Artes visuais na sala de aula

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Odontologia

Documento 1

É esse processo deve ser desenvolvido desde ao longo de toda a formação básica, em prol da formação de cidadãos preparando-os para atender as mais diversas demandas sociais. PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Arte. Educação. Cultura. INTRODUÇÃO A Arte tem autonomia de proporcionar ao ser humano o autoconhecimento, desenvolver o senso crítico, criativo e também sensibilizá-lo de modo que o leve a provocar em outros indivíduos emoções diversas. Com esse estudo, professores e demais estudiosos possam partir das reflexões apresentadas e buscar um aprofundamento sobre a importância do ensino de arte na educação e como esse componente curricular pode ser trabalhando de maneira que contribua para o desenvolvimento do aluno, além disso despertar no educador o compromisso que temos enquanto professores diante da missão educar.

Para tanto discorreremos como a Arte está prevista da legislação que rege a educação, sobre a importância desse componente no desenvolvimento do aluno, e além disso, discutir sobre o cenário da formação do professor em arte. Seguimos o método qualitativo de cunho bibliográfico. Iniciou-se com a delimitação do tema e com isso foi possível traçar os objetivos que seguiu-se como norte. Feito isso iniciou-se a busca de bibliografias que trouxessem respostas aos questionamentos levantados. Estes elementos, especificamente humanos, direcionam à ideia de que a arte está relaciona-se com a humanidade e de que sua viabilidade de comunicação determina a acessibilidade para os significados para a sua compreensão. Desta forma a arte permeia a vida dos indivíduos através sons, movimentos e os elementos visuais.

Neste contexto, a artes visuais é compreendida como uma linguagem que leva o indivíduo a uma experiência estética visual. Se manifesta nas mais diversas modalidades artísticas como na pintura, desenho, fotografia, entre outros, ou seja, tem como objeto de estudo a imagem, com isso as artes visuais tem a dimensão do mundo como um todo como objeto de estudo. Neste sentido, Camargo (2007, p. Em seu Art. parágrafo segundo prevê "O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de modo a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. BRASIL, 2006). Com essa lei tornou-se a Arte um componente de oferta obrigatória nas etapas da educação básica, entre elas o ensino fundamental, em instituições de ensino regular e assim a arte desvincula-se de um momento limitado como uma atividade dentro da sala de aula e passa a ser compreendida como uma disciplina do conhecimento presente no currículo.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) que tinham como objetivo indicar o que se deveria ser trabalhando e todas as definição de cada segmento educacional e os objetivos a serem alcançados. Sendo Assim, de acordo com a BNCC (2019) o componente curricular Arte leva ao aluno o contato com uma interação crítica diante da complexidade do mundo. Possibilitando o favorecimento do respeito a diversidade e o diálogo com outras culturas, proporcionando o reconhecimento das semelhanças e diferenças dos indivíduos, elementos este importante ao exercício da cidadania. BRASIL, 2019) A base sugere seis dimensões do conhecimento que constituem o processo de desenvolvimento da construção do conhecimento em Arte. São elas a criação que diz respeito ao fazer artístico; A Crítica que está relacionado às impressões dos indivíduos em direção às novas impressões do espaço em que vivem; A estesia refere-se a percepções do sujeito em relação ao espaço e elementos que o compõem; A expressão que leva ao indivíduo a exteriorizar e manifestar as criações subjetivas por meio da arte; A fluirão que relaciona-se ao deleite ao prazer, ou até mesmo ao estranhamento; e por último a reflexão que permite a criação de argumentos em relação a interpretação das manifestações artísticas e culturais sejam elas como criador ou leitor.

O documento também apontam os objetivos e habilidades de cada etapa que devem ser desenvolvidos com o componente Arte. Assim, o artista visual, independentemente de seu campo de atuação deve ser produtor de visualidades, e essas produções serão o veículo de transformação social. Diante dessa reflexão nos posicionamos diante do questionamento: como o professor pode, através do ensino de arte, despertar em seu aluno o desejo pelo conhecimento e com isso usá-lo de maneira crítica atuando frente a sociedade? Nos dias atuais, com o avanço das tecnologias as exigências sociais foram transformadas e junto a elas, segundo Maziero (2019), mudou o enfoque da disciplina, mudou também o perfil do professor: antes apenas transmissor de conteúdo que levava o aluno a um processo de aprendizagem mecânica e à mera realização de atividades artísticas".

Atualmente este aluno já chega a escola com uma abundância de informações que são adquiridos por meio, principalmente, das tecnologias da informação e comunicação. Ao final do século XX, observa-se uma verdadeira “revolução tecnológica”, decorrente do avanço técnico nos campos das telecomunicações e da informática, colocando à disposição da sociedade possibilidades novas de comunicar e de produzir e difundir informação. O conjunto das chamadas “indústrias culturais” (rádio, cinema, televisão, impressos) vive uma mutação tecnológica sem precedentes, com a digitalização que, embora longe de ter esgotado seus efeitos, já delineia uma nova paisagem comunicacional e informacional. Além disso, o educador necessita saber arte ao mesmo tempo que necessita saber ser educador. Para tanto, o professor de arte deve concentra-se no desenvolvimento do seu conhecimento estético, que abrange a compreensão e conhecimento grande legado cultural e também artístico humano.

O processo em ensino e aprendizagem do componente arte deve acontecer de maneira prazerosa para os alunos. Assim, é preciso que o educador conheça o seu educando, bem como a comunidade que está inserido. Diante disso, o docente deve analisar o sistema de trabalho e propor atividades e conteúdo que mais se adequem ao contexto social e as particularidades presente em cada turma, a fim de proporcionar uma transformação social e individual. DÓRIA, 2013) Partindo disso, o trabalho em sala de aula com artes visuais de acordo com Cava (2017), possui algumas características que a diferencia de outras disciplinas, como o conteúdo, que são quase o mesmo, principalmente no que diz respeito do 1º ao 9º ano, desta forma, o que se altera é o grau de complexidade exigido em cada etapa.

O professor trabalhará com as modalidades das artes visuais (desenho, colagem, pintura, modelagem, gravura, construções tridimensionais com materiais alternativos e outros), mas o foco a exigência, os temas as reflexões serão diferentes. A cada ano as atividades deverão ser mais complexas, de acordo com a idade, a curiosidade e a maturidade dos alunos. CAVA, 2015) Desta forma, uma atividade de uma pintura, por exemplo, pode ser aplicada em do 1º ao 9º ano, porém os objetivos e exigências que se esperam ser alcançados em cada ano serão diferentes. “Desta forma, o método deve ser entendido como uma possibilidade e escolhido em relação a que conteúdo, para quem, para qual faixa etária, onde e como empregá-lo” (DÓRIA, 2013). Somente assim com professores treinados juntamente com toda a equipe pedagógica pode levar para a educação um ensino de arte voltado para o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, objetivando formar cidadãos conscientes do seu papel social.

REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. htm. Acesso em: 09 dez. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/SEF, 1997. artevis. blogspot. com. Acesso em 22 dez. CAVA, Laura Célia Sant’ana Cabral. FUSARI, M. F de R. Arte na Educação escolar. São Paulo: Cortez, 2010. Metodologia do Ensino da Arte. Curitiba: InterSaberes, 2019. OSTETTO, Luciana Esmeralda (Org. Educação infantil: Saberes e fazeres na formação de professores. Campinas, SP; Papirus, 2011. PAREYSON, Luigi.

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