Depressão

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

Tem despertado consideráveis controvérsias ao longo das décadas passadas, sendo que algumas investigações a consideraram como um transtorno do humor e outras como um transtorno de personalidade. Classificada atualmente entre os transtornos de humor ou distúrbio mental, a depressão é hoje tratável e precisa receber maior atenção em virtude de sua morbidade. Este trabalho revisa os principais aspectos da depressão, suas características, tipos, sintomas e tratamentos. Ao final, concluímos que novos estudos são necessários para uma melhor compreensão dos vários tipos de depressão, da mais leve ao transtorno depressivo maior e às depressões crônicas, e para uma aprofundamento da terapêutica a ser utilizada em seu tratamento. PALAVRAS-CHAVE: depressão, distúrbio mental, transtorno do humor, morbidade.

  A depressão, diferente do que muitos pensam, é uma doença  que atinge diversas áreas químicas do cérebro. Os neurotransmissores são em grande parte atingidos nas pessoas que desenvolvem essa doença. Os termos  transtorno,  distúrbio  e  doença  combinam-se aos termos mental, psíquico e psiquiátrico para descrever qualquer anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psicológica e/ou mental. Os transtornos mentais são um campo de investigação interdisciplinar que envolve áreas como a psicologia, a psiquiatria e a neurologia. As classificações diagnósticas mais utilizadas como referências no serviço de saúde e na pesquisa hoje em dia são o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais - DSM IV, DSM V e a Classificação Internacional de Doenças - CID-10, que usaremos em nosso trabalho.

   Essa doença é a segunda maior causa de anos de vida com incapacidade, ficando atrás apenas da dor nas costas.  Os sintomas aparecem geralmente entre os 20 e os 40 anos de idade. A depressão é duas vezes mais comum entre mulheres do que entre homens.  As pessoas afetadas podem ser alvo de estigma social. Em algum momento da vida, cerca de 15% da população mundial já sofreu de depressão. Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2020, a depressão nervosa passará a ser a segunda causa de mortes mundiais por doença, após 6 doenças cardíacas.  Pessoas deprimidas têm frequentemente pensamentos mórbidos e a taxa de suicídio entre depressivos é 30 vezes maior do que a média da população em geral. A depressão é considerada em várias partes do mundo como uma das doenças  com mais alta taxa de mortalidade.

O risco de desenvolver depressão, ao longo da vida, estima-se que seja de 10% para os homens e de 20% para as mulheres.  É mais frequente em países frios. Sintomas psicóticos Os delírios depressivos incluem um sentimento excessivo e angustiante de culpa, de punição merecida, delírios de ruína (incluindo a sensação de estar apodrecendo, desintegrando ou sendo esmagado) e delírios niilistas (que 8 podem configurar a síndrome de Cotard, quando incluem negação de órgãos e negação da morte). Por exemplo, as alucinações do humor depressivo podem ser de pessoas, espíritos ou vozes que condenam o paciente, ameaças de demônios ou choro de defuntos. É raro quando não são congruentes com a depressão e, nesse caso, podem indicar a presença de um transtorno psicótico.

Tipos de Depressão Segundo a versão atual de classificação internacional de doenças[1] a depressão pode ser classificada como: • F32 - Episódio depressivo (caso seja o primeiro episódio) ◦ 32. Episódio depressivo leve: Dois ou três sintomas sem grave prejuízo nas atividades diárias; ◦ 32. A trajetória profissional é concluída e chega a aposentadoria, percebe-se um afastamento gradual dos que antes viviam mais próximos, fica cada vez mais nítida a noção de que a vida é finita – morrem parentes e amigos, surgem doenças, o corpo não funciona como antes. Envelhecer, como o dia a dia insiste em comprovar, é conviver com perdas, que são gatilhos para esse mal muito frequente na terceira idade: a depressão. Quem já teve depressão corre mais risco de ter novamente.

Se ela não resolveu os fatores que a levaram a isso, daqui a pouco, vai refazer o quadro frente a outra situação. Não deve ser só um tratamento químico: ”vou ao psiquiatra e ele me dá um remédio”. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 13% dos adolescentes sofrem com depressão. Com isso, toda a rotina é interrompida, pois o depressivo não consegue conduzir sua vida de maneira normal. Quando não tratada, a depressão se torna cada vez mais grave e mais intensa, levando a diversos casos de suicídio. Esta é uma das maiores causas de morte entre jovens. O suicídio é a consequência mais grave da doença, mas não é a única, pois ela afeta múltiplas funções e causa danos psicossociais significativos.

O psicólogo consegue ajudar no ganho de autoconhecimento e ensinando a lidar com as situações de pressão. Uma opção interessante é a terapia em grupo, onde eles podem compartilhar suas ideias e sentimentos com outros adolescentes e perceber que não são os únicos a se sentirem assim. Outra opção é a terapia em família, envolvendo pais e irmãos no tratamento para que todos saibam qual é a melhor maneira de agir. Distimia A distimia é a depressão crônica leve e caracteriza-se por vários sintomas também presentes na depressão maior. Porém, eles são menos intensos e duram muito mais tempo — pelo menos 2 anos. Após o final do período de distimia, o paciente começa a relatar a retomada do gosto pelas atividades que antes considerava chatas ou entediantes.

Nessa nova fase é comum lamentar o tempo perdido e todos os transtornos que a doença causou em sua vida social e/ou profissional. Uma sensação de vazio interior é descrita por muitos pacientes, o que leva o tratamento a abordar agora essa nova condição do indivíduo. Deve-se ressaltar porém, que a distimia, por ser crônica, não possui uma cura definida. Numa alta porcentagem de casos, o paciente distímico volta a ter recaídas depressivas e seus sintomas distímicos também reaparecem. Também é comum que os pais tenham sintomas de depressão em 25,5% dos casos.   A depressão pós-parto não é “frescura” ou fraqueza. Mulheres que desenvolvem depressão pós-parto possuem maior risco de desenvolver depressão em um outro momento da vida.

Se não for tratada, a depressão pode durar vários meses.  Para quem tem depressão pós-parto, o tratamento imediato pode ajudar a gerenciar os sintomas e aproveitar o bebê. O tratamento completo deve incluir terapia, antidepressivos e/ou tratamento de reposição hormonal. Pode ser tratada com inibidor seletivo de recaptação de serotonina, porém como a maioria dos antidepressivos passam para o leite materno é necessário o uso de substitutos adequados. Logo a psicoterapia é o tratamento mais recomendado. Distúrbio afetivo sazonal (DAS) Este distúrbio caracteriza-se por episódios anuais de depressão durante o outono ou o inverno, que podem desaparecer na primavera ou no verão, quando então tendem a apresentar uma fase maníaca. Este distúrbio tem como principal fator a falta de sol, sendo bem comum nos países onde a luz solar dura poucas horas.

Cerca de 7 a cada 10 mulheres brasileiras sofrem com os sintomas da TPM, tendo o seu pico de incidência entre os 25 e 35 anos de idade. Há fatores que podem influenciar o grau da TPM, o que varia de mulher para mulher. das mulheres em idade fértil sofrem de depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruação. O diagnóstico é baseado na presença de pelo menos 5 dos sintomas descritos no tópico depressão maior na maioria dos ciclos menstruais, havendo uma piora dos sintomas cerca de uma semana antes da chegada do fluxo menstrual e melhorando logo após a passagem da menstruação. Os sintomas mais sentidos pelas mulheres são cansaço (92%); ansiedade (89%); alteração de humor (81%) e depressão (80%). São encontrados no pesar os mesmos sintomas da depressão: • Perda de vontade para realizar as atividades diárias; • Alterações de humor; • Alteração no sono; • Alterações no apetite; • Luto constante; • Ideia fixa em relação a perda; • Introspecção (sentimento de inferioridade, "recolher-se ao seu próprio mundo" e etc.

Causas da Depressão São inúmeras e controversas as causas da depressão. Acredita-se que 17 a genética, alimentação, stress, estilo de vida, rejeição, problemas na escola e outros fatores estão relacionados com o surgimento ou agravamento da doença. A depressão é associada a um desequilíbrio em certas  substâncias químicas  no  cérebro  e os principais medicamentos  antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, especialmente a serotonina. Fatores psicossociais Individuos que já experimentaram períodos de depressão relatam um acontecimento estressante como o fator precipitante da doença. Esse é um fator comum em que jovens e adultos são mais afetados. Outros fatores psicossociais causadores de depressão são os problemas relacionados à convivência e relacionamento no ambiente de trabalho também têm fundamental importância para o desenvolvimento da doença em questão.

Um dos fatores correlacionados com a depressão para o behaviorismo,  é o desamparo aprendido, que é a diminuição de comportamentos saudáveis resultante de várias punições que aconteciam não importando o que o indivíduo fizesse (punições não contingentes). Fatores Biológicos Relacionam-se à susceptibilidade para depressão, alterações nos níveis de neurotransmissores, principalmente a serotonina acetilcolina, dopamina, adrenalina e noradrenalina. Alguns hormônios também podem ter um papel importante, ainda que isto não esteja muito claro e esteja em estudo. Outros fatores Medicamentos: anti-histamínicos,  analgésicos,  antiparkinsonianos benzodiazepínicos,  betabloqueadores,  corticosteroides,  podem causar depressão, assim como a retirada de qualquer medicação utilizada a longo prazo. Vários estudos científicos  têm encontrado correlações estatísticas entre alguns defensivos agrícolas e depressão.

Alguns tipos de drogas podem levar a depressão crônica ou a não crônica. A benzoilmetilecgonina (Cocaína) e o Erythroxylon Coca (Extrato de Coca ou Pasta Base de Coca) são as principais que podem levar a depressão crônica, capazes de alterar completamente o sistema nervoso em menos de 15 segundos após o uso. Já a depressão não crônica, vem geralmente da genética ou causada por distúrbios perante a vida.  Entre os tipos de aconselhamento psiquiátrico estão a terapia cognitivo-comportamental e a terapia interpessoal.  Se outras medidas não se revelarem eficazes, pode ser realizada a terapia eletroconvulsiva.  Em casos em que a pessoa é um risco para si própria, pode ser considerado o internamento hospitalar involuntário.

A eletroconvulsoterapia (ECT) é utilizada para indivíduos com depressão grave e que não tiveram resposta satisfatória ao tratamento medicamentoso. A Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva (EMTr) pode ser uma alternativa para os pacientes resistentes aos medicamentos. Sonolência; 2. Prisão de ventre; 3. Problemas urinários; 4. Tontura; 5. Boca seca.  Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM-IV-TR 4th ed. S. l. American Psychiatric Publishing.  ISBN 978-0-89042-024-9 • American Psychiatric Association (2013). • Benjamin J. Sadock; Virginia A. Sadock; Pedro Ruiz (2016).  Compêndio de Psiquiatria, 11ed: Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Artmed Editora. Daytona Beach, Florida. • Brotto, Thaiana F. Depressão em adolescentes: como resolver? Artigo • Carvalho VFC, Fernandes MED. Depressão no idoso.  In: Papalo Netto M. Tradução: Renata Bagnolesi 25 • John M. Grohol, Psy.

D. de maio de 2013).  «DSM-5 Changes: Depression & Depressive Disorders». A. eds.  Psychiatric disorders in America: The Epidemiologic Catchment Area Study. New York: Free Press. • Scalco ZM, Scalco ZA, Miguel EC. Busnello, E. A. D. A gravidez como condição de saúde mental e de doença psiquiátrica. Revista Científica Maternidade, Infância e Ginecologia, 17(1), 38-47. AMGH Editora. p.  ISBN 978-85-8055-487-8 26.

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