TRABALHO ARMADILHAS NA TOMADA DE DECISÃO

ARMADILHAS NA TOMADA DE DECISÃO RUSSO e SCHOEMAKER (1993) citados por BARCELLOS (2011), dizem que é essencial refletir e analisar minuciosamente a situação antes de tomar uma decisão. Para isso, os autores listaram algumas das principais armadilhas que os gestores caem, no momento de uma tomada de decisão. PRECIPITAR-SE De acordo com RUSSO e SCHOEMAKER (1993, apud BARCELLOS, 2011) precipitar-se é chegar às conclusões antes de colher informações suficientes, sem investir algum tempo para abordar aspectos mais importantes sobre o tema em questão. Exemplo: Tomar alguma decisão, sem antes se dedicar a analisar a situação que está sendo discutida, para tentar compreender como as decisões devem ser tomadas. CEGUEIRA ESTRUTURAL Para a resolução de alguns problemas, segundo Silva (2011) usa-se as estruturas mentais (que são, como exemplos os mapas cognitivos), as quais cria-se para simplificar e organizar as estruturas de decisão.

A organização possuía problemas com a produção. Mas por diversas vezes, o encarregado do setor atribuía o problema ao maquinário. E tendo isto em vista, o gestor acreditou que o problema da produção era o maquinário, sem investigar, quando na verdade o problema era do encarregado do setor que não sabia mexer corretamente no maquinário, por isto a baixa produção. O gestor acabou vendendo o maquinário, por falta de controle da situação, deixando-se levar por um terceiro para tomar a decisão. Um exemplo real, onde se o gestor tivesse acompanhado um dia de produção, ou questionado ao encarregado se ele conhecia de forma íntegra o maquinário, tendo o controle de todas as hipóteses possíveis, poderia ter sido resolvido de maneira simples e rápida, com um treinamento ao encarregado.

ENGANAR A SI MESMO A RESPEITO DO FEEDBACK Para RUSSO e SCHOEMAKER (1993, apud BARCELLOS, 2011), esta armadilha trata-se de o indivíduo distorcer as informações que recebe sobre determinados fatos, seja por causa de seu ego, ou porque não compreendeu devidamente todos os aspectos situacionais relevantes. Exemplo: em determinado projeto foi recebido um feedback com um resultado em desacordo com o esperado, o indivíduo então cria desculpas que expliquem essa falha para não admitir para si mesmo que foi resultado de algum equívoco provocado por ele. FALTA DE ACOMPANHAMENTO Assim como uma engrenagem, as organizações são compostas por conjuntos de partes interdependentes. Determinar como será o acompanhamento de implantações da tomada de decisão e como será realizada a avaliação dos impactos é primordial para a organização.

A falta de acompanhamento delimita o poder de mensuração e aprimoramento do que acontecerá depois, o que com a prevenção e acompanhamento, permite impedir que as consequências de uma ação saiam do controle e podem ser negativas para a empresa. br/clubedolivro/?artId=2501>. Acessado em 01/10/2018. em: Sucesso e Fracasso Organizacional: um estudo de caso da General Motors, 2013. Disponível em: < http://www. coppead. M. HEILBORN, Gilberto L. J. Administração: princípios e tendências. Ed. br/index. php/gestaoeengenharia/article/download/227/ 331>. Acesso em: 05 out. RUSSO, J. Edward; SCHOEMAKER, Paul J. E. Administração. Tradução: Alves Calado, 5. ed. Rio de Janeiro - RJ: Prentice-Hall do Brasil, 1995.