PATOLOGIAS E RECUPERAÇÃO DE FISSURAS EM ALVENARIAS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharia civil

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) RESUMO Com o advento da globalização, dos avanços tecnológicos, ocorreram diversas mudanças em vários setores, inclusive o da construção civil. As construções estão mais modernas, utilizasse tecnologias a fim de proporcionar mais praticidade e rapidez e para atender os desejos da sociedade. Entretanto, apesar das facilitações tecnológicas, ainda ocorrem muitas patologias nas obras, sendo preciso que o profissional detenha de conhecimento sobre as possíveis patologias que poderá surgi na construção e as maneiras de preveni-las e corrigi-las. Diante dessas perspectivas, o presente artigo aborda sobre as principais patologias das obras, evidenciando medidas preventivas e corretivas para tais patologias. DESAGREGAÇÃO DO CONCRETO 22 7 FISSURAS. ESTUDO DE CASO 29 8.

ETAPAS DO ESTUDO DE CASO 29 9 descriçao do estudo de caso 31 9. LAJE COM ARMADURA EXPOSTA E OXIDADA 32 9. RECUPERAÇÃO DE FISSURAS 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAs 1 iNTRODUÇÃO A indústria da construção civil é um dos setores mais lentos para aceitar inovações; contudo, atualmente, decorrente de um acelerado desenvolvimento e uma crescente evolução das técnicas construtivas e do uso de novos materiais e produtos. E aos estudantes de engenharia civil o mesmo poderá auxiliar, ao fim do estudo, na maior amplitude conceitual a respeito das patologias, compreendendo melhor as suas causas e formas de prevenir. PROBLEMA DE PESQUISA Em consequência da grande prevalência de patologias na construção civil, dos custos ocasionado por tais problemas. Surge indagação sobre, quais são as principais causas das patologias? Como prevenir tais patologias? 1.

OBJETIVO GERAL Estudar sobre as principais patologias na construção civil. A fim de trazer uma análise sobre quais as principais causas das patologias e as maneiras de preveni-las. Vantagens estas que, na incorporação desse método há grande redução de custos frente à estrutura de concreto armado. Apesar de grande limitação na aplicação desse sistema, fato esse que pode ser desconsiderado devido a fácil usabilidade em empreendimentos de baixa renda, com isso ampliando suas vantagens e consequentemente maior aplicação desse sistema em seus empreendimentos. ALVENARIA De acordo MOLITERNO (1995, p. “Alvenaria é o conjunto de materiais pétreos, naturais ou artificiais, juntados entre si por meio de argamassa”, assim podemos compreender que as alvenarias são estruturas que dispensam o uso de armações de aço ou madeira, sendo executadas apenas com materiais pétreos de origem rochosa e argamassa.

Existem alvenarias executadas sem a argamassa de assentamento, pelo simples encaixe de seus componentes, e, ainda, alvenarias reforçadas por meio de barras de aço, chamadas alvenarias estruturadas, ou armadas. Os componentes da alvenaria são elementos de tamanho e peso manuseáveis, e geometria regular. As juntas de argamassa são constituídas pela argamassa de assentamento aplicada em estado plástico que, após o endurecimento e cura, apresenta forma definida e função de solidificação dos componentes (SABBATINI, 1984). A disposição construtiva dos componentes e juntas de argamassa é dependente do tipo de componente, do tipo de parede a ser edificada e da mão-de-obra utilizada. Características como espessura das paredes, espessura e preenchimento das juntas, amarração dos componentes entre si, amarração dos cantos e encontros de paredes, estabilidade das fiadas e ligação com a estrutura adjacente são importantes no desempenho das paredes de alvenaria e altamente dependentes da qualidade da mão-de-obra (AZEREDO, 1977).

O processo construtivo e os materiais empregados são determinantes da qualidade das alvenarias. A resistência à tração das alvenarias é extremamente baixa, e, por isto, alguns projetistas adotam resistência nula (MOLINARI NETO, 1990). O tipo de solicitação mais importante é a compressão, pois este é o tipo de esforço ao qual as alvenarias apresentam a dendê a presta a melhor resistência. As solicitações de compressão provêm das cargas verticais. Já as cargas laterais, como a ação do vento, por exemplo, geram solicitações de flexão e cisalhamento nas paredes transversais e de fachada que provocam tensões adicionais de compressão e tração que devem ser neutralizadas ou absorvidas pela aderência dos componentes como a argamassa assim não tendo fissuras (PRUDÊNCIO JR.

et al. Moliterno (1995) ainda salienta que a resistência aos esforços mecânicos das argamassas varia com o traço, a granulometria do agregado, a quantidade de água, a compactação da massa, o modo de lançamento e as condições ambientais de temperatura e umidade. O cálculo e dimensionamento de estruturas de alvenaria são feito pelo Método das Tensões Admissíveis. Devem ser consideradas as possibilidades de carregamento e solicitação em função da multiplicidade de cargas a que podem estar sujeitas as alvenarias, sejam elas estruturais ou de vedação. Sendo assim, as alvenarias devem ser dimensionadas pela compressão axial, flexão simples ou composta, esforços horizontais, flexocompressão e flambagem. No entanto, o comportamento não homogêneo e não isotrópico das alvenarias insere elementos de cálculo que as torna particularizadas (MOLITERNO, 1995; SÁNCHEZ, 2002).

Adquiridas – Para Pedro et al. essas patologias se desenvolvem, durante a vida útil da edificação e são causadas pela exposição ao meio em que se inserem. Acidentais – São as patologias causadas pela ocorrência de algum fenômeno atípico, resultado de uma solicitação incomum (PEDRO et al. Segundo (MACHADO, 2002), “as manifestações patológicas referentes às fases de planejamento, projeto, fabricação e construção surgem no período inferior a dois anos, porém durante a utilização os problemas podem aparecer depois de muitos anos. Por isso, é muito importante identificar em qual etapa surgiram os vícios construtivos, até mesmo para atribuição de responsabilidades civis”. CAUSAS DAS PATOLOGIAS São muitos os fatores que contribuem na geração de manifestações patológicas nas construções.

Machado (2002) descreve as principais causas: • Deficiências do projeto no que se refere detalhamento errado ou insuficiente, deficiência no estudo preliminar e execução do projeto; • Deficiências oriundas pelo processo das modificações realizadas sem o aval do profissional responsável pela elaboração; • Equivoco no cálculo estrutural é até mesmo na avaliação de resistência do solo; • Decorrentes da movimentação térmica, concentração de armaduras, retração hidráulica e térmica, alta relação água/cimento, exposição a ambientes marinhos, ação da água; • Utilização inadequada da construção (alteração da destinação, acréscimo das solicitações). Como sabemos os problemas de patologia vão surgir em grande parte das edificações, alguns de formas mais intensas do que outras, e além de apresentarem diferentes formas de manifestações.

Mesmo terminando todas as fases do projeto, por mais que todas essas etapas foram concluídas com muito cuidado, a estrutura ou construção não esta livre de apresentar anomalias. De nada adiantara todos os cuidados tomados, se na utilização da construção, houver falhas ou descuidos na manutenção do sistema. Ao produzir-se por efeito oxido expansivo ocorrendo o aumento do volume de até dez vezes em relação ao tamanho original, criam-se fortes tensões no concreto, levando o mesmo a se romper por tração, se a corrosão for muito intensa pode apresentar fissuras com linhas que seguem as armaduras principais, incluído dos estribes (FERNÁNDES CÁNOVAS, 1988) A corrosão do concreto afeta a estabilidade, durabilidade das estruturas, essas estruturas não são obras eternas, devendo, por isso, passar por inspeção manutenção para que as anomalias que possam apresentar venham a ser diagnosticadas e reparadas de forma adequadas.

Figura 4 Tipos de aberturas Fonte: 4 Google Imagem 6. DESAGREGAÇÃO DO CONCRETO Essa forma patologia caracteriza-se quando uma parte do concreto perde a capacidade de resistir aos esforços que a solicitam, entende-se que e a desunião física entre parte ou fatias do concreto, perda do caráter aglomerante do cimento, ficando os agregados soltos pela perca de função, onde se denomina ·. A desagregação do concreto ocorre por diversos fatores sejam eles: • Fissuração • Movimentação de formas • Calcinação corrosão do concreto • Presença de sulfatos • Infiltração, manchas, bolor ou mofo, eflorescência. São formas patológicas mais frequentemente encontradas e de fácil identificação, são elas: • Infiltração- acumulo de água em determinada área da estrutura que pode fluir ou até pingar resultando numa infiltração.

Há muitas discussões sobre o que se diz respeito a fissuras, todavia e terminantemente necessário que o concreto venha a desenvolver fissuras. Frequentemente notam-se fissuras verticais em paredes de concreto que retraem sem que nada impeça, chegando apresentar aberturas bem significativas na extremidade superior. Essas fissuras estabelecem uma ligação totalmente direta com eletrólitos e sistemas de armaduras e cabos de pretensão, que são fabricadas com aço reativo ou corrosivo. Dessa forma quanto mais fissuras apresentar o concreto mais resistente ele deverá ser, por que haverá um volume maior de pasta de cimento, causador do fenômeno de retração. BARBOSA, 2010). Figura 7–Viga externa com fissura Fonte: 7elaborado pelo autor, ano Refere-se a pela figura a exposição da viga a intemperes e calor do sol a viga apresenta em recobrimento de reboco e como acabamento esse procedimento por se tratar de área externa não oferece isolamento do calor do sol grande responsável por dilatação da viga.

Figura 8 Viga externa com Fissura Fonte: 8 Elaborado pelo autor, ano Segundo Thomay (1989), qualquer tipo de material que apresenta na construção está suscetível a variação de temperatura, seja em qualquer estação do ano. A decorrência dessa variação acaba dilatando e contraindo os materiais que compõem a estrutura Anomalias geradas na fase de concepção do projeto, as anomalias pode dar-se por diversos fatores; inadequado dimensionamento, descuido na avaliação de cargas, falta de correção na relação solo-estrutura negligencia no levantamento de juntas de dilatação. Geralmente as dificuldades técnicas e o alto para somar um problema patológico originado de uma falha de projeto, estão diretamente ligadas a agilidade que essas falhas são diagnosticadas. Um erro de analise preliminar gera um problema muito mais complicado de solucionar do que avaliar e acontecer na fase de anteprojeto.

Após a delimitação dos critérios e dados a serem analisados, iniciamos o estudo e acompanhamento em obras. Etapas do estudo de caso • Levantamento de dados: fora aplicado questionário contendo 10(dez) questões relacionadas à execução, projeto, e patologias na residência, incluindo exemplo anexado; • Registro fotográfico das patologias; • Analise dos dados: Foram estudadas as obras e busca de possíveis soluções que podem ser adotadas, conforme a situação de cada residência. MÉTODOS PARA LEVANTAMENTO DE DIAGNÓSTICO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS Para analisar os problemas patológicos existentes e presentes no local de estudo de caso, tomamos como referência o método de Liechtenstein. Tomando como base esse método pelo fato de ser disponível e conhecido e de possuir vários exemplos práticos de pesquisas.

A fim de Identificar patologias e a consequência de suas causas, contribuindo possivelmente na correção e direção de novas formas e propostas duráveis para a construção. • Executada em blocos cerâmicos extrudados sem fins estruturais. • Executada em blocos cerâmicos extrudados sem fins estruturais. LAJE COM ARMADURA EXPOSTA E OXIDADA Casos mais comuns de se encontrar por falta de conhecimento técnico são em lajens pré-moldadas, podendo originar um acidente caso velha a ceder. O que podemos observar também e que as ferragens da laje, estão visivelmente já esta comprometida devido à oxidação da mesma. Como mencionado no caso anterior, as fissuras existentes próximas à porta. P. Patologia da construção: abordagem e diagnóstico. Monografia (Trabalho de conclusão de curso) – Universidade Federal de Santa Maria.

Disponívelem:<tp://www. ufsm. de. Metodologias de pesquisa em ciências: análises quantitativas e qualitativas. Rio de Janeiro: LTC, 2010. CASCUDO, O. O controle da corrosão de armaduras de concreto: inspeção e técnicas eletroquímicas. B. Fissuras em alvenarias: causas principais, medidas preventivas etécnicas de recuperação. Porto Alegre: CIENTEC, 1998. Boletim técnico, 25). FONSECA, R. HELENE, P. R. L. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1992. com/artigos/alvenaria_estrutural. htm. MOLITERNO, A. Caderno de estruturas em alvenaria e concreto simples. São Paulo: Edgard Blücher, 1995. SAMPAIO, Marliane B. Fissuras em edifícios residenciais em Alvenaria estrutural. p. SABBATINI, F. H. MAIA, L. E. F. C. ROCHA, M. São Paulo, Pini, 1998. RICHTER, Cristiano; MASUERO, Ângela B; FORMOSO, Carlos T.

Manifestações patológicas de alvenaria: uma análise de causa e efeito. Junho 2010. VIDES, G.

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