LOGÍSTICA REVERSA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Finanças

Documento 1

 (Dias, 2005, p. Podemos verificar que há uma preocupação e responsabilidade das empresas com os produtos utilizados e descartados pelo consumidor, a ideia é que após usufruir o produto o ele não seja jogado no meio ambiente. A motivação das empresas é ecológica como também econômica pois esse processo pode ser bastante rentável para elas. A logística reversa é uma área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas; econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. Adaptado de (LEITE, 2003, p 15,16.

METODOLOGIA A metodologia se pautou em pesquisas exploratórias com base em material publicado em livros, internet direcionada para o referido tema. Apoiadas, principalmente em análises bibliográficas, buscando o estado da arte dessa abordagem. Embora o tema seja alvo de diversas investigações, pretendeu-se reunir os principais conceitos da Logística reversa e a sua ação, como instrumento efetivo para o desenvolvimento sustentável. CONCEITO A Logística Reversa é uma área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo, e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós - consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, através dos canais de distribuição reversos (CDR), agregando-lhes valor de diversasnaturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros.

A logística reversa aborda a questão da recuperação de produtos, parte de produtos, embalagens, materiais, de entre outros, desde o ponto de consumo até ao local de origem ou de deposição em local seguro, com o menor risco ambiental possível. Uso de selos verdes para identificar produtos “amigáveis” ao meio ambiente, produtos de pós-consumo que podem ou não ser depositados em aterros sanitários, restrição ao uso de produtos com conteúdos de matérias-primas secundárias, etc. Valor monetário depositado na compra de certos tipos de embalagens. Índices mínimos de reciclagem: alguns estados dos EUA adotam a obrigatoriedade do equilíbrio de produção e reciclagem. Outros possuem legislação específicaincentivando o uso de produtos fabricados com materiais reciclados.

Alguns adotam um sistema tributário especial para os diversos elos da cadeia reversa; Legislações têm sido uma das formas mais comuns de modificação das condições de mercado e aumento de eficiência no retorno de alguns produtos. A confiança entre os dois extremos da cadeia de distribuição pode se tornar o ponto chave para a próxima venda. Limpeza do canal de distribuição; A finalidade é possibilitar a utilização das sobras do processo interno de produção, bem como retirar do local e do canal de distribuição tudo aquilo que não tenha aproveitamento, deixando áreas livres e desimpedidas internamente e remover do meio ambiente de alguma maneira qualquer subproduto. Um subproduto do processo de fabricação e logística é o refugo.

Se esse material não puder serutilizado para produzir outros produtos, deve ser removido de alguma maneira. Qualquer que seja o subproduto, a logística é responsável por seu manuseio,transporte, armazenamento e descarte. É que aquela inofensiva garrafa PET largada nas ruas de uma cidade como São Paulo pode ter um efeito desastroso na vida dos cidadãos, especialmente em dias de chuva. A partir de junho, porém, essa história tem grandes chances de mudar. E a mola propulsora é a Lei de Resíduos Sólidos (12. Em linhas gerais, ela obriga todas as companhias a montar um esquema para recolher e dar destino correto aos insumos gerados por sua atividade. Em outras palavras, a chamada logística reversa. Entendemos a logística reversa como a área da logística reversa como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo, e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-vendas e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou no ciclo produtivo através dos canais de Distribuição Reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico legal, logístico, de imagem corporativa entre outros.

Denominaremos de logística Reversa de Pós-venda a especifica área de atuação que se ocupa do equacionamento e operacionalização do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de pós-vendas, sem uso ou com pouca uso, que por diferentes motivos retonam aos diferentes elos das cadeiras de distribuição direta,que se constituem de uma parte dos canais reversos pela qual fluem estes produtos. Denominaremos de logística reversa Pós-consumo que igualmente equaciona e operacionaliza o fluxo físico e as informações correspondentes debens de pós-consumo descartados pela sociedade em geral que retornam ao ciclo de negocio ou ao ciclo produtivo através de canais de distribuição reversos específicos. Constituam bens de pós-consumo os produtos em fim de vida útil ou usados com possibilidade de utilização e os resíduos industrias em geral.

PONTOS CHAVES Dependendo de como o processo de logística reversa é planejado e controlado, este terá uma maior ou menor eficiência. Rede Logística Planejada - Da mesma forma que no processo logístico direto, a implementação de processo logístico reversos requer a definição de uma infraestrutura logística adequada para lidar com os fluxos de entrada de materiais usados e fluxos de saída de materiais processados. Instalações de processamento e armazenagem e sistemas de transporte devem ser desenvolvidos para ligar de forma eficiente os pontos de consumo onde os materiais usados devem ser coletados até as instalações onde serão utilizados no futuro. Relações Colaborativas Entre Clientes e Fornecedores - No contexto dos fluxos reversos que existem entre varejistas e indústrias, onde ocorrem devoluções causadas por produtosdanificados, surgem questões relacionadas ao nível de confiança entre as partes envolvidas.

São comuns conflitos relacionados à interpretação de quem é a responsabilidade sobre os danos causados aos produtos. Os varejistas tendem a considerar que os danos são causados por problemas no transporte ou mesmo por defeitos de fabricação. i- Das devoluções por qualquer outra razão. LEITE (2003) cita alguns  outros exemplos de sistemas de Logística Reversa de Pós-Venda: - Revistas e Jornais,  Livros,  Retorno do e-commerce,  Retorno do Varejo e  (também) Embalagens Retornáveis.             Estes exemplos citados anteriormente são itens retornáveis, que podem fazer o fluxo inverso, mesmo que não seja exatamente o mesmo fluxo, mas envolve o mesmo uso e/ou segmento de empresa, na maioria dos casos (não todos) sem modificação da natureza fiscal daquilo que retorna, isto quer dizer que o retornável não se transforma e há um cliente específico para cada fluxo desenhado e gerenciado.

            A principal característica da logística reversa pós-venda é que esta utilizará na maioria das vezes a mesma (ou quase a mesma) cadeia logística da venda (entrega).             Já logística reversa pós-consumo reveste-se de outros aspectos, para ilustrar são exemplos da logística reversa pós-consumo: a- Embalagens de alumínio que são coletadas por diversos agentes (amassadas ou prensadas) e vendidas para empresas que as revendem para serem fundidas (derretidas) e injetadas posteriormente (por exemplo) para serem usadas com o mesmo propósito ou outros fins. Procurando criar solução a este evento deu-se a criação do novo âmbito da logística, logística reversa. O processo de logística reversa revela-se como uma grande oportunidade de se desenvolver a sistematização dos fluxos de resíduos, bens e produtos descartados, seja pelo fim de sua vida útil, seja por obsolescência tecnológica e o seu reaproveitamento, dentro ou fora da cadeia produtiva de origem, contribuindo dessa forma para redução do uso de recursos naturais e dos demais impactos ambientais, isto é, o sistema logístico reverso consiste em uma ferramenta organizacional com o intuito de viabilizar técnica e economicamente as cadeias reversas, de forma a contribuir para a promoção da sustentabilidade de uma cadeia produtiva.

A responsabilidade das empresas em meio aos avanços, eas crescentes exigências que surgem no processo de globalização, prezar pela eficiência e eficácia de seu negócio tornou-se um ponto principal, a ideia de retorno e recuperação dos investimentos de forma a economizar os recursos tem se mostrado fatores importantes, criar métodos para que possa permanecer firme na disputa deste acirrado mercado, ressaltando a significância da imagem corporativa em meio aos seus correntes, prevalece. A idéia central da logística reversa é a recuperação de valor através do retorno dos bens ao processo produtivo ou ao ciclo de negócios. Além disso, fatores relacionados a questões ambientais de relacionamento com o cliente e imagem corporativa, ressaltam o papel estratégico da logística reversa (SABBADINI, PEDRO E BARBOSA, 2005, apud NEJM, 2008).

Outro ponto é a própria velocidade, por exemplo, na logística reversa não há tanta pressa quanto no convencional. IMPORTÂNCIA PARA AS EMPRESAS Uma excelente oportunidade para o marketing da organização, pois essas ações valorizam a imagem da empresa como cidadã e consciente da responsabilidade socioambiental diante da comunidade. O tema ganhou uma melhor distinção no cenário empresarial a partir da década de 1990. Como conseqüência do crescimento de volumes que passaram a integrar o mercado, pelos motivos já citados, houve uma maior difusão das principais idéias e um estudo mais aprofundado por parte dos agentes das cadeias de suprimentos sobre as possibilidades estratégicas e oportunidades empresariais através da aplicação da logística reversa, o que possibilitou importantes avanços nessa área efez com que ela ganhasse um maior espaço nos hábitos empresariais brasileiros.

Segundo LACERDA (in CEL 2000), os processos de logística reversa têm oferecido consideráveis retornos para as empresas.  O projeto-piloto abrange dez unidades em São Paulo, abastecidas pelo centro de distribuição em Osasco (SP),responsável por 70% dos insumos. Os parceiros são a Volkswagen e as fabricantes de motores Cummins e MWM Internacional, que produziram quatro veículos com 20% de biodiesel e um veículo capaz de rodar apenas com o combustível sustentável.  Após um ano de testes, percebemos que os caminhões com 20% de biodiesel consumiram apenas 5% mais do que os alimentados por diesel comum, afirma Celso Cruz, diretor da cadeia de suprimentos da Arcos Dourados. Ficou dentro do esperado porque, embora o biocombustível tenha menor poder calórico, por ser mais barato que o diesel, ainda traz recompensa econômica.

O processo de transformação do óleo em biodiesel acontece em uma usina em Sumaré, no interior de São Paulo.  Essas unidades de biodigestão são, na verdade, pequenas centrais geradoras descentralizadas, diz Francisco José de Oliveira, gerente de energias renováveis da Copel. Ao final do processo, os dejetos já livres do gás metano podem ser usados como adubo de primeira linha pelos agricultores.    O Boticário Conscientizar vendedores, consultores e consumidores da marca sobre a importância da reciclagem das embalagens dos produtos, impedindo o descarte na natureza, é a missão do Programa Bioconsciência, colocado em prática pela empresa de cosméticos paranaense O Boticário.   Os consumidores levam as embalagens vazias a um coletor, instalado no interior das lojas credenciadas. Esses resíduos são enviados a empresas especializadas, que fazem a reciclagem da embalagem e sua reinserção como matéria-prima em diversos ciclosprodutivos.

É preciso elevar acoleta desse material, diz Fernando Zuben, diretor-executivo de Meio Ambiente da Tetra Pak. CONCLUSÃO Gradativamente a Logística Reversa passa a fazer parte da reflexão estratégica empresarial e importante para a sociedade em geral, na medida em ela tem como foco tanto as condições de operação do retorno como o diagnóstico e equacionamento das dificuldades e restrições ao retorno de diversas naturezas, e em variados mercados. O conhecimento e consciência sobre a importância do desenvolvimento da logística reversa no Brasil, visto que a logística reversa é uma obrigatoriedade para atender a legislação ambiental, especialmente a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), é fundamental para as empresas. Apesar da falta de conhecimento e aplicação deste processo por muitas empresas, fazendo com que percam oportunidades competitivas e econômicas, a projeção dos especialistas nos próximos anos é positiva.

Observando a necessidade e demanda do mercado, pela diversificação de produtos e pelas exigências governamentais que aumentam a cada ano nos países, a logística reversa será muito mais praticada, fazendo-se assim necessário seu crescimento e maturação dentro do contexto empresarial. Isso decorre do fato da logística reversa conseguir diminuir a descartabilidade de produtos implicando em uma redução dos custos para as empresas, amenizando impactos ambientais e diminuindo o consumo de matérias-primas. Assim, a qualificação da logística reversa pode vir a contribuir de forma significativa para o incremento da reutilização de materiais recicláveis, através de uma estruturação adequada dos canais reversos. É notório que a evolução desta prática necessita do apoio dogoverno, das empresas - públicas e privadas - e da comunidade para que a preservação do meio ambiente, visando o desenvolvimento sustentável, seja alcançada com o auxílio do planejamento e aplicação eficientes da logística reversa.

BIBLIOGRAFIA 1. ARTIGO SOBRE EMPRESAS QUE UTILIZAM A LOGÍSTICA REVERSA, disponibilizado em: http://www. Lisboa. Edições Sílabo. DIAS, Vini- Logística global e macrologística. Lisboa: Edições Silabo, 2005. LEITE, Paulo Roberto, canais de distribuição Reversos, revista tecnologistica, São Paulo, 2012. Disponibilizado em: http://www. a.

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