Fichamento

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Administração

Documento 1

A ideia, partilhada por muitos hoje, de que estamos numa fase de transição. Por isso, finalmente, a urgência de responder a perguntas simples e inteligíveis. Uma pergunta elementar é uma pergunta que atinge o mais profundo de nossa perplexidade individual e coletiva a transparência técnica de um estilingue. Mais do que que, duzentos anos depois, os nossos permanecem os de Rousseau. Voltamos mais uma vez à necessidade de nos questionarmos sobre a relação entre ciência e virtude, o valor do chamado conhecimento ordinário ou vulgar que sujeitos individuais ou coletivos, criam e usam para dar sentido às nossas práticas e que a ciência insiste em considerá-las irrelevantes, ilusório, falso e finalmente devemos nos perguntar sobre o papel de todo conhecimento científico acumulado no enriquecimento ou empobrecimento de nossas vidas, ou seja, a contribuição positiva ou negativa que a ciência tem para nossa felicidade.

Está incorporado, com definição crescente, na teoria de Copérnico sobre o movimento dos planetas, na teoria de Kepler sobre as órbitas dos planetas, na teoria de Galileu sobre a queda dos corpos, na síntese de Newton da ordem cósmica, e finalmente na consciência filosófica. Essa preocupação em testemunhar uma ruptura fundamental que torna uma e apenas uma forma de conhecimento verdadeiro transparece na atitude mental dos protagonistas, em sua admiração por suas próprias descobertas e no extremo e no tempo serena arrogância com que eles se medem com seus. Características do novo paradigma Para compreender esta confiança epistemológica, é necessário, ainda que brevemente, conhecer as principais características do novo paradigma científico. Conscientes de que o que os separa dos saberes aristotélicos medievais ainda dominantes é não apenas uma melhor observação dos fatos, mas sobretudo uma nova visão do mundo e da vida, os protagonistas do novo levam um apaixonado contra todas as formas de dogmatismo.

O caso de Galileu é particularmente exemplar, e é Descartes quem diz: "Eu não poderia escolher cujas opiniões me parecessem preferidas às outras, e vi-me obrigado a tentar guiar”. Entregue a si mesmo, o senso comum é conservador e legitima a arrogância, mas a interpenetração do conhecimento científico pode ser a origem de uma nova racionalidade. Uma racionalidade feita de racionalidades. Para que essa configuração do conhecimento ocorra, é preciso reverter a ruptura epistemológica. Na ciência moderna, a ruptura epistemológica simboliza o qualitativo do conhecimento do senso comum para o cientista, na ciência pós-moderna, o salto mais importante é aquele que se dá do conhecimento científico ao conhecimento do senso comum. O conhecimento científico pós-moderno só se realiza como tal na medida em que se torna senso comum.

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