BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO PARA A APRENDIZAGEM

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Através da brincadeira são desenvolvidos o raciocínio lógico, resolução de problemas e a interação social, além da exposição e processamento de variadas emoções. O objetivo é discutir a importância das brincadeiras em sala, apresentando o processo e seu reflexo na formação do indivíduo. Justifica-se a escolha do tema pela relevância que apresenta na aprendizagem, para contribuição de material de estudo e pesquisa. O resultado da pesquisa indicou que a brincadeira é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança. É uma ferramenta primordial no desenvolvimento integral da criança, que merece atenção dos pais e dos educadores, pois é através delas que a criança descobre a si mesmo e o outro, além de ser um elemento significativo e indispensável para que a criança possa aprender com prazer, funcionando como exercícios úteis e necessários à vida.

Brincadeiras como recurso pedagógico. Espaços destinados ao brincar. Considerações finais. Referências. Introdução A criança é um sujeito social, pois faz parte de uma família que vive em uma sociedade e o ambiente formado pelos objetos contribui para sua socialização. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica a fim de construir um referencial teórico que apresente a importância do lúdico. Foi elaborado através de 5 pesquisa em livros, textos, artigos e documentos. Embasado em autores reconhecidos da área serão discutidos assuntos relacionados ao tema. O brincar na infância A ludicidade é algo que deve ser sentido e não pode ser aprendido apenas pela palavra, mas pela realização, pela fantasia, pela imaginação e o ato de sonhar, construído com materiais simbólicos inspirados no universo real de quem brinca.

A ação lúdica é uma necessidade do ser humano em qualquerfase da vida e é através do brincar que a criança desenvolve algumas capacidades como a atenção, a imitação, a memória e a imaginação e habilidades motoras: agilidade, coordenação e equilíbrio. Tomando por base os escritos, as falas e os debates, que tem se desenvolvido em torno do que é lúdico, tenho tido a tendência em definir a atividade lúdica como aquela que propicia a plenitude da experiência. Comumente se pensa que uma atividade lúdica é uma atividade divertida. Poderá sê-la ou não. O que mais caracteriza a ludicidade é a experiência de plenitude que ela possibilita a quem a vivencia em seus atos. LUCKESI, 2005, p. Mesmo tendo acesso à alimentação, moradia e cuidados básicos, se uma criança é impedida de brincar, não vive sua infância plenamente.

O brincar na Educação Infantil As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (MEC,2010), reconhecem a educação infantil como a primeira etapa da educação básica, tendo como objetivo principal proporcionar o desenvolvimento integral da criança. Para atingir essa meta o brincar é essencial, uma vez que abrincadeira e a aprendizagem estão interligadas. Trabalhar com o lúdico na Educação Infantil é fundamental, pois o docente pode utilizá-lo como instrumento para prevenir, diagnosticar, mediar e intervir no desenvolvimento integral da criança, ou até mesmo do grupo. Mas para que isso aconteça, é preciso um planejamento criterioso para que o trabalho pedagógico aliado ao lúdico proporcione uma aprendizagem significativa. O brincar inserido no cotidiano da escola traz outra dicotomia, própria do brincar, ou seja, será que a aprendizagem se dá nobrincar livre, ou as crianças devem ser dirigidas? Isto acontece porque de um lado existe a crença de que as crianças aprendem muito pouco sem a direção do professor (FRIEDMANN, 2006, p.

Quando a criança brinca, ela está inserida numa ação que exige concentração, iniciativa, capacidade para tomar decisões, resolver problemas, ou seja, o brincar é como um trabalho para a criança, assim sendo não existe atividade mais séria, mais essencial para ela. Ver a ação de brincar como complementar ao trabalho pedagógico é fundamental para concebê-lo como um eixo que deve nortear as ações educativas no interior da escola. A criança jamais brinca sem aprender, pois, é no brincar que a criança se apropria da realidade, atribuindo-lhe significado e vislumbrando a possibilidade, também, de transformar essa realidade. A escola tem como tarefa ajudar a criança a completar a transição de modo mais suave possível, respeitando o direito de imaginar e brincar (WINNICOTT, 2008, p.

É uma produção sociocultural em que a criança interage com os elementos que encontra no meio. BROUGERE 1995 apud FANTIN 2000). O brincar é fundamental na fase infantil. Isso porque a brincadeira pode estimular o desenvolvimento da atenção, memória, equilíbrio, imaginação e movimento corporal, além de auxiliar na construção da autoestima e autoconfiança da criança. A ludicidade fornece um ambiente agradável, motivador e enriquecido de novas possibilidades de aprendizagem de várias habilidades. E segundo Bemvenuti (2013, p. “utilizando a curiosidade e a imaginação das crianças, pode-se brincar, jogar, criar e com isso aprender. ” Dessa forma é possível entender que o ato de brincar desempenha um papel igualmente importante na socialização da criança, permitindo-lhe aprender a partilhar, a cooperar, a comunicar-se e relacionar-sedesenvolvendo a noção de respeito por si e pelo outro, bem como a sua autoimagem e autoestima.

Desenvolvimento e aprendizagem a partir do brincar Durante muito tempo confundiu-se “ensinar” com “transmitir”, o aluno era agente passivo da aprendizagem e o professor um transmissor ausente as necessidades de aluno. Acreditava-se que a aprendizagem ocorria pela repetição e os alunos que não aprendiam eram responsáveis por essa deficiência e, por isso, merecedores do castigo da reprovação. E, em segundo lugar, certa quantidade de jogos integrados a uma programação somente tem validade definitiva quando rigorosamente selecionada e subordinada a aprendizagem que se tem como meta (SANTOS, 2011,p. Segundo Lima (2008) a brincadeira é um espaço de aprendizagem, onde a criança ultrapassa o comportamento cotidiano habitual da idade, onde ela age como se fosse maior do que é, representando o que mais tarderealizará. Um espaço onde, embora aparente fazer apenas o que mais gosta, aprende a se subordinar às regras das situações que reconstrói renunciando à ação impulsiva.

A sujeição a essas regras é uma das fontes de prazer do brinquedo. É ela que fornece a estrutura para aquisições que, no futuro, serãoa base das realizações e da moralidade da criança. Embora as crianças brinquem das mesmas coisas em idadesdiferentes, elas brincam de formas diversas. Em cada estágio de desenvolvimento do pensamento os jogos infantis terão característicasespecificas. A atividade lúdica de uma criança entre 3 e 4 anos é diferente daquela de uma criança em idade escolar (TEIXEIRA, 2010, p. Para Vygotsky (2000, p. ao chegar aos 5 e 6 anos de idade, a criança atinge um estágio mais maduro de execução das ações motoras. É certa a utilização dos jogos e brincadeiras como recursos didáticos altamente produtivos para a aquisição dos conhecimentos formais.

Com as atividades lúdicas no centro do processo pedagógico, a criança consegue articular de maneira mais alegre e espontânea os diferentes conhecimentos necessários à compreensão do mundo dos adultos. O jogo e a brincadeira permitem que o professor verifique o domínio dos conteúdos e planeje suas atividades, a fim de promover a aprendizagem significativa. Por promover o diálogo, a troca de opiniões, a capacidade de escolha e interpretação, as atividades lúdicas constituem-se como importantes instrumentos na aprendizagem das diversas áreas de conhecimento. Cória-Sabini e Lucena (2014, p. Nesse sentido, Mukhina (1996, p. defende que: Na verdade, a autêntica atividade lúdica só ocorre quando a criança realiza uma ação subentendendo outra, e manuseia um objeto 15 subentendendo outro. A atividade lúdica tem um caráter semiótico (simbólico).

No jogo revela-se a função semiótica em gestação na consciência infantil. Essa função se revela através do jogo e se reveste de algumas características especiais. cita que “o brincar gera prazer, alegria, motivação e envolvimento e que, apesar de todas essas referências teóricas, observa-se a grande dificuldade que os professores encontram para lidar com uma aprendizagem mais interativa e agradável, quando limitados à sua área de atuação, e utilizam-se de técnicas tradicionais de ensino”. Também se considera que os rituais presentes na escola e contidos em jogos e brincadeiras contribuem para formação, manutenção e preservação dos processos cognitivos e socioculturais. Houve uma grande modificação da infância e do brincar ao longo da história, mas a brincadeira continua sendo primordial na infância.

É por meio das brincadeiras que as crianças se desenvolvem em diferentes aspectos, como por exemplo em relação a autonomia, a cognição, a linguagem, a motricidade, entre outros, elas conseguem adquirir benefícios físicos, o lúdico éa principal forma de exercício físico praticado pelas crianças, pelo menos no 16 período em que estão na escola. Também adquirem benefícios intelectuais fazendo com que a criança seja desinibida, fortalecendo-se mentalmente. As orientações dispostas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil apontam como um dos eixos o incentivo à brincadeira e à interação, colocando a criança como protagonista de sua aprendizagem. Sendo assim, a organização e o planejamento devem ser flexíveis. O educador deve planejar os espaços de acordo com as necessidades das crianças.

É muito importante ouvir a criança, permitindo que ela expresse seus desejos em relação a organização do espaço escolar. Para tanto, Tiriba (2008) diz que: por fim, será necessário buscar a parceria das crianças nas decisões sobre a organização e na decoração da escola, pois, se as crianças são sujeitos de conhecimento e também de desejo, se crescem e modificam seus interesses e possibilidades, também os espaços podem ser por elas permanentemente modificados. O lúdico tornase ainda mais importante para o processo de aprendizagem. Entretanto, muitos professores não atribuem o valor merecido aos jogos e brincadeiras no contexto escolar, acham que é perda de tempo, as atividades conteudistas são consideradas mais produtivas do que as lúdicas.

É aí que muitos se enganam. A contribuição do lúdico para o desenvolvimento infantil revela que essas brincadeiras são atividades que mostram que a criança pode ter um desenvolvimento mais eficaz e com maior motivação. Ao brincar, a criança libera energia e deixa perpassar emoções e atitudes que, muitas vezes, não conseguimos perceber. Páginas abertas, ano 29, n. P. ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Rio de Janeiro: Vozes, 1998. Psicologias: uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva p. a 119, 2008. CÓRIA-SÁBINI, M. A. São Paulo: Editora Aquariana, 2007. FANTIN, Mônica. Jogos e brinquedos e brincadeiras – A cultura lúdica na educação infantil. In: Síntese da qualificação da educação infantil.

Florianópolis: Prefeitura Municipal de Florianópolis. ed. São Paulo Cortez. KRAEMER, M. et al. Fios e desafios da pesquisa. luckesi. com. br Acesso em: 05 out. MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro. Forense Universitária, 2003. J. A psicologia da criança. Problemas emocionais e comportamentais associados ao baixo rendimento acadêmico. In: Estud. Psicol. Natal, v. n. TIRIBA, Léa. Diálogos entre a arquitetura e a pedagogia: educação e vivência do espaço. Organização: Zóia Prestes. Revista Virtual de Gestão de Iniciativas Sociais ISSN: 1808- 6535 Publicada em junho de 2008. P. Porto Alegre: Artmed, 2008. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Secretaria de Educação Básica.

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