ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS

Tipo de documento:Revisão integrativa de literatura

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Para tanto, utilizou-se a metodologia científica de revisão sistemática da literatura, de caráter qualitativo, por meio das bases de dados Scielo. A análise foi realizada entre os meses de fevereiro e março de 2022, a partir de estudos publicados entre os anos de 2012 a 2022. Foram encontrados 8 (oito) artigos que correspondem à pergunta norteadora e aos objetivos propostos. Ao fim, constatou-se que o enfermeiro tem papel importante na implementação de um modelo de gestão obstétrica humanizada, principalmente no que concerne a ocorrências de emergências obstétricas, vez que é fundamental a atuação por meio do conhecimento de boas práticas que se baseiam em evidências científicas. Palavras-chave: Enfermagem. Nursing Assistance. Obstetric Emergencies. Nursing Care. INTRODUÇÃO Este estudo buscou abordar a importância da assistência da enfermagem nas emergências obstétricas, pois o enfermeiro, juntamente com a equipe multidisciplinar, deve oferecer assistência diante de casos de emergências obstétricas de maneira holística e sistematizada, com o intuito de minimizar o sofrimento materno fetal.

Os enfermeiros bem treinados promovem agilização de rotinas, padronização e segurança na execução dos procedimentos, participação efetiva no planejamento e interação com o paciente. No entanto, há uma pequena parcela de gestantes que, por doenças ou condições preexistentes, são propensas a maior probabilidade de evoluções desfavoráveis na gravidez, tanto para o feto quanto para si mesma. Esse grupo é conhecido como “gestantes de alto risco” (PIMENTEL, 2017). Essas complicações que podem ocorrer durante a gravidez podem ser evitadas e tratadas e constituem emergências obstétricas, caracterizando situações em que a intervenção deve ser imediata por toda a equipe de saúde. Algumas dessas emergências são: 2. Distocia do ombro A distocia do ombro é muitas vezes uma emergência obstétrica imprevisível e inevitável.

Em seguida, escolher técnicas e instrumentos que possam auxiliá-la a executar os movimentos e orientar a utilizá-los. Sempre atentando para o reforço positivo, porque esse encorajamento é fundamental para o sucesso das ações (MEDEIROS, 2013). Oliveira (2012) diz que a falta de uma metodologia de assistência gera dificuldades, pela falta de planejamento das atividades e a não determinação de prioridades, perda de um tempo significativo no processo de gerenciamento. A desorganização do serviço está relacionada à falta de padronização de condutas dos profissionais, inexistência ou desconhecimento de normas e rotinas, bem como a não utilização de uma metodologia de assistência. Cruz (2017) considera que o cuidar/cuidado de Enfermagem não pode ser concebido como ação reducionista e simplificadora, mas como construção singular, que envolve interações, reflexões e autoconhecimento.

Em seguida, analisou-se o idioma dos artigos encontrados, resultando em 165 artigos, a partir do critério de elegibilidade do idioma português. Logo após, usou-se o critério do período de desenvolvimento da pesquisa, com o recorte temporal em publicados no ano de 2012 a 2022, resultando em 47 artigos. Com um número aceitável para leitura dos títulos e resumos de todos os estudos que apareceram nas bases de dados, restou 21 artigos. Ao fim, levando em conta o critério de objetivos que abordavam o tema deste trabalho para artigos elegíveis, restou 11 artigos a serem analisados e discutidos neste artigo. Assim, percebeu-se que 475 estudos se encaixaram nos critérios de exclusão, sendo estes: conclusão de curso; dissertações com títulos repetidos; de metodologia bibliográfica; e que não respondam à pergunta norteadora.

Estudo exploratório e descritivo com abordagem qualitativa Os enfermeiros do estudo compreendem que a qualidade do Processo de Enfermagem alcançará melhorias a partir de uma nova proposta de histórico, e que os diagnósticos de enfermagem, instrumentalizam e orientam o processo de cuidar. Google Acadêmico NASCIMENTO et al, 2018 Verificar a assistência de enfermagem prestada à gestante de alto risco em maternidade de município paraibano Estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. Mesmo conhecendo a Sistematização da assistência de enfermagem-SAE, não a utilizam, uma vez que o número de profissionais é insuficiente, materiais são escassos, além de uma precária estrutura física. Google Acadêmico PIMENTEL, 2017 Promover assistência obstétrica e neonatal qualificada e segura com o desenvolvimento de um protocolo clínico institucional, tendo como profissional a frente de toda a assistência, o enfermeiro obstetra.

Projeto de intervenção Scielo SOUSA et al, 2019 Conhecer a atuação do enfermeiro na unidade hospitalar em um trabalho de parto prematuro (TPP) Estudo de caso O estudo identificou fatores de risco para um parto prematuro, relacionando as características sociais, complicações acometidas que estão relacionadas a essa precocidade Scielo TAVARES, 2020 Conhecer a atuação dos enfermeiros da sala de parto do serviço da maternidade do Hospital Dr. Os autores também mencionam que existe o protocolo de atendimento de emergência de pré-eclâmpsia e eclampsia está distribuído em todas seções de pronto-socorro, parto e trabalho de parto da Maternidade. Tal protocolo tanto rege as técnicas utilizadas pelos enfermeiros como também os médicos (BRITO; FORTE, 2017). Fonseca (2017) discute que durante à assistência de enfermagem a uma grávida em situação de emergência, o enfermeiro deve notificar e obter o consentimento da paciente para implementar todas as intervenções, pois ela tem o direito de opinar sobre o desempenho destas pessoas.

Se ela estiver inconsciente, ela também deve ser avisada no sobre o procedimento. Fraga et al. Baptista de Sousa, constatou que o conhecimento do protocolo da assistência da enfermagem a ser utilizado na sala de parto de emergência obstétrica mostrou-se satisfatório por parte das enfermeiras participantes da pesquisa. Contudo, as enfermeiras relataram que as maiores dificuldades são a falta de recursos materiais e humanos, pois compromete a efetiva atuação nos procedimentos necessários e gera uma imensa sobrecarga nos enfermeiros de plantão. A falta de estrutura necessária também foi relatada (TAVARES, 2020). Perfil dos enfermeiros ante a emergências obstétricas Os enfermeiros devem se proteger contra a 'visão de túnel' ou fixação de tarefas, e ter um relacionamento com a equipe clínica, a parturiente e sua pessoa de apoio, permitindo que preocupações ou ideias sejam transmitidas, contribuindo ainda mais para uma coordenação geral ou 'visão de helicóptero' e otimizando os resultados (BACKES et al.

BACKES et al. Observou-se que os enfermeiros têm conhecimento sobre os procedimentos e atuações para oferecer ás usuários para prevenir complicações, embora às vezes haja diferenças de ideias de melhores práticas entre eles, mas no final os objetivos são os mesmos, ou seja, bem-estar da gestante. A pesquisa teve relevante valor pessoal e profissional, uma vez que permitiu uma abordagem aprofundada sobre a atuação dos enfermeiros diante de emergências obstétricas, seja no pré-natal, no atendimento, na identificação e encaminhamento atempado das gestantes em situação de risco e na prevenção de eventuais complicações. REFERÊNCIAS BACKES, M. T. S. Mindelo, v. n. p. CRUZ, R. A. n. FRAGA, T. F. MATOS, E. COSTA, R. T. Métodos de pesquisa.

Porto Alegre/ RS, Editora UFRGS, 4ª ed. KRAUZER, I. N. MEDEIROS, A. L. Sistematização da assistência de enfermagem: dificuldades evidenciadas pela teoria fundamentada nos dados. Revista de Enfermagem da UERJ, v. n. M. et al. Percepção da equipe de enfermagem sobre a implementação do processo de enfermagem em uma unidade de um hospital universitário. Revista Mineira de Enfermagem, v. n. Humanização e participação dos usuários hospitalizados no cuidado de enfermagem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. n. SOUSA, M. F. Baptista de Sousa. Mindelo, v. n. p.

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