A PANDEMIA DE COVID-19 UMA CRISE SANITÁRIA E HUMANITÁRIA

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Palavras-chave: Corona vírus. Sdra. Isolamento Social. Quarentena. ABSTRACT The new Coronavirus, responsible for the pandemic called COVID-19, is a single-stranded RNA virus belonging to the Coronaviridae family identified in bats of the species Rhinolophus affinis, found in Yunnan, China and, since December 2019, has caused a disease whose main symptoms include fever, cough, myalgia, fatigue, abnormal thoracic computed tomography, sputum, headache, hemoptysis and diarrhea in a less common way, which can progress to severe pneumonia with acute respiratory distress syndrome (ARDS), in more severe forms. ZHU et al (2019). Desde dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China, foi identificado um surto de pneumonia de causa desconhecida, o qual mais tarde foi atribuído a um novo tipo de vírus, de um grupo já conhecido por causar SARS (Síndrome Aguda Respiratória Grave) e a MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio).

GUAN, (2020). Este grupo é conhecido como coronavírus, é pertencente à Ordem Nidovirales e à família dos Coronaviridae e consistem em vírus cujo material genético é uma fita RNA única e positiva como seu genoma. GUAN, (2020). Os sites de busca que utilizados para foram: Scielo, Caps, Pepsic e Doi. Após a seleção do material, foi feita a leitura exploratória e analítica dos textos, finalizando com a redação do trabalho. As palavras-chave usadas foram: Produção científica, pandemia, avaliação, saúde mental, contexto atual. Quanto à tipologia da abordagem do problema, será analítica, pois a pesquisa possui comparações, interpretações e descreve várias situações no decorrer do trabalho. As palavras-chave usadas foram: corona vírus, sdra, isolamento social, quarentena. A saúde pública chinesa, clínica e científica comunidades responderam prontamente para permitir o reconhecimento oportuno do novo vírus e compartilhar a sequência do gene viral para o mundo (29.

nucleotídeos). ZHU et al (2019). O potencial desses vírus cresceu e se tornou uma pandemia em todo o mundo representando, portanto, um sério risco à saúde pública. Especificamente em relação ao COVID-19, a OMS elevou a ameaça à epidemia de CoV para o nível "muito alto", em 28 de fevereiro de 2020. A proteína S presente na superfície do coronavírus pode se ligar a receptores do hospedeiro para facilitar a entrada viral nas células-alvo. O 2019-nCoV também pode se ligar à enzima conversora da angiotensina 2 humana (ECA 2), o mesmo receptor hospedeiro para SARS-CoV. WU, (2020). Os coronavírus que infectam humanos (coronavírus da síndrome respiratória aguda grave [SARS-CoV] e SARS-CoV-2) se ligam às células-alvo através da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA), que é expressa pelas células epiteliais do pulmão, intestino, rim, e vasos sanguíneos.

LIPSIITCH,( 2020); WU, (2020). O vírus se prolifera de maneira muito eficiente no trato respiratório superior e os sintomas de sua infecção inicial são menos abruptos, sendo semelhante aos outros coronavírus humanos convencionais que são algumas das principais causas de resfriados comuns no inverno. HEYMANN, ( 2020); WONG, (2020). Embora apresente maior afinidade pelas células do epitélio do trato respiratório superior, o COVID-19 também possui afinidade pelas células da parte inferior, sendo capaz de se replicar aí, causando as evidências radiológicas de lesões do trato respiratório inferior, similares aos que pacientes com pneumonias comuns apresentam. ZHU,(2020); GUAN, (2020). Profissionais de saúde e prestadores de cuidados de saúde correm alto risco de serem infectados e terem seus sintomas amplificados devido a frequência do contato com outras pessoas infectadas.

Além disso, foi mostrado em temperatura ambiente que o HCoV permanece infeccioso de 2 h a 9 dias, e persiste melhor em 50% em comparação com 30% de umidade relativa. Por isso, manter o ambiente limpo e seco no consultório pode ajudar a diminuir a persistência do vírus. WU, (2020). Considerando que o período de incubação assintomático para indivíduos infectados com o 2019-nCoV foi relatado ser de 1 a 14 dias e após 24 dias indivíduos foram reportados e foi confirmado que aqueles sem sintomas podem propagar o vírus, é de extrema relevância que, ainda que o paciente não apresente sintomas, sejam tomadas todas as medidas cabíveis para a proteção dos profissionais e do ambiente. HUANG, (2020). TAXA DE MORTALIDADE DO COVID-19 A taxa de mortalidade de casos com COVID-19 tem sido difícil de estimar.

A definição inicial de caso na China incluiu pneumonia, mas foi recentemente ajustado para incluir pessoas com apresentação clínica mais branda e condizente com os casos mais recentes. WU, (2020). Estima-se que esta estimativa seja de cerca de 1-2%, o que é comparativamente baixa em relação à para a SARS, cuja taxa de mortalidade gira em torno de 10% (1). A contagem simples do número de casos confirmados pode não ser confiável devido a limitação ao acesso de exames laboratoriais e testes, uma vez que em diversas partes do mundo, somente os pacientes graves e profissionais da área da saúde tem sido testado de fato. O paciente deve ser mascarado de forma eficaz antes da admissão no hospital. A equipe de enfermagem não deve entrar na sala ou abordar um paciente sem o EPI completo já instalado.

Isso deve incluir calçados e óculos de proteção. HEYMANN, ( 2020). CARACTERÍSTICAS PATOLÓGICAS E ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS Amostras de biópsia foram coletadas de pulmão, fígado e coração tecido de pacientes infectados com COVID-19 e seu exame histológico mostrou lesões alveolares difusas bilaterais com exsudatos fibromixóides celulares exsudatos. SINTOMAS O sinal clínico inicial da doença relacionada à COVID-19, que permitiu a detecção de casos, foi pneumonia. Estudos mais recentes também descrevem problemas gastrointestinais, sintomas e infecções assintomáticas, principalmente entre criança. LI, (2020). As observações até agora sugerem uma média período de incubação de cinco dias e um período de incubação mediana de 3 dias. Em pacientes sintomáticos, o quadro clínico da infecção geralmente tem início após menos de uma semana após a contaminação, consistindo de febre, tosse, congestão nasal, fadiga e outros sinais de infecções do trato respiratório superior.

MEDIDAS PARA CONTROLE DA INFECÇÃO Especialmente os profissionais da área da saúde devem estar aptos a identificar um caso suspeita de COVID-19. De maneira geral, não está sendo recomendado que um paciente sem sintomas de COVID-19 vá a consultas médicas ou odontológicas que não forem de urgência. Se isto ocorrer, o profissional deve estar apto a identificar o paciente com infecção por 2019-nCoV, não devendo tratá-lo no consultório, mas deixá-lo imediatamente em quarentena e reportar ao departamento de controle de infecção o mais cedo possível, particularmente em período endêmico. PENG, (2019). Em caso de dúvida, primeiramente, a temperatura corporal do paciente deve ser medida, de preferência, por um termômetro digital de testa sem contato.

Se o paciente responder "não" a todas as perguntas, mas sua temperatura corporal não estiver abaixo de 37. ºC, o paciente deve ser encaminhado a clínica de febre ou clínica especial para COVID-19 para tratamento médico adicional. HEYMAN, (2020). Principalmente em relação aos profissionais de saúde, é importante que seja estabelecido a lavagem das mãos depois antes dos procedimentos, antes e após tocar os pacientes, após tocar nos arredores e equipamentos e superfícies as quais não tenham sido corretamente desinfectadas. Especialmente após tocar mucosa oral, pele danificada ou ferida, sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções de pacientes e evitar, de qualquer modo, tocar os próprios olhos, boca e nariz. LIPSITCH, (2020). Muitas incertezas, no entanto, permanecem principalmente em relação à interação vírus-hospedeiro e à evolução da epidemia, uma vez que uma das principais preocupações tem sido a dificuldade na previsibilidade do padrão de infecção e seu pico de transmissã.

PERLMAN, (2019). Para desenvolver estratégias de profilaxia pré e pós-exposição contra o COVID-19, existe uma necessidade urgente de estabelecer um modelo animal para replicar a doença atualmente observado em humanos. Vários grupos de cientistas estão atualmente trabalhando para desenvolver um modelo animal de primata não humano para estudar a infecção por COVID19 e, desta forma, estabelecer novas terapias rápidas, testes de vacinas em potencial, além de proporcionar uma melhor compreensão das interações vírus-hospedeiro. GAUTRET, (2020). Uma depuração viral tão rápida e completa foi bastante inesperada e, por ter sido observada em um número bastante restrito de pacientes. GAUTRET, (2020), mais análises devem ser realizadas para confirmação, pois em outros trabalhos não foram observadas diferenças significativas entre o grupo em que a hidroxicloroquina foi administrada e o grupo placebo.

CHEN, (2020). Ensaios clínicos randomizados em andamento com hidroxicloroquina devem fornecer uma resposta definitiva sobre esta suposta eficácia de sua combinação com a azitromicina, bem como avaliar sua segurança. WANG, (2020); TOOTS, (2019). Outros trabalhos têm feito análises com outros antivirais de amplo espectro como Lopinavir / Ritonavir, inibidores da Neuraminidase, peptídeo (EK1), inibidores da síntese de RNA. No entanto, está claro a necessidade urgente de pesquisas as quais possam identificar novos fármacos quimioterapêuticos para o tratamento de infecções por COVID-19. ROTHAN, ( 2020). A CONDUTA E ACOMPANHAMENTO PROFISSIONAL EM TEMPOS DE COVID-19 Alguns trabalhos têm discutido os problemas psicológicos frequentemente observados em profissionais da área da saúde diante a pandemia de COVID-19. LU, (2019). Com isso, os autores sugerem que a divulgação de informações claras e de maneira transparente seja consideravelmente benéfica para que os profissionais e população em geral lide melhor com a situação e possa se comportar de maneira a auxiliar nas medidas de saúde pública que visam achatar as curvas de infecção e transmissão.

GOURET, (2020). CONCLUSÃO Desde dezembro de 2019, o recém-descoberto coronavírus (Covid-2019) causou um surto de pneumonia cujo epicentro foi Wuhan, na China e que agora se encontrar ao redor do mundo todo. O 2019-nCoV entra nas células hospedeiras através do receptor celular ACE2, o mesmo que o SARS-CoV, mas com maior afinidade de ligação. Vale ressaltar que embora a pandemia imponha desafios adicionais à atuação dos profissionais de SM no Brasil e no mundo, ela também pode colaborar com o aprimoramento de práticas e da pesquisa em condições de crise, emergência e desastre. em suma, pode-se dizer que o envolvimento de toda sociedade para a adoção consciente das medidas de precaução frente a Covid-19 exige uma mudança de comportamento individual e coletivo nesse momento, de forma imediata e rigorosa.

Nesse cenário da pandemia, é possível aprender que seu curso e impactos, principalmente no Brasil, depende do esforço colaborativo de todos, poder público, famílias e cidadãos. A realidade mundial ainda aponta uma situação de grande atenção e pode apoiar escolhas do caminho a ser seguido para o enfrentamento desse momento crítico, a fim de se permitir uma interferência em uma possível segunda evolução rápida da Covid-19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHAN,JF-W, et al. Clinical characteristics of 2019 novel coronavirus infection in China. MedRxiv. GAUTRET P, et al. Hydroxychloroquine and azithromycin as a treatment of COVID-19: results of an open-label non-randomized clinical trial. Int J Antimicrob Agents. LI, Q, et al. Early transmission dynamics in Wuhan, China, of novel coronavirus–infected pneumonia.

N Engl J Med. LU, C, et al. nCoV transmission through the ocular surface must not be ignored. Cell Res. WANG J, et al. National Clinical Research Center for Child Health and Disorders and Pediatric Committee of Medical Association of Chinese People’s Liberation Army. A Conting plan Manag 2019 Nov coronavirus outbreak neonatal intensive care units Lancet Child AdolescHealth. WONG, HYF, et al. N Engl J Med. PENG, X, et al. Transmission routes of 2019-nCoV and controls in dental practice. Int J Oral Sci. SERVIÇO, G do E de P. ZHU, N, et al. A novel coronavirus from patients with pneumonia in China, 2019. N Engl J Med. ZU, ZY, et al. Coronavirus disease 2019 (COVID-19): a perspective from China.

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