TÉCNICAS DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM UTI NEONATAL

Tipo de documento:Proposta de Pesquisa

Área de estudo:Marketing

Documento 1

Atualmente, sabe-se que os recém-nascidos pré-termo são capazes de sentir dor e, além disso, são mais sensíveis a ela do que crianças maiores ou adultos. As experiências dolorosas ou repetidas vivenciadas nos períodos peri e pósnatal podem causar efeitos neurobiológicos prolongados na estrutura cerebral e nas futuras reações comportamentais da criança, como déficits cognitivos e motores diagnosticados na idade pré-escolar e escolar. Os prematuros frequentemente apresentam doenças respiratórias e a abordagem fisioterapêutica faz parte do tratamento proposto nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais. Nos casos em que se objetiva a remoção de secreção do trato respiratório inferior, podem ser empregadas técnicas de higiene brônquica, como a vibração, a drenagem postural e a aspiração.

A ênfase é direcionada às técnicas passivas e/ou de posicionamento para preservar a estrutura respiratória, evitando ou minimizando a dor e a manipulação excessiva. Onde este conhecimento ajudara em melhores condições de vida e bem-estar destes indivíduos. Nota-se que o trabalho fisioterapeuta dentro da equipe multidisciplinar em saúde que lida com neonatos em UTI’s é de extrema importância, com a imaturidade do sistema respiratório, os recém-nascidos (RNs) apresentam grandes riscos para desenvolver complicações respiratórias, necessitando assim cada vez mais do apoio de uma equipe multidisciplinar em uma UTI neonatal. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O desenvolvimento das unidades de terapia intensiva neonatais (UTINs) tem proporcionado uma diminuição acentuada na mortalidade dos recém-nascidos pré termos (RNPT). Porém a sofisticação dos recursos terapêuticos e o maior número de procedimentos invasivos vêm aumentado a sobrevida, acabando por expor esses pacientes a fenômenos dolorosos.

Os RNPT são apontados como pacientes de alto risco por possuir instabilidade fisiológica, hemodinâmica, alterações metabólicas, asfixia perinatal e/ou distúrbios após o nas cimento. COMARU E SILVA, 2007) A Associação Internacional para o Estudo Dor define a sensação dolorosa como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada à lesão tecidual potencial e ou real, sendo sempre subjetiva. Assim, a dor pode trazer consequências orgânicas e/ou emocionais, comprometendo o crescimento e desenvolvimento do recém-nascido, principalmente quando falamos de prétermos (PT), pois seus receptores sensoriais são extremamente sensíveis a estímulos externos. CARNEIRO ET AL, 2016) O feto começa a perceber estímulos dolorosos a partir da vigésima semana de gestação, quando as vias nociceptoras ascendentes se tornam funcionais.

Porém as vias para modulação e inibição da dor no neonato ainda são imaturas ao nascer, deixando o RN mais vulnerável à sensação dolorosa. COMARU E SILVA, 2007) Recém-nascidos (RN) internados em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) estão expostos a diversos estímulos nocivos, como luz e ruídos intensos, temperatura instável e frequentemente procedimentos invasivos e dolorosos. que predispõem o desenvolvimento de distúrbios do sistema respiratório (alguns dos quais associados a quadros álgicos, como as pneumonias, derrames pleurais), os quais podem requerer a necessidade de intubação endotraqueal, e complicações, como lesões traqueais e quadros inflamatórios em vias aéreas superiores. MARTINS Et al, 2013) Vale ressaltar que os efeitos de tais técnicas sobre os parâmetros cardiorrespiratórios e sobre uma possível provocação de dor ou até mesmo aumento dela em casos que já esteja presente no RN ainda têm sido pouco estudados.

O questionamento de que a aplicação de técnicas de fisioterapia respiratória (TFR) possa ser dolorosa ao RN é de grande relevância já que a dor tem influência direta na estabilidade e evolução clínica. COMARU E SILVA, 2007) A atuação de fisioterapeutas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é exigida por lei, contribuindo com avaliações, tratamento cinesiológico e principalmente respiratório, prevenindo complicações, reabilitando, proporcionando ao neonato uma independência respiratória. Para isso o fisioterapeuta executa procedimentos, técnicas convencionais que promovem higiene brônquica, expansão torácica, entre outras, diminuindo assim o tempo de permanência na UTI. x x Revisão das referências para elaboração do TCC. X Elaboração do Capítulo 1. X XX Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.

X X X Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3. COMARU, Talitha; SILVA, Elirez. Segurança e eficácia da fisioterapia respiratória em recém-nascidos: uma revisão da literatura.  Fisioterapia e Pesquisa, v. n. p. Técnicas de fisioterapia respiratória: efeito nos parâmetros cardiorrespiratórios e na dor do neonato estável em UTIN.  Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. p. MARTINS, Renata et al. Fisioterapia respiratória no neonato estável em UTIN: comparação entre técnicas.

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