Evolução Humana

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Área de estudo:Estatística

Documento 1

Palavras-Chave: Evolução. Homo Sapiens. Darwin. Seleção Natural. Primatas _______________________________________________________________ ABSTRACT This academic research has as main objective to expose the evolution of the species, until the modern man, per the vision of the evolutionist theory and the natural selection, elaborated mainly by Charles Darwin and Alfred Wallace. EVOLUÇÃO DO HOMEM. SAHELANTHROPUS TCHADENSIS. KENYANTHROPUS PLATYOPS………………………………………08 2. AUSTRALOPITHECUS AFARENSIS…………………………………. PARANTHROPUS BOISEI. E os que não se adaptam rápido o bastante simplesmente somem. Por isso, acredita-se que no passado o homem e outros primatas tiveram um ancestral em comum e, devido às intempéries1 da vida, as duas raças se separaram. Cada uma seguiu seu caminho evolutivo, até os dias de hoje. RAZÃO DA EVOLUÇÃO Muitos animais possuem órgãos sem função, como o apêndice no homem; asas em aves que não voam; olhos em peixes submarinos que não enxergam, o que exclui a ideia de uma criação perfeita.

O atrofiamento desses órgãos ocorreu porque se tornaram desnecessários em novo ambiente ou situação. Animais aparentemente diferentes apresentam semelhanças anatómicas o que sugere a existência de um ancestral comum, com um plano estrutural idêntico ao apresentado por todos os seres vivos que dele terão derivado. A Anatomia Comparada tem fornecido dados que apoiam o Evolucionismo, revelando a existência de órgãos homólogos, análogos e vestigiais nos indivíduos estudados O homem ainda traz em sua estrutura física a marca permanente de sua origem primitiva. Charles Darwin Representação de órgão iguais, mas com funções diferentes. EVOLUÇÃO DO HOMEM A evolução humana aconteceu de forma gradual. Desde os primeiros primatas, que precisaram evoluir e se adaptar ao ambiente em que viviam.

Foi constatado que o crânio era de um macho, e pesava cerca de 35 quilos. De acordo com a análise de Bernard Woods, a postura do Homem de Tomaï era mais ereta que a dos chimpanzés. Ele afirma que não é possível dizer o que a espécie comia, mas como os dentes apresentam uma camada mais espessa de esmalte do que a encontrada em fósseis de chimpanzés é possível supor que eles comiam menos frutas e mais alimentos ricos em fibras. A importância do fóssil não se resume a seu lugar exato na linha evolutiva humana. Este é o primeiro registro fóssil encontrado de um período da evolução completamente desconhecido. Antes da descoberta do Kenyanthropus só se tinha encontrado uma única espécie humana primitiva, o Australopithecus afarensis,6 na África Oriental, no período de 4 a 3 milhões de anos atrás.

A existência do Kenyanthropus reflete a diversidade das espécies humanas primitivas que viviam ao mesmo tempo. Muitos cientistas pensam que o Australopithecus afarensis é o ancestral das espécies Homo e, consequentemente, dos humanos modernos, mas alguns cientistas sentem agora que o rosto achatado do Kenyanthropus platyops e arcadas supra orbitais7 parecem estar mais próximas do Homo. Representação do Kenyanthropus platyops 3. AUSTRALOPITHECUS AFARENSIS Esta espécie existiu entre 3 e 3,9 milhões de anos atrás, conhecida sobretudo a partir das jazidas de Afar (Etiópia) e Laetoli (Tanzânia). Eles tinham também os dentes bem maiores e o maxilar mais pesado que o dos humanos atuais. A alimentação desses hominídeos era basicamente onívora, ou seja, eles de alimentavam tanto de produtos de origem animal, quanto de origem vegetal.

O Australopithecus andava ereto e o paleontólogo britânico Ron Clarck afirmou, após investigações conduzidas a partir do estudo de alguns fósseis do hominídeo, que essa característica foi herdada de um antepassado primata que tinha surgido cerca de 20 milhões de anos antes dele. Eles usavam algumas ferramentas rudimentares como paus e pedras, mas não os modificavam. As espécies Australopithecus africanus e Australopithecus afarensis são os mais famosos desse gênero de hominídeo porque eram os mais fortes e habilidosos. PARANTHROPUS BOISEI Os fósseis encontrados são de espécies que viveram entre 2,6 e 1,1 milhões de anos atrás, no Pleistoceno inferior8 e Pleistoceno médio9. Eles são caracterizados por um aparelho mastigador especializado, compreendendo grandes maxilares e molares com camadas de esmalte muito espessas, incisivos e caninos muito pequenos e pré-molares que se desenvolveram como se fossem molares; poderosos músculos faciais que se inseriam numa crista sagital ( Uma crista de osso ao longo da linha mediana da parte superior do crânio que serve para a fixação do músculo temporalis) semelhantes aos dos gorilas atuais.

Suas caixas cranianas tinham volumes entre 410 centímetros cúbicos e 530 centímetros cúbicos nos mais recentes, evidenciando cérebros de volumes inferiores aos de espécimes do gênero Homo. O Paranthropus se destacou por seu rosto peculiar, com uma testa bem pequena e também por seus dentes grandes e muito fortes. Acredita-se que ele tenha desenvolvido tal coisa para poder se alimentar de todo tipo de alimento, até mesmo os mais duros, pois ele precisava de mais energia para manter o cérebro relativamente grande, quase a metade do tamanho do nosso. Alguns investigadores nunca o aceitaram, defendendo inclusive que todos os vestígios fósseis de habilis devem ser integrados quer nos Australopithecus , quer nos Homo erectus. Contudo, atualmente muitos sustêm que o habilis combina características de pelo menos duas espécies diferentes de Homo.

O H. habilis recebe este nome pois acreditava-se ser o primeiro a utilizar ferramentas de pedra lascada, osso e materiais do gênero, o que lhe valeu o nome específico: habilis, o habilidoso. Entretanto, alguns fosseis de Australopithecus garhi, que datam de aproximadamente 2. Foram os primeiros hominídeos a deixarem a África, chegando a habitar até o Oriente Médio e o Extremo Oriente. E acredita-se que graças ao seu desenvolvimento cerebral e vida em grupos, ele desenvolveu uma espécie de linguagem primitiva. Representação de um Homo Ergaster 3. HOMO ERECTUS Identificado pela primeira vez na Ilha de Java em 1891 por Eugène Dubois, o Homo erectus existiu entre aproximadamente 1,8 milhões e 300 000 anos, dispersando-se por áreas geográficas tão distintas como a Indonésia, China, Alemanha, Hungria, Grécia, França e Tanzânia.

Como no habilis, a face do erectus tinha proeminentes maxilares com grandes molares, sem queixo, com uma zona relativamente demarcada sobre os olhos, e um crânio longo e baixo. Partindo das pesquisas em Olduvai Gorge, no Vale do Grande Rift, África, local chamado de berço da humanidade, foram descobertos locais que parecem acampamentos. Isso indica que os Homens que viveram ali já viviam em grupos, eram sociáveis, e posteriormente migraram e fizeram tribos em outros locais. De forma lenta e gradual, eles aprenderam a partilhar a comida e dividir as tarefas. Já faziam suas ferramentas e armas para caçar. Os homens caçavam e as mulheres cuidavam da dieta de vegetais. Sendo as teorias mais aceitas as de que o H. heidelbergensis seria apenas um intermediário do H.

antecessor a caminho evolutivo do H. neanderthalensis, mas não existe ainda confirmação. Selecionados pelo ambiente os H. O H. heidelbergensis terá aproveitado os abrigos naturais existentes, mas esta espécie, aparentemente, foi a primeira a construir abrigos simples. As evidências deste fato provêm de Terra Amata, em França. Outra característica é que o H. heidelbergensis também terá sido a primeira espécie de hominídeos a caçar animais de grande porte, como mostram os restos de veados selvagens, cavalos, elefantes hipopótamos e rinoceronte com marcas de corte nos ossos e que foram encontrados juntos com fósseis de Homo heidelbergensis. Em 1983 na gruta de Kebara em Israel, foi encontrado, num fóssil de neandertal de 60 mil anos, um osso hióide intacto. Isso prova que podiam falar assim como nós, pois esse osso fica atrás da língua e nele ficam suspensas nossas cordas vocais.

Não há nada que diferencie o osso hióide desse Neandertal do nosso. Era complicada a vida para esses hominídeos. A esperança de vida era curta e, embora fossem muito mais inteligentes e capazes do que antes se presumia, o ambiente era extremamente hostil Pelo que se sabe eles viviam em pequenos grupos organizados. neanderthalensis, pois evoluiu em ambientes tropicais africanos antes de migrar para o resto do globo. Nestes ambientes tropicais, as proporções do corpo alto e magro eram favoráveis porque maximizava a área superficial, melhorando a dissipação de calor, com a mesma massa corporal. As características mais intrigantes encontrados em H. sapiens eram os traços comportamentais, essas características representam estratégias que não são vistas em qualquer outra espécie de hominídeo, entre elas estão estratégias de caça que lhes permitia caçar animais de pequeno, médio e grande porte, bem como peixes e mariscos.

As ferramentas que eram confeccionadas pelo H. sapiens vivendo próximo ao estreito Bab el Mandeb, essa redução nos níveis dos oceanos, proporcionou imensa facilidade para se atravessar o estreito, que hoje possuí uma largura de 25 km, mas que a 85 mil anos atrás estaria bem menor e foi atravessado por H. sapiens levando consigo geração de DNA mitocondrial (mtDNA) chamados de gene tipo L3, que daria origem aos 3 grupos, M, N e R, do qual descendem todos os homens de etnias que surgiram fora da África.   Há 74 mil anos atrás o Monte do Lago Toba sofreu uma super-erupção vulcânica (Teoria da catástrofe de Toba), as cinzas vulcânicas foram lançadas a mais de 3 mil km de distâncias, chegando até a Índia e Paquistão, essa erupção é considerada a mais poderosa conhecida ocorrida nos últimos 2 milhões de anos, provocando extinções em massa em escala planetária, proporcionando um inverno nuclear que duraria cerca de 6 anos e provocando a entrada do planeta em mais uma era glacial, que duraria cerca de 1000 anos.

Estima-se que a população mundial de H. sapiens se reduziu a menos de 10 mil pessoas e as que habitavam o sul da Ásia foram quase completamente extintas. c. nas Ilhas Marianas há cerca de 3. anos a. c. nas Ilhas Samoa, Fiji, Tonga, Vanuatu, Taiwan, Filipinas e Nova Caledônia há cerca de 3. Nesse mesmo período em diversos locais do Planeta as civilizações continuaram evoluindo, as aldeias se transformaram em cidades, iniciaram-se as grandes construções e a formação de impérios, como as civilizações do Egito, Suméria, Grécia, Babilônia e entre outras, resultando no surgimento da escrita e da História. Após esse processo evolutivo, essa espécie passou a ser classificada como Homo sapiens sapiens, pois "O homem já tinha consciência de que já sabia" Homo Sapiens Sapiens CONCLUSÃO Conclui-se nessa pesquisa que a evolução do homem foi um processo que durou milhares de anos, um processo que levou os primeiros primatas a se adaptarem e evoluírem segundo as suas necessidades físicas e do ambiente em que viviam.

O objetivo principal do trabalho foi mostrar que a evolução do ser humano não é algo tão extraordinário, e pode sim ter acontecido pois os fosseis, as rochas, e nosso próprio corpo contam muito da nossa origem. Nessa perspectiva, o ser humano não veio do chimpanzé, como muitos dizem, mas eles possuem um parente em comum, que deu origem a todas as espécies existentes, constata-se isso ao estudarmos os órgãos e partes do corpo de alguns animais que são iguais, ou que alguns possuem e não utilizam. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Catarina. Homo Ergaster, Disponível em: <http://www. avph. com. br/homoergaster. htm> Acesso dia 11/09/2017 (AVPH. com. br/biologia-evolutiva/a-evolucao-humana. html> Acesso dia 10/09/2017 (Dicio. evolução, Disponível em: <https://www. dicio. Australopithecus afarensis Disponível em: <https://www.

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