Fundamentos e aspectos iniciais da inovação

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

Na descoberta, não existe a criação de nada diferente, afinal de contas, descobre-se algo que já existe. Por exemplo, nenhuma pessoa inventou a lei da gravidade. A partir de constatações do que acontecia no planeta, Isaac Newton descobriu a existência da gravidade e por meio do conhecimento científico apresentou um conceito para explicá-lo. Importante observar que, para a existência de uma invenção, é necessário que aconteça a criação de um protótipo ou algo parecido, mas a invenção não há a produção em massa, nem a exploração comercial do efeito dessa invenção. As descobertas são resultantes das ideias. Existem alguns fatores deste ambiente que podem demonstrar para a empresa que ela precisa inovar, dentre eles: • Mudança tecnológica; • Mudança no padrão de consumo; • Mudanças na regulamentação; • Intensificação da competição.

De acordo com o Professor Mario Sergio Salerno, coordenador do Projeto NAGI (Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação) na POLI USP, podem existir até oito tipos de inovação. São eles: • Produto; • Serviço; • Processo produtivo; • Organização; • Modelo de negócios; • Tecnologia; • Logística; • Marketing. Tidd, Bessant e Pavitt (2008), alguns dos maiores especialistas em inovação propõem que as inovações podem ser classificadas em quatro tipos: • Inovação em produto e serviço; • Inovação em processo; • Inovação de posição; • Inovação de paradigma. Inovação incremental: são inovações menores que servem para incrementar ou melhorar os produtos ou serviços já existentes. Essa opção está fortemente relacionada à busca constante pela excelência operacional e deve ser diária.

A empresa que segue apenas por esse caminho precisa estar atenta para não deixar de lado a análise da relevância daquilo que vem fazendo. Inovações rotineiras trazem menos riscos e menores chances de erro para a empresa. O problema é que a excelência operacional pode ser copiada pelas empresas concorrentes, deixando de garantir uma vantagem competitiva de longo prazo. A segunda opção que a empresa pode adotar como estratégia de inovação é buscar atender ao mercado da melhor maneira possível. A busca pelos resultados de curto prazo também é prejudicial à inovação. Querer resultados imediatos, pode matar ideias brilhantes. As ideias não nascem prontas, elas precisam de prazo para amadurecer e precisam evoluir em um processo de tentativa, erro e aprendizagem, portanto, devem ter um período de tempo adequado para conseguir concluir esse ciclo.

A pessoa criativa é uma exploradora por natureza, mas hoje, estamos sendo levados a sermos cada vez mais especialistas. A alta especialização prejudica a visão geral das coisas. Tidd, Bessant e Pavitt (2008) propõem uma classificação em três grupos principais: foco nos benefícios esperados, utilização de modelos econômicos e modelos de matriz de portfólio. O benefício da utilização da matriz é que ela permite comparar os projetos, mostrando de maneira visual vários deles ao mesmo tempo. O problema é que a matriz em muitos casos não apresenta critérios objetivos para abortar os projetos, ficando estes a critério do gestor. O processo de desenvolvimento de produtos tem início na fase de buscas por ideias, quando a empresa verifica as condições e demandas do mercado, as necessidades e desejos dos potenciais consumidores, as possibilidades tecnológicas existentes.

Implementação da inovação Não é somente um produto ou serviço externo que a empresa deve adquirir, o ideal é adquirir todo o conhecimento sobre a nova tecnologia e até mesmo conhecimentos para levá-la a um novo patamar, desenvolvendo inovações a partir dela.

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