ALTERAÇÕES SISTÊMICAS E SEQUELAS NO PACIENTE ACOMETIDO PELO COVID-19 E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ÁREA DA SAÚDE

Tipo de documento:PTI

Área de estudo:Saúde coletiva

Documento 1

DESENVOLVIMENTO 5 2. DESAFIO 1 5 2. DESAFIO 2 5 2. DESAFIO 3 6 2. DESAFIO 4 8 2. DESENVOLVIMENTO 2. DESAFIO 1 O mecanismo pelo qual um potencial de ação causa contração de uma fibra muscular é chamado acoplamento excitação-contração, e envolve o sarcolema, os túbulos T, o reticulo sarcoplasmático, o Ca2 e a troponina. Os túbulos T projetam-se para dentro da fibra muscular e enrolam-se ao redor dos sarcômeros na região onde os miofilamentos de actina e miosina se sobrepõem. O lúmen de cada túbulo T é preenchido com líquido extracelular e é contínuo com o exterior da fibra muscular. Próximo aos túbulos T, o reticulo sarcoplasmático é alargado para formar as cisternas terminais. Dentro da fibra, há o retículo sarcoplasmático, estrutura esta que funciona como um reservatório de cálcio, o qual forma as cisternas terminais, as quais se ligam a um túbulo transverso por meio de proteínas.

  Dessa forma, quando o túbulo transverso recebe o potencial de ação, a proteína que o liga as cisternas terminais, possibilita a saída do cálcio. É justamente esse rápido influxo de cálcio que dispara a contração da fibra muscular esquelética. Em síntese, é através dos neurônios, os quais são transmitidos por nervos, que o processo que origina a contração muscular começa. Por este motivo, como a Covid-19 ocasiona a inflamação dos nervos, ela também pode dificultar o processo de acoplamento excitação-contração. jbpml. org. br/detalhes/1644/coronavirus-sars-cov-2-e-covid-19> A proteína entra em contato com o receptor da proteína celular, em que a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), presente sobretudo nos pulmões permite a invasão celular.

Figura 2– União entre a proteína S e o receptor da ACE2 Fonte: <http://www. jbpml. Ela se caracteriza pela ação de mediadores inflamatórios, como os do sistema complemento, o fator de necrose tumoral α (TNF-α), o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), os neutrófilos e o amiloide sérico, assim como pelo movimento de líquidos, dentro das células ou no líquido intersticial. O processo inflamatório geralmente localiza e elimina micróbios, partículas estranhas e células anormais e viabiliza o reparo do tecido lesionado. As condições inflamatórias são comumente nomeadas acrescentando-se o sufixo -ite ao órgão ou sistema afetado. Por exemplo, apendicite se refere à inflamação do apêndice; pericardite, à inflamação do pericárdio; e neurite, à inflamação de um nervo.

Expressões mais descritivas do processo inflamatório podem indicar se o processo é agudo ou crônico. Ademais, as ações de vigilância epidemiológica em um contexto de emergência de saúde pública assumem papel fundamental ao fornecer informações oportunas e qualificadas aos gestores para a tomada de decisão. De acordo com a Lei n° 8. § 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Partindo desses princípios, entende-se que a vigilância epidemiológica é responsável por conhecer por completo os fatores de mudanças que influenciam na propagação de infecções, bem como sua detecção e prevenção.

Dessa forma, entendendo a atuação da vigilância epidemiológica, pode-se notar na importância para o enfrentamento da COVID-19, uma vez que, além de promover o conhecimento acerca da COVID-19, promoverá o monitoramento da ação da doença na população, a detecção e, consequentemente, prevenção da infecção. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Doenças não Transmissíveis. Guia de vigilância epidemiológica Emergência de saúde pública de Importância nacional pela Doença pelo coronavírus 2019 – covid-19. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: https://bit. Acesso em: 19 AGO. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: patologia geral. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. br/o-sistema-renina-angiotensina-aldosteronaversus-a-infeccao-pelo-coronavirus-2019/. Acesso em 19 ago.

HANSEL, D. E. DINTZIS, R. pdf. Acesso em 19 ago. NORRIS, T. L. Porth: fisiopatologia. São Paulo, 2020. Disponível em https://www. scielo. br/j/abc/a/5cPmRF6Dr7FDmyQhpfqwB9f/?lang=pt. Acesso em 19 jul. UZUNIAN, A. Coronavírus SARS-CoV-e e Covid-19. J. Bras. Patol. REGANM, J. RUSSO, A. Anatomia e fisiologia de Seeley. ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2016.

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