TUMOR VERÉREO TRANSMISSÍVEL EM CÃES METÁSTASE UTERINA EM CADELAS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Administração

Documento 1

Posto isso, verifica-se que o diagnóstico da doença é simples e rápido, bem como seu tratamento que, na maioria das vezes, é feito pela quimioterapia com sulfato de vincristina, podendo ser também realizado por cirurgia, imunoterapia, terapia fotodinâmica, radiofrequência e crioterapia. Palavras-Chave: Tumor Venéreo Transmissível. Diagnóstico histopatológico. Citologia. Vincristina. A doença acomete indiscriminadamente cães de ambos os sexos e localidades, sendo mais presente naqueles jovens sexualmente ativos. Posto isso, o TVT é transmitido através 1 do coito, além de poder transmitir ao mesmo animal através de outras mucosas e também pela mordedura e arranhões entre animais. Na maioria das vezes, sua disseminação ocorre pelo contato sexual, apesar da possibilidade de também ocorrer pelo contato com superfícies contaminadas de outros animais.

Essa neoplastia ocorre com maior frequência no momento em que os cães estão no auge da sua fase reprodutiva, isto é, entre dois a cinco anos de idade. Ademais, existe maior predisposição a doença as fêmeas, quando comparadas aos machos. Portanto, verifica-se que o presente estudo se deu através de uma revisão bibliográfica no assunto proposto, buscando englobar o pensamento de estudiosos sobre o tema, ofertando uma visão central e fidedigna com o objetivo de pesquisa inicialmente proposto. RESULTADOS E DISCUSSÕES 3. O Tumor Venéreo Transmissível (TVT) O TVT caracteriza-se, de acordo com Falcão et al (2013) com o crescimento do tecido friável e hemorrágico, apresentando pequenas áreas elevadas assemelhando-se a uma couve-flor, ou em forma de nódulo junto a genitália externa, com odor fétido e secreção serossangüinolenta.

Silva (2019) contribui para essa explicação ao apontar para a característica de massa firme e de fácil sangramento, possuindo aspecto de couve-flor, sendo, pedunculado, nodular, papilar ou multilobado. Sousa et al (2000) explica que as lesões neoplásticas podem apresentar pequenas áreas elevadas hiperêmicas, podendo atingir 5 cm de diâmetro com sua progressão. Diagnóstico Clínico do TVT De acordo com Silva (2019), para o diagnóstico do TVT utiliza-se a radiografia e ultrassonografia, na qual a primeira fornece uma visão geral do processo, enquanto a segunda possibilita visualizar com mais profundidade a organização, ecotextura, e localização da textura nos tecidos moles. A autora explica ainda que o diagnóstico clinico é realizado através da anamnese, e também pela inspeção do paciente, sendo necessário a associação com exame citológico, uma vez que este é suficiente no início do tratamento e se trata de um procedimento simples, 3 rápido e de baixo custo.

Dessa maneira, o exame citológico é capaz de produzir um diagnóstico definitivo ou mesmo altamente presuntivo na maioria dos animais analisados. Ademais, a imagem em tempo real, de acordo com o autor supracitado, permite verificar se a lesão possui origem interna a um órgão especifico, ou se está aderida ou mesmo em contato com algum órgão adjacente. TVT em cadelas Para alguns autores, o TVT acomete igualmente cães do sexo masculino e do sexo feminino. Destarte, Silva (2019) aponta que se houver resistência do tumor ao tratamento realizado por quimioterapia utilizando sulfato de vincristina, outros quimioterápicos podem ser associados ou substituídos pela vincristina, tais como ciclofosfamida, metotrexato e doxorrubicina. Dentre os efeitos colaterais mais observados na terapia com sulfato de vincristina, Sousa et al (2000) destaca para a inapetência, alopécia pouco significativa, vômito, diarreia, além de toxicidade hematológica, neurológica e dermatológica.

Na radioterapia, há a completa eliminação do TVT, porém seus custos a tornam inviável, uma vez que além de instalações apropriadas, requer também técnicos bem treinados e aparelhagem especifica. SILVA, 2019). Ainda, Silva (2019) aponta para a existência da possibilidade de tratamento realizado através de cirurgia e terapias alternativos como como imunoterapia, terapia fotodinâmica, radiofrequência e crioterapia. REFERENCIAS BATISTA, Jael Soares et al. Tumor venéreo transmissível canino com localização intra-ocular e metástase no baço. Acta veterinária brasílica, v. n. p. D. Bonamin L. V. SANTOS C. F. XIII Jornada de ensino, pesquisa e extensão– JEPEX, 2013. FLORENTINO, Keitte Cleise et al. Tumor venéreo transmissível cutâneo canino: relato de caso. Rev. Cient. A.

A. S. PAIVA, A. L. ESTUDO SILVA, Edna Soraia Chaves da. Tumor venéreo transmissível intrauterino em cadela. SILVA, Kamylla Oliveira. Tumor venéreo transmissível: classificação citomorfológica e correlação com tamanho do tumor, metástase, recidiva e cura clínica. SOUSA, J.

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