Nova Albanese SA

DESENVOLVIMENTO 5 2. PASSO 1 5 2. PASSO 2 6 2. PASSO 3 7 2. PASSO 4 9 2. A melhoria na segurança aumenta a produtividade e reduz cursos, uma vez que ameniza o absenteísmo e interrupções de processo (QUELHAS; LIMA, 2006). As usinas do setor sucroalcooleiro possuem processos produtivos por meio de aparelhos pesados e outros fatores que colocam a vida do trabalhador em risco. Os riscos podem ser classificados, neste contexto, das seguintes formas: • Físicos: Ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações, entre outros. • Químicos: Compostos ou produtos que possam penetrar nas vias respiratórias. • Biológicos: Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, vírus, entre outros. Tempo Médio (TM): É a média dos tempos coletados. TM= 2,07 minutos (2 minutos e 4 segundos) Tempo Normal (TN): É aquele requerido para um operador completar a sua operação operando a velocidade normal.

TN=TR x Ritmo TN=2,07 x 0,9 = 1,86 minutos (1 minuto e 51 segundos) OBS: Para o FR (Fator de Ritmo) utilizar o valor de 90% (0,9) Fator de tolerância (FT): FT = 1-0,9 FT = 0,1 (10%) OBS: Para a tolerância total, considerar o tempo de 144 minutos, 10% Tempo Padrão (TP): TP=TN/(1-T) TP = 1,86 / (1-0,1) TP = 2,07 Neste caso o ritmo é de 100%, uma vez que o tempo médio é igual ao tempo padrão. b) É necessário analisar a carga de trabalho devido ao contexto ergonômico. Existem determinantes que influenciam diretamente a forma com que um trabalhador é afetado pela carga de trabalho mal gerida. unidades • Estoque Final (10% em relação às vendas do período). Foi informado que “espera aumentar em 5% o volume de vendas (unidades) para os próximos anos”. Logo, se o volume de vendas é de 250.

unidades no primeiro ano, para os anos consecutivos a base de cálculo será a mesma resultando no seguinte racional para o ano 2 e ano 3: 250. Tabela 2 – Projeções das quantidades a serem vendidas Período Ano 1 Ano 2 Ano 3 Quantidade (unidades) 250. Despesas Fixas R$ 17. R$ 17. R$ 17. Lucro R$ 490. R$ 569. Isto é feito com a retirada de uma pequena amostra do carregamento através de sondas que podem ser obliquas ou horizontais. A amostra da cana é direcionada à um laboratório que diagnosticará o índice de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis), ou seja, a quantidade de açúcar efetiva que aquela cana possui. Depois de pesada, a cana poderá ter dois destinos distintos: ou será encaminhada diretamente para a mesa alimentadora da usina onde, se colhida manualmente poderá ser lavada ou ventilada para a remoção das impurezas, ou, no caso da cana colhida mecanicamente, ela segue direto para a moenda ou difusor.

Algumas usinas trabalham com pátios de recepção de cana e estocagem, onde a cana é depositada ou fica aguardando nos próprios caminhões até ser encaminhada à mesa alimentadora. Os passos seguintes consistem em preparar a cana para a extração do caldo aumentando assim sua densidade e capacidade de moagem. Outra forma de extração do caldo é o difusor de cana onde a extração ocorre por meio da ruptura das células no preparo da cana onde se encontra a sacarose e a lavagem destas com água ou caldo da própria cana. Neste processo, os índices de extração podem chegar a até 98%. Após a extração do caldo, o processo se divide em três diferentes estágios. De um lado, o bagaço que sobra é dirigido para uma esteira, ou direcionado diretamente para as caldeiras onde será queimado e seu vapor transformado em energia, em um processo conhecido por cogeração de energia ou bioeletricidade.

As usinas brasileiras são autossuficientes em energia no período da safra e ainda exportam um excedente para as redes de distribuição vendendo assim créditos de carbono em conformidade com o protocolo de Kioto. As impurezas sedimentadas constituem o lodo, que normalmente é retirado do decantador pelo fundo e enviado ao setor de filtração para que o açúcar ainda existente neste lodo possa ser retirado. Na sequência, o caldo passa por evaporadores para ser depois cozido, cristalizado, centrifugado e secado. Depois deste processo, o açúcar, que pode então ser refinado ou ganhar outras formas e especificações é ensacado, pesado e armazenado até ser transportado para o mercado consumidor. Já no caso do etanol, após passar pelo tratamento primário de peneiramento, o caldo é submetido a um tratamento mais complexo que implica na adição de cal, aquecimento e posterior decantação, ou seja, um tratamento semelhante àquele utilizado na fabricação do açúcar.

Livre de impurezas e devidamente esterilizado o caldo está pronto para ser encaminhado para a fermentação onde os açúcares são transformados em álcool. Depois de pronto, o álcool produzido é armazenado em tanques de grande volume situados nos parques industriais para serem embarcados e enviados aos seus respectivos pontos de vendas. Quanto ao álcool 70%, este diz respeito ao álcool etílico hidratado 70º INPM, contendo álcool etílico e água deionizada. Sendo então uma solução aquosa de álcool, ele passa por uma rigorosa avaliação segundo a fração em volume ou fração em massa para garantir as quantidades exatas de componentes para que se garanta a sua eficiência desinfetante e antimicrobiana. Sendo este o processo produtivo da empresa desde a entrada por meio do fornecedor de mercadorias até o cliente.

b) Tabela 4 - Metodologia sistemática MAMP – Método de Análise e Melhoria de Processos Fluxo Etapa Objetivo 1 Identificação do problema/Oportunidade de melhoria Criação do setor de inovação 2 Observação Este setor será criado a fim de que profissionais experientes no mercado de açúcar e etanol possam realizar experimentos em áreas produtivas e de suporte, buscando novas tecnologias, processos e tendências de mercado 3 Análise O setor de inovação possibilitará a implementação das melhores práticas de mercado, bem como novas oportunidades 4 Plano de ação 1- Criação do centro de custo do setor de inovação 2- Contratação de 2 profissionais experientes no mercado de sucroalcooleiro 3- Definição de orçamento para a área 4- Contratação de estagiários para auxiliar nas demandas 5 Ação As ações listadas nos planos de ação devem ter data definida e responsável por sua execução.

CONCLUSÃO No decorrer do trabalho foi possível verificar que a Nova Albanese é uma empresa séria e que zela pela melhoria contínua dos processos, bem como pela qualidade de vida de seus colaboradores. Em um primeiro momento discutiu-se os riscos que podem acometer trabalhadores durante a jornada de trabalho, e as normas que regulam o setor no qual a empresa atua. Na sequência verificou-se o tempo médio, normal, fator de ritmo, e tolerância padrão de produção. Posteriormente, tratou-se a carga de trabalho da empresa visando a ergonomia laboral. Para verificar o desempenho financeiro e de estoque calculou-se as projeções de venda e preço, estruturando-se o orçamento de vendas e produção. Porto Alegre: SAGAH, 2018. KLIPPEL, A. F. ROCHA, H. M.

Rio de Janeiro: LTC, 2017. OLIVEIRA, O. de. Gestão da qualidade, higiene e segurança na empresa. São Paulo: Cengage, 2016. ed. São Paulo: Atlas, 2017. SOEIRO, Marcus Vinícius de Abreu; OLIVIO, Amauri; LUCATO, André Vicente Ricco. Gestão da manutenção. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.