INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Os objetivos específicos são: fazer uma contextualização do tema como meio de se entender melhor o TDAH; apresentar a função do psicopedagogo em otimizar o relacionamento entre o professor e o aluno com transtornos de TDAH. O presente trabalho será desenvolvido na perspectiva da pesquisa bibliográfica com busca eletrônica em periódicos indexados nas bases de dados bibliográficas SCIELO, LILACS e PEPSIC. Palavras-chave: Psicopedagogia. Educação Especial. Inclusão escolar. Educação Especial. Inclusão escolar. Os critérios de inclusão utilizados serão: artigos que respondessem à questão de metodologia de projeto, e os critérios de exclusão foram: editoriais, artigos de revisão da literatura e artigos que não respondessem à questão de outras metodologias proposto por este estudo.

A pesquisa pode ser classificada sob três aspectos: quanto aos objetivos, quanto à abordagem do problema e quanto aos procedimentos. No tocante aos seus objetivos, a pesquisa que gerou este texto, caracterizou-se como sendo de natureza exploratória e descritiva. Evidentemente, não se pode resumir um transtorno como TDAH a poucos sintomas isoladamente. O diagnóstico é dimensional, significando assim que sintomas com desatenção, hiperatividade e impulsividade poderão ocorrer em qualquer indivíduo, mas que a partir de determinado conjunto de sintomas e dos prejuízos desencadeados por eles, que a pessoa passa a ser diagnosticada como possuindo esse transtorno (FONSECA, 2014). Os pacientes devem inicialmente ser atendidos por profissional habilitado e capacitado, em atenção primária, entendendo que uma avaliação criteriosa e objetiva poderá nortear um encaminhamento correto e precoce, e proporcionar um apoio importante para este indivíduo (REINHARDTA; REINHARDTB, 2012).

Esse transtorno atinge cerca de 3 a 7% de crianças em idade escolar, sendo mais percebido em meninos do que em meninas, numa proporção de 2/1. Nos meninos os principais sintomas são a impulsividade e a hiperatividade, e nas meninas a desatenção, o que pode trazer danos para a vida da criança, inclusive consequências para a vida adulta como vários estudos mostram que mais de 50% de crianças com TDAH continuam com os sintomas na vida adulta, tendo sérios problemas, interferindo no processo de aprendizagem e na construção dos relacionamentos interpessoais futuros (MACHADO; CESAR, 2018). A dificuldade de prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em atividades escolares e de trabalho; dificuldade para manter a atenção em tarefas e atividades lúdicas; parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra; não seguir instruções e não terminar tarefas escolares, domésticas, ou deveres profissionais; dificuldade em organizar tarefas e atividades; evitar, ou relutar, em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante; perder coisas necessárias para tarefas ou atividades; e ser facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa e apresentar esquecimentos em atividades diárias.

SANTOS, 2014). É um transtorno de origem genética, mas que pode se manifestar em qualquer fase da vida, assim como a dislexia, muitas vezes a criança é vista como desobediente devido seu comportamento em função do transtorno. Assim pode-se perceber que o TDAH, está ligada a dificuldade do aluno de concentrar no que a pessoa está explicando, tratando-se, pois, de dois problemas diferentes. FUNÇÃO DO PSICOPEDAGOGO NO PROCESSO DE INCLUSÃO DO ALUNO COM TDAH O surgimento da Psicopedagogia se deu com a necessidade que o profissional da educação começou a ter de tentar entender alguns problemas de aprendizagens e sua interferência no processo de desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo. A ideia da inclusão e algo magnífico, de extrema importância e de grande avanço, não só para os alunos com TDAH, mas sim para toda a sociedade e uma quebra de paradigma sobre o conceito errôneo que todos por muitos anos tiverem para com as pessoas que detém algum tipo de dificuldade física ou mental, mas aparentemente é algo que não funciona perfeitamente quando aplicado em prática (ALMEIDA, 2013).

Partindo dessa premissa as coisas em sala de aula são bem diferentes, por que os alunos muitas vezes, estão lá somente para ocupar mais uma carteira, para cumprir com uma cota uma média exigida, mas a pergunta que fica e se estão realmente aprendendo como deveriam, se a inclusão com os outros colegas estão sendo realmente efetivada (AZENHA, 2016). Apesar da formação dos professores continuarem focadas na hegemonia, no igual, deve se pensar numa mudança urgente para o bem de todos em sala de aula indiferente de se ter algum tipo de deficiência tratamos com o diferente todos os dias e todos os momentos, ninguém de forma alguma aprende de forma igual, o papel do professor não e somente transferir o conhecimento de forma padronizada para seus alunos, mas sim de procurar meios para que os mesmos terminem os estudos com um conhecimento a mais e com vontade de segui aprendendo (BALBI, et al, 2018).

Diante dessas novidades, a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor, nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos pelos quais formas e instrui os alunos. MANTOAN, 2015). Incialmente, voltaremos nossa discussão para a psicanálise dentro da perspectiva sociointeracionista para, em seguida, expor a compreensão de Vygotsky sobre quem é o outro na dinâmica da interação social e, por fim, concluir destacando a posição e a relevância do educador dentro dessa problemática. Sem a devida atenção o educador corre o risco de ignorar a sua própria importância para o desenvolvimento linguístico do seu educando. Na posição de outro, é preciso que ele compreenda o quanto as suas ações, por menos intencionais que sejam, influenciam direta ou indiretamente no desempenho discursivo da criança.

Diante disso, a prática do educador deve ser marcada por momentos e espaços em que o diálogo é fomentado entre o educador e a criança, entre o educador e o grupo de crianças e entre as próprias crianças, para que cada uma seja escutada e para que as suas contribuições para o grupo sejam valorizadas. Deste modo, as crianças ao verem que as suas contribuições são importantes vão sentir-se motivadas para interagir, o que as leva, consequentemente, a terem desejo e prazer em comunicar, fatores essenciais para o desenvolvimento da psique. Esse reconhecimento é de extrema importância para nortear a prática do profissional, e principalmente, ainda mais relevante, para as crianças que passam por ele. REFERÊNCIAS ABRÃO, J.

L. F. As influências da Psicanálise na Educação Brasileira no início do século XX. Dissertação (Mestrado em Teoria Psicanalítica) - Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. p. AZENHA, C. A constituição da subjetividade e a aquisição da língua escrita: reflexões psicanalíticas sobre o declínio da função paterna e a alfabetização de crianças. Estilos da Clínica, São Paulo, 5, jun. P. Compreendendo a vivência de ser mãe de uma criança com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Revista da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras, São Paulo, v. n. p. LUIZÃO, A. M. SCICCHITANO, R. M. J. Inclusão Escolar o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015.

NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes e LEAL, Daniela. Teorias da aprendizagem – um encontro entre os pensamentos filosóficos, pedagógicos e psicológico. Editora Intersaberes. º Edição. M. F. ASSIS, S. G. Ambiente familiar e déficit de atenção e hiperatividade. Transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade: uma análise histórica e social. Revista Brasileira de Linguística Aplicada. SILVA, A. B. B.

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