As motivações para a expansão Abolicionista da Inglaterra

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

Baseados no direito natural e nos pressupostos morais da condição humana. Os fatores religiosos também devem ser apontados, pois vários religiosos convenceram seus fiéis a assinar os abaixo-assinados, do qual os Quakers tiveram um papel importante para disseminar o antiescravismo. A partir do século XX alguns historiadores, descontentes com esse foco reducionista, partiram de uma perspectiva materialista para analisar a motivação inglesa para libertação dos escravos. Os quais explicam como a Inglaterra, após a revolução industrial que iniciava, não via mais sentido para a escravidão, a qual precisava expandir o livre-comércio para impulsionar as vendas de seus produtos e acabar com o protecionismo mercantil. Mais tarde historiadores invalidaram boa parte desses estudos demonstrando que após o século XVIII as colônias escravagistas continuaram a crescer e que a Inglaterra após os bloqueio continental decretado por Napoleão tendeu a exigir mais de suas colônias.

Ao contrário de Eric Williams, Blackburn (2002) mostra como o avanço do capitalismo e o papel da Revolução Burguesa teve um sentido contraditório no tempo da escravidão colonial, e admite que foram os escravos que sempre estiveram na linha de frente no movimento absolutista e que a luta escravista poderia seguir por dois viés o parlamentar e popular. Conclusão Os dois autores fazem uma contribuição de grande valor para a historiografia, cada qual seguindo sua tendência, materialista ou subjetiva, as quais além divergir e complementar uma a outra criam um diálogo a fim de estabelecer uma síntese de grande valor para o tema. A dialética materialista mostra como o processo de transição do modo de produção escravista alterou-se de maneira dificultosa e incoerente com o passar do tempo, o qual Blackburn (2002) relatou entre rupturas e continuidades analisando os diversos interesses econômicos.

As relações subjetivas que levara a emergência de uma opinião internacional antiescravista representou uma transformação considerável da consciência moral, bem como uma virada decisiva na imagem do negro. As duas narrativas expressam suas formas de luta pelo abolicionismo, uma envolta ao macro sob a condição de diversos fatores econômicos, políticos e sociais das quais interferem diretamente na vida cotidiana do ser negro e no imaginário europeu sobre esse mesmo ser. O Abolicionismo em perspectiva Continental. Revista Afro-Asia, 2004.

335 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download