PATOLOGIA CAUSADA PELA FALTA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Administração

Documento 1

Também mostrar a relação de gastos com retoques e a impermeabilização, demonstrando-se a grande controle dos acabamentos na composição dos custos do tratamento. Hoje em dia algumas edificações estão sendo construídas e projetadas de uma forma que, em pouco tempo de utilização, já começam a surgir danos que são causadores de patologias futuras, tantas vezes de correção complicada e cara. Dentre as várias questões, um dos mais regulares está diretamente associado à impermeabilização. Um engenheiro, ao completar um projeto deve cuidar com a impermeabilização já durante o momento de formação do mesmo. Palavras-chave: Sistema de impermeabilização; Falhas construtivas; Patalogias. Patologias Desde as origens da sociedade o homem tem se preocupado com a construção de sistemas adaptadas às suas necessidades, com isso a humanidade armazenou uma gigante riqueza científico ao longo dos séculos, o que proporcionou a evolução da tecnologia da construção, envolvendo a compreensão, o cálculo, a análise e o relato dos sistemas.

O desenvolvimento ainda acelerado da construção civil, em alguns países e épocas, moveu a necessidade de inovações que trouxeram, em si, a consideração implícita de maiores riscos. As questões patológicos, exceto raras exceções, apresentam manifestação externa característica, a partir da que se é capaz deduzir qual a natureza, o início e os instrumentos dos fenômenos misturados, logo como pode-se acreditar suas possíveis consequências. Patologia, de acordo com os dicionários, é a parte da Medicina que pequisa as doenças. Segundo o dicionário MICHAELIS, consiste: Med Ciência que estuda a origem, os sintomas e a natureza das doenças. Esta grande variedade de possibilidades de falhas nos sistemas de concreto armado é o que torna a pesquisa da Patologia das Construções um tema tão complexo da engenharia.

A patologia na construção consegue ser conhecida, analogamente à Ciência Médica, como o campo da engenharia que pesquisa os sintomas, formas de manifestação, origens e causas das doenças ou problemas que ocorrem nas construções (CARMO, 2000). O termo patologia (derivado do grego pathos, sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é a pesquisa das doenças em geral segundo condições determinados muito utilizado no campo medico é hoje em dia colocado na engenharia civil representando um grupo com a medicina, conforme sendo a parte da engenharia que pesquisa as anomalias (doenças) das edificações (MATTOS, 2005. Patologia pode ser entendida como a parte da Engenharia que estuda os sintomas, o mecanismo, as causas e as origens dos defeitos das construções civis, ou seja, é o estudo das partes que compõem o diagnóstico do problema.

Os problemas patológicos, salvo raras exceções, apresentam manifestação externa característica, a partir da qual se pode deduzir qual a natureza, a origem e os mecanismos dos fenômenos envolvidos, assim como se pode estimar suas prováveis consequências. RIPPER; SOUZA, 1998). Os Processos de Impermeabilização De acordo com A NBR 9575/2003 o Processo de Impermeabilização é: “Conjunto de produtos e serviços destinados a conferir estanqueidade as partes de uma construção. ” Sendo esta estanqueidade definida, na mesma Norma, como: ”Propriedade de um elemento (ou conjunto de componentes) de impedir a penetração ou passagem de fluídos através de si. A sua determinação está associada a uma pressão limite de utilização (a que relaciona-se as condições de exposição do elemento).

” A necessidade de impermeabilizar vem de muito tempo, seja no segmento comercial ou residencial, as atividades de impermeabilização até hoje são alcançados. Minuto Heródoto, na construção dos Jardins Suspensos da Babilônia, Nabucodonosor usou betume como impermeabilizante e instrumentos de liga (século V a. c. O petróleo era usado pelos egípcios para embalsamar mortos ilustres e como elemento de liga de suas pirâmides. Patologias Causadas pela Falta de Impermeabilização Geralmente, há uma flexibilida imperfeita da compreensão de patologia, atribuindo os resultados de uma ocorrência (umidade, trincas, etc. o que realmente é a manifestação patológica. Esse caso comumente surge nos pavimentos em contato com o solo (CECHINEL et al, 2011). Após a pesquisa dos tipos de umidade, das circunstâncias da obra, e das exugências que as normas relacionadas estipulam, pode-se chegar ao modo que será utilizado.

Mas, mesmo com a exposição da importância desse processo, é comum a falta de impermeabilização nas obras, e a sua ausência, ou falhas no serviço podem acarretar diversos problemas. Escolha da Impermeabilização A escolha do sistema de impermeabilização mais apropriado para uma certa construção é uso de diversos aspectos, tais como: modo da estrutura, movimentação admissível no cálculo da mesma, temperatura e umidade relativa local, resultados arquitetônicos que se espera conseguir e custo entre demais (MANUAL PRÁTICO DE IMPERMEABILIZAÇÃO, ZENO PIRONDI, 1979, p. Desta forma, a possibilidade correta dos métodos a serem escolhidos e um bom projeto de impermeabilização, pratica ainda pouco adota, se tornaram principais. Sistemas Impermeabilizantes Para melhor aplicação e conhecimento dos Sistemas de Impermeabilização, serão delineados e destacados alguns tipos de impermeabilização, para uma possível designação do seu correto emprego e ferramenta de execução.

Na figura 01, por exemplo, indicam-se vários tipos de impermeabilização que podem ser empregados numa mesma edificação. Figura 01: Tipos possíveis de impermeabilização Fonte: Sérgio Cardoso Pousa, diretor da Proiso Projetos e Consultoria, e Maria Amélia Silveira, assessora técnica do Instituto Brasileiro de Impermeabilização Devido a tantas patologias realizadas nas edificações como umidade, infiltrações e fissuras, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) descreveu a NBR 9574, que indica requisitos na execução de impermeabilização (ABNT, 2008). De fato, nada é rígido e imutável na construção. A impermeabilização carrega o estigma de um certo mistério provocado pela grande variedade de produtos e sistemas que são oferecidos, com características e custos dispares ou pela sofisticação da argumentação técnica, para compelir os que não tem conhecimento, a terem a imagem de uma solução difícil que confunde os leigos e motiva as pessoas a fugirem da impermeabilização (CUNHA; NEUMANN, 1979, p.

Por isso, a manta asfáltica é o instrumento mais empregado. São apresentadas as informações pertinentes aos diversos tipos de classificação dos sistemas de impermeabilização, mais comuns: Tabela 1 - Classificação dos principais sistemas de impermeabilização Fonte: Adaptado de Oliveira (2015, p. Os impermeabilizantes estão classificados quanto a sua flexibilidade, ou seja, sua capacidade de resistir às retrações e descontrações da estrutura e, a partir dessa capacidade. Então os tipos de impermeabilização são especificados de acordo com a insfraestrutura a ser impermeabilizada. Conforme Vieira (2008) a impermeabilização deve ser projetada para: • Evitar a passagem indesejada dos fluidos nas propriedades, pelos elementos que carecem de impermeabilização, podendo exercer demais tipos de ferramentas construtivos desde que desempenhem as mesmas condições de impermeabilidade; • Proteger os sistemas, fundamentos construtivos que encontrem-se indicados ao tempo, então prevenindo-os contra os agentes agressivos presentes na atmosfera, como por exemplo gases e chuva; • Proteger o meio ambiente de prováveis vazamentos ou contaminações; • Garantir a limpeza do local, viabilizando conforto aos utilizadores.

A nova mudança causa uma certa confusão entre as outros normas que ainda não foram atualizadas. Cichinelli (2013) lembra que o termo “impermeabilização rígida" ainda segue na NBR 9574, “Execução de Impermeabilização”, mas a revisão do argumento de 2007 terá de corrigir essa distorção. Desta forma, são utilizadas em condições que tem mudanças limitadas, sendo então protegidas da variação térmica e incidência solar, como cisternas, por exemplo. Segundo Cunha e Neumann (1979, p. “as impermeabilizações rígidas são os concretos que se tornam impermeáveis pela inclusão de um aditivo, e os revestimentos com argamassas, tratados da mesma forma”. p. as fissuras são as causas mais frequentes de falha de desempenho em alvenarias, podem prejudicar na estética, na longetividade e nas propriedades estruturais da construção.

Tanto em alvenarias como nas edificações de concreto, a fissura é originada quando as tensões requerentes são maiores do que a capacidade de resistência do material. A fissura sucede como modo de amenizar essas tensões. Conforme exposto, o concreto dispõe a sua resistência a tração aproximadamente dez vezes inferior à sua resistência a compressão. Ainda que a solicitação é maior do que a capacidade de resistência do material, a fissura tem a direção de amenizar estas tensões. Quanto maior for a restrição impostas ao movimento dos materiais, e quanto mais fraco ele for, mais significativas serão a intensidade e a amplitude da fissuração (CORSINI, 2010). Mofo Confrome KIEßL e SEDLBAUER (2001) é muito comum na atualidade, junto a processos sistemas, os fundamentos estarem vinculadas ao surgimento de mofo nas contruções.

Nesses casos, está como questão de fundo se a responsabilidade é do construtor ou se é só um processo de uso inadequado. O fato é que o mofo só aparecerá se as circustâncias para a sua formação estiverem satisfeitas. Segundo a NBR 15575, a água é o principal agente de degradação de um amplo grupo de ferramentas de construção, estando presente no solo, na atmosfera, nos dispositivos e sistemas de higiene da habitação. O excesso de umidade pode causar diversos problemas. Para edificações, consegue prejuticar a estrutura e o revestimento do imóvel. Já para saúde dos moradores pode promover doenças respiratórias, alergias pertinente manifestação de bolores e mofos. Problemas Gerais na Pintura Para a aplicação da pintura o reboco deve estar perfeitamente curado, no mínimo 28 dias.

Apresentam som cavo ao estímulo de percurssão (CINCOTTO, 1988). As principais causas do descolamento são a falta de juntas de movimentação, deficiências de assentamento e falta de rejuntamento. Cerâmica soltando, quais os indícios: • descolamento e queda das placas cerâmicas da parede, podendo haver inclusive descolamento do emboço junto com as placas; • deslocamento das placas em relação à posição original; • estufamento; • perda de aderência sem a queda, indicando som cavo à percussão. De acordo com Roscoe (2008) “as situações mais comuns de descolamento costumam ocorrer por volta de cinco anos de conclusão da obra. A ocorrência cíclica das solicitações somada às perdas naturais de aderência dos materiais de fixação, em situações de subdimensionamento do sistema, caracterizam falhas que costumam resultar em problemas de quedas”.

Além de ser obrigatório o atendimento da norma de execução NBR 15. e para tal faz-se fundamental uma correta execução do processo, no caso de não ocorrer uma boa impermeabilização, as medidas corretivas utilizadas para correção das patologias produzem retrabalho, problemas e grandes custos. Realizar e cumprir um projeto de impermeabilização ainda no momento de construção da estrutura evita problemas e gastos futuros com correção e inclusive soma qualidade ao produto final. Durante este trabalho buscou-se esclarecer as concepções principais que envolvem os sistemas de impermeabilização, tratando dos instrumentos atuantes e a caracterização destes sistemas, além de analisar as questões patológicas dos materiais impermeabilizantes. Os sistemas de impermeabilização são essenciais para a garantia da vida útil da construção, desse modo, se faz fundamental o conhecimento das técnicas de impermeabilização e a compreensão, de profissionais e proprietários, acerca dos benefícios que um sistema consegue pode trazer para a cosntrução.

Rio de Janeiro, 2003. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9574: Execução Impermeabilização. Rio de Janeiro, 2008. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Alves, W. M. S. Souto & J. S. BAUER, M. W. GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. In: Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Construção Mercado, São Paulo, n. p. mar. Disponível em:< http://techne. pini. São Paulo: Pini/IPT, 1988. CORSINI, R.  Trinca ou fissura?.  São Paulo: Téchne. p. C. C. Patologias em edificações - ênfase em estruturas de concreto. Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo, 2009. CUNHA, A. G. NEUMAN, W. Manual impermeabilização e isolamento térmico. Rio de Janeiro: Texsa Brasileira 1979.

O. G. Influência de recalques em edifícios de alvenaria estrutural. f. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) – Escola de Engenharia de São Carlos.  Patologias em Alvenaria Estrutural. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2005. MORAES, C. R. K. PIRONDI, Zeno. Manual Prático de Impermeabilização. SBR – Editor e Arte Gráfica Ltda – São Paulo, 1979. POZZOLLI. Impermeabilização- Relatório Especial: as primeiras obras de impermeabilização. SANTOS FILHO, L. M. Apostila patologia das construções. Curitiba, outubro de 2008. SILVA, F. s. d. SOUZA, V. C. RIPPER, T. p. out. Disponível em: <http://www. revistatechmonone. com. Características da cobertura condicionam escolha de sistema de impermeabilização. Téchne, São Paulo, abr. Disponível em: <http://techne. pini.

com. Dissertação de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2008. WEISZFOLG, Walter. Michaelis Moderno Dicionário Da Língua Portuguesa.

218 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download