REFLEXÃO E ANÁLISE CRÍTICA DOS MATERIAIS DE APOIO: CONCEITO, AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

E essa aprendizagem pode variar entre uma aprendizagem mecânica e a aprendizagem significativa, dependendo do tipo de relação existente entre as ideias na estrutura cognitiva do indivíduo e as novas que se busca internalizar. Compreende a mente humana como uma estrutura extremamente organizada e hierarquizada, onde as ideias mais específicas são relacionadas a conceitos mais gerais. O que nos leva a considerar que uma estrutura com conceitos gerais mal definidos levaria o sujeito à dificuldade na aprendizagem. Seguindo essa linha de estudo, no atendimento psicopedagógico, a afirmação de David Ausubel confirma que o mais importante é averiguarmos o que o indivíduo já sabe, pois a partir desse ponto que nos torna possível auxiliá-lo na organização de sua estrutura cognitiva. Fica evidenciado que, no processo de aprendizagem, considerar o mundo do sujeito é fundamental, daí a valorização de um bom trabalho na fase da avaliação psicopedagógica, pois possibilitará encontrar o norte para o trabalho a ser realizado na fase de intervenção psicopedagógica.

A segunda condição é talvez mais difícil de ser satisfeita do que a primeira: o aprendiz deve querer relacionar os novos conhecimentos, de forma não-arbitrária e não literal, a seus conhecimentos prévios. É isso que significa predisposição para aprender. Resumindo, são duas as condições para aprendizagem significativa: material potencialmente significativo (que implica logicidade intrínseca ao material e disponibilidade de conhecimentos especificamente relevantes) e predisposição para aprender. Contribuições do artigo para a ampliação do seu conhecimento acerca da temática abordada e para sua formação em Psicopedagogia. No atendimento clínico, tanto em fase de avaliação como em fase de intervenção psicopedagógica, o eixo teórico e a práxis psicopedagógica estão vinculados. Nas outras formas de manifestação, pode funcionar como resistência à aprendizagem, dificultando ou inviabilizando a construção do conhecimento, além de trazer transtornos para esta relação.

O professor, por sua vez, desconhece a transferência e esta não se constitui objeto de seu trabalho. Deve ser considerado que o professor sabe que educar vai muito além de transmitir conhecimentos. Dessa forma, seria sua tarefa reconhecer a transferência no aluno para melhorar a qualidade relacional e, consequentemente, de ensino. O saber do mestre sobre a transferência, enquanto um fenômeno próprio da relação, corresponderia a contemplar a singularidade do aluno e reconhecer a forma como ele busca, por meio do professor, estar em contato com suas potencialidades, competências e dificuldades, marcado por uma afetividade inconsciente. htm. Acesso em: 5/6/2008. Ribeiro, M. P. Contribuição da psicanálise para a Educação: A transferência na relação professor/aluno.

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