RESENHA CRÍTICA O futuro será negro ou não será Afrofuturismo versus Afropessimismo - as distopias do presente

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Outro

Documento 1

Os autores iniciam a obra mencionando sobre as primeiras imagens que aparecem no curta-metragem Chico (Eduardo e Marcos Carvalho, 2016) são de uma mulher negra em trabalho de parto. A narrativa desloca-se temporalmente para o período escravocrata e apresenta a lenda do povo Ibo, capturado e acorrentado, ao ser entregue aos futuros senhores, os Ibos recusam o encontro com os mestres brancos e caminham conscientemente em direção a submersão no mar. Os escravos por sua vez, são objetificado de tal forma que eles são legalmente feitos um objeto ou uma mercadoria para serem usados e trocados. Não é apenas o seu poder de trabalho que é mercantilizado como o trabalhador, mas o seu próprio ser. Como tal, eles não são reconhecidos como um sujeito social e, portanto, são excluídos da categoria humana.

É visto então que imaginar diferentes futuros para a população negra torna-se um dos pontos chave abordados nas produções artísticas relacionadas com o afrofuturismo. Desse modo, é notória também a relevância e necessidade de se contar histórias que possibilitem imaginar a liberdade de negras e negros, explorem diferentes cenários com protagonismo negro, ligados a inovação, tecnologia, ao novo, ajudando assim a quebrar estereótipos e trabalhando a representatividade como forma de pertencer a algum universo. A partir das discussões sobre cibercultura e tecnologias computacionais do final dos 1980 e início dos 1990, o impacto desses novos dispositivos de conectividade e interação no universo da cultura pop dos EUA. Nesses pouco mais de 20 anos de existência, o afrofuturismo passou por uma série de redefinições, sobretudo no sentido de ampliar o pensamento do universo cultural restrito aos negros dos EUA para um pensamento negro africano e diaspórico mundial.

Em síntese, pode se dizer que o artigo pretende situar algumas reflexões sobre os modos como as teorias decoloniais e pós-coloniais vêm sendo recebidas e interpretadas no contexto brasileiro, enquanto práticas de decolonização do saber. org/imagofogia>. Acesso em: 20/08/2021.

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