Análise Crítica: Cotas aos afrodescendentes - contra

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Engenharia mecânica

Documento 1

Segundo a Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, capítulo I – artigo 5 “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [. Pela Lei, todos devem ser tratados igualmente, indiferente de sua cor, nacionalidade, gênero, sexualidade ou religião. O termo “cota racial” poderia facilmente ser interpretado de forma racista, pois o termo “raça” é a distinção entre os homens e é socialmente construído de que há diferenças biológicas entre as etnias, que são os grupos definidos pela mesma origem e afinidades linguísticas e culturais. Estamos infringindo a Lei com outra Lei, não tem sentido eu falar que todos são iguais perante a Lei e depois implantar um sistema que apoia a diferença entre as raças, privilegiando uma raça sobre a outra.

Historicamente falando, o negro sofreu com a escravidão e isso tem consequências até hoje, o racismo perpetua sobre nossa sociedade, principalmente de homens sobre mulheres negras. Deixe-me simplificar para você: os nossos corpos são apenas carros, que nós operamos, dirigindo por aí, então a concessionária, que nós chamamos de sociedade, decidiu chamar minha edição de negra. eu estou aqui para te fazer uma pergunta: quem você seria se o mundo nunca tivesse lhe dado o seu rótulo? Você seria branco? Negro? Mexicano? Asiático? Nativo? Não, nós seríamos um, estaríamos juntos”. O que trouxe o racismo e a escravidão em nossa sociedade não foram necessariamente as pessoas, na verdade foram os rótulos que elas mesmas se deram, não é justo eu dizer que sou igual ao outro e ao mesmo tempo querer um privilégio ou uma brecha para mim e meu meio social, enquanto quem eu desconheço não poder ter esse mesmo tratamento, já que ele é um desconhecido só ele sabe o que vivenciou.

Eu reconheço a luta diária dos negros em tentar fazer a sociedade repensar nos seus atos, mas eu não consigo igualdade com um sistema privilegiando uma das etnias com a desculpa de estar equiparando-as. O problema das cotas é que elas só existem porque nosso sistema educacional é falho e nem todos conseguem uma escola. Atualmente, o povo não tem voz suficiente para mudar algo que vem sendo o problema de todas as discórdias: nossa educação. Uma educação de base igualitária permitirá ao indivíduo conviver nesta sociedade competitiva de forma mais justa, pois é notável que o problema socioeconômico atinge vários grupos e há uma miscigenação intensa no Brasil, não sendo estático, ou racial, o que impede muitos brasileiros de atingirem seus objetivos profissionais e pessoais.

Presumo, portanto, que a questão histórica brasileira sobre a escravidão realmente é algo que não deve ser silenciado, ou esquecido, porém não pode ser base, diante de tantas outras injustiças que ocorreram. Penso que se a educação brasileira não fosse tão falha nos tornaríamos cidadãos melhores, e com mais oportunidades, favorecer para que alguns tenham acesso a faculdade, por exemplo, não sanará ou favorecerá a grande maioria que mal conclui o Ensino Fundamental, afinal dar voz à sociedade é permitir que ela conheça sua real identidade, e tente mudá-la de forma mais abrangente. Baseando-se na frase de Martin Luther King, um negro que lutava pela igualdade “A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar.

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