MODELAGEM DE PROJETO ELÉTRICO COM A METODOLOGIA BIM ESTUDO DE CASO UNIDADE RESIDENCIAL NO MUNICÍPIO DE GAROPABA

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Tubarão 2021 CRISTIANO BATISTA MODELAGEM DE PROJETO ELÉTRICO COM A METODOLOGIA BIM – ESTUDO DE CASO: UNIDADE RESIDENCIAL NO MUNICÍPIO DE GAROPABA Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Engenheiro Eletricista e aprovado em sua forma final pelo Curso de Engenharia Elétrica da Universidade do Sul de Santa Catarina. Tubarão, 17 de Dezembro de 2021. Professor e orientador Bruno William Wisintainer, Ms. Universidade do Sul de Santa Catarina ______________________________________________________ Prof. Mario da Rosa João, Esp. Para o professor Bruno William Wisintainer, pelos ensinamentos em diversas disciplinas, pelo apoio, dedicação e orientação que foram de uma importância indescritível. Os conselhos e sugestões fornecidas durante a realização desta monografia foram essenciais. Agradeço e parabenizo a todos os professores e a UNISUL, por todo apoio oferecido e ensinamento compartilhado e aos colegas por dividirem os momentos difíceis que o curso proporcionou e que superamos juntos.

“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher. ABSTRACT The innovative methodology used in the civil construction market, known as Building Information Modeling – BIM, is considered essential by most people who live in this niche of construction and architecture. BIM proposes to integrate information at all stages of the process, optimize the project to the maximum and force all interested parties to communicate and standardize, to obtain compatible models. In complementary projects, such as the electrical project seen in this paper, it is important to design in a way that follows the basis of the methodology and with the use of software with the tools to apply them. Revit is the software used in the case study, and together with the theoretical basis about electrical installations, it was possible to create tables, lists, boards, and others necessary data, to achieve the project objectives.

Keywords: BIM. Figura 7 - Propriedades da ferramenta luminárias. Figura 8 - Pontos de iluminação pavimento térreo. Figura 9 - Pontos de iluminação pavimento superior. Figura 10 - Propriedade da ferramenta equipamento elétrico. Figura 11 - Propriedade da ferramenta dispositivo elétrico. Figura 22 - Corte lavanderia. Figura 23 - Vista da planta baixa de uma tomada desconectada. Figura 24 - Vista 3D da tomada desconectada. Figura 25 - Vista 3D projeto elétrico. Figura 26 - Indicação da fiação. Objetivos específicos. METODOLOGIA. BIM. FORMAÇÃO. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. Circuito de tomadas. CONDUÍTES. TABELAS E DIAGRAMA UNIFILAR. Tabela do painel quadro de distribuição. Fiação. ANEXO A – Primeira versão do projeto elétrico pavimento térreo. ANEXO B – Primeira versão do projeto elétrico pavimento superior. INTRODUÇÃO A Modelagem da Informação da Construção, também conhecida como Building Information Modeling (BIM), possui uma importância extrema para o desenvolvimento dos profissionais de construção civil, sendo constantemente abordados e estudados.

Mesmo com o tratamento das informações e conceitos disponibilizados na década de 1970, a utilização dessa tecnologia tem se dado primordialmente nos últimos 10 anos. Já existem muitas empresas públicas e privadas que fazem uso dessa metodologia, e diversas ferramentas e softwares oferecendo recursos e condições para a implementação adequada do BIM. A NBR 13531, Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas (ABNT, 1995), afirma que a modelagem possui um conceito onde a modelagem de um projeto é conceituada através de uma prevenção da construção de um produto ou projeto, tratando sempre das edificações, considerando sempre uma política técnica na arquitetura e engenharia. Ela descreve as etapas de projetos desde a sua etapa inicial, do levantamento topográfico até o projeto para execução.

Um projeto se caracteriza como um estímulo transitivo, com a finalidade de conceber de forma inédita um serviço ou produto. Este é desenvolvido por partes gradativamente, em que pessoas ficam incumbidas de realizá-los, sendo sujeitas a planejá-los, executá-los e controlá-los (PMI, 2013). Desta forma, nota-se a necessidade da implantação da metodologia BIM em um escritório de engenharia, construtora, projetistas autônomos e outros. Todas as ferramentas necessárias utilizadas no projeto são do conhecimento do autor. BIM O National Building Information Modeling Standard-United States desenvolve a conceitualização de que o BIM se trata de uma: Representação digital das características físicas e funcionais de uma edificação. Ainda define, como produto, uma representação digital inteligente de dados; como processo, que abrange diferentes disciplinas e estabelece processos automatizados de trocas de dados; como ferramenta de gerenciamento, sendo instrumento de gestão, fluxo de trabalho e procedimentos usados em equipe.

NBIMS, 2007). Com isso, todo o acompanhamento e desenvolvimento do modelo vai muito além de tratar e utilizar sistemas de medida para determinar a altura, largura e profundidade. Portanto, são séries de portas, janelas, paredes, pisos, vigas, pilares, escadas, tetos, tubos e conexões, tudo o que se pode imaginar ao construir um edifício. Modelagem de informações de construção (BIM) é um dos temas mais discutidos entre profissionais e construtoras. Embora seu conceito possa ser rastreado desde a década de 1970, sua implementação efetiva ocorreu principalmente nos últimos 10 anos. Muitas empresas públicas e privadas têm utilizado este método, bem como algumas ferramentas e softwares, para fornecer recursos e condições para a correta implementação do BIM (CAMPESTRINI, 2015). Em segundo lugar, o BIM é um novo modelo de realização e execução de projetos, abrangendo todos os processos que constituem o ciclo de vida de um edifício.

Para solucionar o problema de troca de dados entre diferentes aplicativos, foi desenvolvido o Industry Foundation Class (IFC), que é um modelo de dados comum e consistente no qual o aplicativo possui um conversor para importar e exportar este formato. É visto informações relacionadas à criação de IFC posteriormente. De acordo com a IFC, ele unifica consistentemente os dados de diferentes aplicativos para que possa trocar informações de diferentes softwares usados no AEC (EASTMAN, et al. O IFC oferece suporte a dados geométricos, de atributos e relacionais entre objetos, pode transmitir informações de diferentes aplicativos ou agregar diferentes fontes de dados em um único modelo. Além do IFC, foi criado outro formato público, o CIMsteel Integration Standard Versão 2 (CIS / 2), específico para a indústria de fabricação de aços estruturais (EASTMAN, et al.

Para a concepção do empreendimento, podem ser realizados estudos de qualidade e volume para analisar a localização e dimensão do empreendimento na topografia do terreno, bem como a sua orientação geográfica. O modelo pode ser programado para verificar se a construção atende aos requisitos de espaço, como associar o comprimento mínimo de determinados ambientes ao conteúdo do projeto de acordo com os códigos de construção ou planos de demanda corporativa. A ferramenta conhecida como ArchiCAD, criada pela Graphisoft, tem o título de ser o primeiro software utilizado para o desenvolvimento de uma construção virtual, e utilizar de fato as referências BIM. Um dos obstáculos iniciais para o desenvolvimento da modelagem BIM foi o poder de processamento do computador naquela época.

Com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de melhores processadores, o software passou a ter mais funções e se popularizou. Na verdade, um modelo BIM pode ter “n” dimensões, pois quanto maior o conteúdo do modelo, mais dimensões ele possui (CAMPESTRINI, 2015). Dimensões possíveis do modelo BIM, são recursos usados como ferramentas para estimadores. Com essas informações, também é possível vincular modelos e orçamentos ao planejamento de projetos e, para isso, utilizar softwares de planejamento por meio da interoperabilidade. CAMPESTRINI, 2015). O refinamento de itens estruturais e sistemas de instalação também é viável por meio do BIM. – sempre tratando da gestão de materiais. Completando o conhecimento disposto por Campestrini (2015), Estaman (2008) afirma de forma classificatória o BIM, apresentando os seus usos e motivações para o desenvolvimento, bem como o ciclo de vida existente.

As classificações são divididas em fases, são elas: • Concepção do projeto: nessa fase é feita toda a análise e busca por metodologias que visam ser aplicadas durante o projeto, bem como as suas preliminares para a construção; • Projeto: dentro da fase do projeto, é visualizado todo o projeto de maneira precisa, desenvolvendo e fornecendo a possibilidade de alterar ou corrigir o modelo; • Execução: desenvolve a análise das interferências que podem ser enfrentadas durante o desenvolvimento do projeto, oferecendo rapidez nas mudanças e correções necessárias, desenvolvendo sincronia com a aquisição, projeto e construção; • Operação: fase que facilita completamente o gerenciamento da operação de sistemas. O BIM pode ser amplamente conceitualizado como é citado no presente capítulo, por isso, o BIM não pode ser compreendido com apenas um modelo 3D de um edifício, diante do contexto de inexistência de um conteúdo exclusivamente geométrico, mas sim uma relação interativa de informações acerca de todos os elementos do edifício.

FORMAÇÃO Santos et al. Por isso, a busca e desenvolvimento profissional na área de tecnologia é algo que é a atual realidade dentro das instituições. Contudo, empresas e indústrias brasileiras ainda enfrentam dificuldades para encontrar mão de obra qualificada em todo o país (SOUZA, 2013). Os projetos de engenharia são muito mais do que executar uma obra. Projetar é basicamente, elaborar meios de solucionar um problema antes mesmo de executar a obra, que são através de dimensionamentos, detalhamentos, tomadas de decisões e outros fatores que envolve todas as disciplinas que engloba em uma construção que parte da arquitetura, estrutural, sistemas de instalações hidráulicas e sanitárias, instalações elétricas, projetos preventivos de incêndios e de climatização (KEELING, 2017). O tipo de projeto em questão, são os projetos elétricos que faz parte dos componentes indispensáveis nas construções de qualquer tipo de edificação, tanto de pequeno porte quanto de grande porte.

Normalmente todas as informações sobre o que necessita para aprovação dos órgãos são encontradas nas leis da cidade disponível na internet (AMARAL, 2020). Todos os componentes do projeto devem ser documentados e entregue ao cliente de forma clara e objetiva para que não haja duvidas quando for executar, como nos projetos elétricos que normalmente são entregues pranchas ilustradas com os devidos pontos importantes das instalações elétricas para que o responsável que vai executar consiga entender as informações e possa executá-lo fielmente, além disso quando solicitado pode entregar também o projeto quantitativo de material, ou seja, o cliente pode ainda ter acesso com antecedência a quantidade de material que se pretende usar, o que facilita para ter uma previa de quanto vai gastar.

Isso é válido para saber quanto vai gastar de material tanto para as instalações elétricas quanto para qualquer outra etapa da construção (CAMPOS, 2014). Elaborar um projeto elétrico é basicamente documentar todas as informações pertinentes sobre as instalações elétricas de uma dada construção, como os detalhes e dimensionamento, todas essas informações são feitas de acordo com as normas e são entregues ao construtor (LUZ; ZACHEO, OLIVER, 2011). Os projetos elétricos podem ser residenciais, prediais, industriais entre outros, o que difere é basicamente o consumidor, ou seja, o público que vai usufruir do projeto. Os projetos elétricos devem ser desenvolvidos de acordo com as normas regulamentadoras de segurança e devem obedecer a medidas que são fundamentais para evitar acidentes (DE CARVALHO FREITAS, 2007).

NORMAS Lidar com eletricidade requer muito cuidado de todas as partes envolvidas por ser a áreas que mais causa acidentes muitas vezes por negligência e outras por não atender às exigências recomendadas pelas normas de segurança em eletricidades. Para evitar acidentes como choques, arcos elétricos, queimadura e outros riscos decorrentes destes serviços como explosões e quedas são fundamentais que os profissionais obedeçam às recomendações da NBRs e NRs (ABNT, 2005). De acordo com a ABNT, as NBRs advertem aos profissionais sobre as normas técnicas para instalações elétricas para que elas não ofereçam riscos para as edificações, aos seres humanos, animais domésticos e bens materiais. A norma regulamentadora de segurança em instalações e serviços em eletricidades é a NR-10.

A NR10 proporciona uma maior segurança através do estabelecimento das condições mínimas de trabalhos voltadas para a implementação e controle dos sistemas preventivos que são explorados pela tecnologia a fim de garantir concreta segurança e saúde para com os trabalhadores que interagem constantemente com instalações elétricas e com serviços de eletricidade. Foi formalmente determinado pelo Decreto nº 598 publicado no Diário Oficial da União em 7 de dezembro de 2004, e se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades. Projetos elétricos, como projetos de saneamento de água, usam o software Revit MEP para a modelagem e dimensionamento.

Este software tem uma variedade de ferramentas para disciplinas elétricas que os usuários raramente exploram. A configuração inicial do software para se adaptar aos códigos e normas brasileiras é bastante trabalhosa e exige muitos cuidados, por isso recomenda-se o livro Revit MEP 2015. Porém, com o Revit estando no mercado há alguns anos, muitas famílias já foram criadas, tendo uma biblioteca que pode ser acessada gratuitamente em vários sites, ou buscar uma versão paga de alguns criadores, pelos sites especializados. Dentro de uma conceitualização atual, o termo “plataforma” pode ser utilizado dentro de uma necessidade complexa de definição voltada para o tipo e forma de uso de uma ferramenta de análise qualitativa de software a fim de usar dentro da determinação e finalização, nesse caso, de projetos de arquitetura e engenharia.

Por exemplo, o software AutoCAD é uma plataforma de trabalho onde os usuários podem usar suas ferramentas para criar projetos. Em relação a esta plataforma, sabemos que outros softwares podem fornecer mais funções para diversos fins e outros tipos de projetos. Foi nessa época que surgiram os chamados plug-ins, que permitiam ferramentas específicas para determinados projetos que não eram encontrados no software original, como o software Arqui3D no mercado, CadProject Hidráulica, entre outros. Na barra lateral esquerda tem a paleta de propriedades, que permite modificar e visualizar parâmetros de elementos. Na parte lateral direita tem o navegador de projeto, é nele que temos as informações de todas as vistas do projeto. A parte inferior da área de trabalho do Revit, tem a barra de controle de vista, que tem diversas funções de alterar a vista que está trabalhando no momento.

No canto inferior direito está a ferramenta de filtro, que serve para filtrar os objetos selecionadas. Todas essas pode-se ser vista na interface do Revit como mostra na figura 2. IMPLANTAÇÃO DO REVIT NOS ESCRITÓRIOS Durante a busca por estudos e funções reais voltadas para o Revit, foi possível compreender o fato das dificuldades e inexistência do uso do Revit em alguns escritórios arquitetônicos, o que resulta em inúmeras reclamações voltadas para o custo de desenvolvimento do projeto. Tal software é consideravelmente caro para que haja o desenvolvimento e utilização dele, o preço é mais sentido quando se trata de uma necessidade 31 que um profissional liberal possui, porém é possível compreender que esse preço é designado pela quantidade de funções existentes dentro do software, tornando-o um software robusto para toda a construção civil.

Um fator de relutância existente dentro desse caso é a de uma cultura que não é subdesenvolvida para utilizar e usufruir do Revit, mantendo-se firme e forte no desenvolvimento dos trabalhos com o auxílio do AutoCAD nos escritórios. O AutoCAD é um software muito utilizado e um grande concorrente do Revit. Com isso, os profissionais mais experientes que utilizavam do AutoCAD decidem não mudarem a sua rotina para o uso de um novo software que tem que estudar, treinar e se aperfeiçoar durante um período para que haja o domínio. ESTUDO DE CASO Nesse capítulo é feito estudo de caso, de um projeto elétrico feito no software Revit, utilizando a metodologia BIM. O projeto foi feito em uma residência unifamiliar que apresentou alguns desafios devido ao fato de o projeto arquitetônico ter sido alterado durante a execução da obra.

Para fazer o projeto elétrico foi decidido com o cliente que a forma mais econômica seria fazer a maior parte do projeto com conduítes de sobrepor, para não ser necessário quebrar mais paredes, e por um problema em que os conduítes utilizados na primeira versão, terem sidos entupidos na laje e em algumas paredes. Para facilitar os problemas que estavam ocorrendo na execução, seria essencial a versão tridimensional do projeto elétrico para ter uma visualização melhor, e evitar maiores problemas futuros com a obra. Quanto a elaboração do projeto elétrico, é possível ver os passos de como é feito pelo software Revit nas seguintes seções, mostrando a eficiência, dificuldades, desafios e possibilidades de melhorias. Isto serve para juntar os dois arquivos em um, para criar a compatibilidade dos projetos arquitetônico e elétrico, e consequentemente usá-los em outros projetos complementares.

A figura 4 mostra onde fica a opção de vínculo, para fazer o processo. Figura 4 - Vínculo do Revit Fonte: Autor 34 Com o projeto arquitetônico vinculado ao template elétrica, é preciso selecioná-lo e habilitar a opção de delimitação de espaço, na aba de propriedades, para que consiga utilizar os espaços do projeto arquitetônico em prol do projeto elétrico. Em seguida, para evitar problemas com o vínculo de projeto arquitetônico, é recomendado que se bloqueie as opções: selecionar vínculo, selecionar elementos de subjacência, selecionar elementos fixados e selecionar elementos por face. Estas opções ficam em ferramenta de filtro, no canto inferior esquerdo como mostra a figura 5. Figura 7 - Propriedades da ferramenta luminárias Fonte: Autor Os primeiros pontos de iluminação são colocados nos quartos no pavimento térreo, com a potência aparente de 100 VA, em seguida na circulação, banheiro, lavatório e lavanderia.

Todos os outros pontos de iluminação no pavimento térreo são inseridos, e a elevação dos pontos são de 2,70 metros. As arandelas na parte externa da residência também são postas, sendo as 3 do lado norte com elevação de 2,40 metros e as outras 3 com elevação de 2,10 metros, contendo todas a potência de 100 VA. Percebe-se que alguns pontos de iluminação têm pontos estratégicos referente o layout arquitetônico, com a previsão de mobília, com isso projeto elétrico fica conforme o cliente espera. Fica a critério do cliente, um possível projeto luminotécnico para uma melhoria nos pontos de iluminação após este estudo de caso. Figura 10 - Propriedade da ferramenta ‘equipamento elétrico’ Fonte: Autor Após definir qual quadro de distribuição e o local, é lançado os pontos de tomadas.

Mas antes disso, deve-se entender sobre a tomada de uso geral (TUG) e a tomada de uso específico (TUE). De modo geral a TUG é utilizada para ligar equipamento, onde a corrente de consumo não seja maior que 10A, utiliza-se geralmente no mínimo cabos de 2,5 mm² como é indicado na norma NBR 5410. A TUE é usada para equipamento que consome corrente elétrica entre 10A e 20A, utiliza-se geralmente cabos de 4,0 mm². Por isso antes de projetar é sempre recomendável planejar onde possíveis equipamentos com consumo de corrente mais elevada estarão. Elas se diferem no projeto pelo símbolo, que pode ser identificado na legenda da prancha do projeto. Em seguida, para dar andamento, são inseridos os pontos de interruptores. Os interruptores ficam na aba sistema, na ferramenta ‘iluminação’.

Nesta ferramenta ficam os objetos como interruptores, pulsador para campainha, sensor de presença, dimmer, entre outros. Na figura 12 mostra a barra de propriedades as ferramentas ‘iluminação’. Quando cita circuito de iluminação, neste projeto são usados componentes como, interruptores, ponto de iluminação no teto e arandelas. Nos circuitos de tomadas os componentes são as tomadas de uso geral, tomadas de uso específico e ponto de força, que usualmente é instalado o chuveiro. Todos os circuitos são conectados ao quadro de distribuição. Circuito de iluminação Para fazer o circuito de iluminação neste projeto, é necessário selecionar os pontos de iluminação, e na parte superior aparece a opção circuitos elétrico, nela há outra opção de selecionar painel, na qual é selecionado o quadro de distribuição nomeado por QDC.

Quando selecionado ele cria automaticamente o circuito 1, e é necessário selecionar também o tipo de conexão que é disjuntor, essas etapas podem ser vistas na figura 15. Para as arandelas, há a opção de tag de luminárias de parede, que a identificação é uma seta que contém as mesmas informações citadas anteriormente. Figura 18 - Ferramenta identificar por categoria Fonte: Autor Em seguida, utiliza-se a mesma ferramenta para identificar os interruptores. Quando utiliza o identificar por categoria no interruptor, ele identifica o número do circuito e o ID de comando. Feito isso, pode ser visto na figura 19 a planta baixa do pavimento térreo os interruptores e luminárias identificados, com número do circuito e ID de comando. Figura 19 - Planta baixa térreo com interruptores e luminárias identificados Fonte: Autor 47 5.

Circuito 6, 8 e 10 são para as TUEs dos ar-condicionado dos quartos do pavimento inferior e suíte do pavimento superior. O circuito 7 é para o chuveiro do pavimento superior, e como citado anteriormente, este circuito necessita ser individual por causa da carga elevada. Todas essas tomadas são identificadas devidamente nas plantas baixas, com seus respectivos números de circuito. Quando seleciona o circuito desejado, o software cria automaticamente um caminho que interliga os objetos deste circuito conforme a figura 20. Isto ajuda para a criação de conduítes e para localizar as passagens de fiação que é visto na seção 5. Quando está passando o eletroduto é recomendado que sempre se averigue na vista 3D, pelo fato que é possível visualizar onde está passando. Existem casos em que a configuração do eletroduto esteja em uma altura não pré-definida, fazendo com que o conduíte passe numa transversal da casa que não pode ser notada na vista da planta baixa.

Outro método muito utilizado, é pela ferramenta ‘corte’, que no estudo de caso, é utilizado para visualizar uma parede da lavanderia na vertical e conferir onde os eletrodutos estão passando, conforme a figura 22. Figura 22 - Corte lavanderia Fonte: Autor Para os pontos de chuveiros do pavimento térreo e superior, a melhor opção para este projeto foi utilizar o eletroduto flexível corrugado reforçado. Este eletroduto passaria pela laje e paredes da casa. Figura 25 - Vista 3D projeto elétrico Fonte: Autor 5. TABELAS E DIAGRAMA UNIFILAR Nesta seção é descrito os passos necessários para criação de tabelas, digramas, listas de quantitativos e documentações. Para isso, é importante ressaltar a tabela do painel do quadro de distribuição com as informações das cargas dos projetos, criação das fiações para o quantitativo de cabos, o digrama unifilar, proteção do QDC para finalizar a lista de componentes e documentação para finalizar o projeto.

Tabela do painel quadro de distribuição Para gerar uma tabela do quadro de distribuição, deve-se selecionar o quadro desejado, e na aba de circuitos elétricos há a ferramenta ‘editar tabela painéis’. Quando entra nesta ferramenta, é gerado uma tabela automática, porém em algumas colunas o projetista deve preencher os valores que vão facilitar em seguida na fiação. As informações citadas, podem ser vistas na tabela do painel QDC no apêndice A. Fiação Com a tabela do painel do QDC pronta, fica mais fácil de passar a fiação pelo fato que contém informações necessárias dos circuitos, das fases, dos tipos de instalação e da seção do condutor adotado para cada circuito. Primeiramente, é importante fazer a indicação da fiação na planta baixa, e para isso existe a ferramenta ‘identificar por categoria’, usado antes para outra finalidade, nela tem a opção de identificadores e símbolos carregados, usado para definir a simbologia necessária em dispositivos elétricos para indicar a fiação que está passando no eletroduto escolhido.

Com a ferramenta ativa, basta selecionar o dispositivo elétrico que vai aparecer o símbolo necessário para indicar no eletroduto, conforme a figura 26. Figura 26 - Indicação da fiação Fonte: Autor Para os circuitos de iluminação foi seguido os mesmos passos, mas a única diferença é que é necessário selecionar em dispositivo de iluminação e escolher a simbologia necessária para a indicação de fiação de iluminação. Na área de trabalha é visto a planta baixa com esquema dos circuitos, na qual cada um se difere pela cor. É usada a ferramenta já citada antes, identificar por categoria, para identificar o circuito selecionado como mostra a figura 29. Figura 29 - Indicação do circuito para diagrama unifilar Fonte: Autor 58 Seguindo o mesmo passo do parágrafo anterior, são indicados todos os circuitos do projeto elétrico.

Agora é selecionado um dispositivo de proteção contra surto, conhecido pela sigla DPS. Na ordem, é escolhido o disjuntor geral bifásico de 50 A. Esta lista é utilizada para fazer orçamentos, com isso deve-se lembrar em aplicar na dimensão 5D do BIM, onde é possível ver os gastos totais do projeto da obra. A lista de material é vista na tabela 3, nela aparecem todas as informações necessárias para pedir um orçamento em uma loja de materiais elétricos. Tabela 3 - Lista de materiais de componentes Fonte: Autor 5. Documentação No software Revit há a função de criar a documentação do projeto, ou seja, criar as pranchas para quem sejam documentadas e utilizadas em aprovações de projeto, guia para a execução de obra e entre outros.

Existem elementos base que devem ser descritos nas folhas e de forma organizada contendo as informações como: • Representação da instalação elétrica sobre a planta baixa do arquitetônico; • Lista de materiais e quantitativo; • Legenda com os símbolos utilizados; • Diagrama unifilar; • Quadro de carga com todos os dimensionamentos; • Previsão de carga e cálculo de demanda. Na continuação do embasamento teórico, é abordado no capítulo de instalação elétrica, conceitos, normas, qualidade, segurança e qualificação. Conteúdo necessário para poder iniciar um projeto elétrico. Contudo, no capítulo de Revit, é exposta os conceitos básicos do software, mostrando o entendimento que é conceitualizado na metodologia BIM, os benefícios para os projetos e a compatibilidade proposta para outros projetos complementares.

No entanto podese afirmar que o primeiro objetivo, de revisar os conceitos teóricos é concluído. O segundo objetivo proposto, é a análise da plataforma software Revit no âmbito 2D e 3D. Como pontos para evoluir, alguns ajustes para o projeto final seriam importantes, como caixas de passagens, dimensionamento do quadro de medição, local do poste da concessionária, melhorias nas potências dos pontos de iluminação, correções após a compatibilização de projetos complementares. Este trabalho não considera os seguintes aspectos, que são dignos de um estudo mais aprofundado para pesquisas futuras: • Implementar projeto fotovoltaico utilizando software com base em BIM. • Replicar o novo procedimento com uso de softwares similares. • Avaliar a implementação e comparar com o uso do software QIBuilder elétrico.

• Utilizar a base deste estudo de caso e aplicar em um projeto elétrico industrial. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. AMARAL, Letícia Leal et al. Gestão e concepção dos projetos hidrossanitários integrados com as demais disciplinas elaboradas na cidade de Goiânia. Goiânia, 2020. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15965-1 - Sistema de classificação da informação da construção - Parte 1: Terminologia e estrutura. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15965-3: Sistema de classificação da informação da construção - Parte 3: Processos da construção. Rio de Janeiro: ABNT, 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15965-7: Sistema de classificação da informação da construção - Parte 7: Informação da construção.

U. Seção 1. Disponível em: <https://enit. trabalho. gov. Instalações elétricas: construção de uma rede elétrica dimensionada. CAMPESTRINI, Tiago Francisco. Entendendo BIM - Uma visão do projeto de construção sob o foco da informação. Curitiba: s. n. Disponível em: < https: //wiki. sj. ifsc. edu. br/wiki/images/9/98/Projetocamaras. DA SILVA GOMES, Caroline Fernandes et al. A IMPORTÂNCIA DA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SEUS REQUISITOS NORMATIVOS. Epitaya E-books, v. n. p. EASTMAN, Chuck, et al. Manual de BIM: um guia de modelagem da informação da construção para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e incorporadores. trad. Cervantes Gonçalves Ayres Filho. Porto Alegre: Bookman, 2008. com. br/br/01-49221/bim-vantagens-e-caracteristicas-eron-costin. em: JORDÃO, Rubens Guedes. Transformadores. São Paulo: Blucher, 2008.

Disponível em: http://alexjusti. blogspot. com. br/2017/04/citacoessobre-alexander-justi-em_29. html JUSTI, A. p. Kim, J. L. Use of BIM for Effective Visualization Teaching Approach in Construction Education. Journal of Professional Issues in Engineering Education and Practice, Vol. Controle de qualidade aplicado em projetos elétricos. Paraná 2018. Disponível em: <http://tcconline. fag. edu. New Square, PA. Four Campus Boulevard, 2002 cap. p. PORTHUN, Renato. A ATIVIDADE DOS ENGENHEIROS PROJETISTAS E A INSERÇÃO DA DIMENSÃO DO USO EM PROJETOS: UM ESTUDO DE CASO. Teaching Building Information Modeling as an Integral Part of Freshman Year Civil Engineering Education. Journal of Professional Issues in Engineering Education and Practice, Vol. pp. SANTOS, T. R; GAZONI, L. n. SOUZA, Ronimanick Trajando de. Desenvolvimento de módulos didáticos para ensino de técnicas de instalações elétricas prediais no IFPB.

In: XLI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, Gramado-RS. p.

700 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download