INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM SÍNDROME DE ASPEGER

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Dessa forma, e possível verificar que a inclusão escolar é uma necessidade presente em nossa sociedade e que, apenas incluir os alunos na rede regular de ensino, não muda o quadro de exclusão. As escolas necessitam de praticas Pedagógicas centradas, respeitando as limitações de cada individuo. PALAVRA-CHAVE: Inclusão, educação e Síndrome de Asperger ABSTRACT This project of completion is focused on school inclusion of students with Asperger Syndrome. The work was with the main objective to recognize the inclusion of students with Asperger Syndrome, as a principle fundamental to the educational development of the human being. Based on the principle that questions the insertion and retention of students with Asperger syndrome in order as a commitment by the school society, in which prism for combating the exclusion of any person in the educational system of education.

CARACTERISTICAS DA SINDROME. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA INCLUSÃO DOS ALUNOS COM SINDROME DE ASPERGER. METODOLOGIA. CONSIDERAÇÕES FINAIS. REFERÊNCIAS. A maioria dos indivíduos é de inteligência global normal, mas é comum que seja marcantemente desajeitada: a condição ocorre predominantemente em meninos, na proporção de cerca de 8 meninos para uma menina”. CARDOSO (2007, p. Dessa forma, umas das questões dessa pesquisa e o que a escola esta fazendo para promover inclusão escolar de crianças com síndrome de Asperger? Isso de fato esta sendo uma realidade ou mera utopia? Como abordagem teórica buscou-se a perspectiva histórica cultural do desenvolvimento humano de Vygotsky, que compreende o sujeito a partir da sua relação com as diversas esferas do mundo social. Nos últimos anos, esta abordagem, tem contribuído extraordinariamente para a produção de conhecimento na área de Educação inclusiva.

Como metodologia de pesquisa optou-se pela bibliográfica, que busca proporcionar uma melhor visão do problema tornando mais claro e coeso, ou seja, possibilitando a construção de hipóteses novas, que permitam um novo olhar sobre a temática (GIL, 1991). Partindo desse pressuposto esse tipo de abordagem, o desenvolvimento humano é visto como: Síntese entre os aspectos orgânicos (biológicos) e os aspectos psicossociais em jogo na vida do sujeito e postula que nesse processo é precisamente a indeterminação genética das ações humanas que abre a possibilidade de sua transformação, da diversidade de suas formas de realização nas interações sociais (CARVALHO, 2006, p. Vygotsky (2003) ressalta que as leis que regem o desenvolvimento da pessoa com alguma deficiência são as mesmas que regem o desenvolvimento das demais pessoas.

Isto também se aplica aos processos de ensino-aprendizagem. De acordo com o autor, a criança cujo desenvolvimento foi comprometido por alguma deficiência não é menos desenvolvida do que as crianças normais, mas sim é uma criança que se desenvolve de outra maneira ou seja, não se pode negar a importância de fatores biológicos na explicação da ontogênese, mas privilegia a análise dos fatores sociais. Neste sentido, é preciso conhecer os princípios que regem o desenvolvimento humano “normal” e as especificidades do desenvolvimento vinculado ao comprometimento do funcionamento mental. Sob essa perspectiva pode se entendemos que a escola e o papel do professor são centrais para o desenvolvimento da criança, na medida em que pode proporcionar novas formas de construção do conhecimento, superando os conceitos meramente espontâneos ou elementares e chegando a conceitos científicos ou superiores, que se constituem na interação social e escolar.

Segundo Vygotsky (2004) as implicações educacionais no desenvolvimento reforçam esse argumento: A aprendizagem não é em si mesma, desenvolvimento, mas uma correta organização da aprendizagem da criança conduz ao desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de desenvolvimento, e esta ativação não poderia produzir-se sem a aprendizagem. Por isso, a aprendizagem é um momento intrinsecamente necessário e universal para que se desenvolvam na criança essas características humanas não-naturais, mas formadas historicamente (2003, p. Dessa forma, o autor descreve que a criança possa ter habilidade em atividades educacionais ao desenvolver a zona de desenvolvimento proximal (ZDP). Assim, a criança realizaria a atividade como os demais alunos que já atingiram os conhecimentos necessários. A análise retroativa mostra que houve um tempo onde às pessoas portadoras de deficiências eram sacrificadas por não serem consideradas úteis a sociedade.

Gradativamente essa rejeição transformou-se em compaixão, proteção e filantropia que felizmente hoje vem tentando ser substituída pela conquista de Dignidade, Direito e Cidadania (PARANÁ, 2001). Já na década de 1970, houve uma explosão de manifestações mundiais em defesa dos indivíduos com deficiência, onde acabou regulamentando leis internacionais que passaram a garantir direitos a elas; isso refletiu nos dispositivos legais de grande parte das nações. Diversos direitos são assegurados pela Constituição Federal Brasileira. Além desses direitos, também visam oferecer condições de justiça social para as pessoas deficientes. Neste sentido, Cavalcante (2000) destaca que o maior desafio hoje é oferecer condições de igualdade para essas pessoas, na obtenção de renda e de oportunidades, na não discriminação e objetiva-se a socialização, que deve acontecer na família, na sociedade, no trabalho, os quais devem estar preparados para receber o indivíduo.

CONCEITOS SOBRE INCLUSÃO ESCOLAR De acordo com a Política Nacional de Educação (BRASIL, 1994),integração “é um processo dinâmico de participação das pessoas num contexto relacional, legitimando sua interação nos grupos sociais; a integração implica reciprocidade”. A ideia de integração social surgiu no sentido de derrubar a prática da exclusão social a que às pessoas deficientes foram submetidas por vários séculos. A integração plena dessas pessoas passa pela igualdade de oportunidades e de direitos. Nesse sentido, Sassaki (1997) descreve que o processo de integração é como uma estrutura que favorece um ambiente de convívio, o menos restritivo possível, e que oferece oportunidades às pessoas com necessidades educacionais especiais a um processo dinâmico de participação em todos os níveis sociais.

Para Brasil, MEC, (1979, p 226): “A educação Especial é norteada por alguns princípios específicos que são de extrema importância na verdadeira inclusão: • Normalização • Integração • Individualização • Sociológico de Interdependência • Epistemológico da Construção do real • Efetividade dos Modelos de Atendimento Educacional • Ajuste econômico com a dimensão humana • “Legitimidade”. Em contra partida, a escola que temos está presa em valores positivistas, onde se tem a homogeneidade, a padronização, a classificação, a rotulação, a comparação, a seleção e, por consequência, a exclusão (FIGUEIREDO, 2002). Líderes e dirigentes de vários segmentos de nossa sociedade colocam em discursos a defesa de uma sociedade justa e sem discriminação (TEIXEIRA, 2003). Isso pode ser observado através de convenções mundiais (Declaração da Salamanca, na Espanha; Convenção da Guatemala; Convenção na Venezuela), de propostas do Governo, fundações e demais ramos.

CAPITULO 3 3. Segundo Camargo (2006) o tratamento da Síndrome parte do princípio fundamental de identificar comorbidades psiquiátricas, neurológicas e neuropsicológicas, e o desenvolvimento de programas pedagógicos, orientação familiar e escolar. Neste contexto, existem leis que dão suporte à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, entre eles o aluno com síndrome de Asperger, e é importante que estas crianças tenham iguais oportunidades de ensino e que recebam atenção de acordo com suas necessidades e habilidades. É importante descrever os principais indicadores para a estruturação de serviços públicos e privados de atenção à portadores de Síndrome de Asperger, obtidos pela Câmara Técnica Autismo e outras Psicoses Infanto- Juvenis em 1996. Para Corde (1996 p. “Os procedimentos educacionais devem ser norteados pelos princípios de integração, funcionalidade, produtividade e independência.

Contudo, a entonação de voz é muito importante para mostrar se você está falando de uma forma entusiasmada ou sarcástica sobre algo. Para Segar (1999) os Asperger escolhe um assunto de interesse, que pode ser seu único foco de atenção por muito tempo. Costumam apegar-se mais às questões factuais do que ao significado. A presença de habilidades incomuns como cálculos de calendário, memorização de grandes seqüências como mapas de cidades, cálculos matemáticos complexo é comum, interpretação literal, incapacidade para interpretar mentiras, metáforas, ironias e frases com duplo sentido, são geralmente presentes. Os Aspergers são geralmente considerados honestos demais ou sem malícia e têm dificuldade em enganar ou mentir. Neste sentido, Segar (1997, p. descreve: Ao mesmo tempo, as crianças com S.

A. têm, com freqüência, níveis de inteligência na média ou acima da média e memória de rotina superior. Sua determinação por um tema único, de interesse, pode levá-las a grandes realizações na vida futura. Apesar de toda e qualquer dificuldade, nada deve impedir que a inclusão ocorra. Visto que, uma vez que a inclusão está prevista na Constituição, isto faz da inclusão direito inalienável e como direito subjetivo, que é, poderá se constituir um crime a escola que não receber o aluno que tiver necessidades especiais. METODOLOGIA Tendo em vista a relevância do trabalho para uma abordagem educacional o estudo se norteará pela metodologia de pesquisa bibliográfica, procurando elevar um vasto referencial teórico.

Dessa forma, a inclusão escolar e um forte chamamento para que sejam revistas à direção em que estamos alinhados nossos lemas na condução de nossos papeis como cidadãos, educadores e pais. Neste sentido, cabe ressaltar que a inclusão não e uma ameaça, muito menos uma mera questão terminológica. Ou seja, é indiscutível que tenha um maior investimento das instituições e maior comprometimento pessoal de cada educador para que possa de fato consolidar uma inclusão efetiva. Desse modo, como seres humanos somos chamados a nos relacionar com os outros e neste relacionamento, a descobrir o verdadeiro sentido da vida. Abrir-se ao outro é transcender os limites do meu mundo e atingir a essência humana que se encontra nas relações. A consciência, por exemplo, nasce nessa relação, pois ao nos relacionarmos passamos a nos sentir responsáveis também pela inclusão escolar.

A opção profissional de cada um e consequentemente sobre a importância de nos sentimos contemplados com esta escolha, pois a partir desse sentimento poderemos buscar a qualidade e a competência tão necessária para o desempenho pleno de nossas funções. De; et al. Política educacional e formação docente na perspectiva da inclusão. In: Revista Educação, v. nº. p. CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Mediação, Porto Alegre, 2006. CAVALCANTE, R. CAMARGO Jr, W. Síndrome de Asperger, 3ª Edição- Actual Editora. FIGUEIREDO, R. V. Políticas de inclusão: escola-gestão da aprendizagem na diversidade. ªed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. GIL,A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. SOUZA, V. C. orgs). Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de professores.

Rio de Janeiro: DP&A, 2002. set/out, 2003. PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Educação inclusiva: linhas de ação para o Estado do Paraná (versão preliminar sistematizada). Curitiba: DEE/SEE, 2001. RAMOS Rosana, Passos para a Inclusão, 1ª edição. Editora Cortez, 2005. SASSAKI, R. K. Inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Martins Fontes, São Paulo, 2003. Psicologia pedagógica. Editora Martins Fontes, São Paulo, 2004. ZANATA, E. M.

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