Economia e Trabalho

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Economia

Documento 1

Com a acumulação dos produtos do trabalho, a divisão do trabalho ficou mais acentuada, os produtos passaram a se tornar objeto de troca e surge assim a ideia de mercadoria. Juntamente com a acumulação veio a exploração do trabalho humano gerando a divisão entre aquele que produzia o produto é aquele que o acumulava, nascendo as relações de classe. A produção dos bens acontece mediante o processo de trabalho e os elementos que compõem esse processo constituem a força produtiva e o conjunto forma os meios de produção (NETTO, BRAZ, 2012). São eles os meios de trabalho, caracterizados por tudo aquilo que o ser humano utiliza para trabalhar ou seja seus instrumentos de trabalho; os objetos de trabalho se referem as matérias naturais sobre os quais o trabalho incide e por fim a força de trabalho que é a energia imposta pelos trabalhadores para transformar a matéria de modo atender suas necessidades.

Essa divisão do trabalho adota rapidamente um cunho sexual, diferenciando as atividades entre homens e mulheres junto a essa divisão vieram separação entre trabalho manual e intelectual e trabalho do campo e da cidade criando a divisão social do trabalho (NETTO, BRAZ, 2012). Como solução para essa crise se criou um dos principais problemas do capitalismo, a diminuição da responsabilidade do Estado em garantir o bem-estar da sua população passando ao mercado a responsabilidade pela organização da vida social construída sobre o mito de um mercado que é capaz de regular a si mesmo. As relações de trabalho foram as primeiras a sofrer os impactos em que o patrão passou a pagar apenas a quantidade do trabalho que usa, cabendo ao funcionário arcar com todas as suas despesas para sobrevivência como transporte e alimentação.

O conhecimento passa a ser massificado e para que ele renda valor precisa se tornar escasso. A lógica de criar demandas com produtos tecnológicos para rapidamente torná-los defasadas se torna a solução para os excedentes produtivos (DUPAS, 2008). Diante das más condições e de muita luta por parte dos trabalhadores por melhores condições, nasceu às leis trabalhistas de forma bem incipientes passando por mais de 500 modificações até sua reforma. Demonstrando que o sistema capitalista apesar de ser o modelo econômico que conhecemos, é também um modelo perverso e sustentado pelas desigualdades de classe e de gênero. Essas discussões mostraram que a sociedade é baseada em mercadoria de ganho e troca, que o valor financeiro é maior do que o valor do caráter na maioria das vezes onde se busca sempre o destaque pelo que se tem fazendo com que a valorização dos saberes e os valores relacionados a dignidade valham cada vez menos, contudo ainda existe perspectiva de melhoras pois a humanidade pode se adequar quando as convem é a empatia e equidade pode ser aliados nesse caminho chamado crescimento capital.

REFERÊNCIAS BIROLI, F. Divisão sexual do trabalho e democracia. DADOS – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, 59(3), 2016, p. Reforma trabalhista no Brasil: promessas e realidade. Campinas: REMIR/Curt Nimuendajú, 2019. NETTO, José Paulo e BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução crítica. edição, São Paulo: Cortez Editora, 2012.

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