LOLLAPALOOZA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão pública

Documento 1

Os festivais despertam o interesse, propiciam experiências, aspiram uma maior liberdade de expressão e abraçam as diversidades. É fato que, a partir da segunda metade do século XX, os festivais multiplicaram-se por todos os continentes do globo. Os festivais que celebram o que Hobsbawm chama de “culturas jovens” (2010), têm se espalhado de forma acelerada, sem limites de espaço e, hoje, são elementos essenciais da indústria cultural. Lollapalooza é um festival de música alternativa que acontece anualmente, é composto por gêneros como rock alternativo, heavy metal, punk, rock, grunge  e performances de comédia e danças, além de estandes de artesanato. Também fornece uma plataforma para grupos políticos e sem fins lucrativos. Depois de uma década fervilhando em problemas pelo país, esse movimentou acabara de estourar para o mainstream, anteposto pelo Nirvana e o gruído de Seattle.

Na esteira e combinado o no balaio da ainda fundamental MTV, vinha o rap, que já tinha saído do Bronx (NY) e invadido a Costa Oeste do país. O Lollapalooza leva, todos os anos, multidões de apaixonados pelos festivais, nos EUA e na América Latina, para ouvir os grandes nomes do cenário musical mundial. Todo mundo que passa por lá está no auge ou pode ter certeza que logo vai fazer sucesso. No ano de 2019, o Lolla teve seu público máximo no Brasil, reunindo 300 mil pessoas no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Foi ali que Pearl Jam virou uma lenda, inclusive em 1992, e que o Ramones fez um de seus últimos shows, em 1996. Já em 2010, dois fatos marcantes aconteceram na edição americana do Lollapalooza.

Lady Gaga passou, ainda desconhecida, pelo festival em 2007. Seu retorno 3 anos depois foi como atração principal da noite de abertura. Além de ter uma plataforma para o Jane’s Addiction, o Lollapalooza era visto por Farrell como um lugar para que artistas de gêneros alternativos que lhe agradavam pudessem mostrar seus trabalhos. A turnê de despedida para sua banda, o Lollapalooza aconteceu de 1991 até o ano de 1997 e foi revivido em 2003. Desde a sua criação até 1997 e em seu renascimento em 2003, o festival percorreu a América do Norte. Em 2004, os organizadores do festival decidiram melhorar a permanência do festival para dois dias por cidade, no entanto a fraca venda de ingressos forçou o cancelamento da turnê de 2004. Infelizmente, o primeiro Lolla também foi marcado pelas brigas cada vez mais constantes entre os integrantes do Jane’s addiction , que culminaram com o fim da banda em seu auge artístico e comercial.

Depois desses fatos negativos, Farrel firmou uma parceria com a Capital Sports & Entertainment (atual C3 Presents) para produzir o evento. Enquanto o Lolla Brasil se consolidava, o festival continuou a se expandir para mais países. Em 2014, foi realizada a primeira edição do Lollapalooza na Argentina, em datas próximas aos Lollas brasileiro e chileno. Dois anos depois, foi a vez de o evento estrear em Berlim, na Alemanha. Em julho deste ano, o Lolla estreia em seu sexto país: a França. Após ter levado um grande público na edição de 2015, a música eletrônica roubou a cena no Lolla 2016. Demorou, já levantamos essa bola aqui, mas parece que agora foi. Bandas e artistas de gêneros variados, nacionais e internacionais cada vez mais em igual sintonia.

Isso se reflete no público presente. Um line up variado é espelho para o público que vai consumir. Apesar da fama (justa) de elitista, a diversidade se mantém fiel em seu público. Nesta edição tivemos ativações incríveis e que engrandeceu bastante a experiência dos frequentadores. O open bar de água oferecido pelo Bradesco foi it. Os desodorantes-free da Axe salvaram uma galera. A roda-gigante da Samsung brilhou. E os QGs da Budweiser e da Adidas marcaram a edição. A cada edição, sentimos que o festival está ficando cada vez mais com a cara dos brasileiros. Diversificado, abrangente e receptivo com todas as tribos. Ainda bato na tecla do elitismo, mas uma boa estratégia pode driblar isso. No mais, é um planejamento anual, tanto de quem vai, como de quem organiza.

As parcerias são pertinentes e bem vindas. Foram 100 mil pessoas presentes em cada um dos dias de festival (23, 24 e 25 de março). Em 2017, foram 190 mil ingressos vendidos em dois dias. A ocupação hoteleira nas regiões da Paulista, Pinheiros, Centro e Itaim ficou em 79% (ante 81% no festival de 2017). A ocupação média para finais de semana na região é de 58%, ou seja, um aumento de 36% no movimento por conta do evento", informou a prefeitura. Festivais de música são eventos importantes para a sociedade por proporcionar atividades aos seus participantes que fogem da sua rotina. • Em 1994, o headliner (principal atração) do festival seria nada menos do que a banda Nirvana, uma das maiores bandas de rock da história, mas infelizmente não aconteceu. Na época, a oferta para a banda participar do festival era de 6 milhões de dólares.

Mas, dias antes do vocalista Kurt Cobain cometer suicídio, a banda recusou a proposta. • A palavra “Lollapalooza” significa impressionante, algo incrível. O cantor Perry Farrell ouviu essa expressão no desenho dos três patetas. O festival aproveitou este momento e se firmou como um evento de contracultura - embora dos altos preços de ingressos. Nos anos seguintes a 1991, nomes como Red Hot Chili Peppers, Pearl Jam, Alice in Chains, Rage Against the Machine e Ice Cube estariam entre os headliners do festival. • Headliner do Lolla Brasil de 2017, o Metallica se viu na mesma situação em 1996, quando foi anunciado como principal nome do festival nos EUA para a revolta de um público que achava que o evento, com uma pegada alternativa, não tinha a ver com a banda de thrash metal.

Neste ano, Farrell se afastou da organização do Lollapalooza. • A edição de 2015 do Lollapalooza Brasil foi marcada pela diversidade de estilos musicais. Após um estudo de todo carbono utilizado durante o festival, a organização compra créditos de carbono na forma de projetos ambientais. Esses projetos não emitem gases na natureza ou capturam os que já foram lançados na atmosfera que contribuem para o efeito estufa. • Como o criador do festival, Perry Farrell, gosta de dizer: o Lolla vai muito além de um festival, “é um estilo de vida alternativo”. Isso é facilmente perceptível, já que além das estruturas de palco, durante o festival são montadas áreas de descanso, brinquedos radicais, food truck, espaço para tattoo e muito mais. • A edição de 2013, que ainda acontecia no Jockey, foi um sucesso.

com/2015/08/05/lollapalooza-a-historia-de-um-festival-em-movimento/>. Acesso em: 08 de mai. JANES ADDICTION. Lollapalooza. Disponível em < https://janesaddiction. Canal do Youtube: 11/04/2011. Disponível em <https://www. youtube. com/watch?v=uYz1l2m1HxE>. Acesso em: 08 de mai.

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