O ENFRENTAMENTO DO PACIENTE DIANTE DE UMA AMPUTAÇÃO DE UM MEMBRO

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Turismo

Documento 1

RESUMO: Diante da sociedade em que estamos vivendo, os recursos tecnológicos, industriais e automobilísticos são produzidos de modo rápido, e com isso, há uma exposição dos trabalhadores a agentes causadores de danos. A amputação é compreendida como a remoção de um membro seja por motivos de traumatismo e/ou doenças, na qual, vem crescendo drasticamente, a amputação por causas traumáticas, sendo maior parte, jovens, em atividade laboral e economicamente ativo. A amputação, causada por diversos fatores, busca reparar, preservar funções e diminuir sintomas. A pessoa com amputação necessita de cuidados dos diferentes níveis de atenção à saúde na perspectiva das redes. Sendo assim, o enfermeiro tem o papel de cuidar e acompanhar, as pessoas com doenças crônicas que acarretam na amputação de membros, como a hipertensão arterial e o diabetes mellitus.

Enfermagem INTRODUÇÃO A amputação é um recurso terapêutico bem antigo, que está presenta na história e se faz presente até os dias atuais, em diversos casos. O ápice de amputações ocorreu no início das primeiras Guerras Mundiais, sendo a única solução cirúrgica para as pessoas na época. Com o fim desse evento, suponha-se que isso se torna raro, porém o que aconteceu foi uma modificação na origem do trauma (SILVA & LEÃO, 2017). Estudos que abordam o momento da amputação mencionam esta como um tratamento a partir de um trauma ocorrido, de complicações da Diabetes Mellitus (DM) e nos casos de infecção (MOXEY, et al, 2012). Com a tecnologia crescendo cada vez mais, tanto no setor automobilístico como industrial, houve uma demanda maior quanto ao número de pessoas deficientes no país, juntamente com essa evolução (SILVA & LEÃO, 2017).

entre outros. DESENVOLVIMENTO 1. A AMPUTAÇÃO: HISTÓRIA, CONCEITO E ETIOLOGIA A amputação é entendida como a retirada de um membro por traumatismo e/ou doenças, (CAROMANO et al. A de membros inferiores torna o indivíduo suscetível à discriminação. Já que as cidades em seus planos urbanos e o comércio, não são preparadas para receberem um indivíduo cadeirante, com limitações de movimento. No Brasil, estima-se que a incidência de amputações seja de 13,9 por 100000 habitantes/ano (SPICHLER et al. Na literatura mundial, há controvérsias quanto ao número de amputações, variando de 2,8 a 43,9 por 100000 habitantes/ano, sendo mais signifi cantes em pacientes patológicos vasculares (GROUP, 2000). CAUSAS QUE LEVAM A AMPUTAÇÃO As amputações são comuns no tratamento de etiologias vasculares, oncológicas ou traumáticas (BUSSMANN et al.

e visam à remoção de partes do membro necessário para a deambulação e para funções sociais básicas e, ainda que possam ser bem indicadas sob o ponto de vista médico, têm um impacto considerável na vida devido ao comprometimento da independência do paciente (VAN DER SCHANS et al. As condições que levam a amputação de membros são: a) infecção incontrolável, em geral em situação de emergência; b) dor crônica em pacientes com doença vascular sem outras possibilidades terapêuticas; c) ossos e partes moles destruídos de forma irrecuperável devido a doenças vasculares ou traumatismo; d) tumores malignos ou benignos; e) deformidades com implicações funcionais que podem melhorar com o uso de próteses; f) deformidades estéticas que podem ser minimizadas com a prótese (MARSHALL & STANSBY, 2007).

Apenas no período de guerras havia registros mais precisos dos hospitais militares. Krupski e Nehler (2003) referem que com o aumento da perspectiva de vida, a população tem desenvolvido mais doenças arteriais e a diabetes mellitus, sendo estas doenças as maiores causadoras de amputação de membros na vida de pessoas civis atualmente. Corroborando com estas informações, Nunes et al. referem que a população diabética tem 15 vezes mais chances de serem submetidos à amputação comparativamente com as pessoas que não possuem a doença. A amputação pode ocorrer em diferentes níveis, como por exemplo: dedos, acima ou abaixo do joelho, nível da perna. Segundo Russek (1980), as lesões nervosas acometem um número menor de pacientes comparado com as três causas anteriores.

Um membro com lesão nervosa importante, sobre o qual o paciente tem pouco ou nenhum controle, desenvolve frequentemente fenômenos de fricção e pressão. A amputação do membro está indicada quando deixou de ser possível o controle médico de úlceras e infecções, e o membro passou a constituir uma ameaça para a função e a vida do paciente. As más formações congênitas como causa de amputações são procedimento profilático na infância, dependendo da natureza e da extensão da deformidade. Além dessas, as lesões térmicas também podem ser possíveis de amputações tanto por queimaduras, como pelo frio, que geralmente leva à amputação devido à insuficiência vascular. Para Boa Saúde (2006), torna-se fundamental a integração da equipe multidisciplinar no tratamento de amputados para identificar em tempo, qualquer sinal que possa comprometer o resultado do processo de reabilitação.

O profissional de saúde pode transmitir apoio e incentivo, para que a reabilitação do paciente amputado e sua inserção na família e comunidade tenham sucesso. Sempre procurando valorizar aspectos motivacionais oriundos da cultura, dos hábitos, dos costumes e dos conhecimentos do seu cotidiano, quando há essa interação entre profissional-paciente o processo de reabilitação se torna muito mais satisfatório. Um dos desafios para os serviços de saúde é a adoção de medidas para a satisfação dos clientes. Para a enfermagem, o desafio é investir em seus recursos humanos, utilizando-se da Educação Continuada como ferramenta para promover o desenvolvimento das pessoas e assegurar a qualidade do atendimento ao cliente (BORK, 2004). A Enfermagem de Reabilitação desempenha relevante papel neste contexto auxiliando as pessoas com amputação no desenvolvimento de habilidades e capacidades funcionais, na recuperação e no desenvolvimento da autonomia, na reintegração familiar e social, e sempre mantendo o contexto socio familiar.

Este profissional alcança o sucesso na sua atuação ao envolver as pessoas no seu programa terapêutico e é a partir deste envolvimento ou participação, que conduzirá a uma maior satisfação, bem com uma maior autonomia aquele indivíduo (ALVES, 2014). A enfermagem de reabilitação une duplamente a questão da autonomia do sujeito cuidado, no momento em que esta é essência da própria finalidade do trabalho de enfermagem e na interface da reabilitação, na qual, nada se consegue sem que o sujeito enfermo queira, de fato, alcançar. O enfermeiro, ao cuidar em reabilitação é um companheiro de jornada do sujeito com limitações, e, juntos estabelecem metas a serem alcançadas conjuntamente na construção da autonomia do sujeito. Cada um com papéis diferentes, mas ambos essenciais no processo.

A pesquisa afirma que é muito importante o profissional enfermeiro acompanhar o pré e pós operatório embora alguns dos amputados relataram não ter tido esse apoio. O enfermeiro como instrumento do cuidado e também como comunicador poderá desempenhar um papel relevante no processo de prevenção e de reabilitação. O enfermeiro acompanhado da equipe multiprofissional, mostra-se indispensável, na reabilitação de usuários/paciente e principalmente para com os amputados. O papel da enfermagem na reabilitação, durante a atenção primária, está voltada a ações de prevenção com doentes crônicos, intervenções humanizadas, para dar conforto e melhor enfrentamento caso ocorra a amputação. A enfermagem precisa sempre estar se capacitando para lidar com situações que causam um misto de sentimentos a vítima e ao próprio profissional e que muitas vezes são demasiadamente complexas.

com. br>. Acesso em: 01 set. BORK, A. M. html> Acesso em: 01 set. BRASIL. Diretrizes de atenção à pessoa amputada. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. A. et al. Incidência de amputação de membro inferior, unilateral: análise de prontuários. Revista de Terapia Ocupacional – USP, Universidade de São Paulo, vol. nº ½, p. Internet], vol. DUTHIE R. B. BENTLEY G. Amputations and prosthetics. Amputações de extremidades inferiores por diabetes mellitus: estudo de caso-controle.  Revista de Saúde Pública, vol. nº3, p.   HENDERSON, Vírginia. Princípios básicos sobre cuidados de enfermagem. M. Doherty (Orgs.  Current: surgical diagnosis & treatment (pp. New York: Lange Medical Books, 2003.    LUCCIA, N. Disponível: <http://www. lava. med. br/livro> Acesso: 11 set. MARSHALL, C. Fatores predisponentes para amputação de membro inferior em pacientes diabéticos internados com pés ulcerados no estado de Sergipe.

 Jornal Vascular Brasileiro, vol. nº 2, p. PATRICIO, Z. M. Terapêutica por exercício. ed. São Paulo: Manole; p. SCHOELLER, S. D. nº 2, p. SCHOELLER, S. D. et al. Pesquisa em enfermagem de reabilitação: apontamentos da realidade brasileira: Investigação em Enfermagem de Reabilitação: um novo conhecimento para guiar a prática de cuidados.

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