Prevalência de Obesidade Infantil e Atividades Físicas em Escolares

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

Projeto de Ensino (Graduação em Educação Física) – UNIVERSIDADE _______, Cidade, 2018. RESUMO O tema escolhido para o desenvolvimento da pesquisa é “Prevalência de Obesidade infantil e atividade física em escolares” Acreditamos que estudos relacionados a obesidade infantil e atividade física merece atenção dentro das pesquisas acadêmicas, bem como pelos professores de Educação Física, uma vez que afeta a saúde dos escolares. Diante do exposto, tem-se como questões da pesquisa: O que os professores de Educação Física estão fazendo com os escolares para auxiliar no combate a obesidade infantil? O que dizem as pesquisas referente ao assunto? Quais são as causas do aumento da obesidade infantil? Qual a importância da atividade física para as crianças obesas? A pesquisa tem como objetivo geral investigar a prevalência da obesidade infantil no Brasil nos últimos anos, identificando as contribuições da prática de atividade física para os alunos obesos das séries iniciais.

A pesquisa será do tipo bibliográfica, serão utilizados como fontes de dados o Scielo, Google acadêmico, acervo de Bibliotecas Digitais, bem como os Periódicos CAPES. Para guiar este estudo, iremos nos aprofundar nos seguintes autores: Gamba e Barros Filho (1999), Guedes & Guedes, (1997;2002), Machado (2011), Amaral & Pereira (2008), Nascimento (2013), Coloca e Duarte (2015) e Abeso (2016). A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos (ABESO, 2016). Segundo a Associação Brasileira para o estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), no Brasil, a obesidade vem crescendo cada vez mais. Alguns levantamentos apontam que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade (ABESO, 2016). A obesidade está relacionada diretamente com o sedentarismo e infelizmente, está atingindo as crianças em idade escolar, necessitando de conscientização e intervenções dos pais, escola e professores, para amenizar essa situação.

Sendo assim, o projeto é oportuno, a seguir, iremos detalhar o planejamento da pesquisa que pretendemos realizar abrangendo essa temática. PROBLEMATIZAÇÃO A obesidade é considerada doença integrante do grupo de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) (PINHEIRO et al, 2004). A obesidade é uma doença, catalogada como tal no Código Internacional de Doenças (CID). O excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde, reduzindo a qualidade de vida e apresentando elevadas taxas de morbidade e mortalidade (OMS, 2004). Conforme já relatado anteriormente no Brasil a obesidade vem crescendo, entre crianças, estaria em torno de 15%, no último levantamento oficial feito pelo IBGE entre 2008/2009 (ABESO, 2016). Segundo Organização Mundial da Saúde esses índices tendem a aumentar de maneira significativa até 2025. a obesidade se caracteriza quando o indivíduo possui o IMC acima de 30 kg/m².

O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma razão simples entre o peso e a altura que é frequentemente usada para classificar a obesidade em adultos. É definida como o peso em quilogramas dividido pelo quadrado da altura em metros (kg/m2) e fornece, segundo a OMS (2004), a medida de obesidade mais útil a nível populacional. Segundo a OBESO (2016), em crianças maiores que 5 anos (nosso foco de investigação), ainda são comumente utilizadas as curvas americanas de IMC do National Center for Health Statistics (NCHS), específicas para cada sexo, que consideram como diagnóstico de sobrepeso e obesidade os percentis acima de 85 e 95, respectivamente, conforme a tabela a seguir: Corroborando com Tavares et al. Sigulem (2013) retrata que: A obesidade pode ser conceituada, de maneira simplificada, como uma condição de acúmulo anormal ou excessivo de gordura no organismo, levando a um comprometimento da saúde.

apud Tavares et al. cita os distúrbios fisiopatológicos, os distúrbios cardiovasculares (hipertensão arterial sistêmica, hipertrofia ventricular esquerda com ou sem insuficiência cardíaca, doença cérebro-vascular, trombose venosa profunda, entre outros), distúrbios endócrinos (diabetes mellitus tipo II, dislipidemia, hipotireoidismo, infertilidade e outros), distúrbios respiratórios (apneia obstrutiva do sono, síndrome da hipoventilação, doença pulmonar restritiva), dentre outros. Obesidade infantil x atividade física na escola A atividade física constitui a parte mais variável do lado do gasto energético, representando de 5% a 40% do gasto calórico total diário. A combinação de exercício físico com restrição calórica representa um meio flexível e efetivo de conseguir uma redução ponderal. O exercício melhora a mobilização e o catabolismo de gorduras, acelerando a perda de gordura corporal (POWERS E HOWLEY, 2000).

é possível visualizar o quanto é importante a preparação das aulas pelos professores de Educação Física, pois além de se preocupar em realizar exercícios físicos que façam a criança se exercitar e haver a perca de peso, isso deve acontecer de forma lúdica e prazerosa, para que chame a atenção do aluno sobre a necessidade de sempre estar em movimento, tendo ainda mais atenção com as crianças que já são obesas, que tendem a ter uma certa restrição com a prática de exercícios, devendo o profissional se utilizar de seus métodos para sempre interagir o aluno com as aulas e seus colegas, mesmo que haja uma certa resistência ou dificuldade motora. Coloca e Duarte (2015), em sua pesquisa intitulada “Obesidade infantil: etiologia e encaminhamentos uma busca na literatura”, teve como objetivo entender os fatores que influenciam o ganho de peso excessivo de crianças e adolescentes e a possibilidade de encontrar caminhos para elaboração de propostas de combate a obesidade infantil, que possam ser incluídas no espaço escolar.

Os estudos de Coloca e Duarte (2015), apontam algumas ações na escola para combate à obesidade infantil, sendo: a conscientização dos professores de Educação Física; a necessidade de ações preventivas desde as idades mais precoces, a escola deve ocupar papel de destaque tanto em relação à orientação de hábitos alimentares quanto à prática de exercícios físicos; atuação multiprofissional; participação projetos governamentais, elaboração de programas concisos e adequados aos envolvidos, dentre outros. DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA) A pesquisa será do tipo bibliográfica, serão utilizados como fontes de dados o Scielo, Google acadêmico, acervo das Bibliotecas Digitais, bem como os Periódicos CAPES. Utilizaremos como estratégias de busca os descritores: “prevalência da obesidade infantil”; “atividade física e obesidade infantil”, “sugestões de atividade física para crianças obesas” e “atividade física para o tratamento da obesidade”.

G. B. Atividade física em crianças: promovendo a saúde do adulto. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil, Recife, v. nº 1, p. Associação Brasileira para o estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Diretrizes brasileiras de obesidade, 2016 / ABESO – 4. ed. São Paulo, SP. Disponível em: <http://www. pdf. Acesso em: 10. Abr. BOUCHARD, C. Atividade física e obesidade. pdf>. Acesso em: 16. Abr. ESCRIVÃO, M. A. C. Org. Lúdico, educação e educação física. º Edição, Rio Grande do Sul: Unijuí. GAMBA, E. Métodos e técnicas de pesquisa social. ed. São Paulo: Atlas, 1999. MACHADO, Y. L. Acesso em 13. Abr. NASCIMENTO, L. A. A percepção do professor de educação física na prevenção da obesidade infantil. A.

FREITAS, T. F. S. CORSO, T. ed. São Paulo: Manole, 2000. ROBERTESON, N. VOHORA, R. Fitness vs. edu. br/sites/_biblioteca/revistas/20170411131141. pdf>. Acesso em: 18. Abr. TAVARES, B. T. NUNES, S. M; SANTOS, M. O. Acesso em: 22. Abr.

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