TREINAMENTO FUNCIONAL PARA IDOSOS E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Palavras-chave: Treinamento funcional, idoso, qualidade de vida. INTRODUÇÃO Com o aumento da população idosa no Brasil atingindo idades cada vez mais altas, cresce a necessidade de manter essa população ativa fisicamente, mantendo a eficiência nas atividades de vida diárias e a integridade da capacidade física funcional. Assim, cresce o envelhecimento populacional que se acentua a cada ano, o nosso país vem alargando o topo da pirâmide etária, podendo ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais. Com o aumento de indivíduos nesta faixa etária, a uma proporção de gastos públicos na área da saúde, pois esta população é mais sujeita a enfermidades, e a falta de políticas faz com que o idoso busque esta prevenção em academias, clubes e personal trainers, em que o profissional de educação física deve buscar métodos de treinamento mais eficientes e motivadores para a população idosa.

As doenças e os fatores degenerativos fisiológicos são pontos negativos na qualidade de vida do idoso, as consequências funcionais ocasionam maior vulnerabilidade e dependência na velhice. Devido a problemas de saúde e o declínio fisiológico que se desenvolve progressivamente no individuo idoso, que particularmente se deve ao estilo de vida ao longo dos anos, com histórico de alimentação irregular e sedentarismo a pessoa idosa acaba que estreitando sua relação de saúde-doença. A nutrição e o exercício físico têm enorme relevância ao longo da vida, especificamente quando se trata de enfermidades que estão relacionadas ao aumento da idade. Essa relação entre o envelhecimento, exercício físico e saúde vem sendo discutido e analisado cientificamente com mais frequência, como também, na atualidade os profissionais de saúde que são de grande importância para o sucesso do desempenho do idoso em busca da manutenção de sua autonomia.

CORPO DO TRABALHO 3. VARIÁVEIS FISIOLOGICAS No instante que vamos envelhecendo, o nosso desempenho máximo diminui aproximadamente 1% a 2% ao ano, com o declínio da tonicidade e força muscular, estudos mostram que esse processo se inicia em torno dos 20 a 35 anos, causando também uma diminuição da resistência muscular e cardiovascular, como por exemplo, o Vo2 máx. A perda de tecido ósseo ocorre de maneira diferente no homem e na mulher. Na mulher não há perda óssea significante antes da menopausa, porém após este fenômeno, o processo é mais intenso do que nos homens. Isto se observa ao se analisar a densidade óssea, tanto no tecido compacto como no esponjoso. Se esse processo de perda de massa óssea for excessivo, pode ser patológico e se constituir um dos principais problemas do envelhecimento, a osteopenia e a osteoporose, em que as pessoas com mais de 60 anos as alterações podem chegar entre 30 e 50%.

Nas suturas do crânio, os ossos são unidos por tecido fibroso e com o envelhecimento esse tecido sofre substituição por osso, este processo se inicia por volta dos 30 anos, e o crânio, tende a apresentar um menor número de ossos o que diminui a sua resistência a fraturas, e com relação aos discos intervertebrais, são constituídos por um núcleo pulposo e um anel fibroso. ” (MOTA, FIGUEIREDO e DUARTE, 2004, p. Essa teoria do desequilíbrio gradual define que o envelhecimento resulta em modificações degenerativas, onde vários neurotransmissores podem sofrer consequências na transmissão sináptica, e no fator imunológico, deixando o idoso mais vulnerável a doenças. Isso mostra uma decadência nas funções neurais e endócrinas, através de genes específicos na influência de fatores aleatórios, como também, poderia estar associada a uma redução ou aumento do envelhecimento biológico.

Dessa forma, os a função cognitiva também sofre alterações com o envelhecimento, acometida da perda neuronal e o declínio da atenção, aprendizagem, a memória curta e de longo prazo. Com base dessa visão sistêmica, podemos perceber que o processo do envelhecimento não acontece isoladamente, mas sim simultaneamente causando um impacto na qualidade vida da pessoa idosa. O programa de treinamento funcional deve enfocar no aprimoramento das capacidades físicas condicionantes e coordenativas relacionadas à funcionalidade, sendo imprescindível o controle e manipulação de todas as variáveis do treinamento e a seleção dos exercícios, com movimentos essenciais e transferíveis a ações do cotidiano. Assim, a complexidade dos padrões dos movimentos exigidos no treinamento funcional é alta, dificultando a lembrança e reprodução dos exercícios, representando um constante desafio cognitivo, promovendo estímulo para a melhoria da saúde mental do indivíduo idoso.

Segundo D`Elia e D`Elia (2005) apud Ribeiro (2006, p. o objetivo do treino funcional é: ” Resgatar através de um programa de treinamento individualizado e especifico, a capacidade funcional do indivíduo, independente do seu nível de condição física e das atividades que ele desenvolva, utilizando exercícios que se relacionam com a atividade especifica do indivíduo e que transfere seus ganhos de forma efetiva para o seu cotidiano. ” (D`ELIA e D`ELIA, 2005 apud RIBEIRO, 2006). A prática constante de exercícios físicos mostra a importância na promoção de saúde e aumento na qualidade de vida do idoso, auxiliando na manutenção da capacidade funcional e aumento nas habilidades físicas e mentais que foram adquiridos ao logo da vida. Assim, podemos afirmar que o treinamento funcional contribui para a boa saúde e longevidade do idoso, trazendo um retardo no declínio fisiológico através do programa de treinamento, gerando um envelhecimento saudável.

REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração: Rio de Janeiro, 2002 ____. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação: Rio de Janeiro, 2005 ____. Disponível em: <http://www. ipea. gov. br/portal/images/stories/PDFs/livros/Arq_04_Introducao. pdf> Acessado em 10/05/2021. P. FIGUEIREDO, P. A. DUARTE, J. A. Os efeitos do treinamento funcional na capacidade funcional de idosos. Disponível em:<https://paginas. uepa. br/ccbs/edfísica/files/2013. LUIZ_RICARDO_SOUZA.

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