Dinâmica do Avanço de Corte Raso Desmatamento Uso e Ocupação da Terra em Séries Espaço-Temporais na Fronteir

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

Essas mudanças na paisagem podem em determinadas circunstâncias serem impulsionadas pela forte dependência das populações dos meios e recursos naturais, com alterações na dinâmica ambiental de vegetações nativas para práticas diversas como mineração, silvicultura, cultivos de lavouras em suas distintas modalidade de monoculturas, consorciações, rotações, pastagens e urbanização (LÓPEZ-POMA et al. SANTIAGO; COUTO, 2020). Embora as alterações antrópicas nos diferentes ecossistemas e biomas da terra, objetivarem em sua maior parte, permitir o acesso e consumo, oferta de alimentos e manufaturados, aumentar a renda, assim como melhorar as condições sociais das populações, tais modificações, tendem a causar impactos ambientais nas distintas esferas terrestres. Na última década, estudos realizados em várias regiões do globo, constataram uma correlação negativa entre o Produto Interno Bruto (PIB) per capita em países desenvolvidos e emergentes associados a perda de coberturas florestais, deduzindo elucidativamente a existência de padrões de desmatamento no mundo.

Por outro lado em países subdesenvolvidos com PIB per capita de até U$$ 1. A Amazônia Legal Brasileira foi criada como uma ideia política desenvolvida para a organização e desenvolvimento regional por meio da lei 1. de 06/01/1953, modificada posteriormente pela lei 5. de 27/10/1966 e pela lei complementar 31 de 11/10/1977. Figura 1: Taxa PROEDES Amazônia- 2004 à 2019 (km2) Fonte: INPE, 2020. Os cálculos gerados pelo PRODES baseiam-se em mapeamento anual de um grande conjunto de imagens do satélite Landsat 5/TM ou aproximados, envolvendo toda a extensão da Amazônia. • Metodologias PRODES-DETER De acordo com a metodologia utilizada pela PRODES, são consideradas algumas características: • O PRODES só indica polígonos de desmatamento por corte raso (remoção integral da cobertura florestal primária) de que área for superior a 6,25 ha. • As imagens utilizadas são da classe Landsat, ou seja, apontam resolução espacial do processo de 30 metros, taxa de revisita da ordem de 15 – 20 dias, 3 ou mais bandas espectrais, como por exemplo imagens do satélite Landsat-8, CBERS-4 ou similares.

• Numa imagem a ser verificada pode apresentar áreas não observadas devido a cobertura de nuvens. Estas áreas deverão ser levadas em conta no processo de cálculo do crescimento previsto para cada imagem. Em condições de alta cobertura de nuvem, imagens de diversos satélites (ou datas) podem ser utilizadas para compor uma localização (ou cena). Imagens AWiFS junto a composição colorida 5(R), 4 (G) e 3 (B), as frações sombra e vegetação, além de grupos multitemporais de imagens Landsat, ResourceSat e CBERS são colocadas para complementar a avaliação das imagens, com referências contextuais. • Periodo: 1974 – 2019 A expertise do Inpe em processo de imagens de satélites surgiu em 1974, quando a entidade comprou por US$ 1 milhão da época um sistema de processamento de imagens da General Electric chamado Image-100.

Na década seguinte, a formação de recursos humanos nos programas de pós-graduação do Inpe trouxe a construção de duas plataformas, o Sistema de Tratamento de Imagens (Sitim) e o Sistema de Informações Geográficas (SGI), que deram suporte a projetos ambientais como o levantamento de remanescentes da Mata Atlântica Brasileira e o mapeamento das regiões de risco para plantio de culturas de milho, trigo e soja realizado pela Embrapa. De maio de 2004 a dezembro de 2017, o DETER  operou com base nas informações do sensor MODIS a bordo do satélite Terra, que indica resolução espacial de 250 m. Com esta ferramenta é possível verificar somente mudanças na cobertura florestal com área maior que 25 hectares. • Variáveis espectrais: Indice de vegetação da razão simples (SR); índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI) e índice de vegetação ajustado ao solo (SAVI).

O SR é certamente o primeiro IV utilizado (JACKSON; HUETE, 1991; PONZONI; SHIMABUKURO, 2010) e consiste no princípio de que as folhas absorvem relativamente mais radiação eletromagnética na região do vermelho (visível) do que na extensão do infravermelho. Sendo assim, quanto maior a quantidade de folhas no dossel, maior consistirá o valor da razão.  “Os índices de vegetação resultam de combinações lineares de dados espectrais, realçando o sinal da vegetação, que minimizam as variações na irradiância solar e os efeitos do substrato do dossel vegetal” (SILVA, HAMULAK e RIBEIRO, 2012, p. Wang et. Lei nº 1. de janeiro de 1953. Disponível em: <http://www. planalto. gov. gov. br/ccivil_03/leis/L5173. htm#:~:text=Disp%C3%B5e%20s%C3%B4bre%20o%20Plano%20de,)%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.

Acesso em: 13 de maio de 2022. BRASIL. Remote Sensing of Environment, v. p. FLORES, F. J. et al. Alertas do DETER na Amazônia em junho somam 2. km2. Disponível em: < http://www. inpe. br/noticias/noticia. R. Interpreting vegetation indices. Preventive Veterinary Medicine, Amsterdam, v. p. JENSEN, J. E. Sensoriamento remoto no estudo da vegetação. São José dos Campos: Parêntese , 2010. SILVA, J. da; HAMULAK, T. Progress in Physical Geography, v. n. p. WANG, Q. ADIKU, S.

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