome, seus familiares passaram a chamá-la pelo nome de Oprah, que acabou se tornando uma marca registrada anos depois. Sua mãe a teve quando ainda era adolescente e trabalhava como empregada doméstica. Sua família nunca acreditou nela. Eles alegaram que os abusos foram inventados pela apresentadora. Aos 14, Oprah engravidou. Seu bebê nasceu prematuramente e morreu pouco tempo após o nascimento. Depois disso, a apresentadora nunca mais teve o desejo de ser mãe e afirma que, por não ter tido uma boa mãe, não sentia que ela deveria ter filhos. Oprah diz que o pai salvou a sua vida.

Ele fez com que ela se tornasse uma das melhores estudantes de seu colégio. Votada a estudante mais popular, se juntou ao conselho estudantil, ao time de teatro e ao time de oratória do colégio, terminando em segundo lugar na competição nacional sobre o tema. O prêmio concedeu uma bolsa para a faculdade do Tennessee, onde Oprah escolheu estudar Comunicação. Seu primeiro trabalho foi em um sacolão, mas aos 17 anos Oprah ganhou um concurso de beleza e chamou a atenção da rádio local. A mídia mais tradicional dizia que Oprah apelava para o sensacionalismo (já que ficou conhecida por suas entrevistas extremamente emocionais com todos que participaram de seu programa), o que fez com ela adotasse temas mais gerais no seu programa.

Em 1985, Oprah foi uma das protagonistas do filme Cor Púrpura, de Steven Spielberg. A performance dela como atriz foi aclamada pelos críticos de cinema e ela foi indicada ao Oscar daquele ano de atriz coadjuvante. Depois disso, sua carreira decolou! Ninguém podia parar Oprah Winfrey. Em 1993, Oprah protagonizou um evento histórico da televisão mundial: uma entrevista rara com o astro do pop Michael Jackson. Todos os autores queriam ser escolhidos por Oprah. Seus fãs são completamente apaixonados pela ex-apresentadora e acredita-se que ela teve um papel gigantesco nas eleições presidenciais americanas de 2008. Winfrey declarou abertamente que votaria em Barack Obama, fez campanha a seu favor e entrevistou o candidato, ganhando milhões de votos para Obama. O The Oprah Winfrey Show esteve presente em 140 países e estima-se que mais de 40 milhões de americanos ligavam suas televisões semanalmente para acompanhar a apresentadora.

Além disso, Winfrey está envolvida em diversas causas humanitárias, sendo eleita como uma das americanas mais generosas do país. Oprah Winfrey tornou-se um ícone da TV, mudou a vida de milhares de pessoas com seus projetos sociais e é uma das mulheres mais influentes do nosso tempo. CONCLUSÃO A impossibilidade de a mulher poder atuar de forma livre, sem sofrer discriminações e violências, perdurou por muito tempo, até a ascensão dos primeiros movimentos sociais feministas. Com sua inserção no mercado de trabalho, o desafio passou a ser a busca por uma igualdade substancial, que teria como impacto, uma brusca modificação da estrutura social, motivada novamente, por teorias feministas mais consolidadas e com ilustres representantes, que foram espalhando com o passar do tempo às sementes do empoderamento na inconsciência das mulheres.

As propostas de normas jurídicas que tinham como principal finalidade a busca pela igualdade, proteção e segurança jurídica atuaram de forma excepcional, para consolidar a importância da mulher dentro da sociedade. As leis de repressão à violência contra a mulher já mostram resultados e possibilitam que o agressor pense na sanção antes de agir. Rev. SBPH [online]. vol. n. pp. Acesso em março de 2016. STROMQUIST, Nelly apud COSTA, Ana Alice. Gênero, Poder E Empoderamento Das Mulheres. Disponível em: http://www. agende. BUITONI, Dulcília. A Mulher De Papel. São Paulo: Summus Editorial, 2009. BIROLI, Flavia; MIGUEL, Luis Felipe. Feminismo e Política.

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