CUMPRINDO O IDE DE JESUS CRISTO A EXPANSÃO DO EVANGELHO SEGUNDO O CAPÍTULO 8 DO LIVRO DE ATOS DOS APÓSTOLOS

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Teologia

Documento 1

LONDRINA 2020 UNIDADE 1 – DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO PROBLEMA 1. Resumointrodutório O presente trabalho possui como tema cumprindo o ide de Jesus Cristo: a expansão do evangelho segundo o capítulo 8 do livro de Atos dos Apóstolos. O tema está inserido no campo da missiologia. O cumprimento da grande comissão dada por Jesus possui grande ênfase nos evangelhos no Novo Testamento, o que demonstra a importância de sua devida compreensão e o seu cumprimento (Mt 28:16-20). O livro dos Atos dos Apóstolos, que foi escrito por Lucas, o médico, traz um perfeito relato das primeiras ações da Igreja Primitiva. Os diversos relatos sobre a pregação do evangelho que foi iniciado no Império Romano apresentam os discípulos e os seguidores do Senhor Jesus anunciando a salvação que havia sido alcançada para todos os seres humanos (Jo 3:16).

Outro destaque importante são os relatos sobre a pregação do evangelho aos gentios. Esse ideal do reino de Deus precisou ser compreendido por muitos judeus, uma vez que muitos deles acreditavam ser a salvação restrita ao povo de Israel. Uma das evidências demonstradas está em Atos dos Apóstolos, capítulo 8, onde é relatado que o evangelho estava sendo pregado em Samaria. Além da aceitação do evangelho por muitas pessoas, gentios e judeus, houve ainda a manifestação e o batismo do/com Espírito Santo (At 8:17). A igreja protestante brasileira precisa se atentar para essa agenda do reino de Deus e ser partícipe nesse processo de evangelização. Quando a igreja compreender isso, ela estará colaborando para o cumprimento do plano de redenção da humanidade.

Nesse sentido, essa pesquisa têm os seguintes objetivos: a) alertar a igreja protestante brasileira dessa importante tarefa para o cumprimento do “ide” do Senhor Jesus; b) apresentar dados bíblicos da expansão do evangelho no Império Romano bem como se deu o surgimento da Igreja Primitiva. UNIDADE 2 – FUNDAMENTAÇÃOTEÓRICA É impossível falar em cristianismo sem que venha à nossa memória o termo “missões”. Aliás, a própria história do cristianismo foi construída mediante a incessante prática de missões. Na visão de Greidanus (2009, pp. este excerto das Escrituras Sagradas pode ser entendido e interpretado da seguinte maneira: Pode-se pregar Cristo a partir dessa narrativa usando-se o caminho da progressão histórico-redentora. No princípio Deus criou a terra como seu reino, onde seria adorado e servido como o grande Rei.

Deus colocou o primeiro casal humano num magnífico jardim, o paraíso, “o jardim de Deus”, onde poderiam viver na presença de Deus. Mas a queda da humanidade por causa do pecado teve consequências desastrosas: Deus os expulsou do jardim; a íntima comunhão que tinham com Deus foi quebrada. Todavia, é preciso que tratemos essa passagem de forma um pouco mais abrangente no tocante à vida cristã e o chamado missionário, pois, se herdamos as bênçãos de Abraão, logo, herdamos também as suas responsabilidades. Somos responsáveis no sentido de fazer com que a promessa de Deus chegue a todas as famílias da Terra através da obra missionária. Sobre o chamado e resposta de Abraão, Wright (2012, pp. é enfático ao afirmar: Ao nível da teologia bíblica, já destacamos que “a comunidade de Abraão” inclui o Israel do Antigo Testamento, juntamente com todos aqueles que estão em Cristo — crentes judeus e gentios (Rm 4; Gl 3).

Portanto, a dimensão ética de Gênesis 18:19 é bem ampla e se estende até onde você e eu estamos sentados agora. Há também milhares de protestantes ignorantes vivendo bem junto a nós. Sentimo-nos grandemente preocupados com tais almas? Sentimos profundamente a carência espiritual dessas pessoas? Ansiamos por vê-las aliviadas dessas carências? Estas são perguntas sérias e que exigem resposta. É fácil desprezar as missões aos pagãos bem como aqueles que trabalham em favor dos incrédulos. Porém, quem não sente profundamente pela alma dos não convertidos certamente não pode ter a mente de Cristo (1Co 2:16) [. há um solene dever para todos os crentes que desejam fazer o bem à porção ainda não convertida da humanidade. A promessa subsequente indica que esta ordem missionária deve ser levada adiante por toda esta era: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (v.

Este sinal dos fins dos tempos, por essa razão, deveria ser um grande incentivo para missões. Desde o pentecoste repousa sobre cada geração a obrigação solene de levar o Evangelho a cada nação. Wiersbe (2015, p. ao comentar a porção das Escrituras Sagradas referente à Grande Comissão, afirma que: O cristianismo é uma fé missionária. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16:15-16). Para Wiersbe (2015, p. a mensagem da passagem citada pode ser interpretada nos seguintes termos: Nessa comissão, Jesus chama a atenção para nossa mensagem e ministério e, para apoiá-los, ofereceu credenciais miraculosas que só ele pode dar. A mensagem é o evangelho, as boas novas da salvação pela fé em Jesus Cristo.

O ministério é compartilhar essa mensagem com o mundo. E isso só é possível mediante a prática incansável de missões. Desse modo, embora o assunto seja extenso e esteja longe de ser esgotadoo objetivo do artigo em questão é analisar a trajetória da Igreja Primitiva, bem como o empenho missionário dos primeiros cristãos e o envolvimento dosmesmoscomaobramissionária. QuandoestudamosolivrodeAtos dos Apóstolos logo percebemos que o período no qual a igreja de Cristo mais cresceu corresponde ao primeiro século da era cristã. Com a descida do Espírito Santo e o sermão de Pedro (At 2:14-41), com o acréscimo de quase três mil pessoas, foi momento em que a Igreja Primitiva já começava o seu envolvimento com missões.

É preciso levar em consideração que o chamado de Jesus é universal, não se limita somente à nação de Israel, mas é uma ordem para que a mensagem do evangelho fosse levada a todos os cantos da Terra. É oportuno salientar que todo cristão é um missionário por natureza. Nãofazsentidosercristãoeaomesmotemponãoabraçaramissãodada por Cristo. É impossível ser um embaixador do Reino de Deus mais não falar das grandezas desse reino. UNIDADE 3 – APLICAÇÃO PRÁTICO-MISSIOLÓGICA Conforme relata Casimiro (2012, p. a Bíblia é o manual de missões da igreja cristã. Jonas, por sua vez, ao desobedecer a uma ordem divina Deus o apanha por intermédio da tempestade (Jn 1:4-17). Já, no contexto da Igreja Primitiva, com a descida do Espírito Santo, Deus permitiu uma ferrenha perseguição para que o evangelho fosse levado às outras nações,nações, assim cristãos primitivos precisavam ser espalhados.

Sobre a dispersão da igreja de Jerusalém González (2011, p. descreve) descreve: Logo, entretanto, aumentou a perseguição contra todos os cristãos em Jerusalém. O imperador Calígula havia dado o título de rei a Herodes Agripa, neto de Herodes, o Grande. Outros cristãos helenistas fundaram igrejas nas cidades de Damasco, Antioquia e Tarso, na Síria, na ilha de Chipre e no Egito. Ocorreu que, embora a perseguição tenha colaborado para espalhar os cristãos de Jerusalém objetivando assim a expansão do evangelho entre os gentios, contudo, é oportuno salientar que a onda de ataques aos primeiros cristãos tornou-se mais aguerrida após a morte de Estevão. Vejamos o que diz a Palavra de Deus: Naquele dia, levantou-se perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria.

Alguns homens piedosos sepultaram Estevão e fizeram grande pranto sobre ele. Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere. Os apóstolos sozinhos não podiam ganhar o mundo. Cada crente, porém, tornou-se um missionário. Deus, em Sua soberania, capacitou os cristãos da Igreja Primitiva, para que pudessem romper a barreira da perseguição e influenciar outros irmãos na fé quanto à necessidade de levar as boas-novas às nações vizinhas. Desse modo, embora fossem poucos os primeiros cristãos, a perseguição não passou de uma estratégia divina para espalhá-los em favor da causa missionária. A dispersão como meio para a pregação do evangelho Nesse ínterim, dentre os crentes dispersos, Filipe começou a pregar o evangelho em Samaria, anunciando-lhes a Cristo, de tal forma que grandes multidões eram impactadas por intermédio de suas mensagens.

quer dizer, o ungido. Isso pode ser relevante, pois havia uma forte expectativa messiânica entre os samaritanos, que também chamavam o ungido de Taeb, “aquele que restaura. Adjacentes à história de Filipe, Pedro e João também foram enviados como missionários e incumbidos de propagar as boas novas em Samaria. Nesse contexto, a Escrituras Sagradas afirmam que muitos receberam o Espírito Santo (At 8:17) e instaram o povo quanto à necessidade de arrependimento (At 8:22). E assim, “eles, porém, havendo testificado e falado a palavra do Senhor voltaram para Jerusalém e evangelizavam muitas aldeias dos samaritanos” (At 8:25). Seu ímpeto missionário o levou a evangelizar todas as cidades até chegar a Cesaréia (At 8:40). E assim, os egressos da Igreja Primitiva seguiam fazendo missões, evangelizando e pregando o evangelho por onde passavam.

Todavia, tais feitos não param por aí, pois, após a sua conversão, o apóstolo Paulo também muito contribuiu para o progresso do evangelho, sendo um exemplo missionário e o maior evangelista e plantador de Igrejas no contexto do Novo Testamento. Considerações Finais Ao analisarmos a igreja pós-moderna bem como o contexto no qual estamos inseridos é comum ouvirmos críticas acerca da necessidade de se fazer missões no contexto contemporâneo. À luz da Bíblia Sagrada, em especial o Novo Testamento, percebe-se o despertar de uma igreja que, ao receber o Espírito Santo, não se preocupou em guardar tal bênção apenas para si, mas sim, em levar o evangelho transformador às outras nações existentes na época. vol. I – São Paulo: Vida Nova, 2011.

—________, Atos,o evangelho do Espírito Santo. São Paulo, SP: Hagnos, 2011. GREIDANUS, Sidney. C. Meditações no Evangelho de Mateus. São José dos Campos – SP: Fiel, 1991. SHELLEY, Bruce. História do cristianismo: uma obra completa e atual sobre a trajetória da igreja cristã desde as origens até o século XXI.

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