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Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

RIEBER Tradução JAQUELINE BALTHAZAR SILVA O ENSINO SOBRE AS EMOÇÕES Estudos histórico-psicolígicos 1 C. G. Lange, o autor da bem conhecida teoria das emoções chama Spinoza de uma das pessoas cujo ensinamento das emoções é anterior à teoria orgânica das emoções. Como sabemos, a última teoria foi desenvolvida simultaneamente por dois investigadores independentemente – por Lange em 1885 e por W. James em 1884. Lange, 1896, p. XI). Na verdade Lange reaproxima Darwin, e os partidários da teoria da evolução em geral, por interpretarem de maneira errônea o problema sobre o estado afetivo e por colocarem o ponto de vista histórico acima do ponto de vista mecanicista e psicológico. Ele diz: “É duvidoso em geral se devemos saudar como um evento de sorte a direção acentuadamente evolucionista que a mais nova psicologia vem assumindo, em especial a psicologia inglesa, que foi adotada influenciada pelos estudos da da teoria evolucionista de Darwin – acredito que nós certamente não devemos.

Ao menos, enquanto estivermos falando sobre a psicologia dos afetos, até aqui aqui a direção evolucionista resultou no desprezo da análise psicológica especialmente, e, desse modo, obrigando a psicologia a abandonar o único caminho correto para o qual os fisiologistas tentaram direcioná-la e e ao longo do qual teriam atingido o próprio objetivo se tais fenómenos básicos como funções vasomotores fossem conhecidos no tempo deles” (ibid. E. Tichener afirma que “seria completamente errado e para James e Lange, isso seria um pequeno elogio – propor que essa teoria seja algo completamente novo” (1914, p. Indicações das partes orgânicas básicas da emoção são na verdade mais antigas que a psicologia sistemática. Tichener encontra o começo disto com Aristóteles e o final em H.

Lotze (H. Não estamos de todo falando da perícia sobre Lange, Dumas e Tichener apresentadas acima; As declarações deles referem-se, falando estritamente, em igual medida para a teoria de James assim como para a teoria de Lange. Ambas teorias são, em qualquer caso, uma simples teoria, do ponto de vista de seu conteúdo ideológico, que pode nos interessar apenas para explicar a genealogia de qualquer teoria; os desacordos entre elas dizem respeito, como se sabe, a maiores detalhes sobre os mecanismos que determinam a origem das em oções; vamos nos concentrar ainda mais a nossa análise crítica nisso. A fim de concluir a revisão da tese que desenvolvemos, que declara que os ensinamentos de Spinoza sobre a teoria das paixões é geralmente conectada à teoria das emoções de James e de Lange, nos referiremos apenas ao estudo detalhado e convincente de G.

Sergi, cujos resultados utilizaremos na sequência. Ao traçar a origem da teoria orgânica sobre as emoções, Sergi enfoca um ponto específico dessa teoria, sobre a redução inevitável da emoção à uma sensação confusa, diferenciada e global de um estado orgânico geral de que resulta da sequência lógica de desenvolvimento dessa doutrina. Mesmo que essa conecção seja apresentada numa visão generalizada de forma distorcida, mesmo que seja desenvolvida para ser um preconceito, alguns tópicos objetivos devem estar escondidos por trás que amarra o ensino de Spinoza à batalha atual e a reconstrução tem lugar num dos capítulos mais básicos da psicologia científica de nossos dias. Por essa razão, se quiséssemos estudar o destino na teoria de Spinoza sobre a paixão no tecido vivo do conhecimento científico contemporâneo devemos começar explicando sua conexão com as ideias de Lange e de James sobre a natureza das emoções humanas.

Porém em primeiro lugar, devemos considerar a teoria James-Lange propriamente dita e encontrar o que é verdadeiro e o que é falso nela do ponto de vista do teste estrito sobre o pensamento teórico e dos fatos, testando o que é submetido do momento da primeira formulação até os dias atuais. É verdade que a teoria empírica criada a mais de meio século atrás sobreviveu até os dias de hoje independentemente do criticismo destrutivo ao qual foi submetido a partir de vários quadrantes. É também verdade que até agora ainda é o centro vivo em torno do qual, como em torno do eixo de base, uma mudança esta acontecendo no ensino da psicologia sobre a natureza do sentimento humano. Primeiro, o que assegura exclusuvidade de dominância da apresentação da mesma.

Titchener observa causticamente: “A apresentação do movimento mental em textos de psicologia tinham um quê de caráter acadêmico e um quê de caráter convencional, e James nos apresentou matéria-prima e nos trouxe para o manancial de experiência real” (1914, pp. Na verdade, essa teoria é, se me permite, a única com uma coerência que se aproxima do paradoxal, resolve satisfatoriamente o problema da natureza das emoções com tanta simplicidade, com tanta convicção, com tal abundância de evidência factual que é confirmada diariamente e disponível a todos para que involuntariamente uma ilusão da verdade e a irrefutabilidade desta teoria é criada, e de algum modo os leitores e investigadores não só esqueceram ou não observaram o fato de que, de acordo com a observação validada de P.

Bard, o autor da teoria não a confirma com nenhum tipo de evidência experimental, mas que foi baseada exclusivamente em argumentos especulativos e por análise teórica. A segunda circinstância que os recrutados como defensores dessa teoria, os reformadores mais radicais da psicologia contemporânea consiste no seguinte: ao explicar as emoções, essa teoria traz a base orgânica das emoções para o primeiro plano e por essa razão a coloca como estritamente psicológica, objetiva e até numa concepção unicamente materialista das emoções e dos sentimentos. É difícil imaginar maior cegueira histórica e teórica do que a que James exibiu nesse caso. Seremos facilmente capazes de divulgar a razão disso na sequência). Página 74) James continua: “As emoções se divergem e são separadas infinitamente, mas você não encontrará nenhuma generalização nelas.

” (ibid. Lange pronunciou um veredicto não menos severo. A representação da filosofia natural diz que a raiva é uma ebulição do sangue que circula o coração. Qual dessas é a verdadeira filosofia? Aristóteles responde que a verdadeira filosofia é aquela que unifica as duas posições. Essa coincidência não nos parece acidental, mas seu verdadeiro sentido será divuldado no estudo mais à frente. Não importa quão equivocados estejam os autores da teoria orgânica das emoções pode ser relativa a absoluta novidade da ideia deles, aos olhos de seus seguidores, esse equívoco deteve a importância da indisputável e inalterável verdade até os dias atuais. Mesmo nos tempos atuais. Desse modo, já expressamos antecipadamente a ideia básica, a tese principal sobre todo o presente capítulo de nosso estudo.

Deixe-nos considerar mais de perto a base dessa ideia. A ilusão da invulnerabilidade e impermeabilidade crítica da teoria James-Lange, assim como toda ilusão, é nociva em primeiro lugar porque impede que as coisas sejam vistas num foco verdadeiro. Uma evidência impressionante disso é o fato de que uma série de novos estudos, cujo objetivo e consideração cuidadosa lida com um golpe esmagador para essa teoria que estamos analizando, percebida pelos seguidores dessa doutrina como uma nova evidência de sua força. Um exemplo desse tipo de erro é o fato de que os primeiros estudos experimentais de W. Cannon mesmo mostra claramente que Zavadovsky não está sozinho no erro dele ao avaliar a siginificancia do trabalho experimental dele [Cannon’s]. O erro foi compartilhado por todos que compartilharam da ilusão com ele.

Nas palavras de Cannon, as mudanças multifacetadas (que ele estudou com detalhes) que ocorre nos órgãos internos como resultado de uma grande estimulação foi interpretada como uma confirmação da teoria James-Lange. Mas pelos fatos apresentados nesses estudos, pode ficar claro que tal interpretação está errada. O que os estudos de Cannon mostram? Se pararmos para considerar seus resultados mais essenciais e basicos, que sozinhos podem nos interessar no presente estudo, devemos dizer o seguinte: Eles revelam experimentalmente que dor, fome e fortes emoções como medo ou raiva provoca mudanças corporais profundas no organismo. Em condiçôes naturais seguir os instintos de medo ou de raiva, poderá haver um aumento da atividade orgânica (fugir ou lutar) que requer uma tensão prolongada e intensa de um grande grupo de musculos.

Por esse motivo, parece completamente provável que o aumento da secreção de adrenalina como resultado do reflexo da dor ou forte emoção possa atuar como fator dinâmico na produção do trabalho muscular. Se for verdade, do modo como Cannon estabelece experimentalmente, que o trabalho muscular é feito principalmente pela energia do açucar e que substancialmente o trabalho muscular pode marcadamente reduzir a quantidade de reserva de glicogênio e a circulação do açucar, então temos que admitir que um aumento no teor de açucar no sangue que acompanha as grandes emoções e dor aumenta significativamente a capacidade do musculo para trabalho prolongado. Outros estudos demonstram que a adrenalina que entra livremente no sangue tem um efeito rápido de recuperação na fadiga muscular que foi perdido na excitabilidade inicial e potencial para reação rápida do músculo descansado, e fortalece desse modo o efeito do siastema nervoso sobre o músculo, preparando-o para maximizar o trabalho.

O suprimento sanguíneo dos orgãos e a mudança na respiração possuem evidentemente o mesmo propósito; uma urgência de ataque ou luta requer um suplemento abundante de oxigênio para o trabalho muscular e uma rápida excreção da exaustão de dióxido de carbono a partir do corpo. Esse sentimento surge de repente e eleva o indivíduo a uma capacidade mais alta de atividade. Durante fortes emoções, exitação e sentimento de força são mesclados, desse modo, eles estocam energia livre não realizada antes, e leva à consciência de um sentimento inesquecível de poder e vitória. p. Antes de passarmos para a análise teórica e avaliação dessas posições evidentemente indisputáveis e estabelecidas,não podemos deixar de retornar à base do problema de nossa investigação que é apresentada o tempo todo em todas as páginas de nossas considerações: o ensino de Spinoza sobre as paixões.

Mas o caminho um pouco incomum e estranho que selecionamos para a investigação, que emanou inevitavelmente da essencia mesma do problema que apresentamos, resultou numa situação em que a impressão superficial pode ser que que desviamos da resolução básica do problema com o qual estávamos preocupados. Por si mesmo o fato remove todas as dúvidas de que a posição das fortes emoções como medo e raiva estejam acompanhadas por mudanças orgãnicas profundas. Mas, a propósito, a essência da questão não está contida nessa posição propriamente dita. Dificilmente poderia evocar sérias dúvidas em ninguém mesmo antes dos experimentos de Cannon. Os experimentos dele divulgam o mecanismo psicológico, a estrutura, e o significado biológico dessas reações orgânicas.

Mas eles dificilmente adicionam um pingo de autenticidade ao fato em si da existência dessas mudanças. Ele diz: “Temos diante de nós uma questão que é de interesse substancial sobre a psicofisiologia e, ao mesmo tempo, o centro de nosso estudo – a questão da natureza da relação que existe entre as emoções e as alterações físicasque as acompanham. Normalmente voltas de frase são utilizadas, tais como manifestações fisiológicas extraídas das emoções, ou manifestações fisiológicas que acompanham as emoções. ” (1896, p. Além disso, a pergunta sobre a relação entre a emoção e as manifestações fisiológicas que a acompanha nunca foi colocada com clareza suficiente. Lange diz: “ É estranho que essa relação nunca tenha sido ainda definida num modo preciso.

Os sustos mentais podem explicar por que as pessoas ficam palídas, tremem, etc? Não é uma calamidade se eles não entenderem isso. Uma explicação pode ser inventada mesmo sem compreendê-la. É claro que, as pessoas costumam tranquilizar-se desse modo. Para Lange, o segundo ponto de ataque, dessa teoria consiste na posição de que “os sentimentos não existem sem a manifestação fisiológica. Elimine todos os sintomas de medo de um homem medroso, faça o pulso dele bater calmamente, restabeleça a firmeza do olhar e a cor saudável de seu rosto, faça o movimento dele rápido e confiante, a velocidade dele forte e os pensamentos dele claros – o que então restará do medo dele?” (ibid. Com não menos clareza a mesma coisa segue a teoria de James.

O próprio James formulou isso em um trecho clássico que também deve ser lembrado: "Costumase pensar que na sua forma bruta de emoção, a impressão mental percebida a partir de um determinado objeto provoca em nós um estado mental denominado emoção, e este último implica uma certa manifestação corporal. De acordo com a minha teoria, a excitação corporal ocorre diretamente após a percepção do que a que provoca, e é a nossa percepção desta excitação que entendemos como sendo as emoções. Isso é normalmente expressado da seguinte forma: perdemos uma fortuna - ficamos angustiados e choramos; encontramos um urso - ficamos assustados e começamos a correr; somos insultados por um inimigo - ficamos com raiva e batemos nele.

De acordo com a hipótese que estou defendendo, a ordem desses eventos pode ser um pouco diferente, especificamente; o primeiro estado mental não é imediatamente substituído pelo segundo; entre eles, deve ocorrer manifestações corporais e por esse motivo, é mais racionalmente expresso o seguinte: estamos tristes, portanto, choramos; estamos irritados, por isso que batemos em alguém; estamos com medo, por isso trememos e não falamos; choramos, batemos, trememos porque estamos tristes, irritados, assustados. Consequentemente, o problema deve ser colocado assim: Esses fatos realmente confirmam a posição de que as alterações orgânicas devem ser consideradas como causa direta, a fonte e a essência do processo emocional em si sem o qual a emoção acaba sendo o que é. Ou esses fatos falam em favor da visão oposta que está inclinada a ver nas mudanças corporais mais ou menos consequências do processo mental que reside na base das emoções, que é, ver as mudanças corporais como fenômenos secundários, colocando na linguagem de Lange, que, embora constantemente presente, não são elas mesmas essenciais.

Em outras palavras, o problema pode ser precisa e brevemente traduzido desse modo: à luz desses fatos, podemos aceitar que as alterações orgânicas na presença das emoções compreendem o fenômeno principal e basal e seus reflexos na consciência apenas como um epifenômeno, ou, reciprocamente, devemos assumir que a experiência consciente das emoções representa a base das emoções e o principal fenômeno no acompanhamento das mudanças corporais apenas como um epifenômeno? Especificamente essa é a essência do debate, o ponto de toda controvérsia entre as duas teorias das emoções. Voltemo-nos para a resolução do problema colocado. Como estamos começando a ver agora, precisamos apenas colocar o problema desse modo: nos estudos experimentais de Cannon, não há um pequeno conjunto do material que seja desfavorável a teoria orgânica que possa servir para diminuir o triunfo dessa doutrina, a qual muitos viram à luz dos novos dados factuais.

Assim, parece que nem tanto a natureza psicológica das emoções como as intensidades de manifestações e seus cursos primários são inicialmente responsáveis pelas alterações corporais profundas que são extraídas mais provavelmente de um alto grau de excitação do sistema nervoso central que afetam o limiar da estimulação da zona simpática e perturba a função de todos or orgãos inervados dessa região. Consequentemente, as alterações orgânicas nos parecem ser um processo não modificado estritamente pela natureza psicolígica das emoções, mas, mais provavelmente pela reação tipicamente padronizada, intensa que é ativada de um modo uniforme nas mais variadas emoções. A partir disso, W, Cannon justificavelmente chega a conclusão de que é fatal para a premisa inicial da teoria de James-Lange: “Se fortes emoções diferentes podem assim ser manifestadas numa atividade amplamente difundida de uma região do sistema autônomo, uma região que acelera o trabalho do coração, inibe os movimentos do estômago e dos intestinos, resulta em contrações dos vasos sanguíneos, o crescomento capilar, libera a glicose e a secreção de adrenalina, então podemos considerar que as condições corporais que, como alguns psicólogos propõem, podem tornar possível a distinção de algumas emoções de outras, não são adequados para esse propósito, que essas condições sejam procuradas em qualquer lugar que não os orgãos internos.

Não estamos querendo dizer, como James o fez, que ‘estamos chorando porque estamos tristes’ mas estamos chorando tanto de tristeza ou de alegria ou por uma raiva intensa ou por um sentimento tenro; quando um desses estados emocionais está presente, os impulsos neurais junto ao curso simpático são direcionados para vários órgãos internos, incluindo as glândulas lacrimais. No medo, na raiva ou numa grande alegria, por exemplo, ao menos no homem, as reações em órgãos internos parecem ser muito semelhantes para nos dar um método adequado de diferenciar aqueles estados coloridos por diferentes tonalidades de subjetividade. James admite que a teoria dele pode levar a uma reorganização radical do problema de classificação das emoções como um todo. Uma questão levantada anteriormente como a que variedade ou tipo de emoção pertence, mas agora, o que está em discussão é a explicação da causa das emoções, que tipo de alteração um tipo de objeto ou outro pode produzir em nós, e por que produz especificamente essas alterações e não outras.

Numa análise superficial das emoções, mudamos assim para o estudo que é mais profundo numa ordem superior. A Classificação e a descrição são os degraus mais baixos do desenvolvimento da ciência, que se situam num nivel secundário, logo que o problema da conexão causal em uma determinada área científica de investigação aparece na etapa. Uma vez que elucidamos que a causa das emoções são inimeráveis reflexos de ações que aparecem sob a influência de objetos externos e são imediatamente percebidos por nós, então vamos compreender imediatamente por que uma inumerável multidão de emoções podem existir e por que elas podem variar infinitamente em diferentes indivíduos em ambas composições e motivos que as evocam.

P. Bard encontrou que é um argumento perspicaz contra a assertação the Lange, mas não é tão forte quando aplicado a formulação posterior que James deu a hipótese básica dele, dez anos depois da primeira publicação. Numa formulação posterior de suas observações, James deixou de insistir tão nitidamente como havia feito antes sobre a possibilidade de diferenciar as emoções com base nas alterações corporais. No entanto, mesmo com respeito à formulação posterior, o argumento crítico permanece uma vez que mesmo lá James enfatiza o fator visceral da reação do processo integral das emoções, fator que ele como causa essencial em qualquer estado efetivo. Em resposta à objeção de que o riso das cócegas e um tremor de frio extraem puramente uma percepção corporal local, mas não e emoção real de alegria ou medo, ele responde que sob essas circunstâncias a produção da reação emocional não é completa.

Suponhamos que o mecanismo concreto da reação das emoções para o qual Lange aponta (o significado central unificado das mudanças funcionais no sistema vasomotor) e aquelas que James tinha em mente (reação visceral) prova ser insuportável à luz da nova fisiologia; o significado principal da teoria pode ser retido completamente se assumirmos que podemos olhar para esses mecanismos entre os extraviscerais, especialmente o motor e o processo proprioceptivo. Nesse caso, a teoria precisaria de corretivos factuais e talvez ainda uma revisão radical da parte fisiológica, ms a ideia psicofisiológica básica subjacente poderia ser preservada. Devemos levar em conta essas considerações; Elas fornecem apenas a metada da base na qual a teoria orgânica foi consolidada, e por esse motivo devemos investigar mais a frente os dados que dizem respeito à possibilidade de preservar a teoria de James numa base factual diferente.

Nos limitaremos por enquanto que compromete irremediavelmente o aspecto factual da teoria mesmo aos olhos dos principais seguidores de James-Lange. Como Cannon observou apropriadamente, Lange não dá nenhum lugar para uma nova fonte possível de geração do processo emocional na teoria dele e James atribui um papel menor a ela em comparação com a principal participação da parte orgânica visceral das alterações corporais na origem das emoções. Não podemos deixar de ver que essa nova consideração definitivamente paraliza a tentativa de Angell ao assumir uma base orgânica estereotipica identica para todas as reações emocionais em geral, a base na qual para cada componente extravisceral específico para cada emoção construída. Com toda inalterabilidade da lógica dos fatos, estudos mostram que bases orgânicas comuns e identicas não possuem nada de específico para um estado emocional que seja tão completamente identico para muitos outros estados de uma indisputável natureza não afetiva; consequentemente , pode caracterizar uma reação emocional não naquilo que a distingue ou seja especial, fazendo o que é, mas apenas no que tem em comum com outros estados não emocionais.

Até mesmos nos primeiros estudos estabelecidos por Cannon em que as reações estereotípicas do sistema simpático podem ser observadas não apenas no medo ou na raiva, mas também nos estados de dor ou asfixia. As manifestações suscitadas por asfixia são semelhantes aquelas suscitadas pela dor ou por forte estimulação emocional. Estudos adicionais confirmaram completamente essa observação e mostraram que a mesma reação ocorre com o resfriamento severo, febre, hipoglicemia, asfixia e estresse do trabalho muscular (por exemplo, ao correr). Nesse estado não-emocional e em outros (por exemplo, ao correr) a reação completa, incuindo as alterações viscerais, são as mesmas reações que no medo, mas há, mesmo assim, uma marcante ausência de emoção que deve ser esperada de acordo com a teoria de James.

Cannon afirma a mesma coisa como uma conclusão básica dos estudos dele. Ele diz; “Se as emoções surgem de impulsos aferentes vindos de órgãos externos, teríamos que esperar não apenas o medo e a raiva poderia ser experimentada mo mesmo jeito, mas aquele super resfriamento, a hipoglicemia, a axfixia e a febre poderiam ser sentidos precisamente do mesmo jeito. Mas na verdade isso não acontece” (W. B. Nós já citamos a posição de Lange: “Elimine de um homem amedrotado todos os simtomas físicos do medo. o que restará do medo dele?” (1896, p. Dele é a teoria de que os sentimentos não podem existir sem as manifestações físicas. James expressa a mesma coisa numa forma ainda mais radical “Agora eu quero aproximar a apresentação do ponto mais importante da minha teoria, que consiste no seguinte.

Se imaginarmos qualquer forte emoção e tentarmos em nossa imaginação excluir esse estado da nossa consciència uma após outra todas as sensaçõesdos sintomas corporais conectados com isso, então ao final da análise, nada das emoções dadas permanecerá, nenhum tipo de ‘material mental’ do qual a emoção dada poderia ser formada.

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