FILOSOFIA - GERALD COHEN E O MARXISMO ANALÍTICO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Filosofia

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Originado a partir da publicação da obra de Cohen, em 1978, intitulada Karl Marx’s Theory of History: A Defence (Teoria da Historia de Karl Marx: uma defesa), o marxismo analítico foi concebido com mais amplitude na medida em que era visto sob a ótica do período pós-guerra nas obras de filósofos políticos que implementaram o conjunto dos métodos da filosofia analítica com o objetivo de submeter em experiência a harmonia das ideias do marxismo e legitima-las cientificamente como teoria histórica e social. Os pensadores desse grupo eram críticos da metodologia da dialética e da teoria do valor como aspectos do marxismo convencional. A obra de Cohen, portanto, fora desde o inicio concebida tal qual uma defesa de materialismo histórico.

De maneira meticulosa, Geraldo Cohen reedificou o materialismo histórico a partir de minuciosa leitura dos escritos de Karl Marx com o proposito de dar proporção a argumentos sensatos e logicamente coerentes. No entender de Cohen o materialismo histórico marxista consiste em uma teoria de cunho tecnológico e determinista em que vinculações econômicas do volume de produção são explicadas de maneira funcional por meio da força material empregada naquilo que se produz e na qual, a coisa instituída, ou seja, a ao que chamou de “Superestrutura” representada por instituições jurídicas e politicas são mesuradas de maneira funcional por meio da o que também chamou, de “Base”, ou seja, grupos responsáveis pela produção. Várias correntes esquerdistas, que iam do comunismo ao social democrata reformista tiveram suas simpatias conquistadas por aqueles da escolha racional, ou seja, os marxistas analíticos.

Grande parte dos membros dessas correntes acreditou ao longo dos anos de 1980 que a teoria marxista que antes possuía a capacidade de interpretar a revolução em forma de dinamismo econômico do sistema capitalista e dos interesses da classe proletária havia sido tragicamente comprometida. Alguns críticos se mantiveram hostis à concepção da teoria marxista da justiça sob o argumento de que Karl Marx enxergava a justiça como sendo um pouco mais do que uma edificação ideológica de natureza burguesa elaborada com o objetivo de justificar o exíguo salario do contrato de trabalho em troca da exploração da mão de obra de produção. No entanto, tal ponto de vista fora rejeitado de forma ampla pelos marxistas analíticos, os quais, sob a liderança de Gerald Cohen, um filósofo de formação moral, alegaram que o fator igualitário representava a essência da teoria marxista.

No entender de Cohen, tal pensamento possuía um significado de compromisso com a filosofia moral e politica que tem como objetivo demonstrar o caráter injusto praticado no mercado de trocas, assim como, na edificação de uma apropriada simetria igualitária. COHEN, Gerald A (1988). History, Labour, and Freedom: Themes from Marx (em inglês). Oxford: Oxford University Press. COHEN, Gerald A (1995). Self-Ownership, Freedom, and Equality (em inglês). De maneira meticulosa, Geraldo Cohen reedificou o materialismo histórico a partir de minuciosa leitura dos escritos de Karl Marx com o proposito de dar proporção a argumentos sensatos e logicamente coerentes. No entender de Cohen o materialismo histórico marxista consiste em uma teoria de cunho tecnológico e determinista em que vinculações econômicas do volume de produção são explicadas de maneira funcional por meio da força material empregada naquilo que se produz e na qual, a coisa instituída, ou seja, a ao que chamou de “Superestrutura” representada por instituições jurídicas e politicas são mesuradas de maneira funcional por meio da o que também chamou, de “Base”, ou seja, grupos responsáveis pela produção.

A mudança de uma forma de produção para outra ganha impulsão por meio da propensão ao desenvolvimento das forças produtivas. Nessa tendência, Cohen encontra um referencial do caráter da raça humana: o individuo diante de uma oportunidade em por em prática um conjunto de conhecimentos aplicados com vistas a uma maior produção, reduzindo assim, o fardo e tempo de trabalho, tende daquela apropriar-se. Dessa forma pode-se ter uma ideia da historia como um gradual desenvolvimento do potencial produtivo humano. No entanto, tal ponto de vista fora rejeitado de forma ampla pelos marxistas analíticos, os quais, sob a liderança de Gerald Cohen, um filósofo de formação moral, alegaram que o fator igualitário representava a essência da teoria marxista.

No entender de Cohen, tal pensamento possuía um significado de compromisso com a filosofia moral e politica que tem como objetivo demonstrar o caráter injusto praticado no mercado de trocas, assim como, na edificação de uma apropriada simetria igualitária. Cohen, em seus livros, perseguia à exaustão tais argumentos, de conformidade com suas obras mais recentes: Self-Owner, Freedon and Equatlity (1995) e If you’re Egalitarian How come you’re so Rich?(2000), (respectivamente, Auto propriedade, Liberdade e Igualdade e Se Você é um Igualitário como é que você é tão Rico?). Sob o argumento de que o capitalismo consiste em um sistema que se caracteriza mediante injusta exploração, Cohen vem se afastar de alguns marxistas outrora companheiros. Gerald Cohen argumenta que a injustiça praticada pelo capitalismo não se caracteriza pelo “roubo de empregadores” do trabalho dos trabalhadores, mas sim por se tratar de um sistema que vem violar a autonomia resultando em uma distribuição contrária à justiça no que tange aos encargos e benefícios pagos e auferidos.

COHEN, Gerald A (1995). Self-Ownership, Freedom, and Equality (em inglês). Cambridge: Cambridge University Press. COHEN, Gerald A (2000). If you’re an Egalitarian, How Come you’re So Rich? (em inglês).

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